Mercado reduz previsão para expansão da economia em 2025

Foto: Reprodução | Expectativa para o PIB cai de 1,98% para 1.

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2025 foi reduzida, de acordo com dados do Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira (31), em Brasília. A pesquisa é realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para este ano, a estimativa para o crescimento da economia caiu de 1,98% para 1,97%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 1,6%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2% para os dois anos.

Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021 quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,92 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 6.

Inflação

A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – para 2025 foi mantida em 5,65% nesta edição do Boletim Focus. Para 2026, a projeção da inflação ficou em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,78%, respectivamente.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Puxada pela alta da energia elétrica, em fevereiro a inflação oficial ficou em 1,31%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior resultado desde março de 2022 quando tinha marcado 1,62%, e o mais alto para um mês de fevereiro desde 2003 (1,57%). Em 12 meses, o IPCA soma 5,06%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 14,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global fizeram o BC aumentar mais uma vez os juros em um ponto percentual na reunião da semana passada, o quinto aumento seguido da Selic em um ciclo de contração na política monetária.

Em comunicado, o Copom informou que a economia brasileira está aquecida, apesar de sinais de moderação na expansão. Segundo o colegiado, a inflação cheia e os núcleos (medida que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia) continuam em alta. O órgão alertou que existe o risco de que a inflação de serviços continue alta e informou que continuará a monitorar a política econômica do governo.

Em relação às próximas reuniões, o Copom informou que elevará a Selic “em menor magnitude” na reunião de maio e não deixou pistas para o que acontecerá depois disso. Além de esperada pelo mercado financeiro, a elevação em um ponto havia sido anunciada pelo Banco Central na reunião de janeiro.

Até o fim deste ano, a estimativa do mercado financeiro é que a taxa básica suba para 15% ao ano. Para 2026, 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida para 12,5% ao ano, 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Conter demanda

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/03/2025/13:07:10

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Consignado CLT: Trabalhadores já pediram R$ 50 bi em empréstimos

(Foto: Reprodução) – O interesse dos trabalhadores pelo novo crédito consignado CLT surpreendeu as instituições financeiras.

Dados obtidos pela CNN revelam que mais de 5 milhões de pessoas já solicitaram propostas de empréstimo que superam os R$ 50 bilhões.

Balanço do sistema da Dataprev com dados até 9h30 desta segunda-feira (24) indicam que 5,6 milhões de diferentes CPFs entraram no sistema e solicitaram propostas às instituições financeiras para a tomada de empréstimo.

Juntas, esses pedidos de empréstimo somaram R$ 50,3 bilhões.

Na média, cada pedido de crédito tem sido de R$ 8.995 com prazo médio de 31 meses. Esses valores levam em conta a margem média de R$ 901.

A margem consignável é de 35% do salário. Ou seja, isso indica que, na média, o salário dos trabalhadores que pediram empréstimo está em R$ 2.585.

“O interesse e o valor solicitado é muito elevado”, diz um executivo do setor financeiro. Ele compara que, desde sexta-feira, a demanda já supera o total já concedido em crédito consignado ao setor privado.

Dados do Banco Central mostram que, antes da nova linha de crédito, o consignado privado somava R$ 41 bilhões em janeiro de 2025.

Fonte: CNN/Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/03/2025/15:19:05

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PIS/Pasep 2025: veja como sacar e descubra se tem dinheiro esquecido

(Foto: Shutterstock) – Professor de Direito do Trabalho explica quem tem direito, como consultar e quais os prazos para saque

O pagamento do abono salarial PIS/Pasep 2025 já começou, mas muitos trabalhadores ainda não sabem se têm direito ao benefício ou como consultar o saldo. Além disso, cerca de 10,4 milhões de brasileiros têm valores esquecidos no antigo fundo PIS/Pasep, de acordo com o Ministério da Fazenda. O saque desses recursos pode ser feito até setembro de 2028.

O professor de Direito do Trabalho, Giovanni Cesar, esclarece as principais dúvidas sobre o benefício e explica como evitar a perda do dinheiro.

Quem tem direito ao PIS/Pasep 2025?

O abono salarial é pago a trabalhadores que atendem aos seguintes critérios:

Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2022;
Ter recebido, em média, até dois salários-mínimos por mês no período;
Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
Ter os dados informados corretamente pelo empregador no sistema do governo.

“Se a empresa não enviou as informações corretamente, o trabalhador pode ficar sem o benefício. O ideal é conferir com o RH da empresa ou buscar apoio de um especialista para corrigir o problema”, alerta Giovanni Cesar.

Quando o PIS/Pasep 2025 será pago?

Os pagamentos ocorrem ao longo do ano, conforme o mês de nascimento do trabalhador, seguindo o calendário oficial do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador).

