Governo e Prefeitura preparam motoristas para atender público da COP 30

(Foto: Reprodução) – A primeira reunião com representantes de taxistas, mototaxistas e motoristas de aplicativo ocorreu na sede do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), na capital.

O Governo do Pará e a Prefeitura de Belém deram início, nesta terça-feira (15), a um diálogo com profissionais do transporte urbano com o objetivo de qualificar os serviços prestados à população e aos visitantes durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 30), que será realizada em Belém em 2025.

A primeira reunião com representantes de taxistas, mototaxistas e motoristas de aplicativo ocorreu na sede do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), na capital.

De acordo com a diretora-geral do Detran, Renata Coelho, a iniciativa marca o início de um trabalho conjunto entre governo, prefeitura e categorias do transporte, visando garantir um atendimento de excelência aos participantes da conferência climática. “Queremos valorizar o papel essencial desses profissionais, que serão os primeiros a receber as delegações e visitantes”, afirmou.

Entre as medidas planejadas estão a padronização de uniformes e a realização de cursos de capacitação e certificação. Os treinamentos, que serão conduzidos pelo Sebrae, abordarão temas como hospitalidade, comunicação com visitantes estrangeiros, roteiros turísticos, pontos estratégicos da COP, segurança viária, mobilidade urbana, ética e sustentabilidade.

A Prefeitura de Belém também está envolvida na articulação. Segundo o secretário municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade, Luciano Oliveira, o cadastro dos taxistas já foi atualizado, e agora será iniciada a organização dos dados de mototaxistas e motoristas de app. A base será usada para estruturar políticas públicas e direcionar investimentos voltados ao setor.

A proposta recebeu aprovação das lideranças das categorias. A presidente da Associação dos Motoristas por Aplicativos do Pará (Amap), Elke Silva, destacou a importância do apoio governamental. “Já estamos nos capacitando por conta própria, mas esse suporte oficial fortalece nosso preparo para a COP”, disse.

Para José de Ribamar Silva, conhecido como Alemão, presidente do Sindicato dos Mototaxistas e Motoentregadores Autônomos do Pará (Sindmapa), a conferência é uma oportunidade de valorização da categoria. “Queremos melhores condições de trabalho e reconhecimento. Esse legado será importante para todos”, afirmou.

Oswaldo Neto, da Cooperativa de Taxistas da Doca, também avaliou positivamente a iniciativa. “Esse diálogo mostra que o setor está sendo ouvido e valorizado pelas autoridades”, declarou.

Participaram da reunião o diretor técnico-operacional do Detran, Bento Gouveia; o diretor de Transporte da Segbel, Julivan Costa; e o gestor do eixo Mobilidade para a COP 30 do Sebrae, Alexandre Fernandes.

 

 

Fonte: Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/07/2025/15:19:07

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COP 30: Cisco e Senac ofertam 500 vagas em cursos de TI de graça no Pará

(Foto: Reprodução) – Cursos da parceria Cisco/Senac no Pará ()

Parceria busca formar profissionais em redes, cibersegurjança e programação para atender demandas da conferência em Belém

Com foco na preparação de profissionais de tecnologia da informação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro deste ano, em Belém, a Cisco e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) firmaram uma parceria para oferecer 500 vagas em cursos de TI grátis no Pará.

A iniciativa é promovida por meio do Cisco Networking Academy, programa que já formou mais de um milhão de pessoas no Brasil e que agora terá mais de 20 turmas operando na região metropolitana de Belém. Os cursos incluem capacitações em redes, cibersegurança, programação e habilidades digitais emergentes.

Segundo Ricardo Mucci, presidente da Cisco Brasil, o projeto tem como objetivo democratizar o acesso à tecnologia e ampliar a inclusão digital. “A parceria com o Senac Pará reforça o compromisso da Cisco com uma transformação digital inclusiva na Amazônia”, afirmou.

Cursos de TI miram empregabilidade e desenvolvimento sustentável

A diretora regional do Senac Pará, Vânia Vicentini, destacou que a ação é estratégica para o desenvolvimento do estado. “Além de atender às demandas da COP 30, essa formação prepara o Pará para se tornar referência em inovação e tecnologia”, disse.

O programa de capacitação busca suprir uma demanda crescente por mão de obra qualificada no setor de tecnologia, ampliando oportunidades de emprego e impulsionando o desenvolvimento sustentável na região amazônica.

