Produção dos produtos pecuários atinge R$ 75,5 bi no Brasil; a maior alta foi na região Norte

(Foto:Arquivo/Agência Brasil) – Entre os municípios, São Félix do Xingú (PA) manteve a liderança com 2,4 milhões de cabeças e alta de 5,4%, no ano.

Na região Norte a alta foi de 5,5%, ou mais 2,7 milhões de cabeças, somando 52,4 milhões. (Arquivo/Agência Brasil)

A Produção da Pecuária Municipal 2020, divulgada hoje (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o valor de produção dos principais produtos pecuários cresceu 27,1% em 2020, chegando a R$ 75,5 bilhões.

A produção de leite concentrou 74,9% deste valor, seguida pela produção de ovos de galinha (23,6%), mel (0,8%), ovos de codorna (0,5%), lã (0,1%) e casulos de bicho da seda (0,1%). Segundo a pesquisa, Minas Gerais foi líder em valor de produção: R$ 17,8 bilhões, sendo que 89,8% desse total (R$ 15,99 bilhões) foram provenientes da produção de leite.

Em 2020, o rebanho bovino nacional cresceu 1,5%, chegando a 218,2 milhões de cabeças, maior efetivo desde 2016, quando o rebanho chegou a 218.190.768 cabeças. O Centro-Oeste respondeu por 34,6% desse total (ou 75,4 milhões).

A maior alta foi na região Norte: 5,5%, ou mais 2,7 milhões de cabeças, somando 52,4 milhões. O estado de Mato Grosso continua líder, com 32,7 milhões de cabeças e alta de 2,3% ante 2019. Entre os municípios, São Félix do Xingú (PA) manteve a liderança com 2,4 milhões de cabeças e alta de 5,4%, no ano.

Efeitos da pandemia

Conforme a análise do IBGE, em 2020 a pecuária brasileira foi influenciada, entre outros fatores, pela pandemia de covid-19 e suas consequências no contexto internacional. “O desdobrar da pandemia e as suas medidas restritivas levaram à elevação do dólar em território nacional e esse fato pressionou o preço dos insumos pecuários refletindo no preço da proteína animal”, diz o estudo.

Ainda segundo a pesquisa, outro fator que colaborou para o acréscimo de preço das carnes foi a alta demanda internacional por esses produtos, especialmente pelo mercado chinês.

“A China, em 2020, continuou com baixo estoque de carne suína, tendo, assim, a necessidade de suprir a sua demanda interna por meio da importação de proteína animal. Somente do Brasil, esse país adquiriu 868,7 mil toneladas de carne bovina in natura, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior – Secex, do Ministério da Economia, e a sua importação de carne suína in natura aumentou em 98,8%, o que fez o Brasil alcançar a marca de 498,1 mil toneladas exportadas dessa commodity para aquele destino”, explicou o IBGE.

Leite bate recorde

Acrescentou que a produção nacional de leite atingiu o recorde de 35,4 bilhões de litros em 2020, com alta de 1,5% em relação a 2019. Minas Gerais continua líder na produção de leite: 9,7 bilhões de litros, ou 27,3% do total nacional, com alta de 2,6% no ano. Mas o município líder nacional em produção leiteira fica no Paraná: Castro, com 363,9 milhões de litros.

A produção nacional de ovos de galinha também foi recorde: 4,8 bilhões de dúzias em 2020, alta de 3,5% ante 2019. Segundo o IBGE, no ano passado, com a pandemia de covid-19, o ovo foi uma fonte de proteína alternativa mais acessível. O estado de São Paulo, maior produtor, concentrava 25,6% da produção nacional. Santa Maria de Jetibá (ES) foi o município maior produtor em 2020, com 371,6 mil dúzias.