“É importante acompanhar as datas e garantir o saque dentro do prazo. Caso contrário, o valor volta para os cofres públicos e não poderá mais ser retirado”, explica.

Como consultar e sacar o PIS/Pasep 2025?

A consulta pode ser feita pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou pelo portal Gov.br, com CPF e senha.

Os pagamentos são feitos pela Caixa Econômica Federal para trabalhadores do setor privado e pelo Banco do Brasil para servidores públicos.

E o dinheiro esquecido no antigo PIS/Pasep?

Além do abono salarial de 2025, há valores acumulados no antigo Fundo PIS/Pasep, referente ao período de 1971 a 1988.

A consulta pode ser feita pelo site Repiscidadao.fazenda.gov.br, do Ministério da Fazenda. O saque pode ser realizado até setembro de 2028. Após esse prazo, os valores serão incorporados ao Tesouro Nacional e não poderão mais ser retirados.

“Esse dinheiro pode ser um reforço financeiro importante, mas é necessário fazer a consulta e o saque dentro do prazo”, destaca Giovanni Cesar.

Atenção aos prazos

Tanto para o abono salarial de 2025 quanto para os valores esquecidos no antigo fundo PIS/Pasep, é fundamental consultar e garantir o saque dentro do período permitido.

Em caso de dúvidas, o trabalhador pode buscar informações nos canais oficiais do governo ou consultar um especialista.

 

Fonte: Rafael Damas – Economia e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/03/2025/16:23:14

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O plano do governo Lula para aumentar imposto de 141 mil ricos e isentar IR de 10 milhões

(Foto: Reprodução) – Governo quer que mudanças no IR tenham impacto neutro nas contas públicas — sem elevar ou reduzir a arrecadação

Com popularidade em queda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta emplacar novas regras no Imposto de Renda (IR) com potencial de agradar milhões de brasileiros e prejudicar uma parcela bem menor da população.

Sua expectativa é que as mudanças sejam aprovadas no Congresso e comecem a valer em 2026, ano de eleição presidencial, em que Lula poderá tentar a reeleição.

Seu governo propôs, na terça-feira (18/3), aumentar o imposto sobre os contribuintes mais ricos (renda mensal acima de R$ 50 mil) para permitir isentar do Imposto de Renda (IR) pessoas que ganham até R$ 5 mil.

A medida inclui ainda a previsão de desconto no IR dos que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

Segundo o governo, a proposta encaminhada ao Congresso elevaria a tributação de 141 mil contribuintes de alta renda, com a criação de um imposto mínimo sobre os mais ricos, além de passar a taxar a remessa para o exterior de dividendos (parte do lucro que empresas distribuem a acionistas).

Por outro lado, eliminaria o Imposto de Renda de 10 milhões de brasileiros, elevando os contribuintes isentos para 26 milhões (65% do total).

A ideia é que o saldo das medidas tenha impacto neutro nas contas públicas, sem elevar ou reduzir a arrecadação. Ou seja, as novas cobranças sobre os ricos devem compensar a previsão de perda de R$ 25,8 bilhões em 2026 com o alívio do IR sobre a classe média.

A gestão Lula está otimista com a aprovação, por se tratar de uma medida popular, mas o Congresso poderá fazer alterações na proposta e é esperada pressão dos mais ricos contra as mudanças.

Defensores do aumento da isenção dizem que a tabela do Imposto de Renda está defasada em relação à inflação há anos, o que leva os contribuintes a pagarem mais impostos.

Já opositores chamam a proposta de “eleitoreira” e duvidam de seu impacto neutro sobre o equilíbrio fiscal do governo.

Economistas também alertam que o pagamento menor de impostos pela classe média deve aumentar o consumo no país, com potencial impacto sobre a inflação e a taxa de juros.

Entenda a seguir em seis pontos como o governo planeja elevar a taxação dos mais ricos e ampliar o número de brasileiros isentos.
Haddad, Hugo Motta, Lula e Glesi Hoffmann posam para foto em pé; Lula e Hugo Motta seguram documento, enquanto Haddad e Hoffmann aplaudem

1) Como funcionará o imposto mínimo sobre os ricos

O governo está propondo um imposto mínimo para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês (R$ 600 mil ao ano). A previsão é que essa taxa começará com uma alíquota baixa, próxima a zero, e subirá gradativamente até 10% para quem ganhar mais de R$ 100 mil ao mês (R$ 1,2 milhão ao ano).

O argumento do governo para criar esse novo imposto é que, no atual sistema tributário brasileiro, pessoas de renda menor pagam, proporcionalmente, mais imposto que pessoas ricas.

Isso acontece porque uma parcela relevante dos ganhos da elite é isenta, como os lucros e dividendos distribuídos por empresas para seus acionistas.