Formação técnica com padrão internacional

Os cursos serão ministrados nas unidades do Senac na Grande Belém, com laboratórios equipados e professores certificados. Os alunos receberão certificações com reconhecimento nacional e internacional.

O lançamento oficial da iniciativa será nesta quarta-feira (16), durante o evento “Café, TI e Negócios”, em Belém. O encontro reunirá representantes da Cisco, empresas locais e parceiros com o objetivo de apresentar o projeto e fomentar o recrutamento de alunos para atuar durante a COP 30.

Como se inscrever nos cursos de TI

As inscrições para as 500 vagas gratuitas podem ser feitas de forma online. Para se candidatar, basta acessar o site oficial do programa. As vagas são limitadas e voltadas para pessoas interessadas em atuar no setor de tecnologia da informação.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/07/2025/16:03:11

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Brasil disponibiliza visto eletrônico para participantes da COP30

Foto:Reprodução | O Brasil vai conceder vistos eletrônicos especiais para os estrangeiros que participarão da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). As regras para concessão do documento foram publicadas na segunda-feira (14).

A emissão será de graça e permite mais de uma entrada no Brasil até o final do ano, com prazo de permanência de 90 dias, sem possibilidade de prorrogação.

O visto especial é para as pessoas dos países membros da Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) e apátridas, desde que credenciadas no evento. Familiares, acompanhantes e menores de 18 anos de idade não estão incluídos. O Itamaraty disponibilizou uma plataforma eletrônica para receber os pedidos.

De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), são esperados mais de 40 mil visitantes durante a conferência, sendo 7 mil das equipes da ONU e delegações dos países. Diante desse número, os voos serão ampliados, com novas rotas e uma frequência maior de conexões, especialmente na Região Norte.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a expectativa é de 46 mil passagens a mais, totalizando quase 250 mil, um aumento de 23% de viagens domésticas em relação a novembro do ano passado. O aumento de voos internacionais será ainda maior, 44%.

Os visitantes estrangeiros também vêm pelo mar. O Terminal Portuário de Outeiro, em Belém, está sendo requalificado para receber dois navios de cruzeiro, com 6 mil leitos, que vão funcionar como hotéis flutuantes durante a COP30. A construção do novo píer de mais de 700 metros será concluída na metade de outubro, um mês antes da abertura oficial. A ideia é que o novo terminal receba rotas regulares de turismo depois da conferência.

A COP30 acontecerá em Belém, no Pará, entre os dias 6 a 21 de novembro.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/07/2025/06:56:20

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COP 30 – Visita da delegação Concordia Amazônia a projetos de sustentabilidade no Pará

Foto: Reprodução | Solar Coca-Cola apresenta projetos de energia renovável e neutralidade de resíduos plásticos à comitiva internacional da Concordia Amazônia

A delegação conheceu as iniciativas de biomassa a partir do caroço de açaí e do Recicla Solar, projeto que impulsiona a economia circular rumo à neutralidade de embalagens plásticas, como legado para a COP30

A Solar Coca-Cola, uma das maiores fabricantes do Sistema Coca-Cola no mundo e responsável por atender 70% do território nacional, recebeu nesta quarta-feira (09), em sua unidade de Belém (PA), uma delegação internacional da organização Concordia Amazônia. O grupo veio ao Brasil para conhecer soluções sustentáveis desenvolvidas no território amazônico. A agenda, parte dos preparativos da Solar para sua participação na COP30, teve como objetivo principal apresentar dois projetos estratégicos: a transformação do caroço de açaí em biomassa e o Recicla Solar, iniciativa que fortalece a cadeia da reciclagem de embalagens PET pós-consumo.

Composta por 15 líderes latino-americanos, a comitiva foi recebida por Andrea Mota, diretora de sustentabilidade da Coca-Cola LATAM, e pelos representantes da Solar Coca-Cola, Pedro Arruda, especialista de Relações Governamentais; Luene Rossi, coordenadora de SGI; e Christian Carvalho, gerente industrial. Entre os visitantes estavam Matthew Swift, cofundador, presidente e CEO do Concórdia; o coordenador de Relações Internacionais da Representação do Governo do Pará em Brasília, embaixador Unaldo Eugênio Vieira de Sousa; a líder da World Climate Foundation (WCF) no Brasil, Flora Bitancourt; e o ex-presidente da Colômbia, Iván Duque.

