Lei da Ficha Limpa vale para condenação anterior a ela, diz STF

Em votação apertada (6 votos a 5), ministros decidem que o prazo de oito anos de inelegibilidade pode ser aplicado que quem foi sentenciado antes de 2010

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (4), em uma votação apertada – 6 votos a 5 – a favor da aplicação retroativa da Lei da Ficha Limpa, norma que entrou em vigor em 2010, para barrar a candidatura daqueles que tiverem sido condenados antes dela por órgãos colegiados do Judiciário. O entendimento que prevaleceu é que os critérios de elegibilidade do candidato têm de ser verificados no momento do registro de candidatura na Justiça Eleitoral. Dessa forma, quem foi condenado por abuso político e econômico, mesmo que anterior à lei, está inelegível por oito anos.

O julgamento começou na semana passada, foi suspenso quando o placar estava 5 a 3 pela aplicação retroativa da lei. Durante a sessão, o ministro Gilmar Mendes, que já tinha votado, voltou a criticar o texto da lei. Para ele, o Congresso deixou várias lacunas e criou problemas jurídicos ao aprovar a Ficha Limpa. “É uma lei cheia de problemas. Por exemplo, a questão do duplo grau da jurisdição. O júri é órgão colegiado para esses fins ou não? É uma pergunta que não estava contemplada no texto. Portanto, o texto foi feito por gente que ignorava o português e o direito”, disse.

O primeiro voto proferido nesta quarta-feira foi do ministro Marco Aurélio Mello, contra a retroatividade, por entender que isso provocaria insegurança jurídica e seria o “fim do estado democrático de direito”. “Se pudesse, eu faria com que esse julgamento, que para mim vai ser uma página negra na história do Supremo, não terminasse. Jamais vi nesses quase 39 anos de judicatura uma situação idêntica, em que se coloca em segundo plano a segurança jurídica”, afirmou.

Em seguida, Celso de Mello manifestou se contra a retroatividade, apesar de entender que a vida pregressa dos políticos deve ser levada em conta para impedir as candidaturas – com seu voto, o placar ficou empatado em 5 a 5.

Última a votar, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, foi responsável pelo desempate – ela decidiu validar a retroatividade da lei. No entendimento da ministra, no momento do registro de candidatura, o candidato deve mostrar seu passado à Justiça Eleitoral.

Fonte: VEJA.
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O que muda caso o voto impresso seja aprovado para 2018

A defesa da introdução do voto impresso nas eleições de 2018 voltou a ecoar nas redes sociais nesta quarta-feira (4) em posts potencializados por páginas como a do Movimento Brasil Livre (MBL) e hashtags como #VotoImpressoSim. O projeto de reforma política que prevê voto impresso já nas próximas eleições foi aprovado na madrugada desta quinta-feira (5), mas precisa ser apreciado pelo Senado.

Para valerem em 2018, as medidas precisam ser sancionadas por Michel Temer até sábado (7). Porém, a proposta sofre duras críticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O tema foi contemplado no projeto de lei 13.165/2015 e teve forte apoio Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputado. Depois, seguiu para o Senado encabeçado por Aécio Neves, mas foi barrado por uma comissão que atendeu uma recomendação do TSE.
Mas afinal, o que significa o voto impresso?

Nada mais é do que uma espécie de “recibo” do voto digital. Durante a escolha de presidente, governadores, senadores e deputados, a votação continuará a ser eletrônica, mas um boletim será impresso e arquivado em uma urna física lacrada.

O boletim serve para a conferência do voto e poderá ser verificado pelo eleitor. Caso os dados não batam, o mesário deverá ser avisado. Sob nenhuma hipótese o votante poderá ter acesso ao papel impresso, já que o ticket é depositado automaticamente na urna física, como forma de garantir o sigilo do voto.

Para os defensores da proposta, em caso de suspeita de fraude, a Justiça Eleitoral poderá auditar votos, comparando o que foi registrado na urna eletrônica e o que foi depositado na urna física.