Essa diferença fica clara ao se analisar a alíquota efetiva média — proporção da renda total efetivamente paga em IR — de diferentes categorias e grupos de renda.

Segundo dados divulgados pelo governo, os 141 mil mais ricos que serão afetados pela proposta pagam, em média, 2,54% imposto de renda, uma alíquota efetiva inferior à média aplicada sobre policiais militares (9,8%), professores de ensino médio (9,6%) ou bancários (7,2%), por exemplo.

A proposta do governo é que a nova alíquota mínima será cobrada daqueles cujo IR já aplicado estiver abaixo do piso. Ou seja, uma pessoa com renda acima de R$ 1,2 milhão que já pague 10% de IR não terá cobrança adicional.

Já se um contribuinte, com R$ 1,2 milhão anuais, pagar 8% de IR, será cobrado mais 2% para atingir os 10%, por exemplo.

O Ministério da Fazenda explicou que três tipos de rendas excepcionais não entrarão no cálculo para determinar a aplicação dessa alíquota mínima: ganho de capital com venda de imóvel; herança ou antecipação de herança por meio de doação; e ganhos em ações trabalhistas.

Já alguns tipos de ganhos que são isentos entrarão no cálculo para estabelecer se o contribuinte tem renda total sujeita à alíquota mínima, mas não sofrerão a incidência dessa alíquota, como poupança, aposentadorias e pensão por moléstias graves.

A previsão é que a nova alíquota mínima só será cobrada no ajuste anual do Imposto de Renda, quando é verificado qual foi o IR efetivo pago no ano anterior.

Ou seja, se a proposta do governo entrar realmente em vigor no próxomo ano, a alíquota mínima sobre a renda declarada em 2026 só será cobrada em 2027.

Isso criaria um descompasso nas contas públicas, já que a previsão é que a isenção do IR comece a valer já no ano que vem, impactando a arrecadação a partir de janeiro.

Para evitar esse desequilíbrio, o governo decidiu passar a tributar a distribuição de dividendos na fonte, ou seja, no momento do seu pagamento, sempre que o valor pago pela empresa superar R$ 50 mil.

2) Como funcionará a tributação dos dividendos

A previsão do governo é que será cobrada uma alíquota de 10% sobre a distribuição de dividendos, quando ultrapassar R$ 50 mil pagos por uma mesma empresa.

Ou seja, se o contribuinte receber de duas empresas, e cada uma pagar R$ 40 mil em dividendos, por exemplo, não haverá qualquer tributação na fonte.

Além disso, o governo decidiu passar a taxar em 10% todo dividendo remetido ao exterior, independentemente do valor, o que deve gerar R$ 8,9 bilhões em arrecadação, segundo estimativa da Receita Federal.

O Ministério da Fazenda acredita que isso não vai afastar investidores estrangeiros no Brasil porque os dividendos já são taxados na maioria dos países.

E, segundo a Fazenda, esses países que taxam dividendos costumam permitir que o investidor desconte do valor que seria tributado aquilo que já foi pago de imposto sobre dividendos no país de origem dos recursos.

Ou seja, a previsão é que, normalmente, um investidor que pagar 10% sobre seus dividendos no Brasil poderá descontar esse valor sobre o que precisa pagar no país para onde está enviando os recursos.

A proposta do governo prevê ainda que essa taxa cobrada no pagamento dos dividendos poderá ser devolvida total ou parcialmente em alguns casos, para evitar uma bitributação ou uma taxação de rendas que seriam isentas superior à alíquota mínima (entenda a seguir).

3) Restituição para evitar bitributação

O primeiro cenário de devolução é para evitar um cenário de bitributação, em que há cobrança de um imposto alto sobre o lucro de empresas mais a taxação posterior de dividendos.

Há anos se discute adotar um imposto sobre dividendos no Brasil, já que o país é um dos poucos do mundo em que essa renda é isenta.

Mas, tanto dentro do governo quanto entre economistas, havia uma avaliação de que isso demandaria uma revisão mais profunda da tributação das empresas para evitar uma possível bitributação.

A proposta de criar uma alíquota mínima sobre os mais ricos foi uma tentativa do governo de passar a taxar rendas isentas como os dividendos sem realizar essa ampla revisão do IR sobre empresas, mas persistiram as críticas de que poderia haver uma bitributação.

A alíquota máxima cobrado sobre o lucro das empresas é de 34%, que representa a soma do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ, que pode chegar a 25%) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL, que pode chegar a 9%).

Já no caso de bancos, a alíquota máxima chega a 45%.

Por serem alíquotas consideradas altas para padrões internacionais, a tributação das empresas costuma ser citada como argumento contra a taxação de dividendos no Brasil.

Defensores da taxação dos dividendos, por outro lado, argumentam que, na prática, a maioria das empresas paga abaixo dessas alíquotas máximas por terem descontos na sua tributação.

