Sem Lula, pesquisa põe Marina perto de Bolsonaro

Datafolha mostra que ex-presidente perde votos após prisão e simula cenários em que PT desistiria de sua candidatura. Joaquim Barbosa desponta pela primeira vez.Uma pesquisa divulgada neste domingo (15/04) pelo instituto Datafolha mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu votos após a prisão e coloca Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede) em empate técnico na liderança da corrida ao Planalto, num cenário eleitoral sem o petista.

O ex-presidente Lula, em comício antes de ser preso em São Bernardo Foto: DW / Deutsche Welle
O ex-presidente Lula, em comício antes de ser preso em São Bernardo
Foto: DW / Deutsche Welle

Nesse cenário, em que Fernando Haddad entraria no lugar de Lula, Bolsonaro teria 17% das intenções de voto, contra 15% de Marina – a margem de erro é de dois pontos. Eles seriam seguidos por Joaquim Barbosa (PSB), que chega a 10% mesmo sem ser candidato, e Ciro Gomes (PDT), que teria até 9%.

Ainda com essa mesma constelação de candidatos, Geraldo Alckmin aparece com até 8%, e Haddad com apenas 2%, o que reflete o atual dilema do PT: o partido ainda mantém o ex-presidente como pré-candidato, mas, nos bastidores, debata-se alternativas.

Uma delas seria lançar Jacques Wagner. O cenário com o ex-ministro na disputa não muda muito, e ele aparece com ainda menos votos que Haddad, 1%. Manter Lula como candidato mesmo condenado e preso pode ser arriscado. Segundo a sondagem, seu apoio já começa a declinar.

A pesquisa do Datafolha, feita entre quarta-feira e sexta-feira passadas, mostra que Lula candidato ainda lideraria a corrida, nas com até 31% dos votos. Em janeiro, data da anterior sondagem do instituto, o ex-presidente tinha 37%.

Nesse cenário, Lula seria seguido por Bolsonaro (15%), Marina (10%) e Joaquim Barbosa (8%). Geraldo Alckmin teria 6%, e Ciro Gomes 5%. Num segundo turno, Lula ganharia de Bolsonaro (48% a 31%), Alckmin (48% a 27%) e Marina (46% a 32%).

No sábado, outra pesquisa, do instituto Ipsos divulgada pelo jornal Estado de S. Paulo, mostrou o país dividido sobre o caso Lula: 50% disseram apoiar a prisão do ex-presidente, e 46% se manifestaram contra. Mas 95% da população acham que as investigações da Lava Jato devem continuar.

RPR/ots

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Marina Silva lança pré-candidatura à Presidência e diz que ‘lei é para todos’

Em seu discurso, Marina lamentou o que está acontecendo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva- (Foto   Estadão Conteúdo) –

A ex-senadora Marina Silva lançou no início da tarde deste sábado sua pré-candidatura à Presidência da República pela Rede Sustentabilidade durante o Congresso Nacional da legenda em Brasília.

Em seu discurso, Marina lamentou o que está acontecendo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas ressaltou que agora ele terá que cumprir pena pelo crime que cometeu.

— Hoje é um dia difícil, porque temos uma situação de um ex-presidente da República que está próximo a ter que cumprir a pena pela condenação dos crimes que praticou. Mas isso indica que estamos iniciando processo de mudança da lei que deve ser para todos.

Mas não poupou adversários de outras legendas. Disse que “a lei será igualmente para todos” para que “os Renans, os Aecios, os Padilhas e o Temers não fiquem impunes”.

Em seu discurso e, depois, em entrevista coletiva à imprensa, ela defendeu o tom que adotará em sua caminhada até a eleição. Defendeu o fim do foro privilegiado, reforçou seu apoio ao cumprimento de pena após a condenação em segunda instância e destacou que se colocará como uma alternativa de ética.

Marina vai bater na tecla de que a sociedade está cansada de não ter a quem endereçar suas indignações e reivindicações, pois ao procurar o Palácio do Planalto, encontra um presidente (Michel Temer) investigado por suspeitas de corrupção. Ao se dirigir aos Congresso Nacional se depara com cerca de 200 parlamentares que foram ou estão sendo investigados.

