Cartão de crédito é modalidade que mais gera dívidas para paraenses; entenda os riscos

(Foto: Reprodução) – No mês passado, entre os tipos de dívidas das famílias, 82,8% eram com o cartão de crédito – percentual maior que o registrado no mesmo período do ano passado (Freepik)

Com juros altos, é preciso ter sabedoria para usar o crédito. Se o consumidor for organizado, no entanto, a modalidade pode ser uma aliada.

O cartão de crédito é a modalidade de pagamento que mais gera dívidas entre os paraenses, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Federação do Comércio do Pará (Fecomércio-PA). O levantamento aponta que, no mês passado, entre os tipos de dívidas das famílias, 82,8% eram com o cartão de crédito – percentual maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a taxa alcançava 79,3%.

Este dado diz respeito apenas às pessoas endividadas, ou seja, que possuem contas a pagar, não necessariamente atrasadas. Isso quer dizer que, se alguém parcelar uma compra, as parcelas futuras são consideradas dívidas, ainda que não tenham vencido. Já os inadimplentes são aqueles que têm dívidas em aberto, já vencidas, a pagar. A Peic mostra que, em outubro, o percentual de endividados no Pará chegava a 66% e o de inadimplentes, a 23,2%.

O aumento no número de famílias endividadas tem algumas razões claras, segundo o planejador financeiro Rafael Carvalho, que é sócio do VrdeBank. “Apesar de o salário mínimo ter subido mais que a inflação, isso só ajuda quem tem carteira assinada ou recebe algo atrelado a ele. No caso dos autônomos e informais, que são muitos, a realidade é diferente: a renda não cresce no mesmo ritmo dos preços, e o poder de compra vai caindo”, afirma.

Também colaboram para o endividamento das famílias os juros altos. Isso porque quem já tinha dívidas encontra dificuldade para renegociar e quem precisa de crédito novo paga caro por isso. Por ser a modalidade mais acessível às pessoas de baixa renda, o cartão de crédito se torna uma saída, mas, muitas vezes, piora a situação. Para completar, outro fator é a falta de educação financeira. Sem um planejamento, as pessoas dependem de soluções rápidas que custam caro no longo prazo.

Cartão de crédito pode virar vilão

“Dois fatores ajudam a explicar por que o cartão de crédito é tão associado ao endividamento. O primeiro é o parcelamento de compras, incluindo aquelas pequenas. Quando você parcela várias coisas, perde a noção do quanto já gastou de verdade. Isso faz com que seja mais fácil perder o controle e só perceber o tamanho da dívida quando ela já está grande demais”, explica Rafael. E o segundo ponto citado por ele é que a modalidade reduz a “dor da compra”, já que o consumidor não sente o dinheiro saindo do bolso imediatamente, o que o torna mais propenso a gastar mais do que se estivesse pagando à vista.

Com taxas de juros que ultrapassam 400% ao ano no Brasil, o cartão de crédito, se usado de forma inadequada, pode levar a juros mais altos e piorar a situação financeira das famílias. De acordo com o planejador financeiro Rafael Carvalho, a alta taxa de juros do rotativo é um dos principais motivos para o cartão de crédito ser um crédito tão “fácil” de conseguir. As instituições financeiras, segundo ele, compensam o risco de inadimplência cobrando juros altos, o que torna o crédito acessível para muitas pessoas, mas também muito perigoso.

“Outro ponto crítico é a falta de clareza sobre as regras de parcelamento compulsório. Para muitos consumidores, essas informações não são bem explicadas, o que agrava a situação e dificulta o controle das finanças. Por isso, é essencial conhecer as regras e entender os custos reais do cartão de crédito. Essa conscientização ajuda a evitar surpresas desagradáveis e a utilizar o cartão de forma mais estratégica e responsável”, pontua.

Um dos maiores perigos na hora de usar o cartão de crédito é quando o consumidor não consegue pagar o valor integral da fatura e opta por parcelar o valor ou pagar o mínimo permitido pelo banco. Rafael detalha que, como o rotativo do cartão é o juro mais alto do mercado, na prática, qualquer alternativa é melhor para negociar a dívida. Ele indica que, nesse caso, o consumidor pegue um empréstimo pessoal pontual para sanar a fatura e tente renegociar o valor com o próprio banco.