O governo estabeleceu, então, na proposta que a cobrança do IRPJ/CSLL mais a nova taxa sobre dividendos não poderá ultrapassar 34% no caso de empresas e 45% no caso de bancos.

Caso isso ocorra, o contribuinte receberá de volta o valor pago que superar essa alíquota no ajuste anual do IR.

Por exemplo, se uma empresa tiver o lucro taxado em 30%, só poderá ser cobrado 4% sobre os dividendos distribuídos aos acionistas. Dessa forma, os 6% cobrados na fonte serão devolvidos.

Essa cobrança a mais também será devolvida no caso de dividendos remetidos ao exterior.

4) Restituição para evitar taxação de rendas isentas acima da alíquota mínima

O outro cenário em que pode haver devolução ocorrerá caso a taxação dos dividendos na fonte resulte em uma alíquota efetiva de IR maior que a alíquota mínima prevista para o contribuinte, explicou à reportagem o auditor-fiscal Marcelo Lettieri, diretor de Comunicação Social do Sindifisco Nacional — sindicato que representa os auditores-fiscais da Receita Federal.

Caso se constate, por exemplo, que uma pessoa com renda acima de R$ 1,2 milhão pagou uma taxa efetiva de IR acima de 10%, o que foi cobrado a mais antecipadamente sobre dividendos será devolvido no ajuste anual do IR.

Por outro lado, se seu IR médio ficar acima de 10% por causa de outros impostos, sobre rendas que já não são isentas atualmente, não haveria devolução, pois essa nova alíquota não representa um teto para a tributação, mais um patamar mínimo a ser pago.

5) Como o balanço dessas medidas impactará as contas públicas?

Homem segurando várias cédulas de real

O governo afirma que o impacto fiscal será neutro, ou seja, não haverá nem aumento, nem perda de arrecadação com o balanço das medidas.

Os números divulgados, porém, não estão totalmente claros.

Segundo a Receita Federal, haverá uma perda de arrecadação de R$ 5 bilhões já em 2025, devido a reajuste do salário-mínimo, que subiu de R$ 1.412 para R$ 1.518 esse ano.

O governo já garante isenção para todos que ganham dois salários mínimos desde 2023. Ou seja, com o reajuste do mínimo, o valor isento está subindo este ano de R$ 2.824 para R$ 3.036.

Além disso, caso seja aprovada a isenção para até R$ 5 mil em 2026, o governo prevê mais R$ 25,84 bilhões a menos de receita.

“Dessa maneira, a partir de 2026 haveria uma perda de receitas da ordem de R$ 30,8 bi”, destacou o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, em análise inicial dos números.

Por outro lado, se a proposta for aprovada, o governo projeta arrecadar R$ 25,22 bilhões a mais com a criação da alíquota mínima sobre os mais ricos em 2026, que nesse primeiro ano da medida viria dos 10% cobrados no pagamento de dividendos dentro do Brasil.

Além disso, prevê arrecadar mais R$ 8,9 bilhões em receita no ano que vem com a taxação de dividendos remetidos ao exterior.

A soma das duas medidas (R$ 34,12 bilhões) supera as perdas previstas, mas parte desse saldo deve bancar as restituições previstas aos mais ricos em alguns cenários.

“Pra 2025, não ficou claro se haverá alguma compensação”, ressaltou Salto, em referência aos R$ 5 bilhões que o governo projeta com perdas de IR neste ano devido ao reajuste do salário mínimo.

6) Qual será a economia para os brasileiros com isenção e redução de IR?

Quem recebe acima de R$ 7 mil e abaixo de R$ 50 mil ao mês continuará pagando o mesmo IR atual.

Na lei, o limite atual de isenção para todos os brasileiros é de R$ 2.259 e, nos ganhos acima disso, são cobradas alíquotas progressivas, de 7,5% a 27,5%.

Com o mecanismo de “desconto simplificado” adotado pelo governo Lula desde 2023, na prática, a isenção já beneficia quem ganha até dois salários mínimos (R$ 3.036).

Segundo o material divulgado pelo governo, caso a proposta de elevar a isenção para R$ 5 mil seja aprovada, “65% dos declarantes do IR pessoa física (cerca de 26 milhões de pessoas) serão totalmente isentos”.

Lula citou exemplos hipotéticos na apresentação da medida. Segundo o presidente, um motorista com salário de R$ 3.650,66 deixará de pagar R$ 1.058,71 de IR ao ano se a isenção passar a valer em 2026.

Já uma professora com renda de R$ 4.867,77 economizaria em um ano R$ 3.970,18 ao deixar de pagar a tributação.

No caso das pessoas com renda de R$ 5 mil a R$ 7 mil, haverá um desconto no IR, sendo que, quanto maior a renda, menor o desconto.