O IBGE informou, também, que o Brasil tem o quarto maior efetivo de suínos, é o quarto maior produtor mundial de carne suína e o quarto maior exportador. Em 2020, o país tinha 41,1 milhões de suínos, com alta de 1,4% ante 2019. Santa Catarina manteve a liderança entre os estados, com 7,8 milhões de cabeças e alta de 2,8% no ano. Toledo (PR) foi o maior produtor, com 1,2 milhão de suínos ou 2,9% do total nacional.

Galináceos crescem 1,5%

Segundo o levantamento, o efetivo de galináceos – galos, galinhas, frangos, frangas, pintos e pintainhas – somou 1,5 bilhão de cabeças, 1,5% maior que no ano anterior, com acréscimo de 21,7 milhões de animais. O Paraná lidera o ranking desde 2005, com 26,7% do total nacional. Entre os municípios, Santa Maria de Jetibá (ES) apresenta o maior efetivo de galináceos desde 2016.

O efetivo de galinhas para a produção de ovos somou 252,6 milhões, com alta de 2% no ano. São Paulo tinha o maior contingente, com 21,4% do total nacional. Os três municípios líderes são Santa Maria de Jetibá (ES), Bastos (SP) e São Bento do Una (PE).

Em 2020, o efetivo de codornas somou 16,5 milhões de aves e a produção de ovos de codorna atingiu 295,9 milhões de dúzias, ambos com queda de 5,2% e 6,2%, respectivamente. Os líderes foram Espírito Santo (23,4% das aves e 25,1% dos ovos); São Paulo (22,5% das aves e 22,7% dos ovos) e Minas Gerais (16,2% das aves e 17% dos ovos). O município líder é Santa Maria de Jetibá (ES) totalizando 3,7 milhões de codornas e 70 milhões de dúzias de ovos produzidos.

Em 2020, houve crescimento de 4% no rebanho caprino e 3,3% no rebanho ovino, 12,1 milhões e 20,6 milhões de cabeças, respectivamente. A Bahia continuou líder para os dois rebanhos, com 30,1% do efetivo nacional de caprinos e 22,8% do rebanho de ovinos, cujo ranking passou a liderar em 2016, quando ultrapassou o Rio Grande do Sul.

Em 2020, os cinco municípios na liderança em caprinos eram Casa Nova (BA), Floresta (PE), Juazeiro (BA), Curaçá (BA) e Petrolina (PE). Já os cinco maiores rebanhos de ovinos estavam em Casa Nova (BA), Remanso (BA), Juazeiro (BA), Santana do Livramento (RS) e Dormentes (PE).

Piscicultura aumenta 4,3%

A piscicultura cresceu 4,3%, chegando a 551,9 mil toneladas. O Paraná continua líder, com 25,4% do total nacional. A cidade de Nova Aurora (PR) concentra 3,6% da piscicultura do país.

Já a produção de camarão em cativeiro aumentou 14,1%, somando 63,2 mil toneladas. Juntos, Rio Grande do Norte e o Ceará são responsáveis por 68% da produção e Aracati (CE) é o maior produtor, com 3,9 mil toneladas.

Em 2020 a produção nacional de mel atingiu 51,5 mil toneladas, um aumento de 12,5% em relação ao ano anterior. O valor de produção também cresceu e foi para R$ 621,5 milhões. Houve aumento de 52,2% nas exportações, favorecidas pela alta do dólar ao longo do ano de 2020, o que contribuiu para o acréscimo de 26,2% do valor de produção.

Os maiores produtores são Paraná, responsável por 15,2% da produção nacional de mel, e Rio Grande do Sul com 14,5%. Em 2020, a maior produção de mel foi em Arapoti (PR), seguido por Ortigueira (PR) e Botucatu (SP).