Estratégias para controle do cartão

Embora existam muitos riscos no uso do cartão de crédito, ele também pode ser um aliado, desde que o consumidor adote algumas práticas saudáveis. Uma das estratégias indicadas pelo planejador financeiro para quem tem dificuldade em controlar os gastos com o cartão é “tomar a dianteira da fatura”. Ou seja, em vez de ser pego de surpresa com o valor no final do mês, a ideia é organizar e estimar com antecedência quais gastos serão feitos no cartão e definir o limite que essa fatura pode atingir.

“Com isso, você transforma o tamanho da fatura em uma ferramenta de acompanhamento ao longo do mês. É uma solução simples, mas exige um esforço inicial para organizar o que vai ser gasto e, depois, a disciplina de usar essas informações para tomar decisões financeiras no dia a dia. Assim, o cartão deixa de ser um problema e passa a trabalhar a seu favor”, destaca.

Para quem já tem muitas dívidas com o cartão de crédito ou ficou inadimplente, os passos são específicos. Antes de mais nada, a redução de gastos é essencial para abrir espaço no orçamento, lembra Rafael. Em segundo lugar, é indicado tabular todas as dívidas de uma maneira que o consumidor consiga fazer um grande panorama, tendo acesso aos seus respectivos valores de parcela, prazo, taxa de juros e o principal: quanto custaria para quitar o débito.

“Ele também deve somar o total de parcelas que é pago no mês só com essas dívidas, averiguando se, atualmente, sobra dinheiro no mês para pagar essas parcelas. Com o que sobra, é possível pagar a soma das parcelas?” questiona. “Com esse valor, é possível pensar em cenários para diminuir o endividamento, antecipando parcelas, renegociando empréstimos ou até mesmo adotando uma estratégia de tirar um novo crédito mais barato para quitar outros mais caros”, orienta. Como isso pode ser complicado, Rafael ressalta a importância de um profissional para acompanhar.

Cartão de crédito como aliado

Mesmo com os riscos de usar o cartão de crédito, especialmente no caso de pessoas que não têm controle financeiro, é possível transformar a modalidade em um aliado, desde que o consumidor tenha compromisso. “O primeiro passo é fazer o ‘dever de casa’ de organizar antes o que vai ser gasto no cartão e estimar o valor desses gastos. Assim, você terá um limite de fatura”, ensina.

O próximo passo é criar o hábito de acompanhar o avanço da fatura no mês. “A pessoa pode escolher um dia na semana para sempre olhar os gastos e ponderar se está dentro do plano. Se você já organizou tudo que vai estar dentro da fatura, vai ser possível entender se esse número está fazendo sentido para o seu plano”.

E o principal, segundo o planejador financeiro Rafael Carvalho, é tomar decisões de consumo. O tamanho da fatura, de acordo com ele, funciona como um orçamento disponível para gastos. Se o consumidor já está próximo do limite, deve definir quais gastos são mais importantes e preterir para o próximo mês o que não for, para não estourar o orçamento.

Panorama de dívidas no Pará

Percentual de endividados

Out/24: 66%
Out/23: 61,3%
Set/24: 66,3%

Percentual de inadimplentes

Out/24: 23,2%
Out/23: 22,9%
Set/24: 24,7%

Tipos de dívidas | Out/24 | Out/23

Cartão de crédito: 82,8% | 79,3%
Cheque especial: 1,3% | 2%
Crédito consignado: 10,2% | 8,3%
Crédito pessoal: 4,6% | 2,6%
Carnês: 22,9% | 21,6%
Financiamento de carro: 9,2% | 6,5%
Financiamento de casa: 4,9% | 3,5%
Outras dívidas: 2,4% | 1,9%

Fonte: Elisa Vaz – Fecomércio-PA e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/14:45:39

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Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda

Foto: Reprodução | Cerca de 220 mil contribuintes receberão R$ 558,8 milhões.

A partir das 10h desta sexta-feira (22), cerca de 220 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências com o Fisco saberão se vão receber restituição. Nesse horário, a Receita Federal libera a consulta ao lote da malha fina de novembro, com a inclusão de cerca de 8,6 mil contribuintes do Rio Grande do Sul com direito a receber. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.