De acordo com exemplos divulgados pelo governo, um contribuinte com ganho mensal de R$ 5.500 pagaria, com a proposta, apenas R$ 203,13 de IR mensal, em vez do patamar atual de R$ 436,79.

Já um contribuinte com renda de R$ 6.500 teria queda do IR mensal de R$ 711,79 para R$ 633,57.

 

Fonte: Mariana Schreiber – Da BBC News Brasil em Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/03/2025/16:11:50

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Contrata+Brasil tem adesão de 187 instituições públicas

Foto: Reprodução | Plataforma do MGI registra contratações que geram emprego e renda.

plataforma Contrata+Brasil, em um mês de operação, registrou 17 contratações de microempreendedores individuais (MEI) feitas por órgãos públicos em dez municípios.

A plataforma de oportunidades de negócios lançada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) opera de forma gratuita e conecta compradores públicos da União, estados e municípios a prestadores de serviços de todo o país, inicialmente somente destinado a microempreendedores individuais.

A iniciativa tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico regional, de forma a gerar emprego e renda e incentivar o mercado local.

Números

O MGI registra, até o momento, a adesão à plataforma de 187 agentes públicos contratantes, incluindo órgãos de 132 municípios, como prefeituras, câmaras municipais e outras entidades.

Mais de 1,2 mil MEI inscritos no Contrata+Brasil estão aptos a oferecer propostas, enviar seus preços e atender demandas de serviços disponíveis na sua cidade.

A plataforma tem registrada quase 60 oportunidades de negócio, como de instalação de sistemas centrais de ar condicionado; reparação de equipamentos esportivos, manutenção de telefonia; carga preventiva de extintor de incêndio; manutenção predial, entre outros.

Ao todo, essas oportunidades de serviços receberam, juntas, um total de 240 propostas.

O gestor público pode preencher o formulário de cadastro para contratar serviços de manutenção e pequenos reparos do Contrata+Brasil no valor de até R$ 12.545,11.

Entre os serviços que podem ser ofertados, estão pequenos reparos, como pintura, encanamento, eletricidade e reforma de móveis.

Os MEI podem se cadastrar gratuitamente, enviar propostas e acompanhar todo o processo de contratação de forma digital, transparente e simplificada.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/03/2025/07:37:02

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Mudanças no Pix: saiba como consultar e regularizar pendências no CPF

(Fito: Reprodução) – BC só vai permitir chaves Pix para pessoas e empresas em situação regular na Receita

As novas regras do Banco Central (BC) para uso do Pix devem afetar cerca de oito milhões de chaves ligadas a CPFs em situação irregular na base de dados da Receita Federal. Estas chaves poderão ser excluídas.

Anunciada nesta quinta-feira (6), a medida visa mais segurança aos usuários deste sistema de pagamento instantâneo. Para saber se seu CPF está irregular e se sua chave está entre as que poderão ser canceladas, a Agência Brasil preparou um passo a passo para regularizar pendências e evitar essa exclusão.
Passo a passo

O primeiro deles é saber se o CPF está em alguma das seguintes situação cadastral: Suspensa, Cancelada, Titular Falecido ou Nula. Para tanto, é necessário consultar o site da Receita Federal em aba específica de Comprovante de Situação Cadastral.

Se a situação estiver “suspensa”, é necessário fazer o pedido de regularização na aba específica do site da Receita. Segundo o órgão, na maioria das vezes, a atualização do CPF pelo site corrige as informações na hora. Contudo, se ao final do procedimento for gerado um protocolo de atendimento, será necessário enviar alguns documentos à Receita Federal para concluir o serviço.

Nesses casos, o envio da documentação comprobatória da alteração pode ser encaminhada por e-mail. Clique aqui para saber o e-mail que atende cada unidade da federação. Também é possível agendar a entrega da documentação comprobatória, nesta aba específica do site.

Entre os documentos que podem ser solicitados estão a certidão de nascimento ou casamento, título de eleitor, comprovante de residência e um documento de identidade. Além disse, o solicitante terá que enviar uma selfie, segurando o documento de identidade.

Já no caso do CPF apresentar a situação de “titular falecido” ou “cancelado” é necessário agendar atendimento em uma unidade da Receita para realizar a correção. Para isso, clique aqui.

Em situações especiais, a exemplo de pessoa com deficiência maior de 18 anos, o pedido pode ser feito pelo cônjuge ou companheiro; ascendente, descendente ou parente colateral até o 3º ou curador.

Nesse caso, será preciso enviar também laudo médico atestando a deficiência, documento de identificação com foto do solicitante e documento que comprove o parentesco ou curatelia.