Os membros da comitiva puderam conhecer de perto o projeto que transforma o caroço de açaí — que antes era descartado — em biomassa, para ser utilizado nas caldeiras das fábricas de Belém. A iniciativa de energia renovável, que já reaproveitou cerca de 10 mil toneladas do insumo, tem reduzido a dependência de combustíveis fósseis, madeira e lenha, além de diminuir o volume de resíduos descartados na Região Metropolitana de Belém. Somente em 2024, foram recuperados mais de 2 milhões de quilos de caroço de açaí, reforçando o compromisso da companhia com a sustentabilidade ambiental e a economia circular.

Já na visita ao Recicla Solar, a comitiva acompanhou o funcionamento do agregador de PET da empresa em Ananindeua, responsável por coletar e destinar embalagens PET pós-consumo para reciclagem. O projeto de sustentabilidade da empresa é dedicado a promover a economia circular nas regiões onde a empresa atua. O Recicla Solar é um pilar fundamental na meta da Solar de alcançar a neutralidade em 2025.

Outro destaque apresentado aos visitantes foi o programa Solar de Portas Abertas, que estimula a empregabilidade de migrantes, principalmente refugiadas venezuelanas. Em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), por meio do Fórum Empresas com Refugiados, a empresa tem priorizado a contratação de pessoas que chegam ao país em busca de novas oportunidades, reforçando seu compromisso com a inclusão social e a diversidade no ambiente de trabalho.

Solar Coca-Cola na COP30

A visita da Concordia Amazônia integra o conjunto de iniciativas da Solar Coca-Cola alinhadas ao compromisso ambiental e aos preparativos da empresa para a COP30, que ocorrerá em Belém neste ano. Parceira do Governo do Estado do Pará, a Solar terá participação ativa no evento e já vem contribuindo com ações concretas voltadas à capacitação e ao desenvolvimento social e ambiental da região.

Entre os destaques, está o apoio da empresa ao programa Capacita COP, que oferece bolsas em curso de capacitação em inglês para 5 mil jovens paraenses, preparando-os para atuar durante a conferência e para oportunidades futuras no mercado de trabalho. Além disso, as ações da Solar para COP30 reforçam a agenda positiva da empresa para fortalecer parcerias estratégicas e ampliar o diálogo sobre práticas empresariais sustentáveis que geram impacto real na sociedade e no meio ambiente.

Sobre a Solar Coca-Cola — A Solar está entre uma das maiores fabricantes do mundo do Sistema Coca-Cola, e conta atualmente com 13 fábricas. Com cerca de 60 centros de distribuição e 58 distribuidores autorizados, ela atua em uma área que representa cerca de 70% do território brasileiro, operando nas regiões Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste. A companhia conta com mais de 19 mil colaboradores (as) e é responsável pela produção e distribuição para cerca de 380 mil pontos de venda, impactando positivamente mais de 80 milhões de brasileiros.

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Fonte: FSB Comunicação/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/07/2025/06:56:20

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Bioeconomia: inscrições são prorrogadas para editais que oferecem R$ 2 milhões a projetos sustentáveis na Amazônia

Açaí é um insumos mais proeminentes no Pará e com potencial de destaque na bioeconomia — Foto: DIBB

Inscrições vão até 29 de julho. Iniciativa busca posicionar a capital paraense como polo global de inovação em bioeconomia e soluções urbanas

Segue aberto até dia 29 de julho o prazo de inscrições nos quatro editais do Distrito de Inovação e Bioeconomia de Belém (DIBB) para selecionar ideias e negócios voltados à bioeconomia e à inovação urbana na Amazônia.

No total, os editais aportam R$2 milhões em recursos para incentivar os projetos selecionados. Além do apoio financeiro, os programas oferecem capacitação, mentorias especializadas. A iniciativa busca fomentar empreendimentos que unam tecnologia, conhecimento tradicional e sustentabilidade, em um momento em que Belém se prepara para sediar a COP 30.

Podem se inscrever pessoas físicas, empreendedores, profissionais ou empresas que atuem ou pretendam desenvolver seus negócios na Região Metropolitana de Belém, composta pelos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará, Castanhal e Barcarena.

Os quatro editais estão com inscrições abertas até as 23h59 de 29 de julho de 2025, exclusivamente pelo site do DIBB.

Nova Economia da Amazônia

No Pará, por exemplo, 13 cadeias produtivas da bioeconomia movimentam R$ 9 bilhões e, com investimentos públicos, podem gerar R$ 816 milhões em PIB adicional e 6.500 empregos, segundo o Dibb.