A estratégia, portanto, é se colocar como via alternativa de conexão com as insatisfações do eleitor. No material de pré-campanha da Rede estampa o slogan “Não dá para querer mudar e não mudar. 2018 chegou”.

Pré-candidata ao Palácio do Planalto pela terceira vez consecutiva, ela disse que no plano econômico defenderá o investimento em energia limpa e renovável, como a solar e a eólica, revelou a matemática de investimentos, dizendo que o país poderá gastar a mais metade do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Ou seja, se o PIB Brasileiro crescer 4% em um ano, o governo poderá aumentar os investimentos em 2%. Por fim, ela se comprometeu a novamente apresentar antes do pleito uma proposta de programa, assim como fez em 2014 e foi desconstruída por seus adversários.

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Por: Extra
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Dilma Rousseff será candidata ao Senado por Minas Gerais

(Foto:Divulgação )- Dilma Rousseff deve ser candidata ao Senado nas eleições deste ano. A petista deve mudar seu domicílio eleitoral para Minas ainda nesta sexta-feira, onde passará a morar. A informação foi publicada pelo jornal Estado de Minas. O anúncio oficial deve ser feito nesta sexta.

Lula e Dilma estavam reunidos com outras lideranças do partido no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande SP, para definir os próximos passos da legenda nas eleições deste ano.

(DOL)

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Prazo para deixar cargos políticos termina no sábado (07)

( Urna -Foto Divulgação)- Termina no próximo sábado (07), o prazo para a renúncia de governadores, prefeitos e secretários estaduais que vão disputar outros cargos nas Eleições 2018. Já os deputados federais e estaduais que queiram concorrer a outros cargos ou mesmo tentar a reeleição não precisam abrir mão do mandato antes. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os períodos são diferenciados e os interessados devem ficar atentos à legislação vigente.

Outro prazo que também deve estar no radar dos políticos nesta sexta-feira (06), é que à meia-noite acaba o prazo para que os deputados federais, estaduais e distritais que desejam mudar de partido para se candidatar nas eleições deste ano façam a troca, sem o risco de perder o mandato. O período que permite a mudança, chamado de “janela partidária”, teve início no dia 8 de março.

Por ORM

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Reprovação ao governo Temer soma 72% em março, mostra CNI/Ibope

(Foto: Darren Ornitz/Reuters) -A reprovação ao governo do presidente Michel Temer oscilou 2 pontos para baixo, chegando a 72% em março, ante 74% que consideravam o governo ruim ou péssimo em dezembro, de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira.

A maneira de governar de Temer é desaprovada por 87% dos entrevistados, ante 88% no levantamento passado, mostrou a pesquisa.

A avaliação positiva do governo ficou em 5%, ante 6% em dezembro, enquanto aqueles que consideram o governo regular somaram 21%, contra 19%, segundo o levantamento.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre o dias 22 e 25 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

(Por Lisandra Paraguassu)

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Bolsonaro, Alckmin, Marina, Ciro: quem sai ganhando com eventual prisão de Lula?

Para analistas, Bolsonaro, Marina, Ciro e Alckmin podem levar votos que seriam dados a Lula (foto: Senado, Reuters, BBC e divulgação)

No futebol, este domingo será de clássicos: Corinthians e Palmeiras disputam a final do Campeonato Paulista, e Vasco e Botafogo decidem quem será o campeão carioca de 2018. Na política, porém, o principal “jogo” do primeiro semestre foi concluído nesta 4ª feira: por 6 votos a 5, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram negar o pedido de habeas corpus (HC) apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A conclusão do julgamento no STF mobilizou “torcidas” dignas de uma final de Copa do Mundo. Juízes, integrantes do Ministério Público e advogados se mobilizaram contra e a favor da prisão após a segunda instância, com abaixos-assinados de milhares de nomes. Manifestantes pró e contra Lula foram às ruas em Brasília e outras cidades.
Apesar dos abaixo-assinados e das falas de alguns ministros, o STF decidiu ontem apenas sobre o pedido específico da defesa de Lula – o de que ele não fosse preso depois de esgotados seus recursos ao Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4), e pudesse recorrer em liberdade até a última instância. O STF também não disse nada a respeito da possibilidade – cada vez mais remota – de Lula concorrer nas eleições presidenciais deste ano.