O TSE, contudo, argumenta contra o alto custo da “inovação”. Segundo uma estimativa do órgão, a adoção do modelo deverá impactar em R$ 1,8 bilhão no custeio das eleições, sem contar com os gastos para a compra de equipamentos, além das possíveis falhas e atrasos no momento da votação.
Uma urna eletrônica pode ser fraudada?

Desde 2006, o TSE possui uma rotina contra fraudes, conhecida como “votação paralela”. Para o ministro do tribunal Henrique Neves, a agilidade da urna eletrônica não é a principal preocupação do tribunal, mas a segurança das votações.

“O tribunal não é o dono nem o senhor da razão. É um órgão criado para evitar fraudes eleitorais, para conduzir o processo eleitoral… A posição do TSE é de colaborar e aperfeiçoar o nosso sistema eleitoral.”

Porém, no último teste público das urnas promovido em 2012, um grupo de cientistas da computação da Unicamp descobriu uma lacuna no serviço de segurança do equipamento. Tal falha significa que um voto poderia ser direcionado para outro candidato sem que a manipulação fosse descoberta.

“Atualmente votamos com confiança incondicional na autoridade eleitoral e seus processos, algo que não faz qualquer sentido do ponto de vista de segurança”, argumentou o então professor de Ciência da Computação da Unicamp Diego Aranha em entrevista ao UOL.

Ele defendeu o uso do recibo impresso como forma de segurança.

“Votação puramente eletrônica e votação puramente em papel são sistemas vulneráveis a vários ataques. Combinar as duas tecnologias exige que o fraudador seja capaz de manipular não apenas as cédulas eleitorais, mas também a contagem eletrônica de votos”, afirmou.

Fonte: MSN.
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Entenda o novo fundo público para campanhas eleitorais aprovado na Câmara

Correndo contra o relógio para garantir verbas para o financiamento de campanhas eleitorais ainda em 2018, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, projeto originado no Senado que cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Estima-se que, no ano que vem, o fundo chegue ao valor de R$ 1,7 bilhão.

O texto deve ser sancionado pelo presidente Michel Temer, uma vez que foi objeto de articulações entre o Congresso e o governo. Mas, nos próximos passos da tramitação, a proposta deve ser mais detalhada, ganhando especificações e regulamentações. A aprovação foi por votação simbólica (em que não há registro individual de votos) – o que gerou protestos de deputados no plenário.

Ainda que diversas propostas de reforma política não tenham avançado no Congresso, outras foram definidas nesta semana. Na terça-feira, o Senado aprovou a instituição da cláusula de barreira para 2018 e a proibição das coligações partidárias a partir de 2020. Nesta quarta-feira, antes de aprovar o fundo, a Câmara aprovou um projeto, do deputado Vicente Candido, que regulamenta pontos como a propaganda na internet e o limite de gastos para campanhas por cargo.

Em meio a tantas propostas, porém, o fundo ganhou especial atenção da classe política e da opinião pública nos últimos meses. Entenda o que esteve em jogo até aqui e o que muda para a democracia brasileira.

Como chegamos aqui?

Nos últimos 20 anos, o país assistiu ao encarecimento contínuo das campanhas eleitorais.

O maior abastecedor dos partidos e seus candidatos eram empresas privadas brasileiras, donas de interesses e negócios dentro do Estado.

Nos últimos anos, a Operação Lava-Jato acabou demonstrando a promiscuidade da relação entre empresas e políticos. Grosso modo, dinheiro público acabava desviado para irrigar campanhas.

A repercussão das investigações desaguou na proibição de doação de empresas, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, em setembro de 2015.

Desde então, só a eleição municipal de 2016 foi realizada sem doação empresarial.

O impacto foi enorme: a arrecadação caiu pela metade em relação às eleições municipais de 2012, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. E os partidos acharam que era necessário voltar a encher o caixa eleitoral.

De onde virá e para onde vai esse dinheiro?