“Com vasta riqueza natural, saberes tradicionais e cadeias produtivas ligadas à floresta, a Amazônia reúne condições únicas para liderar uma nova economia verde”, destaca destaca Antonio Abelém, coordenador de inovação do DIBB.

“A bioeconomia — que envolve áreas como alimentos nativos, cosméticos naturais, biotecnologia, rastreabilidade, saneamento, energia limpa e turismo sustentável — é um dos principais vetores para gerar renda, fortalecer comunidades e proteger o território. O DIBB atua para articular ciência, inovação e empreendedorismo a partir dessas potencialidades”, completa.

Além do impacto econômico, a bioeconomia é essencial no enfrentamento da crise climática. O uso sustentável dos recursos naturais pode preservar até 81 milhões de hectares de floresta, aumentar em 19% o estoque de carbono e reduzir significativamente as emissões agropecuárias até 2050. A transição para uma economia de base florestal e tecnológica se apresenta como solução concreta para frear o desmatamento, valorizando a floresta em pé como ativo produtivo, social e ambiental.

Diante da proximidade da COP 30, que será sediada em Belém, a consolidação da bioeconomia como eixo estratégico para o desenvolvimento amazônico se mostra não apenas viável, mas urgente.

 

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/07/2025/07:00:46

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Às vésperas da COP 30, comunidades protestam contra obra de via expressa em área ambiental de Belém

Estradas estão em péssimo estado devido ao tráfego de máquinas pesadas. — Foto: Divulgação

Moradores de comunidades extrativistas bloqueiam desde quarta (9) obra da Avenida Liberdade em Belém. Manifestantes cobram compensações ambientais não cumpridas pelo governo do PA. Obra de 13,3km será inaugurada em outubro, perto da COP 30.

Moradores de comunidades extrativistas interditam desde quarta-feira (9) a construção de uma via expressa que passará pela Área de Proteção Ambiental (APA) Metropolitana em Belém. A avenida tem previsão de ser inaugurada em outubro, às vésperas da COP 30.

Segundo os manifestantes, algumas condicionantes de compensação ambiental não foram cumpridas pelo governo do Estado desde o início da obra da Avenida Liberdade, em junho de 2024.

O g1 tentou contato com o governo, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.

Para o presidente da Associação de Moradores da Comunidade Nossa Senhora dos Navegantes, Danielson Costa, a reivindicação prioritária é o acesso imediato ao igarapé usado para abastecimento local.

“Dentro das compensações, cobramos o acesso da nossa comunidade, pela qual eles passaram e destruíram, além da construção de uma UBS e de uma quadra poliesportiva, entre outras solicitações”, afirma.

Obras da COP 30: conheça o Parque da Cidade, principal espaço da Conferência do Clima, em Belém

Obras da COP 30: rua da Marinha tem orçamento de R$ 242 milhões em Belém

O protesto

Participam da manifestação moradores das comunidades Nossa Senhora dos Navegantes, da Beira Rio e Uriboquinha. Juntas, as comunidades somam quase 300 famílias.

Segundo Danielson Costa, o protesto consiste na interdição de um perímetro de aproximadamente três quilômetros. Os moradores fecharam o acesso à comunidade Nossa Senhora dos Navegantes e ao Igarapé Santo Antônio.

“Enxergo esse empreendimento para nós como uma catástrofe ambiental nos aspectos material, moral e também espiritual, porque vamos sofrer com esse impacto pelo resto da vida, que está impactando a fauna, a flora e o meio ambiente”, diz o presidente.

Danielson afirma ainda que muitos moradores já abandonaram as casas à medida que as obras avançam. Para ele, a obra da avenida só trará prejuízos para as comunidades extrativistas.

Os sinais de ‘greenwashing’ nos preparativos urbanos de Belém para sediar a COP 30

“Não vamos ter acesso a ela, já que a avenida terá uma mureta de contenção de 2 metros de altura e não dará passagem para que possamos acessar a via e seguir no sentido Marituba ou Belém”, reclama.

O presidente da associação da comunidade informou que os moradores devem se reunir com representantes do governo nesta sexta-feira (11).

Avenida Liberdade

A Avenida Liberdade é uma nova via expressa de 13,3 km de extensão, projetada para ligar a Alça Viária (PA-483), em Belém, à Avenida Perimetral, em Marituba.