Ao todo, 221.597 contribuintes receberão R$ 558,8 milhões. Desse total, R$ 306,9 milhões irão para contribuintes com prioridade no reembolso. Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul neste ano, os contribuintes gaúchos foram incluídos na lista de prioridades.

Em relação à lista de prioridades, a maior parte, 88.246 contribuintes, informaram a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usaram a declaração pré-preenchida. Desde o ano passado, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento.

Em segundo, há 34.287 contribuintes entre 60 e 79 anos. Em terceiro, vêm 8.898 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Em quarto, estão 8.643 contribuintes residentes no Rio Grande do Sul. O restante dos contribuintes prioritários é formado por 4.802 idosos acima de 80 anos e 3.570 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

A lista é concluída com 73.151 contribuintes que não informaram a chave Pix e não se encaixam em nenhuma das categorias de prioridades legais.

A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será feito em 29 de novembro, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.

Fonte: Agência Brasil  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/11/2024/11:03:20

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O que é o Fundo Amazônia? Saiba para onde vai o dinheiro doado pelos Estados Unidos e outros países

(Foto: Reprodução) – O Fundo Amazônia capta e investe recursos para a preservação ambiental do bioma brasileiro (TV Brasil)

Sob administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o fundo foi criado em 1 de agosto de 2008, com o Decreto 6.527

Com 16 anos de criação, o Fundo Amazônia é responsável por apoio a 114 projetos e 196 unidades de conservação por meio de ações de preservação e uso sustentável do bioma. O órgão foi fundado em 1 de agosto de 2008, com o Decreto 6.527, e está sob a responsabilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nesa semana, os Estados Unidos e a Noruega anunciaram a doação de R$ 500 milhões e R$ 60 milhões, respectivamente, ao Fundo Amazônia.

O que é o Fundo Amazônia?

O Fundo Amazônia é o órgão que capta e aplica recursos não reembolsáveis em ações voltadas para prevenir, monitorar e combater o desmatamento, promovendo a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal. Além disso, o Fundo também apoia sistemas de controle e monitoramento nos demais biomas do Brasil e em outros países tropicais. O BNDES reúne as doações e seleciona os projetos de destino, acompanhando todo o processo de repasse e comunicando a evolução dos resultados.

Quais são os eixos do Fundo Amazônia?

O Fundo Amazônia é pautado em quatro eixos: Produção Sustentável, Monitoramento e Controle, Ordenamento Territorial e Ciência, Inovação e Instrumentos Econômicos.

Produção Sustentável: ações focadas em manter a floresta em pé com atrações econômicas;
Monitoramento e Controle: atividades de governo que mantém as ações humanas adequadas com a legislação ambiental;
    Ordenamento Territorial: ordem na área da Amazônia Legal;
Ciência, Inovação e Instrumentos Econômicos: itens que colaboraram para haver recuperação, conservação e sustentabilidade da biodiversidade por meio da economia, ciência e tecnologia.

Confira os principais resultados do Fundo Amazônia

Os resultados do Fundo Amazônia são apresentados conforme os eixos, sendo eles Produção Sustentável, Monitoramento e Controle, Ordenamento Territorial e Ciência, Inovação e Instrumentos Econômicos.

  Produção Sustentável: apoio a 562 instituições e 239 mil pessoas, com aplicação de manejo sustentável em 75 milhões de hectares;
Monitoramento e Controle: inscrição de 1,1 milhão de imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e realização de 1.896 ações de fiscalização;
  Ordenamento Territorial: apoio a 196 unidades de conservação e 101 terras indígenas da Amazônia, com 61 mil indígenas beneficiados;
Ciência, Inovação e Instrumentos Econômicos: envolvimento de 2.159 pesquisadores e técnicos em atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação apoiadas e publicação de 613 itens científicos/informativos.