Por:Agência Brasil

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Prazo para regularização de MEIs termina amanhã; no Pará, 175 mil estão inadimplentes, diz Sebrae

Em Belém, a inadimplência atingiu os 71,4%, sendo mais de 60 mil Documentos de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) não pagos  –  (Foto:Reprodução)

Quem não se regularizar, além do registro na Dívida Ativa, ficará impedido de movimentar contas bancárias. Veja como quitar as dívidas
Sérgio Chêne

Se você é microempreendedor individual e está com os impostos atrasados, corra! O prazo final para a regularização dos MEIs termina amanhã, 30. Segundo a Receita Federal, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes no Brasil, o que corresponde a um endividamento com o governo da ordem de R$ 5,5 bilhões. O órgão federal considera o pagamento dos impostos devidos desde 2016 ou há mais tempo. Inscrição na Dívida Ativa da União com cobrança judicial dos débitos, além de perdas de benefícios tributários são as sanções  previstas caso as dívidas não sejam quitadas.

De acordo com o Sebrae, baseado nos números do Simples Nacional, no Pará, existem 270 mil MEIs. Desse uiniverso, 64,88% dos microempreendedores estão inadimplentes com a União, dado que corresponde a aproximadamente 175 mil MEIs sob a  necessidade de regularização dos tributos referentes ao INSS, ISS e ICMS. Em Belém, a inadimplência atingiu os 71,4%, sendo mais de 60 mil Documentos de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) não pagos.

Após o prazo final de quitação das dívidas, a Receita Federal encaminhará os débitos apurados nas Declarações Anuais Simplificadas do Microempreendedor Individual (DASN-Simei) para inscrição em Dívida Ativa. Vale lembrar que o primeiro prazo para reguilarização foi até o final do mês de agosto deste ano, mas houve prorrogação.

O analista de Relacionamento do Sebrae-Pará, Péricles Diniz adverte sobre as consequências aos que deixarem de se regularizar junto à RF. Além do registro junto à Dívida Ativa, “as pessoas acabam não podendo fazer mais nada, ficam impedidas”.

“Além da possbilidade de ter o CNPJ cancelado, a pessoa ficará impossibilitada de realizar outras atividades como movimentar contas bacárias, fazer inscrição em concurso público, dentre outras questões, uma vez que pela  Dívida Ativa da União o cidadão tem o CPF vinculado”, esclareceu o analista. Por conta da série de problemas possíveis gerados à empresa e no cadastro de pessoa física, o Sebrae aconselha os inadimplentes a negociarem e buscarem, de alguma forma, o parcelamento, mas não deixarem de quitar os débitos.

Luciana Miranda, 40, não perdeu mais tempo e fez o parcelamento dos exercícios tributários que estava pendente. “Tenho algumas pendências com os impostos, mas já adiantei a negociação com a Receita Federal e, mesmo 2020 e parte de 2021, também por conta da pandemia, estou fazendo um esforço, pois preciso da minha MEI regularizada”, revelou a empresária do ramo da gastronomia.
Covid-19

Os MEIs que tiverem apenas dívidas recentes, em razão das dificuldades causadas pela pandemia de covid-19, não serão afetados. Também não serão inscritas as dívidas de quem realizou parcelamento neste ano, mesmo que haja alguma parcela em atraso ou que o parcelamento tenha sido rescindido.
Serviço

Os débitos sob cobrança podem ser consultados no Programa Gerador do DAS para o MEI. Por meio de certificado digital ou do código de acesso, basta clicar na opção “Consulta Extrato/Pendências” e, em seguida, em “Consulta Pendências no Simei”. O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para quitar as pendências pode ser gerado tanto pelo site quanto por meio do Aplicativo MEI, disponível para celulares Android ou iOS.

Ainda é possível fazer o pagamento ou parcelamento das dívidas acessando o Portal e-CAC. O passo a passo sobre o parcelamento também está disponível no Portal Gov.br.