No caso de menores de 16 anos tutelados ou sujeitos à guarda, a alteração no cadastro do CPF pode ser solicitada pelos pais, tutor ou responsável pela guarda, mediante o envio de documento de identificação com foto do solicitante e documento que comprove a tutela ou responsabilidade da guarda do incapaz.

Além disso, o atendimento presencial também pode ser prestado por unidades conveniadas, mas com o custo de R$ 7. As unidades que prestam o serviço são os cartórios de registro de pessoas naturais, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e os Correios.
Residentes no exterior

Se a pessoa residir no exterior, a orientação é preencher o formulário disponível aqui. Após o preenchimento, o formulário deve ser impresso e entregue em uma representação diplomática brasileira em até 15 dias, com os documentos listados.

Também é possível solicitar atendimento presencial junto às repartições consulares brasileiras no exterior. As informações sobre os consulados estão disponíveis no portal E-consular.

 

Fonte: Ingrid Sales – Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/03/2025/14:57:45

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Governo zera alíquota de importação para carne, café e milho

Medida busca reduzir o preço dos alimentos e recuperar a popularidade do presidente | (Freepik)

O governo Lula anunciou a isenção de impostos sobre a importação de carne, café, milho e outros produtos, visando reduzir os preços dos alimentos. Tributação de toda a cesta básica também deve ser zerada pelo governo.

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (6) que o governo vai zerar a alíquota de importação para diversos produtos, entre eles a carne, o café, o azeite, o milho e o açúcar.

A cesta básica também terá sua tributação zerada, conforme anunciou o vice-presidente, Geraldo Alckmin. As medidas devem entrar em vigor nos próximos dias.

Hoje, a alíquota sobre a carne é de 10,8%. O café, por sua vez, era de 9%.

A alta no preço dos alimentos é apontada como uma das razões para a perda de popularidade do presidente, que atingiu na última pesquisa Datafolha o pior nível de aprovação de sua história.

“Nós acreditamos que esse conjunto de medidas vão ter sim um resultado importante. Claro que é preciso destacar que tivemos no ano passado uma queda grande nos preços dos alimentos no país. depois é que aumentou, motivado por uma seca excepcional e pelo dólar. A expectativa da seca é que teremos um bom ano do ponto de vista climático”, disse Alckmin.

O anúncio foi feito após reunião entre Lula e seus ministros e depois de discussão das medidas com representantes de entidades do setor de alimentos.

Os ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (também ministro do Desenvolvimento e Indústria) se reuniram na manhã desta quinta no Palácio do Planalto.

Também estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Sidônio Palmeira. De acordo com Fávaro, o primeiro encontro foi preparatório para a reunião com Lula.

Entre as entidades do setor alimentício que participaram da reunião, estiveram a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

Na primeira reunião ministerial do ano, Lula cobrou especialmente os ministros do setor para trazerem medidas que baixassem o preço dos alimentos. Desde então, havia a expectativa de que os chefes das pastas apresentassem alternativas ao governo.

Na ocasião, o presidente se queixou da alta da comida e afirmou que, a partir daquele momento, o lema de seu governo seria “união, reconstrução e comida barata na mesa do trabalhador”.

No final de fevereiro, o presidente chegou a afirmar ter “obsessão por comida barata”, durante participação em evento no Rio de Janeiro.

“Eu tenho obsessão em fazer o alimento barato, barato, barato, para que vocês possam comprar”, disse o presidente na ocasião.

Nas últimas semanas, o governo chegou a avaliar a possibilidade de zerar o imposto de importação do trigo, como forma de baratear a entrada do insumo no país e, assim, reduzir a alta no preço dos alimentos. Ao retirar o imposto de 9% pago para trazer o cereal para o país, a expectativa é que houvesse uma queda nos preços para o consumidor.

O mesmo movimento foi analisado para zerar a alíquota de 9% que recai sobre o óleo comestível, incluindo produtos como óleo de soja, girassol, milho e canola, entre outros.

O efeito prático de zerar a alíquota de importação do trigo, no entanto, poderia não ter grande relevância sobre a inflação dos alimentos, mas seria ao menos um sinal político de que alguma coisa está sendo feita, avaliavam interlocutores do governo. O que não pode, como disse um ministro que acompanha o assunto, é ficar parado, como se nada pudesse ser feito.

Essa medida já foi tomada em diversas ocasiões, incluindo nas gestões de Dilma Rousseff (PT), Jair Bolsonaro (PL) e do próprio presidente Lula.

Fonte: MARIANA BRASIL E ANDRÉ BORGES/FOLHAPRESS e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/03/2025/13:41:26

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BC só vai permitir chaves Pix para pessoas e empresas em situação regular na Receita

(Foto: Reprodução) – O BC também anunciou que chaves Pix do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono e proibiu a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias.
Instituições financeiras e de pagamento deverão excluir chaves Pix de pessoas e empresas que estejam em situação irregular na Receita Federal. Essa é uma das mudanças anunciadas pelo Banco Central nesta quinta-feira (6) para melhorar a segurança do sistema de pagamentos instantâneos.