 

Fonte: Lívia Ximenes – O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/11/2024/14:36:10

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Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 2

(Foto: Lyon Santos/ MDS) – Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 681,22

Versão em áudio

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (18) a parcela de novembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 678,46. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,73 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,03 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Moradores do Rio Grande do Sul, afetados por enchentes de abril a junho, do Amazonas e do Acre, afetados pela seca, receberam o pagamento do Bolsa Família de forma unificada no último dia 18, independentemente do número do NIS. O pagamento unificado também beneficiou 62 municípios do Amazonas, 52 de Rondônia e 22 do Acre afetados pela estiagem e pela vazante dos rios, 45 municípios de São Paulo atingidos por incêndios florestais e oito municípios de Sergipe afetados por fortes chuvas.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção

Cerca de 2,88 milhões de famílias estão na regra de proteção em novembro. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante ganhe o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 371,42.

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 200 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 400 mil de famílias foram incluídas no programa em outubro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em dezembro.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/11/2024/16:34:50

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Banco Central amplia exigências para instituições participarem do Pix

(Foto: Reprodução) – Segundo o BC, há 867 instituições ativas e 80 em processo de adesão

A partir de 1º de janeiro de 2025, apenas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central (BC) poderão solicitar adesão ao Pix, o sistema instantâneo de pagamentos operado pela autoridade monetária. As novas medidas, anunciadas nesta segunda-feira (11), pelo BC, constam na Resolução nº 429. Publicada hoje, ela ajusta as regras de participação do Pix para, segundo o BC, “garantir que o serviço continue sendo prestado de forma segura, inclusiva e transparente para a população”.

O Banco autoriza, regula e supervisiona instituições financeiras para garantir a estabilidade e o funcionamento adequado do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Essa autorização tem como base o valor das movimentações financeiras de cada empresa. Nesse sentido, algumas delas não estão sujeitas à autorização pelo BC, mas puderam aderir ao Pix.

De acordo com o BC, há 867 instituições ativas no Pix e 80 em processo de adesão. “Os atuais participantes [do Pix] que não sejam autorizados [a operar pelo BC] poderão continuar participando, desde que protocolem pedido de autorização dentro dos prazos estabelecidos na regulação”, esclareceu o Banco.

Além disso, até o fim deste ano, as instituições de pagamento que ainda não fazem parte do Pix e que não se enquadram no critério geral para solicitar autorização de funcionamento pelo BC podem pedir adesão ao o sistema instantâneo de pagamentos. “Ao serem autorizadas, as instituições passam a estar sujeitas, integralmente, à regulação aplicável às instituições de pagamento”, destacou a autarquia.

Para as instituições impactadas pela medida – que já estão no Pix, mas não são reguladas pelo BC – o pedido de autorização deverá ser feito em três períodos, de acordo com o momento em que essas instituições aderiram ao Pix:

– entre novembro deste ano e março de 2025, para as instituições de pagamento que aderiram até dezembro de 2022;

– entre abril de 2025 e dezembro de 2025, para as instituições de pagamento que aderiram entre janeiro de 2023 e junho de 2024;

– entre janeiro de 2026 e dezembro de 2026, para as instituições que aderiram entre julho de 2024 e o final deste ano.

Enquanto a autorização não é concedida, os participantes do Pix com processo de autorização em curso, bem como aqueles que ainda não tenham alcançado o período para apresentar o pedido passam a estar sujeitas às seguintes medidas, a partir de 1° de julho de 2025:

– à regulação contábil e de auditoria, consubstanciada no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), inclusive no que se refere à elaboração, à remessa de documentos contábeis para o BC e à divulgação de demonstrações financeiras;

– ao envio de informações relativas a clientes ao Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS);

– ao envio de informações referentes a saldos contábeis diários e a operações de crédito;

– e a partir de 1° de janeiro de 2026, ao requerimento de integralização e manutenção de capital social e de patrimônio líquido não inferior a R$ 5 milhões.

Segundo o BC, essas medidas têm como objetivo compatibilizar os requerimentos regulatórios ao nível de exigência operacional requerido para a oferta de pagamentos instantâneos aos clientes, além de tornar mais efetiva a atividade de supervisão exercida pelo Banco.

 

Fonte: Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/11/2024/15:42:56

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Copom eleva juros básicos da economia para 11,25% ao ano

Foto: © Marcello Casal Jr / Agência Brasil | Alta do dólar e preço dos alimentos influenciaram decisão.