Por:Sérgio Chêne

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Caixa paga auxílio emergencial a nascidos em agosto

(Foto:© Marcello Casal Jr / Agência Brasil) – Também recebem hoje inscritos no Bolsa Família com NIS 9

Trabalhadores informais nascidos em agosto recebem hoje (29) a sexta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

Também hoje, recebem a sexta parcela do auxílio emergencial os participantes no Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja abaixo guia de perguntas e respostas).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da sexta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 17 e segue até amanhã (30). O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social. Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

Por:Agência Brasil

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Alta do diesel deve gerar atualização do piso de frete; caminhoneiros se organizam

Reajuste mais recente da tabela do frete foi feito em 14 de julho pelo método de atualização semestral (Foto:Akira Onuma / O Liberal)

Desde a última atualização do piso pelo gatilho, preço combustível acumula alta de 17,1%

O novo reajuste do preço do óleo diesel de 8,9%, anunciado na manhã desta terça-feira, 28, pela Petrobras, deve levar à atualização do piso mínimo do frete rodoviário. Pela legislação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem de reajustar a tabela do frete a cada seis meses ou quando a variação do preço do diesel for igual ou superior a 10% – quando é acionado o mecanismo de gatilho. Desde a última atualização do piso pelo gatilho em 3 de março pela ANTT, o preço do óleo diesel acumula alta de 17,1% segundo cálculos feitos pelo Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O cálculo inclui os ajustes do preço do óleo diesel feitos desde 1º março pela Petrobras, que não foi incluído na atualização posterior da ANTT, até esta terça. Desde lá, foram oito ajustes consecutivos, sendo cinco de alta e três de queda, totalizando a variação de incremento de 17,1% no valor do óleo fóssil.

Procurada pela reportagem, a ANTT não respondeu ao pedido de comentário até o momento desta publicação.

O reajuste mais recente da tabela do frete foi feito em 14 de julho pelo método de atualização semestral. Contudo, isso não impede que os valores do preço do diesel sejam contabilizados para reajuste pela variação do combustível. Segundo a lei que institui o piso mínimo do frete, a atualização semestral não anula o acionamento do gatilho de 10%.

Presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, considera que um reajuste no piso mínimo deve ser feito pela ANTT de imediato, diante da nova alta do preço do diesel.

“ANTT precisa fazer reajuste na tabela. A atualização a cada seis meses não interfere na revisão pelo gatilho.Deu 10% de variação, mesmo que tenha feito reajuste da planilha semestral, é obrigatório fazer pelo gatilho. Já superamos os 10%”, disse Landim, conhecido como Chorão, ao Broadcast Agro.
Atualização

A Abrava, assim como outras entidades que representam os caminhoneiros autônomos, pedem que a ANTT contrate entidade técnica para elaborar o estudo de atualização do piso mínimo. O contrato da entidade com o Esalq-Log (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”), responsável pela metodologia da tabela, expirou no início deste ano. “Cobramos que se contrate entidade técnica para cálculo ser feito com metodologia correta”, apontou Chorão.

Resposta – Uma possível paralisação dos transportadores rodoviários, motivada pelos elevados preços do diesel, não é descartada, segundo Chorão. “Estamos avisando que estamos no limite. O combustível está subindo sucessivamente. Precisamos tomar uma atitude mais enérgica”, defendeu Chorão. “Não concordamos, porém, que isso seja feito somente pelos caminhoneiros. É preciso incluir todo setor de transporte como taxistas e motoristas de aplicativos, que também são afetados pelo preço do combustível”, acrescentou o presidente da Abrava.

Ele criticou a atuação do presidente da República, Jair Bolsonaro, no enfrentamento da questão dos combustíveis. “O presidente precisa parar de transferir a responsabilidade e fazer política. Não é possível o chefe da Nação fazer discurso dizendo que não é mágico e que o problema está nos governadores”, disse Chorão.

O presidente da Abrava disse ainda que a categoria está “desacreditada” com as promessas do governo. “A narrativa de trocar Roberto Castello Branco pelo Joaquim Silva e Luna era uma narrativa de que ele (governo) ia fazer alguma coisa e isso não aconteceu”, comentou Chorão.