Mesmo assim, o resultado de quarta-feira é uma sinalização sobre como a maioria dos ministros deve votar em duas ações que questionam a prisão após a segunda instância – os processos são relatados pelo ministro Marco Aurélio Mello e podem efetivamente mudar o entendimento do STF. Não há data marcada para esse julgamento, mas, nos bastidores, a presidente do tribunal, Cármen Lúcia, está sendo pressionada a pautar o tema.

Quem é a ministra do STF Rosa Weber, cujo voto pode ter selado o destino de Lula
Com a decisão do Supremo, Lula fica cada vez mais próximo de ir para a cadeia. Segundo a assessoria do TRF-4, a defesa do petista tem até a próxima terça-feira (10 de abril) para apresentar os chamados “embargos dos embargos”.

O ex-presidente Lula durante um ato em Mariana-MG: Derrotado no STF, Lula poderá apresentar ainda "embargos dos embargos" no TRF-4(foto Ricardo Stuckert / Instituto Lula )
O ex-presidente Lula durante um ato em Mariana-MG: Derrotado no STF, Lula poderá apresentar ainda “embargos dos embargos” no TRF-4(foto Ricardo Stuckert / Instituto Lula )

Só depois que este possível recurso for decidido pelos três desembargadores da 8ª Turma do TRF-4, que condenaram Lula em janeiro, o tribunal enviará um ofício ao juiz federal Sérgio Moro informando que o trâmite no TRF-4 acabou. Caberá a Moro então assinar o mandado de prisão.

Mas como ficaria a corrida eleitoral sem Lula no páreo? Veja abaixo, as possíveis implicações disso no cenário atual.

No PT: prioridade para os deputados
Sem Lula na corrida, o mais provável é que o PT foque na eleição da maior bancada possível de deputados federais – cada novo representante na Câmara significa uma fatia maior dos fundos Partidário e Eleitoral, além de mais espaço de televisão durante as próximas disputas.

Em resumo, trata-se de defender a sobrevivência do partido – cuja cúpula é alvo de pesadas acusações de corrupção pelo menos desde 2015, na esteira da Lava Jato.

Como Lula passou as mais de 10 horas do julgamento de seu habeas corpus no STF
A discussão sobre o eventual substituto para Lula na corrida presidencial depende do próprio ex-presidente, dizem interlocutores no partido. Mesmo antes da condenação do petista, alguns nomes importantes do partido já tinham sugerido que a sigla começasse a pensar em alternativas a Lula – foi o que disseram os gaúchos Tarso Genro e Olívio Dutra. A sugestão foi rejeitada pela maioria da direção partidária, apurou a BBC Brasil.

Até o momento, inclusive, o PT mantém a intenção de registrar a candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 15 de agosto, mesmo que as chances dele realmente concorrer às eleições sejam pequenas.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR): A cúpula do PT rejeitou até agora sugestões para discutir um 'plano B' na eleição presidencial(Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR): A cúpula do PT rejeitou até agora sugestões para discutir um ‘plano B’ na eleição presidencial(Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em dezembro passado, o Diretório Nacional petista decidiu criar um Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), com a missão de formular uma proposta tática para a sigla nas eleições. O documento está pronto, e deve ser votado pelo Diretório em abril, diz o líder do partido na Câmara, Paulo Pimenta (RS). Esta proposta coloca como prioridade do partido a eleição presidencial e, logo abaixo dela, a disputa por vagas na Câmara.

Quem é a ministra do STF Rosa Weber, cujo voto pode ter selado o destino de Lula
“Em 2014, a gente votou na resolução (eleitoral) priorizar a Câmara e o Senado. Foi dada uma prioridade política às candidaturas ao Senado. Mas percebemos que, por serem candidaturas majoritárias (apenas os dois mais votados são eleitos em cada Estado), são onerosas.