De acordo com o estudo de impactos ambientais, a avenida corta os rios Murutucu, Aurá e o igarapé Pau Grande, todos afluentes do rio Guamá, e passa próximo ao sítio arqueológico do Engenho do Murutucu.

A via deixa duas áreas de floresta protegida desconectadas. Cientistas estão preocupados com o risco de fragmentação do ecossistema e de interrupção no deslocamento da fauna.

A professora Silvia Sardinha, veterinária especializada em vida selvagem e pesquisadora em um hospital universitário de animais que fica em frente ao local onde a nova estrada está sendo construída, expressa suas preocupações.

“Desde o momento do desmatamento, há uma perda. Vamos perder uma área para soltar esses animais de volta à natureza, o ambiente natural dessas espécies”, afirmou.

O governo do Pará argumenta que corredores para a passagem de animais silvestres estão sendo construídos.

Obras Avenida Liberdade em Belém. — Foto: Marcelo Souza/Agência Belém
Obras Avenida Liberdade em Belém. — Foto: Marcelo Souza/Agência Belém

Fonte: g1 PA/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/07/2025/11:15:44

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Saiba como participar: inscrições abertas para a Green Zone da COP30

Green Zone será instalado no novo Parque da Cidade — Foto: GreenZone

Espaço será montado no Parque da Cidade, em Belém, e reunirá sociedade civil, empresas, governos e povos da Amazônia

Estão abertas as inscrições para a Green Zone da COP30, um dos principais espaços da conferência do clima da ONU, que será realizada em Belém, em novembro de 2025. As inscrições já estão disponíveis no site oficial da COP30. Os interessados devem preencher um formulário online e passar por uma seleção. O espaço será instalado no novo Parque da Cidade e vai reunir iniciativas e propostas voltadas ao enfrentamento da crise climática e à promoção de uma economia verde.

A Green Zone será aberta ao público e terá hubs temáticos dedicados a temas como bioeconomia, inovação tecnológica, justiça climática, energias renováveis e conservação da Amazônia. O espaço vai integrar representantes do setor privado, instituições públicas, organizações da sociedade civil, povos originários, juventudes, artistas e universidades.

Voltada à troca de experiências, à geração de impacto e à construção de soluções sustentáveis, a Green Zone será o ponto de encontro entre inovação, cultura, ciência e colaboração internacional. O espaço funcionará paralelamente às negociações diplomáticas da COP30, com o objetivo de ampliar a participação social e os diálogos sobre o futuro climático do planeta.

Empresas, coletivos, organizações e demais interessados podem submeter propostas de participação e programação para integrar a agenda do evento.

Quem pode participar

  Instituições Públicas
    Setor Privado
    Sociedade Civil Organizada
    Outros

Critérios de seleção de participantes

Para participar da Green Zone da COP30, as organizações devem atender aos seguintes critérios:

    Demonstrar um compromisso com a agenda climática
    Ter iniciativas sustentáveis
    Apresentar soluções para desafios climáticos

Processo de Aprovação

O processo de seleção para a Green Zone da COP30 segue estas etapas:

Envio da manifestação de interesse por meio de formulário
    Os dados serão avaliados pela curadoria da organização da COP30
    Seleção final e notificação dos participantes aprovados
    Confirmação da participação

 

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/07/2025/07:00:26

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Porto de Outeiro é reformado para receber navios durante COP 30

A falta de leitos é um dos principais desafios da gestão Lula na preparação para a conferência. (Foto: Reprodução | Poder 360)

Obras buscam ampliar capacidade de hospedagem com cruzeiros atracados no Pará.

O Governo do Pará divulgou nesta segunda-feira (7/07) novas informações sobre as obras de requalificação do Terminal Portuário de Outeiro, em Belém.

A intervenção tem como objetivo preparar o local para receber navios de cruzeiro que funcionarão como hospedagem flutuante durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), prevista para novembro.

Com aporte superior a R$ 181 milhões, provenientes da binacional Itaipu, as obras devem ser finalizadas até o dia 14 de outubro, conforme cronograma do Comitê Organizador da COP 30 — cerca de um mês antes do início do evento.

Em abril, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) firmou contrato para permitir que duas embarcações, com capacidade total de 6 mil leitos, atraquem no porto durante a conferência. O investimento total nesse sistema ultrapassa R$ 260 milhões.

O projeto inclui ainda a construção de um píer de 710 metros de comprimento para facilitar o embarque e desembarque de passageiros na capital paraense.