Na prática, a proposta aprovada no Congresso faz com que o Estado brasileiro cubra boa parte do vácuo deixado pela proibição de doações de empresas nas campanhas. Nas eleições de 2014, por exemplo, elas doaram R$ 3 bilhões (considerando a inflação, o correspondente a R$ 3,6 bilhões em valores atuais aproximados).

A proposta recém-aprovada no Congresso prevê a transferência para o fundo de 30% das emendas de bancadas de deputados e senadores (propostas de investimentos que os parlamentares fazem no orçamento público) – no ano eleitoral. Contribuirá para o fundo também a compensação fiscal que antes era paga às emissoras de rádio e TV pela propaganda partidária (fora do período eleitoral) – que será extinta.

Segundo o projeto aprovado pelos deputados, o fundo será distribuído da seguinte forma: 2% divididos igualitariamente entre todos os partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); 49% divididos entre os partidos de acordo com a proporção de votos obtidos na última eleição para a Câmara; 34% divididos entre os partidos na proporção de representantes na Câmara; e 15% divididos entre os partidos na proporção de representantes no Senado.

Como funciona o financiamento em outros países?

Em alguns países europeus, o financiamento público é responsável por mais de 70% do custeio dos partidos. É o caso da Finlândia, Itália, Portugal, Espanha, de acordo com o relatório “Financing Democracy”, da OCDE, de 2016 .

Já no Reino Unido e na Holanda, dinheiro público financia 35% dos gastos políticos.

O volume de recursos, porém, é mais baixo do que os do novo fundo brasileiro.

Na França, por exemplo, o financiamento eleitoral foi de cerca de R$ 314 milhões na disputa de 2012 – bem menor do que o montante previsto para o Brasil.

O financiamento francês também é concedido de forma diferente. Os candidatos não recebem o dinheiro de antemão. Podem solicitar reembolso apenas de parte dos gastos de campanha – até 47% – se obtiverem pelo menos 5% dos votos.

Fonte: MSN.
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Câmara aprova criação de fundo com recursos públicos para bancar campanha eleitoral

Deputados rejeitaram todas as sugestões de mudança ao texto. Como já passou pelo Senado, e não foi alterada pelos deputados, proposta segue para sanção presidencial.

Às vésperas do prazo final, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4) o texto-base de um projeto que cria um fundo eleitoral para financiar as campanhas com recursos públicos. A estimativa é que esse fundo tenha cerca de R$ 1,7 bilhão em 2018 (leia detalhes mais abaixo).

O texto foi aprovado de forma simbólica, sem o registro de votos no painel eletrônico, o que provocou protesto no plenário. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que era favorável à votação nominal bateu boca com o deputado Carlos Marun (PMDB-MS).

Com os dedos em riste, os dois discutiram e precisaram ser separados pelos colegas parlamentares.

Antes da discussão, os deputados chegaram a apreciar um pedido para que a votação fosse nominal a fim de que se conhecesse o voto de cada parlamentar, mas esse requerimento foi rejeitado.

Durante a análise dos destaques, havia um que pretendia barrar a criação do fundo. Por uma questão regimental, a votação desta vez precisou ser pelo painel e o fundo acabou mantido por um placar apertado: 223 votos a 209. Houve ainda 3 abstenções.

Como o texto já passou pelo Senado e não sofreu nenhuma modificação na Câmara, seguirá direto para sanção presidencial, sem precisar ser reapreciado pelos senadores.

Pela proposta aprovada, o fundo será composto por:

30% do total das emendas parlamentares de bancada constantes da Lei Orçamentária Anual. Os recursos abastecerão o fundo exclusivamente em ano eleitoral. As emendas de bancada consistem em indicações feitas pelos parlamentares de um estado para aplicação de recursos do Orçamento da União em obras e serviços no estado deles;
Montante referente à isenção fiscal das emissoras comerciais de rádio e TV que veicularam, em 2017 e 2016, a propaganda partidária, exibida fora do período eleitoral e que será extinta. O horário eleitoral gratuito ficará mantido.

O texto possui alguns pontos que desagradaram aos deputados, mas, para viabilizar a sua aprovação, foi fechado um acordo com o Palácio do Planalto para que esses trechos sejam vetados pelo presidente Michel Temer.