A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o Banco Central (BC) aumentar o ritmo de alta dos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano. A decisão era esperada pelo mercado financeiro.

A alta consolida um ciclo de contração na política monetária. Após passar um ano em 13,75% ao ano, entre agosto de 2022 e agosto de 2023, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, começando a aumentar a Selic na reunião de setembro, quando a taxa subiu 0,25 ponto.

Em comunicado, o Copom informou que a incerteza nos Estados Unidos se ampliou. Sem citar diretamente a eleição do ex-presidente Donald Trump, o texto mencionou “a conjuntura econômica incerta nos Estados Unidos, o que suscita maiores dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed [Federal Reserve, Banco Central norte-americano]”.

Em relação ao cenário doméstico, o Copom informou que está acompanhando a política fiscal e cobrou ajustes dos gastos públicos. “O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida, com a apresentação e execução de medidas estruturais para o orçamento fiscal, contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, destacou o comunicado.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, subiu para 0,44%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), puxado pela bandeira vermelha nas contas de luz e pelo preço dos alimentos, que subiu por causa da seca no início do semestre. O IPCA de outubro só será divulgado na sexta-feira (8).

Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,42% em 12 meses, cada vez mais próximo do teto da meta deste ano. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária elevou para 4,31% a previsão para o IPCA em 2024, mas a estimativa pode subir ainda mais mudar por causa da alta do dólar e do impacto da seca prolongada sobre os preços. O próximo relatório será divulgado no fim de dezembro.

As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,59%, acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,38%.

O comunicado do Copom trouxe as expectativas atualizadas do Banco Central sobre a inflação. A autoridade monetária prevê que o IPCA chegará a 4,6% em 2024 (acima do teto da meta), 3,9% em 2025 e 3,6% no acumulado em 12 meses no fim do primeiro trimestre em 2026. Isso porque o Banco Central trabalha com o que chama de “horizonte ampliado”, considerando o cenário para a inflação em até 18 meses.

O Banco Central aumentou as estimativas de inflação. Na reunião anterior, de setembro, o Copom previa IPCA de 4,3% em 2024, de 3,7% em 2025 e de 3,5% no acumulado em 12 meses no fim do primeiro trimestre em 2026

Crédito mais caro

O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central elevou para 3,2% a projeção de crescimento para a economia em 2024. O número foi revisado após o expansão de 3,1% do PIB em 2024.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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Fonte: Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/11/2024/08:10:19

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Impactos da política econômica no dólar e a reação dos mercados globais

(Foto: Reprodução) – As promessas de expansão fiscal e protecionismo de Donald Trump podem influenciar a trajetória do dólar, enquanto o Federal Reserve analisa seus próximos passos para conter pressões inflacionárias e manter a estabilidade da economia americana

Com a vitória de Donald Trump nas eleições, o mercado financeiro reagiu imediatamente, ajustando a percepção sobre o dólar em função das propostas econômicas apresentadas pelo ex-presidente. Trump sinalizou desde sua campanha um modelo econômico expansionista, com foco em incentivos fiscais, investimento em infraestrutura e desregulamentação de setores. Esses movimentos buscam acelerar a economia doméstica, mas também aumentam a preocupação com o déficit fiscal e a inflação.

No curto prazo, o impacto imediato tem sido uma desvalorização do dólar em relação a outras moedas, incluindo o real. Essa resposta reflete o otimismo inicial dos investidores com a possibilidade de um estímulo forte à economia dos EUA, mas também uma percepção de que a moeda americana pode perder valor diante de um aumento do déficit e das incertezas em relação à inflação. Esse efeito, se persistente, poderá se intensificar caso a política expansionista se concretize.

O Federal Reserve, por sua vez, desempenha um papel crucial na definição da trajetória do dólar nos próximos meses. Historicamente, o Fed se preocupa em manter a inflação sob controle e pode, portanto, reagir a uma política de forte expansão fiscal com um aumento nas taxas de juros. Tal medida elevaria o custo do crédito e, em tese, valorizaria o dólar. Entretanto, se o aumento for gradual e calibrado para evitar pressões inflacionárias abruptas, a resposta do dólar pode ser menos intensa.