Castello Branco foi demitido do cargo de presidente da Petrobras pelo presidente Bolsonaro em 19 de fevereiro após sucessivos aumentos do óleo diesel neste ano e de ser acusado de ser insensível às dificuldades dos consumidores em arcar com a alta dos preços dos combustíveis neste ano.
Pleitos em comum

Chorão também relatou que a categoria está se organizando junto com motoristas de aplicativos e demais trabalhadores do setor de transporte para defender os pleitos em comum.

Um destes pedidos é a mudança de política de preços da Petrobras para combustíveis de exportação para importação (PPE para PPI). “Enviamos ofícios para os ministérios e devemos participar de audiência pública na Câmara dos Deputados para falar sobre a questão do combustível”, afirmou Chorão.

A entidade também se reuniu na segunda-feira por videoconferência com o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli para tratar da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) do piso mínimo do frete, que está sendo julgada pela Suprema Corte.

Por:Agência Estado

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Petrobras aumenta preço do diesel a partir de amanhã

(Foto:Reprodução) – A Petrobras anunciou que vai aumentar o preço do diesel A para as distribuidoras. A partir de amanhã (29), o preço médio de venda nas refinarias passa de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, um reajuste médio de R$ 0,25 por litro.

Nos postos de abastecimento, para o consumidor final, o preço deve subir R$ 0,22, considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel e 88% de diesel. Segundo a empresa, o reajuste reflete “parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e da taxa de câmbio”.

“Após 85 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos devido à volatilidade externa causada por eventos conjunturais, a Petrobras realizará ajuste no preço do diesel A para as distribuidoras”, informa nota da estatal.

Com informações Agência Brasil

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ANP autoriza e usina de etanol em Sinop terá maior capacidade de produção do país

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) deu autorização para que a Inpasa Agroindustrial, às margens da BR-163, na região do Alto da Glória, em Sinop, possa aumentar a capacidade de produção de etanol a partir do milho.

Com o aval da Agência, a planta industrial do município passa a ser a maior do país, em termos de capacidade autorizada.

Recentemente, a ANP já havia autorizado a Inpasa a aumentar a capacidade de etanol hidratado (consumido pelos carros) para 1,75 milhão de litros por dia, mesma quantidade para a produção de etanol anidro (utilizado na composição da gasolina). Agora, com a nova autorização, a capacidade sobe para 3 milhões de litros por dia para cada um dos combustíveis.

A Inpasa é uma empresa paraguaia e a planta de Sinop é a primeira unidade do grupo no Brasil, tendo sido instalada em 2019. Em Mato Grosso, a Inpasa também está construindo uma planta para processamento de milho, que está em fase de construção, com investimentos superiores a R$ 1 bilhão.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o etanol de milho tem sido o principal responsável pelo crescimento do consumo do cereal no Estado. Com a queda na produção de cana-de-açúcar (matéria prima mais utilizada na produção do biocombustível brasileiro), as indústrias buscaram amparo no milho.

Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a produção do etanol a partir do cereal cresceu 77,3% no comparativo anual e refletiu diretamente no destino da produção do milho em Mato Grosso, que é maior produtor do biocombustível a partir do cereal no país.

“Além disso, mesmo com a alta de 119,85% nos preços disponíveis no mês passado ante junho de 2020 o setor continua com fortes expectativas de produção. Deste modo, a produção do biocombustível ganha potencial de crescimento no estado, o que gera um acréscimo no valor agregado do milho mato-grossense”, divulgou o Imea, em julho.

Por:Redação Só Notícias (foto: assessoria)

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Auxílio emergencial: nascidos em julho e NIS 8 recebem

(Foto:| Ag. Brasil) – O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

Trabalhadores informais nascidos em julho recebem nesta terça-feira(28) a sexta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

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| Ag. Brasil

Também hoje, recebem a sexta parcela do auxílio emergencial os participantes no Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. As datas de prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja abaixo guia de perguntas e respostas).