“O Porto de Outeiro vai contribuir para a transformação da região, agregando potencial turístico a uma estrutura que hoje opera exclusivamente com cargas. Esse novo uso beneficiará não só o entorno do porto, mas também Belém e toda a região Norte, que passará a integrar os roteiros de cruzeiros”, destacou
Valter Correia
,
secretário extraordinário da COP 30
, em comunicado do comitê organizador.

Durante discurso na cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, o presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, arrancou risos ao mencionar a possível escassez de hospedagens durante o evento.

A falta de leitos é um dos principais desafios da gestão Lula na preparação para a conferência. De acordo com o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), os altos preços praticados por hotéis continuam sendo um “problema sem dúvida”.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/07/2025/14:00:12

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Últimos dias: editais ofertam R$ 2 milhões em incentivo a projetos sustentáveis na Amazônia

Distrito de Inovação da Bioeconomia da Amazônia (DIBB) seleciona projetos ssusstentáveis — Foto: Foto: Projeto Árvores Gigantes da Amazônia/ Divulgação

Inscrições vão até 10 de julho e incluem apoio técnico e financeiro a projetos de bioeconomia e soluções urbanas

Segue até esta semana, dia 10 de julho, o prazo de inscrições nos quatro editais do Distrito de Inovação e Bioeconomia de Belém (DIBB) para selecionar ideias e negócios voltados à bioeconomia e à inovação urbana na Amazônia.

No total, os editais aportam R$2 milhões em recursos para incentivar os projetos selecionados. Além do apoio financeiro, os programas oferecem capacitação, mentorias especializadas.

A iniciativa busca fomentar empreendimentos que unam tecnologia, conhecimento tradicional e sustentabilidade, em um momento em que Belém se prepara para sediar a COP 30.

O DIBB integra o convênio Gestão de Resíduos Sólidos, Educação Ambiental e Inovação em Bioeconomia para Belém rumo à COP 30, um projeto de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA), realizado em parceria com a Prefeitura de Belém, a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP) e o Itaipu Parquetec, com financiamento da Itaipu Binacional.

Nova Economia da Amazônia

Com vasta riqueza natural, saberes tradicionais e cadeias produtivas ligadas à floresta, a Amazônia reúne condições únicas para liderar uma nova economia verde. A bioeconomia — que engloba áreas como alimentos nativos, cosméticos naturais, biotecnologia, rastreabilidade, saneamento, energia limpa e turismo sustentável — é vista como um dos principais vetores para gerar renda, fortalecer comunidades e proteger o território. O DIBB atua justamente para articular ciência, inovação e empreendedorismo a partir dessas potencialidades.

O fomento à bioeconomia na Amazônia tem se consolidado como uma das principais estratégias para aliar desenvolvimento econômico à conservação ambiental.

Com base em recursos renováveis, saberes tradicionais e inovação tecnológica, o setor movimenta atualmente cerca de R$ 12 bilhões por ano, segundo levantamento publicado este ano pela WRI Brasil em parceria com o Núcleo de Altos Estudos da Amazônia (NAEA/UFPA). O mesmo estudo projeta que, com investimentos estratégicos, esse valor pode ultrapassar R$ 40 bilhões anuais até 2050, com a geração de aproximadamente 833 mil empregos diretos e indiretos.

No estado do Pará, por exemplo, apenas 13 cadeias produtivas da bioeconomia já movimentam R$ 9 bilhões e, com um investimento público de R$ 720 milhões, poderiam gerar R$ 816 milhões em PIB adicional e 6.500 empregos, de acordo com a WRI Brasil.

Além do impacto econômico, a bioeconomia se mostra essencial no enfrentamento da crise climática. De acordo com o relatório A Nova Economia da Amazônia (WRI Brasil e NAEA), o uso sustentável dos recursos naturais pode contribuir para preservar até 81 milhões de hectares de floresta até 2050, aumentar em 19% o estoque de carbono da região e reduzir significativamente as emissões líquidas do setor agropecuário.

A transição para uma economia de base florestal e tecnológica é vista como uma solução concreta para frear o desmatamento, valorizando a floresta em pé como ativo produtivo, social e ambiental.

Esse movimento tem atraído atenção internacional. Estimativas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apontam que o mercado global da bioeconomia pode atingir até US$ 7,7 trilhões até 2030, com crescente demanda por soluções sustentáveis, cosméticos naturais, alimentos nativos, fármacos à base de plantas e tecnologias aplicadas à biodiversidade.