Uma das divergências foi a inclusão de um trecho pelos senadores que prevê que parte do Fundo Partidário, que já existe e serve para financiar a manutenção das legendas, possa ser destinada para as eleições majoritárias, modelo pelo qual senadores, governadores e presidente da República são eleitos.

No entanto, os deputados, que são eleitos pelo sistema proporcional, não concordam com esse ponto uma vez que não seriam beneficiados por essa regra.

Outra questão que, pelo acordo, seria vetada por Temer, é sobre os critérios para a distribuição do fundo eleitoral. As regras para distribuição desse fundo constam de outro texto, relatado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), aprovado na madrugada desta quinta-feira (5), depois de 11 horas de discussão.

A proposta do deputado petista favorece em parte os partidos que conseguiram ampliar as suas bancadas neste ano.

Os parlamentares correm contra o tempo para aprovar as mudanças porque, para valerem já nas eleições de 2018, elas precisam ser aprovadas até o fim desta semana, um ano antes do pleito.

Diante da proibição de doações empresarias, os políticos têm interesse em achar uma saída para bancar as suas campanhas. Nos bastidores, os deputados admitem que, se não houver fundo, a possibilidade de haver caixa dois é grande.

O texto também acaba com a propaganda partidária gratuita veiculada por rádio e televisão nos anos em que não há eleição.

Fonte: G1.
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Senado aprova PEC que veda coligações e cria cláusula de desempenho

O plenário do Senado aprovou nesta terça (3), em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a coligação de partidos para eleições proporcionais e estabelece a cláusula de desempenho, que gradativamente impede a propaganda de rádio e TV e o repasse de dinheiro do fundo partidário a partidos pequenos.

Aprovada na semana passada pela Câmara, a emenda constitucional será promulgada pelo Congresso Nacional nos próximos dias para que possa valer nas eleições de 2018. No caso das coligações partidárias, a proibição valerá a partir de 2020.

Com aprovação unânime, as discussões entre os senadores foram rápidas, já que o projeto é originário do próprio Senado. Na Câmara, após várias semanas de debates, os deputados aprovaram a PEC 282/2016 (convertida no Senado em PEC 33/2017) mas, como a proposta foi alterada, precisou ser votada novamente no Senado. Até o momento, esta é a única proposição sobre a reforma política que valerá para o próximo pleito.
Desempenho

A emenda cria uma cláusula de desempenho para que os partidos só tenham acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão se atingirem um patamar mínimo de candidatos eleitos em todo o país.

A partir de 2030, somente os partidos que obtiverem no mínimo 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos estados, terão direito aos recursos do Fundo Partidário. Para ter acesso ao benefício, os partidos também deverão ter elegido pelo menos 15 deputados distribuídos em pelo menos um terço dos estados.

O mesmo critério será adotado para definir o acesso dos partidos à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. A mudança, no entanto, será gradual, começando pelo piso de 1,5% dos votos válidos e nove deputados federais eleitos nas eleições de 2018; chegando a 2% e 11 deputados eleitos, em 2022; a 2,5% e 13 eleitos em 2026, até alcançar o índice permanente de 3% e 15 eleitos em 2030.
Dois turnos

No primeiro turno, a PEC foi aprovada por 62 votos favoráveis e nenhum contrário. Com a quebra de interstício, que previa um intervalo mínimo de sessões para que a proposição fosse analisada novamente, os senadores confirmaram por 58 votos a 0 a aprovação da matéria.

“Nós, hoje, acabamos com essa coisa esdrúxula chamada coligações partidárias proporcionais. Também criamos a cláusula de desempenho, que vai moralizar a vida pública brasileira, diminuindo essa quantidade enorme de partidos”, disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Segundo ele, a nova emenda será promulgada até a próxima quinta-feira (5).

Fonte: MSN.
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Quase 55% defendem que Lula seja preso e 89% querem processo contra Temer, diz Datafolha

Para 54 por cento da população, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria ser preso pelos fatos revelados pela operação Lava Jato, enquanto 89 por cento defendem que a Câmara dos Deputados autorize abertura de processo contra o presidente Michel Temer por organização criminosa e obstrução de Justiça, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira.