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| Ag. Brasil

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da sexta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 17 e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor ultrapassa o benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Por:Agência Brasil

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Caixa oferece crédito de R$ 300 a R$ 1 mil pelo celular; confira

A Caixa Econômica Federal lançou hoje (27) o programa Crédito Caixa Tem, que vai oferecer empréstimos de R$ 300 a R$ 1 mil, direto pelo aplicativo de celular Caixa Tem. A taxa de juros é de 3,99% ao mês, com pagamento em até 24 vezes.

Para quem já possui a conta Poupança Social Digital no Caixa Tem, a atualização cadastral e a solicitação do crédito estarão disponíveis de forma escalonada, conforme o mês de aniversário. A avaliação do cadastro é concluída em até dez dias, para liberação dos recursos.

Para os nascidos em janeiro e fevereiro, a opção já está disponível a partir desta segunda-feira, seguindo até 27 de dezembro, com os nascidos em novembro e dezembro.

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A criação das contas digitais e o aplicativo Caixa Tem foram a solução encontrada pela Caixa para o pagamento do auxílio emergencial a pessoas vulneráveis durante a pandemia de covid-19. A atualização cadastral é necessária para dar à Caixa as informações necessárias para a avaliação de risco de crédito do cliente, uma vez que a Poupança Social Digital foi aberta sem todos os dados.

Dessa forma, após a complementação do cadastro, a Poupança Social Digital, que viabiliza o crédito de benefícios sociais, será convertida em Poupança Digital, com a oferta de produtos e serviços bancários disponíveis em contas poupança tradicionais.

A abertura de conta pelo aplicativo Caixa Tem para novos usuários será possível a partir do dia 8 de novembro, também de acordo com o mês de nascimento.

Crédito mais barato

A cerimônia de lançamento do programa ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e diversos ministros, que celebraram também os mil dias de governo. Diagnosticado com covid-19, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, participou por vídeo.

“O que estamos fazendo nessa fase é ajudar as pessoas que estavam recebendo o auxílio emergencial e outras também, a grande maioria [trabalhador] informal, que quando vão tomar um crédito elas pegam [com juros] a partir de 15% ao mês, fora do sistema financeiro”, disse Guimarães. O objetivo é atender ao público que não consegue dar garantias para acesso a empréstimos nos bancos tradicionais.

De acordo com Guimarães, a Caixa poderá ainda aumentar o valor desse crédito e reduzir os juros a partir da capacidade de pagamento dos clientes. Para ele, a medida também deve estimular a concessão de empréstimos mais baratos em outras instituições
Linhas de crédito

Duas linhas de crédito estarão disponíveis para os clientes, que se diferenciam quanto à destinação dos recursos. Mas, para ambas as linhas, o valor de contratação é de R$ 300 a R$ 1 mil, a taxa de juros é de 3,99% ao mês, com pagamento em até 24 vezes.

O Crédito Caixa Tem Pessoal é o empréstimo com destinação livre para o que o cliente necessitar, inclusive para utilizar em despesas pessoais, como pagamentos de dívidas. Já o Crédito Caixa Tem para o Seu Negócio deve ser utilizado para despesas com as empresas, como pagamento de fornecedores, contas de água, de luz, de internet, aluguel, compra de matérias-primas ou mercadorias para revenda, entre outras.

O cliente deve atualizar gratuitamente o Caixa Tem nas lojas de aplicativos Google Play ou Apple Store. Em seguida, acessar o Caixa Tem e selecionar a opção “Atualize seu cadastro”, no menu. O passo a passo da atualização prevê a digitalização de documento de identidade e uma foto “selfie” do usuário.

Após a atualização do cadastro, a conta passa de Poupança Social Digital para Poupança Digital+, e ao clicar na opção ‘Crédito Caixa Tem’ será apresentada a opção para solicitação de empréstimo, a simulação para que o cliente indique o valor e a quantidade de parcelas a serem pagas, com avaliação automática para verificação se o cliente possui limite a ser disponibilizado, conforme solicitado.