De acordo com a WRI Brasil, cada R$ 1 investido em bioeconomia pode gerar até R$ 1,40 em valor bruto para o comércio, com efeitos positivos em toda a cadeia produtiva. Diante da proximidade da COP 30, que será sediada em Belém, a consolidação da bioeconomia como eixo estratégico para o desenvolvimento amazônico se mostra não apenas viável, mas urgente e indispensável.

Conheça os editais do DIBB

Edital 1 – Pré-Incubação de Empreendimentos Amazônicos: O edital de Pré-Incubação é voltado a empreendedores da Região Metropolitana de Belém com ideias de negócios sustentáveis baseados na sociobiodiversidade. Oferece um percurso de seis meses e subvenção econômica de até R$ 250 mil, distribuída entre cinco propostas selecionadas. As áreas temáticas incluem alimentos e bebidas, cosméticos, TICs, moda, turismo, saneamento, rastreabilidade, entre outras.

Edital 2 – Aceleração de Empreendimentos Amazônicos: Empresas já em operação também têm vez com o edital de Aceleração.

O foco é escalar negócios inovadores que atuam com sustentabilidade na bioeconomia. O programa, com duração de seis meses, prevê oficinas, mentorias e até R$ 750 mil em apoio financeiro para cinco propostas com maior potencial de crescimento e impacto. A iniciativa busca transformar boas práticas em soluções replicáveis em todo o território amazônico.

Edital 3 – Pré-Incubação para Soluções Urbanas: Pensando nos desafios das cidades amazônicas, o DIBB lançou o edital de Pré-Incubação para Soluções Urbanas.

A chamada é voltada a propostas que desenvolvam produtos ou serviços sustentáveis aplicáveis ao meio urbano, como infraestrutura verde, tratamento de água e esgoto, mobilidade, arborização, geotecnologias e gestão de resíduos. O programa também inclui mentorias, capacitação e apoio financeiro de até R$ 250 mil distribuído para cinco ideias inovadoras.

Edital 4 – Aceleração para Soluções Urbanas: Empreendimentos que já oferecem soluções urbanas sustentáveis podem se inscrever no edital de Aceleração para Soluções Urbanas. Voltado ao fortalecimento e expansão de negócios existentes, o programa contempla iniciativas nas mesmas áreas da pré-incubação, mas com foco em impacto e escala. Até cinco propostas serão apoiadas com mentorias e recursos de até R$ 750 mil, por meio de subvenção econômica.

Inscrições abertas

Os quatro editais estão com inscrições abertas até as 23h59 de 10 de julho de 2025, exclusivamente pelo site: https://jems3.sbc.org.br/editaisdibb2025

 

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/07/2025/07:12:16

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O Curupira vai chorar de vergonha em Belém

Curupira, o guardião da floresta amazônica, figura lendária dos povos indígenas da região de Belém. (Foto: Imagem criada utilizando Chatgpt/Luciano Trigo/Gazeta do Povo)

À primeira vista, a escolha do Curupira como mascote oficial da COP30 – a Conferência da ONU sobre mudanças climáticas que acontecerá entre 10 e 21 de novembro, em Belém do Pará – pode parecer acertada, pelo seu simbolismo e por estar alinhada à nossa identidade cultural. Mas, olhando mais de perto, pode ter sido uma decisão ruim, por ressaltar o abismo entre a realidade da Amazônia e a narrativa ambientalista.

Nas culturas indígenas e ribeirinhas, o Curupira é um ser mítico quase sagrado. Com seus cabelos vermelhos flamejantes e seus pés virados para trás, ele é o guardião das matas, um espírito vingativo que não perdoa caçadores predatórios, desmatadores e outros inimigos da floresta. Transformar esse personagem no mascote amigável e fofo de um evento internacional pode acabar contribuindo para camuflar a tragédia que se perpetua na região.

Dados recentes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que o desmatamento e as queimadas na Amazônia continuam em níveis alarmantes, apesar das reiteradas promessas e planos de governo. O Pará, estado anfitrião da COP30, é um dos líderes em áreas desmatadas e queimadas. Enquanto o Curupira dançar nas peças publicitárias do evento, a floresta continuará a arder.

Não é só a devastação ambiental que contínua forte – ainda que, curiosamente, não desperte mais a indignação dos artistas e ativistas nacionais e até estrangeiros, como Leonardo DiCaprio e Greta Thunberg. As travas ao desenvolvimento que impedem a melhoria das condições de vida da população local também desmentem a mensagem otimista pretendida pela COP30.