De acordo com o levantamento, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, 40 por cento consideram que não há motivos para a prisão de Lula, que já foi condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro a 9 anos e meio de prisão no âmbito da Lava Jato, mas com direito a recorrer em liberdade.

Apesar da condenação, Lula (PT) continua na liderança de possíveis cenários para a corrida presidencial de 2018, com pelo menos 35 por cento das intenções de voto em primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana.

O apoio à prisão do petista aumenta de acordo com o grau de instrução dos entrevistados, sendo de 69 por cento entre os que têm nível superior e de 37 por cento entre os com nível fundamental.

Já quanto ao presidente Temer, o levantamento divulgado nesta segunda-feira apontou que apenas 7 por cento dos entrevistados são contra a aprovação da denúncia contra ele na Câmara, enquanto 89 por cento defendem que o peemedebista seja processado.

Temer foi acusado no mês passado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot por obstrução da Justiça e de ter atuado como líder de organização criminosa. Para ir a julgamento, a denúncia precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados, a quem cabe autorizar ou não o Supremo Tribunal Federal a analisar a acusação.

O Datafolha também apontou que a reprovação ao governo Temer atingiu 73 por cento, ante 69 por cento em junho, registrando a maior reprovação para um presidente desde a redemocratização no país.

Apenas para 5 por cento o governo Temer é otimo ou bom, ante 7 por cento em junho. Os números estão em linha com outros levantamentos sobre a popularidade do presidente divulgados recentemente.

A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 27 e 28 de setembro, com 2.772 entrevistados, em 194 cidades, e tem margem de erro de 2 pontos percentuais, de acordo com a Folha.

Fonte: MSN.
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Lula cresce cinco pontos e lidera corrida presidencial

Por VEJA.com Edoardo Ghirotto -O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Sergipe – (Foto em 20/08/2017 © Reuters O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Sergipe )

com-O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu cinco pontos percentuais e se isolou ainda mais na disputa pela Presidência da República nas eleições de 2018. Segundo a pesquisa mais recente do Instituto Datafolha, o petista acumula 35% das intenções de voto. Lula somou 30% no levantamento anterior, feito em junho — antes da condenação a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz federal Sergio Moro.

A íntegra da pesquisa será divulgada neste domingo. A prévia do estudo mostra que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) continuam empatados na segunda posição. Bolsonaro oscilou entre 16% e 17%, enquanto Marina variou entre 13% e 14%. Os números correspondem às medições feitas com Lula na disputa e são semelhantes aos índices de junho.

Tanto o governador de São Paulo,Geraldo Alckmin, quanto o prefeito paulistano,João Doria, somaram 8% das intenções de voto. Os tucanos travam uma disputa pela indicação do PSDB para as próximas eleições presidenciais. Alckmin manteve seu índice sem oscilações, enquanto Doria caiu dois pontos percentuais na comparação com a pesquisa de junho. O resultado é frustrante para o prefeito, que tem viajado pelo país para ampliar seu capital político.

Outro ponto de destaque é o crescimento de Lula em todos os cenários testados para um eventual segundo turno. Pela primeira vez o petista vence todos os seus adversários — antes, ele empatava tecnicamente com Marina Silva. A exceção é uma disputa com o juiz Sergio Moro, que nega ter pretensões de disputar a Presidência. O juiz federal, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, continua empatado tecnicamente com Lula.
Incerteza

O crescimento de Lula nas pesquisas ocorre antes de Moro decidir a segunda sentença do petista em um processo aberto na Lava Jato. O petista prestou depoimento, no dia 13 de setembro, para tratar das acusações do Ministério Público Federal de que teria recebido propinas de 13 milhões de reais da Odebrecht. Foi nesse processo que o ex-ministro Antonio Palocci disse que o ex-presidente mantinha um “pacto de sangue” com o empresário Emílio Odebrecht, que teria acordado um “pacote de propinas” ao petista no final de seu segundo mandato no Palácio do Planalto, em 2010.