Agora, nesse processo do golpe (o impeachment de Dilma em 2016), percebemos que a Câmara teve uma importância muito maior”, diz uma integrante da Executiva Nacional petista, sob condição de anonimato.

A defesa de Lula pode ainda apresentar recursos com a finalidade de permitir a ele participar das eleições, mas o resultado é incerto.

Bolsonaro
As últimas pesquisas de institutos como o Datafolha e o Ibope mostram Jair Bolsonaro (PSL) liderando a disputa nos cenários sem Lula. Os indícios são mesmo de que, mesmo levando apenas pequena parte da fatia dos votos que iriam para Lula, ele mantém a liderança.

Jair Bolsonaro (esq.) e Eduardo Bolsonaro (dir.) com bonecos 'pixuleco' simbolizando o ex-presidente Lula preso: Hoje, Jair Bolsonaro (PSL) é o maior beneficiado com Lula fora do pleito(Foto Gustavo Lima / Câmara dos Deputados )
Jair Bolsonaro (esq.) e Eduardo Bolsonaro (dir.) com bonecos ‘pixuleco’ simbolizando o ex-presidente Lula preso: Hoje, Jair Bolsonaro (PSL) é o maior beneficiado com Lula fora do pleito(Foto Gustavo Lima / Câmara dos Deputados )

O site de notícias jurídicas Jota, por exemplo, calcula que Lula teria hoje 18,5% dos eleitores – Bolsonaro conta com 10,5% dos votos. O levantamento usa apenas pesquisas espontâneas (em que o próprio eleitor diz em quem pretende votar, sem opções dadas pelo entrevistador), publicadas desde o fim do ano passado e feitas por instituto como MDA, Ibope e Datafolha.

“O mais provável é que esses votos (de Lula) sejam disseminados, em parte (menor), para a candidatura de (Jair) Bolsonaro (PSL), e em parte para votos nulos, brancos e abstenções. Eu diria que quem vota em Lula, se for frustrado e não tiver Lula ou (outro candidato do) PT na cédula eleitoral, muito provavelmente vai se dirigir para a anulação dos votos. É o que as pesquisas têm demonstrado”, diz o professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) Lincoln Secco, que estudou a trajetória do PT.

Secco acredita que só uma parte menor dos eleitores de Lula migrará para Bolsonaro – e o fará por ver no militar da reserva uma opção de voto de protesto. Apesar de ser deputado desde 1991, o candidato do PSL é visto como alguém “de fora” do sistema político.

Mas para o cientista político e professor emérito da UFMG, Fábio Wanderley Reis, Bolsonaro não seria beneficiado caso Lula saia da corrida: o capitão da reserva do Exército está construindo sua candidatura como uma oposição ao PT e à esquerda de forma geral. Sem Lula, Bolsonaro perde uma de suas principais bandeiras. Essa avaliação também já foi feita por aliados do político do PSL, como o deputado Alberto Fraga (DEM-DF).

O deputado Jair Bolsonaro: Alguns analistas e políticos acham que Bolsonaro perderá força sem Lula na disputa (Foto Nilson Bastian / Câmara dos Deputados)
O deputado Jair Bolsonaro: Alguns analistas e políticos acham que Bolsonaro perderá força sem Lula na disputa (Foto Nilson Bastian / Câmara dos Deputados)

“Bolsonaro certamente se mostrou mais ‘viável’ do que parecia há algum tempo; manteve a força eleitoral mesmo depois de começar a ser questionado na imprensa, por exemplo. Mas me parece que a força dele (Bolsonaro) tem a ver com esse antagonismo (com Lula). Com Lula fora, ele tende a perder força”, diz o cientista político Fábio Wanderley Reis.

Marina e Alckmin
Lincoln Secco, da USP, e o cientista político e professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Rui Tavares Maluf, divergem sobre a viabilidade de Marina Silva (Rede), mas concordam que ela dificilmente herdará os votos de Lula, de quem chegou a ser ministra do Meio Ambiente (2003-2008).