O BC também anunciou que chaves Pix do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono e proibiu a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias.

“Com as novas medidas, será mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal”, disse a autoridade monetária em nota.

De acordo com o BC, CPFs com situação cadastral “suspensa”, “cancelada”, “titular falecido” e “nula” e CNPJs com situação cadastral “suspensa”, “inapta”, “baixada” e “nula” não poderão ter chaves Pix registradas na base de dados do Pix.

 

Fonte: Mateus Souza – Diário do Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/03/2025/15:08:33

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Da mineração à pecuária, Pará pode ser afetado após tarifaço de Donald Trump

Localmente, os setores que mais devem ser afetados são os produtos de origem mineral, as commodities em geral e também a agropecuária (Márcio Nagano/ Arquivo/ O Liberal)

Economista afirma que é o momento de fazer uma reorganização do portfólio de exportações brasileiras, optando por outros mercados

Os produtos paraenses podem ser afetados pela guerra comercial de proporções globais impulsionada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que determinou novas tarifas de importação para o México, Canadá e a China. Os três países retaliaram e anunciaram, nesta terça-feira (4), taxas para produtos importados dos Estados Unidos. O embate acende um alerta sobre mudanças na dinâmica do comércio global, que podem afetar o Brasil e, consequentemente, o Pará de diferentes maneiras.Economista e professor da Universidade da Amazônia (Unama), Mário Tito, que é especialista em relações internacionais, afirma que o mundo vive uma mudança nos paradigmas de organização do sistema internacional do ponto de vista econômico e geopolítico. “Existem estruturas que organizam o mundo desde 1945, especialmente marcado pelo multilateralismo, pelas práticas de cooperação e integração, que estão definhando, especialmente com a entrada de Donald Trump no poder”, afirma.

O que ele enxerga é um protecionismo criado pelo presidente americano, o que Tito diz ser “curioso” por se tratar de um país dito liberal, que agora busca reforçar o mercado e a indústria internos e praticar taxas que prejudiquem a entrada de produtos estrangeiros. “Isso, na verdade, qualquer país pode fazer, mas quando os Estados Unidos fazem isso, eles mexem na dinâmica de todo o sistema e isso gera uma necessidade de retaliação. Então eu chamaria isso de início de uma guerra comercial tarifária”.

Agronegócio

Segundo o economista, haverá uma reverberação dessas medidas na maioria dos países, incluindo o Brasil. Localmente, os setores que mais devem ser afetados, diz, são aqueles que fazem comércio exterior com os Estados Unidos, em especial os produtos de origem mineral, as commodities em geral e também a agropecuária.“O Pará, de alguma forma, acaba sendo atingido de certa forma, porque os EUA também são um dos destinos possíveis da produção do Estado. Há um impacto, logicamente, mas há uma espécie de vias de saída possíveis, considerando que a economia brasileira tem uma multilateralidade muito forte na questão econômica, assim como o Pará, que já vem praticando outros direcionamentos das suas exportações”, pontua Mário Tito.

Zootecnista e diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Guilherme Minssen afirma que, para o agronegócio brasileiro, que sustentará o saldo da balança comercial com cerca de US$ 127 bilhões, a nova posição norte-americana traz um horizonte de oportunidades, em grãos, suco de laranja e carnes onde o Brasil pode ocupar espaços deixados pelos EUA.

“Todos os produtos do agronegócio podem ser afetados com as tarifas. Quando elas chegam, todo o mercado precisa ser reexaminado. Algumas coisas começam a mudar com essa política do Trump. Um exemplo: caso o tarifaço que ele está fazendo atinja China, México e Canadá, isso pode vir a beneficiar o Brasil. Um dos fatores que pode não deixar o nosso mundo tranquilo é a aproximação da Argentina nesse vácuo. Por questões políticas, o presidente Milei está mais próximo do presidente Trump, e a Argentina pode aproveitar essa grande oportunidade e essa janela de negociação”, explica.

De acordo com o representante do setor, ainda é muito cedo para avaliar qualquer repercussão de uma forma concreta. Porém, Minssen cita que o Pará exporta muito suco de laranja, sendo um grande produtor da fruta na região de Capitão Poço, no nordeste paraense. “Falta suco de laranja nos Estados Unidos, isso não vai deixar margem para eles colocarem uma taxa maior e deixarem um produto que é muito consumido pelos americanos com problemas de abastecimento”, opina.