Nesse contexto, a instrumentalização política do Curupira e a banalização do folclore como ferramenta de marketing se tornam arriscados. Podem parecer uma tentativa de desviar a atenção da tragédia ambiental e humana da região, com uma narrativa lacradora que convence cada vez menos gente.

O verdadeiro Curupira castigaria aqueles que hoje são convidados a debater soluções que não saem do papel – e só servem para frear o desenvolvimento do nosso país

Apesar de sua imensa riqueza, a Amazônia é marcada por indicadores sociais precários, como alta mortalidade infantil, analfabetismo e falta de saneamento. Aliás, Belém é uma das cidades brasileiras com os piores índices de saneamento básico do país. Os índices de pobreza e extrema pobreza são altíssimos.

A insegurança alimentar afeta 30% dos domicílios. No Pará, mais de 90% da população não tem sequer coleta de esgoto, de acordo com levantamento do Instituto Trata Brasil. É vergonhoso.

Nesse cenário, o uso do Curupira pode ser percebido não como um gesto de preocupação verdadeira com o meio ambiente, mas simplesmente como uma jogada de greenwashing, ou mesmo como a apropriação cínica de um símbolo do nosso folclore por uma agenda política que faz muito pouco para enfrentar de fato a destruição da floresta e a miséria da população da região.

Greenwashing, como o leitor sabe, é o termo usado para descrever estratégias de marketing que tentam vender a imagem de compromisso ambiental onde, na prática, há omissão, inércia ou destruição deliberada.

A escolha do Curupira se encaixa perfeitamente nesse conceito: em vez de enfrentar com coragem os desafios de um desenvolvimento sustentável que traga riqueza para a região, opta-se por oferecer ao público um símbolo politicamente correto e palatável aos olhos do mundo.

Mas é impossível ignorar a ironia: o verdadeiro Curupira castigaria justamente aqueles que hoje são convidados a debater soluções que não saem do papel – e só servem para frear o desenvolvimento do nosso país. A escolha do mascote ganha contornos trágicos e farsescos. A Amazônia, por sua vez, é reduzida a mero cenário: um pano de fundo exótico e colorido para discursos civilizatórios que só atendem aos interesses dos países ricos. É uma forma de exotismo institucionalizado.

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O Curupira é retirado de seu contexto de resistência e luta e colocado como figurante de um espetáculo internacional que privilegia aparências e falsos consensos, que agridem a nossa soberania e impõem uma agenda climática que prioriza os interesses dos países ricos e limita o uso dos recursos amazônicos pelo Brasil. Como vem alertando o insuspeito Aldo Rebelo, esta é uma agenda que “congela” a Amazônia e perpetua a miséria da região.

Rebelo enfatiza que a Amazônia deve permanecer sob controle do Brasil, protegendo seus recursos contra interesses internacionais que cobiçam a região desde o período colonial. Ele critica a influência de ONGs, que considera um “Estado paralelo” a serviço de agendas estrangeiras, e defende o “direito ao desenvolvimento”, com a regularização de atividades econômicas, como mineração e agricultura. A preservação do meio ambiente não pode se dar ao preço da miséria da população. Mas, seguramente, nada disso será debatido na COP30.

Aliás a COP vem sendo criticada até por apoiadores incondicionais do governo, como o líder indígena Ailton Krenak. Em uma entrevista recente, Krenak declarou que o evento será um grande “balcão de negócios de corporações”, com pouca representatividade de povos originários e sem compromisso real com a preservação ambiental. “Para bilionários, interessa mais ganhar dinheiro e aumentar sua força política do que cuidar da vida no planeta”, afirmou. E explicou por que se recusou a participar da conferência: “Eu não suportaria o cheiro dos bilionários. Se eu fosse, seria apenas para passar vergonha ou raiva”.

PS. Mal dei o ponto final neste artigo, vi que o deputado Nikolas Ferreira já se manifestou no X sobre a escolha do Curupira como mascote da COP30: “Excelente escolha pra representar o Brasil e nossas florestas: anda para trás e pega fogo”, escreveu o parlamentar, em uma postagem com 2,5 milhões de visualizações, que já rendeu quase 4.000 comentários, 7.000 compartilhamentos e 36 mil curtidas. Precisamos regular as redes sociais!

 

Fonte: gazetadopovo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/07/2025/10:50:23

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