O empréstimo é creditado exclusivamente na Poupança Digital+ após a contratação. As parcelas serão debitadas mensalmente da mesma conta do cliente.
Caixa Tem

As contas digitais do Caixa Tem são isentas de tarifa mensal de manutenção e oferecem serviços básicos gratuitos, como até dois saques por mês em terminal de autoatendimento e unidades lotéricas, até três transferências por mês para contas de depósitos de outros bancos e transferências ilimitadas para contas da Caixa.

Com o aplicativo, o cliente pode pagar contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral pelo próprio aplicativo ou nas lotéricas, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code. Também é possível fazer recarga de celular, contratar seguros e consultar benefícios sociais.

(Com informações da Agência Brasil)

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O preço de viver: Pará está entre estados com custo de vida super elevado

(Foto:Reprodução) – Se falarmos sobre a Amazônia com qualquer pessoa que não habite nessa região do Brasil ela com certeza irá imaginar um lugar exuberante e com abundância de recursos naturais, onde as pessoas vivem uma vida simples e sem muitos custos e preocupações.

Provavelmente imaginam que todos nós passamos o dia a colher frutas e pegar peixes nos rios, como se tudo o que precisássemos simplesmente caísse do céu ou estivesse ao lado, pronto para ser colhido, na floresta mais próxima.

Em relação à beleza e abundância de recursos essa ideia de paraíso até que não está longe de ser verdade, porém, o que muitos pelo Brasil afora não sabem é que para viver cá “por essas bandas” cada cidadão precisa desembolsar mensalmente com o seu sustento e o de sua família altos valores, alguns até maiores do que aqueles pagos por pessoas que moram em grandes cidades.

Aqui no Pará, por exemplo, todo esse bem-estar idílico que é romantizado por muitos por conta de nossos rios e florestas acaba esbarrando no elevado custo de vida necessário para um indivíduo se manter com dignidade. No entanto, não possuímos um grande índice de desenvolvimento, chegando a ser paradoxal então essa relação entre altos valores de bens e serviços cobrados versus baixos ganhos por parte da população.

Para se ter uma ideia, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda per capita no Pará é a mais baixa entre todos os estados da Região do norte. Além disso, é a terceira pior do país inteiro, chegando em média, por pessoa, a R$ 806,76, quantia bem longe dos R$ 1.439 que compõe a média nacional e dos R$ 2.685 do distrito Federal, cidade com a maior renda.

PESO NO BOLSO

Por vezes nem os próprios moradores da região conseguem entender o porquê dos altos preços que são cobrados em todos os setores. Desse modo, com uma renda per capita bem menor do que o salário mínimo vigente, o paraense vem sofrendo muito ao longo dos últimos anos, situação que só piorou após a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.

Os itens que mais pesam no bolso são justamente os mais básicos e necessários, como a alimentação, o gás de cozinha e a energia elétrica. Até 2020, a cesta básica do paraense estava custando quase R$ 500, ou seja, metade de um salário mínimo e muito mais do que a metade da renda per capita. (DIEESE/PA). Para famílias inteiras que sobrevivem apenas com um salário mínimo, comer está se tornando uma tarefa cada vez mais árdua.

O gás de cozinha também abocanha uma parte substancial do salário. Nesse mês de setembro, quase “fim” do ano de 2021, em alguns pontos do Pará já se encontram botijas de 13 quilos sendo vendidas a valores superiores a R$ 100. Com isso já se veem famílias que retornam a cozinhar como antigamente, utilizando como combustível carvão, pedaços de madeira e lenha.

Porém, a energia elétrica é considerada a maior vilã de todos os gastos. No estado do Pará paga-se uma das energias mais caras do Brasil, mesmo que as maiores usinas produtoras estejam em nossos territórios. Como o Brasil utiliza o Sistema Interligado Internacional (SIN), que abastece por uma interconexão os sistemas elétricos do Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte, por meio da malha de transmissão que propicia a transferência de energia entre os subsistemas, toda produção é dividida igualmente para todo o país, ou seja, a energia produzida aqui é distribuída para todas as regiões integradas.