Outro ponto a se observar é o impacto do protecionismo econômico, que Trump defendeu como meio de estimular a produção doméstica em detrimento de produtos importados. Essa estratégia, embora favoreça certos setores dos EUA, tende a criar tensões comerciais e pode prejudicar a balança comercial americana, impactando negativamente a demanda pelo dólar em um cenário globalizado.

No entanto, caso o Brasil adote uma política monetária expansionista, promovendo crédito e investimentos, isso pode contrabalançar o impacto da desvalorização do dólar frente ao real, pelo menos temporariamente. Nos primeiros 100 dias de mandato, espera-se que a aplicação prática dessas políticas forneça mais clareza ao mercado sobre o rumo do dólar. Para além de uma leitura de curto prazo, o acompanhamento das decisões fiscais e monetárias dos EUA será determinante para prever a trajetória da moeda americana.

O efeito das políticas de Trump será, portanto, uma combinação de suas próprias ações e da resposta do Federal Reserve, com desdobramentos importantes para o câmbio e a economia global.

*Yvon Gaillard, cofundador e CEO da Dootax. Com mais de 15 anos de atuação no mercado, Yvon é um dos principais personagens na revolução do sistema fiscal do país. Economista formado pela FAAP e com MBA pela Business School São Paulo, liderou projetos em empresas como Gol Linhas Aéreas e Thomson Reuters.

 

Fonte: Renato Caliman – Yvon Gaillard, economista e CEO da Dootax e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/11/2024/16:05:04

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Efeito Trump: dólar dispara, juros futuros dos EUA avançam e bitcoin bate recorde após eleições

Trump faz discurso da vitória para apoiadores na Flórida — Foto: Alex Brandon/AP

Política econômica mais protecionista defendida pelo republicano pode elevar a inflação na maior economia do mundo e gerar aumento nos juros do país, o que valoriza a moeda americana.

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos provocou um aumento expressivo nos juros futuros americanos nesta quarta-feira (6) e, como consequência, o dólar também dispara frente a outras moedas no mundo todo.

No Brasil, às 10h35, o dólar tinha alta de 0,63%, cotado a R$ 5,7827. Na máxima do dia, até aqui, a moeda já bateu os R$ 5,8619. O índice DXY — que mostra qual a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas de outros países (como euro, iene, libra esterlina e dólar canadense) — tinha alta de cerca 2%.

Os juros futuros dos Estados Unidos indicam a expectativa do mercado financeiro para qual deve ser a taxa de juros definida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nos próximos anos.

Essas taxas, que hoje estão entre 4,75% e 5,00% ao ano, servem como referência para o rendimento das Treasuries, os títulos públicos americanos, considerados os ativos mais seguros do mundo. Para os próximos anos, havia uma expectativa de que as taxas fossem menores, mas a vitória de Trump voltou a fazer as projeções subirem.

Durante a manhã, o rendimento do Treasury de 10 anos (que representa a expectativa para as taxas americanas daqui a 10 anos), por exemplo, saltou para o maior patamar em quatro meses, em torno de 4,47%, rompendo a máxima da semana passada, de 4,388%. Os rendimentos de dois anos também avançaram, chegando a 4,31%.

Mas qual a razão para este desempenho?

O candidato republicano defende uma política econômica mais protecionista, que prioriza a produção interna nos Estados Unidos em detrimento da importação de outros países.

Isso pode criar uma guerra comercial mais rígida para a China e reduzir as exportações de outros países emergentes que são importantes parceiros comerciais americanos, como Brasil e México, por exemplo. Essa antecipação de cenário ajudou a valorizar o dólar contra outras moedas emergentes.

“Já havia um impacto da percepção do risco de vitória do Trump, com a expectativa de que ele possa colocar tarifas de importação sobre países como México e China. Exportadores de commodities, como o Brasil, também podem ser afetados”, diz o economista Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo Corretora.

Além de uma possível redução das exportações, que fariam com que menos dólares entrassem em circulação no Brasil, o aumento das tarifas nos Estados Unidos também encareceria os preços dos produtos dentro do próprio país, pois quanto mais taxas, mais caros ficam os produtos e serviços.

Preços mais altos gerariam uma nova pressão na inflação americana, o que pode levar o Fed a manter os juros mais altos, por mais tempo, para controlar os preços.