Lula foi sentenciado por Moro, no dia 12 de julho, a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex do Guarujá. Além da condenação, o ex-presidente é alvo de cinco ações penais – ou seja, já é réu – e três denúncias – é apenas acusado

A condenação do ex-presidente será julgada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), responsável por avaliar as decisões da Lava Jato em segunda instância. Se a sentença for ratificada, a candidatura de Lula poderá ser barrada pela Lei da Ficha Limpa. Neste caso, o Datafolha diz que o PT poderá ter dificuldades para eleger o próximo presidente. A pesquisa feita pelo instituto diz que só 26% das pessoas admitem votar em um candidato indicado por Lula.
Por Veja.com
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Câmara conclui votação de proposta que acaba com as coligações

A Câmara concluiu nesta quarta-feira, 27, a votação da proposta que acaba com as coligações em eleições proporcionais a partir de 2020 e estabelece uma cláusula de desempenho para que os partidos tenham acesso ao Fundo Partidário e ao tempo para propaganda em rádio e TV.

No último momento, os deputados aprovaram um destaque e retiraram do texto a possibilidade de os partidos formarem federações. Na prática, isso acaba com a permissão para qualquer tipo de união entre diferentes siglas para disputar as eleições de deputados e vereadores.

O texto seguirá para o Senado, onde tem de ser analisado na próxima semana para que possa valer para 2018. Antes disso, a Câmara ainda terá que alterar novamente o texto, o que deve acontecer nesta quinta-feira, 28.

Pela proposta aprovada na Câmara, a única medida que terá impacto já nas eleições do ano que vem será a cláusula de desempenho (também chamada de cláusula de barreira) – o fim das coligações valerá somente a partir de 2020.

O patamar da cláusula vai aumentar progressivamente até atingir 3% em 2030. Em 2018, será de 1,5% dos votos válidos a deputado federal, distribuídos em pelo menos um terço dos Estados.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que teve origem no Senado, é de autoria dos senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Aécio Neves (PSDB-MG), afastado das funções parlamentares nesta terça-feira, 26, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na Câmara, a PEC foi relatada pela deputada Shéridan (PSDB-RR). Ao final da votação, ela comemorou o resultado. “Disse no início que essa talvez não fosse a reforma dos sonhos, mas vai ser uma mudança de grande magnitude, que começará a sanear disfunções do nosso sistema”, afirmou.

No Senado, os parlamentares ainda poderão fazer mudanças ao texto. Não está descartada, por exemplo, que a Casa aprove o fim das coligações já para 2018, como previa a proposta inicial da Câmara, e endureça as regras da cláusula de barreira.

Janela partidária

Por 371 a 13 votos, o plenário da Câmara votou por manter as regras atuais para a “janela” de mudança partidária, que permite os parlamentares trocarem de partido seis meses antes da eleição, sem perder o mandato.

O texto da Proposta de Emenda à Constituição 282, relatado pela deputada Shéridan (PSDB-RR), não previa a janela e punia deputados que mudassem de legenda.

Fonte: MSN.
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Jornal Britânico dá palpite de quem será futuro presidente do Brasil

Uma reportagem do jornal britânico Financial Times sobre as perspectivas de crescimento e investimento no Brasil aponta Jair Bolsonaro como “mais provável” sucessor de Michel Temer.

Ainda de acordo com a reportagem, publicada no último dia 18, as “perspectivas de reformas liberais e pró-crescimento são sombrias”.

O otimismo com o Brasil tem crescido, como mostra a queda do dólar e os recordes do Ibovespa, diz o texto da seção Smart Money assinado por Jonathan Wheatley.

Na pesquisa eleitoral da CNT/MDA, divulgada na terça-feira passada (19), Bolsonaro (PSC) e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), aparecem com crescimento significativo desde o último levantamento. Mas eles ficam atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparece como primeiro colocado na pesquisa de intenção.

(DOL)

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