Porém, apesar dessa “igualdade” pagamos muito caro por conta dos tributos cobrados pela geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, além da cobrança do PIS/COFINS (Programas de Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) pelo Governo Federal, ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço) pelo Governo Estadual, e iluminação pública pelo Governo Municipal. Outro fator que encarece nossa energia é o fato de que o Pará possui grande extensão territorial, desse modo a rede elétrica precisa se alongar ao máximo para atender uma pequena parte da população, o que dividiria esses altos custos entre poucos.

BELÉM E SANTARÉM

Tomando como base Belém, a capital do nosso estado é considerada uma das cidades com o custo de vida mais caro de todo o Brasil. De acordo com a plataforma denominada “Custo de Vida”, que analisa os preços fornecidos pelos próprios moradores de cada local, como gastos com lazer, saúde, alimentação e outros, Belém é uma das cidades mais caras para morar, ficando na quarta posição e em meio a cidades sulistas conhecidas por serem mais “ricas”. Para se ter uma ideia, o site afirma que morar em São Paulo custa 12,1% mais barato do que viver na capital do Pará.

Esses preços são refletidos em cidades como Santarém, por exemplo, uma vez que também estamos relativamente isolados do restante do Brasil, e os produtos acabam levando muito tempo e recursos para nos alcançar. Com exceção dos aluguéis, que em Santarém são levemente mais baratos, todos os outros preços do nosso município coincidem com os da cara Belém.

POBREZA

Esses aumentos em todos os setores impactam principalmente os mais pobres. Com luz, gás, transportes e alimentação mais caros a qualidade de vida entre essas pessoas vem caindo drasticamente a cada ano. O maior gasto dessa faixa de renda acaba sendo com comida, setor que mais subiu nos últimos anos. Segundo o IPEA. A inflação para os menos favorecidos avançou de 0,25%, em março de 2020, para 0,71%, em 2021.

O preço do combustível teve grande responsabilidade nesse aumento, pois torna tudo mais caro, uma vez que as cargas precisam ser transportadas pelo Brasil e o preço final acaba sendo passado para o consumidor.

Com o aumento do custo de vida a saída então é economizar ainda mais e reduzir todos os gastos ao mínimo necessário. É uma situação em que paramos de viver para apenas sobreviver, suprindo as necessidades apenas ao básico enquanto espera-se por uma melhora nesse cenário caótico pelo qual passamos.

Por Thays Cunha

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Justiça do Trabalho inicia Semana Nacional de Conciliação

(Foto:Reprodução) – A Justiça do Trabalho iniciou nesta segunda-feira (20) a Semana Nacional de Conciliação e Execução Trabalhista.

Até sexta-feira (24), empregados e empregadores que tenham intenção de resolver consensualmente um litígio trabalhista poderão procurar os fóruns de todo país.

Neste ano, a campanha tem o slogan Cada solução, um começo e faz alusão às dificuldades impostas pela pandemia de covid-19. Para a Justiça do Trabalho, a retomada gradual das atividades econômicas pode ser uma oportunidade para as empresas quitarem as pendências judiciais.

Para participar, as partes interessadas podem se inscrever nas atividades da semana nacional diretamente nos Tribunais Regionais do Trabalho de sua região e agendar uma sessão de conciliação no setor pré-processual dos Centros Judiciários de Solução de Disputas (Cejuscs). No caso de processos que já estavam em andamento, a inclusão nas conciliações foi agendada pelos respectivos juízos.

Criada em 2014, a semana nacional tem histórico de 873 mil pessoas atendidas e 113 mil acordos homologados. Desde a criação, foram movimentados mais de R$ 3,4 bilhões para pagamento de dívidas trabalhistas, R$ 129,4 milhões em recolhimentos previdenciários e R$ 18,5 milhões em recolhimentos fiscais. No ano passado, o evento não foi realizado devido à pandemia de covid-19.

Com Informações / Agência Brasil

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