“Ela (Marina) nunca foi carta fora do baralho. É uma figura difícil de atacar no plano pessoal, na questão da ética. Mas ela se afastou muito do petismo nas últimas duas eleições (em 2014, apoiou Aécio Neves, do PSDB). Pode herdar votos, mas não esses (de Lula)”, diz Maluf.

Para Secco, Marina “não representa nenhum posicionamento relevante hoje na sociedade. Então acho muito difícil que ela herde os eleitores. Ela apoiou Aécio Neves (PSDB) nas últimas eleições e se posicionou pela condenação de Lula no julgamento do TRF-4 de Porto Alegre”, diz ele.

Marina Silva em entrevista à BBC: Marina Silva se distanciou do petismo desde 2009, quando saiu do partidom(foto BBC Brasil)
Marina Silva em entrevista à BBC: Marina Silva se distanciou do petismo desde 2009, quando saiu do partidom(foto BBC Brasil)

E Geraldo Alckmin? Antes mesmo de assumir a presidência do PSDB e se tornar o virtual candidato presidencial do partido, em dezembro passado, o tucano começou a fazer acenos à esquerda.

Em outubro de 2017, por exemplo, o governador de São Paulo apareceu em um evento da corrente socialista do PSDB – chamada Esquerda Pra Valer – e disse que “O laissez-faire, esse liberalismo completo, é a incivilização, porque é o grande querendo comer o pequeno, o forte massacrar o fraco”.

Rui Tavares Maluf lembra que Alckmin já estava tentando construir pontes com a esquerda antes da campanha eleitoral – o tucano levou adiante projetos que beneficiaram assentados do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), por exemplo. Em uma cerimônia em 2016, recebeu elogios de dirigentes do movimento social.

“Não é muito difícil imaginar ele se movimentando para a esquerda e para a direita sem parecer um ‘estranho no ninho’. Esse caráter mais centrista da candidatura dele permite isso”, diz Maluf. Se isso será suficiente para abarcar votos de ex-eleitores de Lula, é cedo para dizer, segundo o cientista político.

Geraldo Alckmin em evento da corrente tucana Esquerda Pra Valer: Desde o fim de 2017, Alckmin tenta ganhar a simpatia de eleitores à esquerda (foto PSDB / Divulgação)
Geraldo Alckmin em evento da corrente tucana Esquerda Pra Valer: Desde o fim de 2017, Alckmin tenta ganhar a simpatia de eleitores à esquerda (foto PSDB / Divulgação)

Já para Lincoln Secco, Alckmin cometeu um erro dentro da estratégia de se aproximar do eleitorado lulista ao dizer que os tiros que atingiram um ônibus da caravana de Lula na semana passada foram culpa dos próprios petistas. Na última sexta-feira, Alckmin disse que os seguidores de Lula estavam “colhendo o que plantaram”.

“Eu acho que ele terá, como nas eleições anteriores que disputou (em 20060), uma dificuldade enorme de penetração no Nordeste. E sem o Nordeste ele não ganha as eleições. Vai ter o apoio de São Paulo e do Centro-Sul, mas muita dificuldade tanto em Minas Gerais, quanto no Nordeste”, diz.

E os outros candidatos de esquerda?
A eleição de 2018 promete ter o maior número de candidatos desde a disputa presidencial de 1989 – até agora, 25 pessoas já anunciaram a intenção de concorrer à presidência da República em outubro – a quantidade de postulantes será significativa mesmo que a maior parte desses nomes não chegue à urna eletrônica.

Manuela D'Ávila: O perfil mais radical de Manuela D'Ávila (PCdoB) tende a afastar eleitores conservadores de Lul (Foto Marcelo Bertani - ALRS )
Manuela D’Ávila: O perfil mais radical de Manuela D’Ávila (PCdoB) tende a afastar eleitores conservadores de Lul (Foto Marcelo Bertani – ALRS )

Nos bastidores, políticos de vários partidos (não só os de esquerda) veem a saída de Lula do pleito como algo positivo para os demais candidatos – significaria uma possível vaga no segundo turno da disputa.