“Desta forma, investidores farão a opção de investir nos EUA com as taxas das Treasuries (títulos públicos americanos, considerados os mais seguros do mundo) mais altas”, diz Alexandre Viotto, chefe da mesa de câmbio da EQI Investimentos.

No Brasil, pode ser pior

Além da força do dólar no mundo inteiro pelas expectativas de juros maiores durante o governo de Trump, no Brasil ainda pesa a questão fiscal.

O cenário das contas públicas brasileiras preocupa os investidores. Quando os gastos públicos estão elevados, acima das receitas do governo (gerando déficit público), o mercado passa a desconfiar da capacidade do país de arcar com suas dívidas no médio e longo prazo.

Esse risco mais alto faz com que investidores esperem juros também mais altos para trazerem seus recursos para o Brasil. O resultado dessa demanda por taxas maiores foi uma desvalorização ainda mais forte do real na última semana.

Havia uma grande expectativa do mercado financeiro de que a equipe econômica do governo federal apresentasse algum pacote de cortes nos gastos públicos ainda na semana passada, logo após o segundo turno das eleições municipais no Brasil. Isso não aconteceu.

A equipe econômica do governo venha afirmando que está discutindo os gastos — o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, inclusive que o governo está na “reta final” das definições dos cortes.

Porém, enquanto não há definição de quais despesas serão cortadas, o dólar deve continuar subindo com mais força, aliado à eleição de Trump. “Quanto mais tempo passa, mais o mercado vai se protegendo”, diz Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos.

Bitcoin bate recorde

O bitcoin, criptomoeda mais popular do mundo, também dispara nesta quarta-feira (6) e renova seu maior patamar histórico, sendo negociado próximo dos US$ 74 mil, com a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Às 08h, o bitcoin registrava alta de cerca 6,50% e era vendido a US$ 73.863. Na máxima do dia, a moeda subiu 8,63%, ultrapassando os US$ 75 mil. No Brasil, a alta da criptomoeda era ainda mais expressiva, de mais de 11%, vendida a quase R$ 443 mil.

O efeito da vitória do candidato republicano sobre a democrata Kamala Harris também impulsiona outras criptomoedas pelo mundo, como o ethereum, a solana e a BNB, alguns dos principais criptoativos da atualidade.

Isso porque Donald Trump é um defensor mais ferrenho das criptomoedas do que Harris e investidores esperam que o político adote medidas que favoreçam esse mercado durante seu mandato.

No fim de julho deste ano, durante sua campanha eleitoral, Trump participou da conferência Bitcoin 2024 e disse aos participantes do evento que eles seriam “muito felizes” com uma eventual vitória sua.

“Se a criptografia vai definir o futuro, quero que seja extraída, cunhada e fabricada nos Estados Unidos”, disse o republicano.

Essa postura favorável às criptomoedas foi uma mudança nos discursos de Trump. Há alguns anos, ele se manifestava publicamente contra esse tipo de ativo.

Em um post no X (antigo Twitter) em 2019, Trump afirmou que não era “fã” do bitcoin e de outras criptomoedas, dizendo que esses ativos “não são dinheiro e cujo valor é altamente volátil e baseado no ar”.

“Ativos criptográficos não regulamentados podem facilitar comportamento ilegal, incluindo comércio de drogas e outras atividades ilegais”, disse o republicano à época.

A mudança de postura, segundo especialistas ouvidos em reportagem do g1, é consequência de uma mudança do perfil do eleitorado norte-americano, que tem cada vez mais criptomoedas.

Fonte: *Com informações da agência de notícia Reuters  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/11/2024/10:03:12

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Concurso público no PA: edital para carreira bancária é publicado com oferta de salário acima de R$ 3 mil

Concurso Público do Banpará é anunciado — Foto: Agência Pará

Vagas são para diversos municípios do estado e oportunidades contemplam pessoas que possuem ensino médio, técnico e superior. Veja como participar.

O edital do concurso público para ser funcionário do Banco do Estado do Pará (Banpará) foi publicado nesta terça-feira (5) no Diário Oficial. Ao todo são mais de 30 vagas para ensino médio, técnico e superior em diversos municípios do Pará.