Outro exemplo mencionado pelo diretor é a carne. De acordo com Guilherme, nunca o rebanho americano esteve tão reduzido, e a bovinocultura de corte dos EUA está com números bem menores do que só chegaram na década de 1960. Isso, para ele, pode ser uma grande oportunidade de o Pará exportar mais carne para o país. O zootecnista lembra que o Brasil é muito importante para a segurança alimentar de outras localidades, com posição de destaque no agronegócio mundial, preço justo e boa logística.

Caso haja redução na quantidade de produtos do agronegócio enviados aos EUA após a taxação, de acordo com o economista Mário Tito, outra possibilidade é usar esse momento para alimentar mais o mercado interno. Isso resulta em um benefício para a população, porque, com uma oferta interna maior, a tendência é que o preço seja reduzido.

Novos mercados

Com a necessidade de reorganização do portfólio de exportações brasileiras, o professor considera que os Brics – grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e o Mercosul – cujos países-membros são Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – são “players interessantes”. No primeiro caso, são as economias que mais crescem no mundo e, portanto, há um mercado consumidor grande, principalmente considerando que a China e a Índia são os países com as maiores populações mundiais, passando de um bilhão.

“Eu vejo a possibilidade de incrementar isso. Nós não estamos mais naquele mundo bipolar da Guerra Fria, unipolar recentemente. Nós temos uma grande chance de incrementar os Brics. E outra coisa também interessante é perceber o Mercosul. A ideia de um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia abre um leque de possibilidades de negociação que não se via antes. Percebe-se que, enquanto uma janela está se fechando, outras duas grandes portas se abrem”, declara o economista.

Quanto aos impactos econômicos que a guerra pode trazer ao Brasil, Tito ressalta que os indicadores macroeconômicos brasileiros estão muito sustentados, melhorando há cerca de um ano, a exemplo do Produto Interno Bruto (PIB), que tem aumentado; o indicador macroeconômico do desemprego, que vem diminuindo; e a inflação, que, para ele está controlada.

Caso o dólar fique muito alto, Mário lembra que o Banco Central tem um papel estratégico para manter a taxa de câmbio dentro dos patamares mais razoáveis. Portanto, ele considera que o Brasil está preparado para os sobressaltos de Donald Trump.

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/03/2025/09:20:35

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Pix por aproximação começa a valer; veja instituições que já estão funcionando

Pix por aproximação começa a funcionar nesta sexta-feira, 28 de fevereiro. | Bruno Peres/Agência Brasil

As instituições financeiras começam a oferecer nesta sexta-feira (28), mais uma modalidade de transferência por Pix que dispensa a necessidade de digitar a senha bancária. A oferta do Pix por aproximação passa a ser obrigatória, neste momento apenas para celulares Android.

Até agora, o Pix por aproximação estava em fase de testes. Entre os bancos e instituições de pagamento que testavam a tecnologia estão:

Banco do Brasil

Bradesco

BTG Pactual

Caixa Econômica Federal

C6

Itaú

PicPay

Santander.

Um total de 12 marcas de maquininhas firmaram parceria com o Google para estender o pagamento por aproximação ao Pix:

Azulzinha

Bin

Cielo

Fiserv

Getnet

Mercado Pago

Pagbank

Rede (que pertence ao Itaú)

Safra Pay

Sicredi

Stone

Sumup.

O valor máximo por transação será R$ 500. O cliente poderá diminuir o limite por operação e criar um valor máximo por dia para essa modalidade do Pix.

Como vai funcionar?

Basta o cliente encostar o celular na maquininha de cartão e fazer o Pix por meio da tecnologia Near Field Communication (NFC). Nas compras pela internet, o Pix será concluído com apenas um clique, sem a necessidade de captar o Código QR ou usar a função Copia e Cola do Pix. O processo será executado dentro do site da empresa vendedora.

O procedimento é semelhante ao utilizado com cartões de crédito e de débito, cujos pagamentos por aproximação têm se expandido no país. Em setembro do ano passado, 65% dos pagamentos presenciais foram feitos por aproximação, por cartões ou outros dispositivos, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Com a obrigatoriedade da oferta, todas as instituições financeiras associadas ao open finance, que envolve o compartilhamento de dados entre elas, terão de estar no Google Pay (carteira digital do Google) e ofertar o Pix por aproximação. Isso ocorre porque, até o momento, apenas o Google Pay está cadastrado no Banco Central (BC) como iniciadora de pagamento.

Como a Apple Pay e a Samsung Pay não estão registradas no BC, o Pix por aproximação estará disponível apenas para os dispositivos móveis do sistema Android, que usam o Google Pay. Pelo menos dois bancos, Bradesco e Banco do Brasil, oferecem a tecnologia dentro de seus aplicativos. A expectativa é que outros bancos passem a oferecer a funcionalidade em seus aplicativos a partir desta sexta.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/02/2025/11:39:31

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