Para Rui Tavares Maluf, o mais provável é que os votos de Lula sejam divididos entre os outros competidores. “Não tenho dúvida de que a tendência é de ‘espalhamento’. O grosso dos votos de Lula não é tão ideológico, é muito mais centrado na pessoa dele. As bandeiras (de Lula) são um pouco genéricas (como o crescimento econômico ou a redução da desigualdade)”, diz.

O ex-ministro Ciro Gomes: Fora do PT, Ciro Gomes (PDT) é o mais bem posicionado para herdar votos de Lula, diz Rui Tavares Malu (Foto BBC Brasil )
O ex-ministro Ciro Gomes: Fora do PT, Ciro Gomes (PDT) é o mais bem posicionado para herdar votos de Lula, diz Rui Tavares Malu (Foto BBC Brasil )

Dentro do campo da esquerda, diz Maluf, é Ciro Gomes (PDT) quem está mais bem posicionado para abocanhar uma fatia maior dos votos. O cientista político faz a ressalva, porém, de que o mecanismo de transferência de votos não é perfeito – mesmo que Lula pedisse votos para Ciro ou outro candidato, dificilmente ele ou ela herdaria 100% dos eleitores do petista.

“Há outros candidatos que têm até mais afinidade ideológica com o PT, como (Guilherme) Boulos (PSOL) ou Manuela D’Ávila (PCdoB). Mas essa afinidade (de esquerda) tende a reduzir os votos. Só uma pequena franja dos eleitores do Lula está disposto a votar em alguém tão à esquerda”, diz.

Para Lincoln Secco, da USP, a candidatura do PSOL tem pouca viabilidade neste momento. “Boulos só está se candidatando neste momento porque pretende futuramente constituir um novo partido de extrema-esquerda com algum apoio eleitoral e alguma importância social no Brasil. Mas é um projeto de longo prazo.”

Por BBC Brasil
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Novo Progresso pode ter representante nesta eleição- Sargento Cruz pode disputar com a legenda de Bolsonaro

Eu, Sargento Cruz , fui convidado para disputar as eleições pelo partido do Bolsonaro, informou ao Jornal Folha do Progresso. (Foto Arquivo Pessoal)

Conhecido na região, por travar uma árdua luta contra a bandidagem e o trafico de drogas, Sargento Cruz também tem se empenhado com projetos sociais voltados para prevenção antidrogas. Conforme revelou o Sargento , a possibilidade de disputar esta eleição e representar Novo Progresso com a legenda do presidenciável Bolsonaro.

Segundo Cruz ele foi convidado pela regional para ser candidato a Deputado Estadual, e nestes dias vai até Santarém para acertar detalhes.

Não quero outro partido,  sou apoiador das idéias e vou apoiar Bolsonaro para ser o presidente do Brasil.  Essa foi uma das exigências e vocês verão futuramente, nos meus materiais de campanha, eu junto com Bolsonaro. Eu sou “Bolsonaro presidente do Brasil”, independente do partido que eu esteja.

Eu recebi propostas de partidos pequenos que estão atrás de mim para poder conseguir eleger um deputado devido a cláusula de barreira. Neste processo para se  eleger é preciso ter uma votação expressiva e vi ai a possibilidade de estar nesta eleição entre eles.

 E MELHOR JAIR SE ACOSTUMANDO!

SGT CRUZ VEM AI!

Maranhense de 51 anos, chegou no estado do Pará com 12 anos, com 28 anos de Policia Militar , Cruz tem 22 anos prestando serviços na cidade de Novo Progresso!

Optei pelo que achei melhor – Bolsonaro-  porque sei que vou  poder ajudar no governo, vão deixar eu dar palpites sobre segurança pública, inclusive eu já falei de plano de carreira, sobre minha experiência, sobre viaturas, coletes de PM, reposição salarial, conversei tudo. Nas últimas eleições, eu apoiei Macarrão (PSC) para prefeito aqui em Novo Progresso, fui candidato a Vereador, agora se eleito deputado estadual vou poder ajudar nossa cidade também, afirmou Cruz.