As inscrições começam no próximo dia 11 e segue até 16 de novembro. A remuneração inicial ofertada é de R$ 3.545,26 para as vagas de nível médio e técnico, e R$ 6.103,19 para as de nível superior, além de benefícios como:

vale-alimentação
auxílio-creche
participação nos lucros

As taxas de inscrição para as provas são de R$ 62 (nível médio) e R$ 85 (nível superior), além dos casos onde há o direito de isenção.

Sobre as vagas disponíveis

TECNICO BANCARIO
ENGENHEIRO CIVIL
ENGENHEIRO ELETRICISTA
ENGENHEIRO MECANICO
TECNICO EM INFORMATICA – SUPORTE
TECNICO EM INFORMATICA – BANCO DE DADOS
TECNICO EM INFORMATICA – DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA E ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS

As vagas exigem carga horária de 30 horas semanais, com exceção de Engenheiro Eletricista, que tem carga horária de 40 horas semanais. Clique aqui e veja o edital completo.

Provas

A seleção terá fase de prova objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório, para todos os candidatos inscritos.

Para o cargo de nível médio, as provas serão realizadas nos Municípios de Belém, Castanhal, Marabá e Santarém, enquanto para os de nível superior, o exame será apenas na capital Belém. Conforme o cronograma divulgado no edital, a data prevista da prova é 16 de março.

Haverá ainda prova de títulos, de caráter classificatório, para todos os candidatos inscritos nos cargos de nível superior aprovados na 1ª Fase

 

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/11/2024/16:53:25

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Calendário do PIS/Pasep 2025 é divulgado: veja quando você recebe

(Foto: reprodução) – O abono salarial PIS/Pasep é um benefício significativo para trabalhadores brasileiros de baixa renda, oferecendo uma renda adicional que pode chegar a até um salário mínimo.

Em 2025, o foco será nos trabalhadores que exerceram atividades formais em 2023. Este artigo explicará quem poderá receber este benefício, como é calculado o valor e como será a distribuição dos pagamentos.

Compreender as regras e o funcionamento desse benefício é crucial para garantir que os trabalhadores recebam o que lhes é devido, contribuindo assim para um melhor planejamento financeiro no futuro próximo.

Critérios para Receber o Abono Salarial em 2025

Para ter direito ao abono salarial em 2025, os trabalhadores devem cumprir certas exigências. Primeiramente, é necessário ter registro no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos. Além disso, é preciso ter trabalhado formalmente, com carteira assinada, por pelo menos 30 dias durante o ano de 2023.

Adicionalmente, a renda mensal em média não deve ter excedido dois salários mínimos durante o ano-base. É também imprescindível que o empregador tenha informado os dados do trabalhador corretamente através da RAIS ou do eSocial.

Como o Valor do Abono é Determinado?

O valor máximo do benefício é equivalente ao salário mínimo do ano em que o abono é pago. Para 2025, o Projeto de Lei Orçamentária sugere um salário mínimo de R$ 1.502. No entanto, o valor a ser recebido por cada trabalhador é ajustado proporcionalmente ao número de meses trabalhados em 2023.

Por exemplo, se um trabalhador teve vínculo empregatício por sete meses no ano-base, o seu abono será calculado dividindo R$ 1.502 por 12 e multiplicando o resultado pelo número de meses trabalhados. Desta forma, o benefício reflete a duração do período de trabalho no ano considerado.

Quando os Pagamentos Serão Feitos em 2025?

O calendário de pagamentos para o abono salarial geralmente é organizado de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários. Embora o cronograma oficial para 2025 ainda esteja pendente de publicação, é provável que siga padrões anteriores, onde os pagamentos começam nos primeiros meses do ano.

Nascidos em janeiro recebem em fevereiro.
Beneficiários nascidos em fevereiro têm o pagamento efetuado em março.
Trabalhadores nascidos em março devem receber em abril.
Esse padrão continua até dezembro, com dois meses dedicados para cada grupo de aniversariantes.

É fundamental que os trabalhadores fiquem atentos ao calendário que será divulgado pelo governo, garantindo que possam se preparar adequadamente para o recebimento do benefício.

 

Fonte: Max e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/11/2024/14:41:27

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