Veja Atuação do Sargento em Novo Progresso e Região

Em Novo Progresso, sempre se destacou na participação direta e decisiva nas prisões de maior repercussão, seja traficantes, estupradores ou homicidas.

Nome, MANOEL CRUZ DA SILVA, 1º SGT PM.

Conhecido por SGT CRUZ.

Servindo atualmente na  7ª CIPM de Novo Progresso, seu lema sempre foi servir e proteger a população. Já comandou vários Destacamentos da PM, inclusive Aveiro, Castelo de Sonhos, Cachoeira da serra e Moraes Almeida, por todos os locais que passou, teve sua volta solicitada pela sociedade.

*28 anos de Policia Militar, nunca foi punido, nunca se envolveu em corrupção, excepcional carreira na corporação.

*Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Luterana do Brasil, ULBRA.

*Já teve experiência, como professor, já  trabalhou com três disciplinas.

*Ganhador da Medalha Tiradentes, homenagem do governo do estado para as autoridades civis e militares que se destacam durante o ano.

*Medalha de 25 de bons serviços prestados a sociedade paraense.

*Medalha Coronel Fontoura, destaque entre os militares do estado do Para.

*Medalha de 10 anos de bons serviços prestados a policia militar e a população paraense.

*Medalha  Láurea do Mérito Pessoal, como um destaque do ano de nossa 7ª CIPM de Novo Progresso-PA.

*Mais de 28 anos servindo a população do Oeste do Paraense!

Sargento Cruz finalizou;

Um abraço, gostaria que vocês divulgassem essa informação nos grupos que vocês estiverem, para dar esse esclarecimento. Força e honra, e vamos para lá guerrear pelo nosso povo. Deus no comando sempre.

Jornal Folha do Progresso

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Temer assume que disputará a reeleição e diz que ‘seria covardia não ser candidato’

(foto: / AFP / Mauro Pimentel ) – O presidente Michel Temer afirmou à revista Istoé que “seria uma covardia não ser candidato” e que pretende defender, ele mesmo, o legado de seu governo e a continuidade das políticas atuais.

Na entrevista, publicada na edição deste fim de semana, o emedebista lembrou que todos os demais presidentes tentaram a reeleição. Não repetir esse gesto, segundo ele, poderia passar a imagem de que estava se escondendo e que os demais candidatos se sentiriam livres para “bater” em sua gestão.

“Acho que seria uma covardia não ser candidato. Porque, afinal, se eu tivesse feito um governo destrutivo para o País eu mesmo refletiria que não dá para continuar. Mas, pelo contrário, eu recuperei um País que estava quebrado. Literalmente quebrado. Eu me orgulho do que fiz. E eu preciso mostrar o que está sendo feito”, afirmou Temer à Istoé. A entrevista foi feita na quarta-feira passada, 21.

Temer, que disse ter tomado a decisão “de um mês e meio para cá”, avaliou que o ideal seria ter apenas uma candidatura de centro, mas que o cenário que se desenha são de vários nomes. Ele ainda afirmou que o MDB já prepara uma espécie de “Ponte para o Futuro 2”, documento que norteou sua política econômica.

Apesar dos índices baixos de popularidade, o presidente já havia avisado a aliados que disputaria a eleição, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, domingo passado. A informação havia sido antecipada pelo site BR18.

Temer avalia que o quadro político mudou com pré-candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM) e aposta na recuperação da economia e na intervenção no Rio para se cacifar. Ele já havia dito nesta semana que sua candidatura “não era improvável”.

Temer tem a seu favor o calendário eleitoral, já que pela legislação ele não precisa deixar o cargo até abril para concorrer – como acontece, por exemplo, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, outro nome cotado para disputa do Planalto.

Inquérito dos Portos

Sobre as acusações que constam no inquérito dos Portos, no qual foi incluído, Temer negou ter relações com a empresa Rodrimar, mas disse que não vai abrir o sigilo bancário antes que essas informações sejam disponibilizados pela própria Justiça – o inquérito não é sigiloso.

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Por Estado de Minas

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STF proíbe doações sem identificação para campanhas eleitorais

Decisão foi anunciada nesta quinta-feira (22) por 10 votos a 1

As doações feitas por pessoas físicas com destino ao processo eleitoral não podem ser ocultas. A decisão foi anunciada nesta quinta (22), no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por 10 votos a 1. Agora as doações deverão ser sempre identificadas, inclusive nas transferências entre partidos e candidatos.

O ministro Marco Aurélio Mello esclareceu o voto que havia proferido na quarta-feira (21) e foi o único a divergir no sentido de que, no caso de transferências de partido para candidato, as doações não precisariam ser identificadas. Mas ele ficou vencido pelos demais ministros.

Na ação direta de inconstitucionalidade (ADI), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questionou um dos artigos da reforma eleitoral de 2015, segundo o qual não seria necessário identificar os doadores que deram origem ao dinheiro nas transferências de partido para candidato.

Apesar de votar com a maioria, Gilmar Mendes proferiu um longo voto na ação, no qual voltou a criticar o que chamou de “desastrosa” decisão do Supremo, tomada em 2015, de proibir as doações eleitorais por empresas. Ele defendeu a separação dos poderes e o respeito ao que for decidido pelo Legislativo.

“A reforma política feita pelo Judiciário leva a problemas e a catástrofes. Está evidente também no debate que se travou quanto à doação de empresas privadas. O resultado está aí. Nenhuma dúvida em relação a isso”, disse Mendes. Ainda assim, ele afirmou ser indubitável que as doações ocultas seriam inconstitucionais e também acompanhou o relator.
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Por: Portal ORM com informações da Agência Brasil
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Apoio a candidato de outro partido ganha espaço no PT

( Foto: Mauricio Lima/AFP) – A possibilidade de apoio a um candidato de outro partido, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido de concorrer ao Palácio do Planalto, começa a ganhar espaço no PT. O caminho nesse caso seria o partido optar por uma aliança com Ciro Gomes, pré-candidato do PDT.

O governador da Bahia, Rui Costa, tornou público, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo portal UOL, um tema que já vinha sendo tratado nos bastidores. “Não podemos ficar nessa marra de que, se não há um nome natural do PT e se o Lula não puder ser (candidato), por que não pode ser de outro partido? Acho que pode e acho que essa discussão, se ocorrer, no momento exato, nós vamos fazer esse debate”, disse Costa, na entrevista.

Na noite desta quarta-feira, Costa receberá Lula para um jantar no Palácio de Ondina, residência oficial do governo da Bahia. O ex-ministro Jaques Wagner, que é secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, também deve participar do encontro.

Reservadamente, outras lideranças petistas defendem que o apoio a um nome de outro partido deve ser considerado como alternativa. Argumentam que o mais importante na eleição deste ano é impedir o triunfo de um adversário do outro campo político.

Ciro, inclusive, já foi orientado que, se quiser ter chance de se aliar com o PT, precisa moderar as críticas ao partido e a Lula. Nos últimos dias, o pedetista tem amenizado a sua fala com relação aos petistas.

Com receio de que a discussão sobre uma alternativa a Lula enfraqueça a posição do ex-presidente, que hoje lidera as pesquisas, dirigentes do partido rechaçaram imediatamente a declaração do governador da Bahia.

— Nós vamos registrar o Lula no dia 15 de agosto. Se eles forem tentar impedir o Lula, vai ser um processo extramente traumático. Por isso, erra o governador ao naturalizar, ao dar como certo isso. Nós não temos plano B — disse o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ).

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse que admitir um outro caminho para o PT que não seja a candidatura de Lula é fazer o jogo do adversário. “Vamos com Lula até o fim porque ele é inocente e tem o direito de ser candidato. E o povo tem o direito de votar em Lula. O que nossos adversários querem é outro candidato para afastar Lula da eleição e convalidar a tese de que ele é culpado e inelegível. Não vamos cair nessa armadilha”, escreveu Gleisi, no Twitter.

Além de se aliar a um candidato de outro partido, o PT também discute indicar um nome da legenda substituir Lula na cabeça da chapa presidencial. Nessa caso, os mais cotados são Jaques Wagner e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.
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Agência O Globo
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