PT escolhe novo presidente em meio ao desafio da popularidade e das eleições de 2026

Candidatos participaram de debate interno no último dia 27 de junho. — Foto: Divulgação

Quase três milhões de filiados poderão depositar seus votos em urnas espalhadas por todos os estados e até mesmo no exterior. Em eleição direta, vence o candidato a presidente que alcançar mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno.

O partido registrou quatro candidaturas ao maior cargo da estrutura interna. Cada candidato representa uma corrente diferente dentro do PT.

O eleito será responsável por conduzir os rumos da sigla nas eleições de 2026, avaliada internamente como uma das mais complexas e desafiadoras dos últimos anos. Entre todos os candidatos, há a defesa de que o partido precisa focar na campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Petistas também têm defendido que, além da candidatura de Lula, o futuro presidente do PT precisará se dedicar a reconectar a sigla com suas bases, fortalecer novas lideranças e preparar a legenda para uma era sem o seu principal nome.

Sem conseguir urnas eletrônicas, o partido fará as eleições internas em cédulas de papel, com contagem manual e individualizada nos municípios. Há expectativa de que haja uma prévia do resultado na noite de domingo. Mas os dados consolidados devem ser conhecidos apenas na manhã de segunda-feira (7).

Cédula de votação das eleições internas do PT — Foto: Reprodução

Candidatos

O candidato favorito ao comando nacional da legenda é o ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva, ligado à ala Construindo Um Novo Brasil (CNB). Dominante do partido, a CNB é formada por nomes como Gleisi e Lula.

Edinho é visto pelos pares como um petista de perfil moderado e defensor da ampliação das pontes de diálogo do partido com outras alas da política nacional.

Ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff e ex-ministro, ele tem defendido uma modernização do PT. Edinho Silva também tem avaliado que a sigla se distanciou de suas bases e que o partido precisa corrigir a estratégia.

A candidatura de Edinho ganhou corpo e foi maturada ao longo de meses. O ex-ministro do governo Dilma foi alvo de resistência dentro da CNB e enfrentou obstáculos para consolidar uma unidade em torno de seu nome.

A fervura interna só baixou em abril, com dedo do próprio presidente Lula — um dos maiores entusiastas de Edinho Silva — e a retirada de candidatura do prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá.

Para o ex-prefeito de Araraquara, o partido terá como prioridade clara em 2026 a reeleição de Lula.

“O maior desafio do PT é a reeleição do presidente Lula, e a construção de uma política de alianças que deve ser trabalhada estado por estado, considerando a realidade política de cada território. Além disso, precisamos fazer um debate franco e honesto com a sociedade brasileira”, avalia ao g1.

Além de Edinho, as eleições internas do PT também terão como candidatos a presidente:

    Romênio Pereira — atual secretário de Relações Internacionais do partido e representante da Movimento PT;
  Rui Falcão — deputado federal, ex-presidente da sigla e membro da corrente Novo Rumo;
e Valter Pomar — ex-vice-presidente do PT, dirigente nacional e integrante da Articulação de Esquerda.

Romênio Pereira, Rui Falcão e Valter Pomar. — Foto: Divulgação, Bruno Spada/Câmara dos Deputados e Reprodução TvPT
Romênio Pereira, Rui Falcão e Valter Pomar. — Foto: Divulgação, Bruno Spada/Câmara dos Deputados e Reprodução TvPT

Nesta disputa, o trio representa alas mais à esquerda do partido, com diferentes posicionamentos dentro deste espectro. Não é raro ouvir entre petistas que, enquanto Edinho Silva é o candidato da “continuidade”, as outras candidaturas cumprem um papel de pressionar a sigla a tomar posições mais radicais.

Um sinal do descompasso entre essas forças, aponta uma liderança do partido, foi a divulgação nesta semana de uma carta que afirma que legendas da base aliada de Lula estão “tentando sufocar o governo”.

O documento, que criticava a derrubada de decretos sobre a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), também incitava o Planalto a “substituir ministros cujos partidos fazem o jogo da direita e preparam uma candidatura bolsonarista contra Lula”. O texto não foi endossado por Edinho Silva.

Conjuntura de inclinação à esquerda

Lincoln Secco, professor da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro “História do PT”, avalia que o favoritismo de Edinho deve se confirmar nas eleições deste domingo.

Segundo ele, as quatro décadas da sigla mostram uma tendência a candidatos mais ao centro do espectro petista. Secco afirma que, por isso, o resultado do pleito interno será “previsível”.

Ele diz, no entanto, que o vitorioso deverá encontrar um partido e uma conjuntura política favorável a uma inclinação mais à esquerda.

  “O PT, depois que se tornou partido de governo, ele não faz guinada — ou seja, uma mudança brusca. Ele faz uma inclinação a depender da conjuntura. E eu acho que a conjuntura aponta para uma inclinação leve à esquerda. E qualquer que seja o candidato eleito, essa inclinação leve à esquerda vai acontecer na campanha do próximo ano porque isso não depende só do PT e do governo. O lado de lá está radicalizado”, afirma Secco.

Ex-presidente do PT, Tarso Genro avalia que as bases do partido estão fundamentadas em conceitos históricos que não se aplicam mais ao mundo atual. Ele afirma que o partido tem reconhecido esse desafio, mas ainda não encontrou um “termo para unificar em cima de um novo projeto”.

“Essa eleição vai mudar um pouco, mas não vai mudar muita coisa. Até porque partidos são estruturas dinâmicas, grandes e complexas. Mas a verdade é que ninguém ainda entendeu de maneira integral como reestruturar o pensamento crítico e propor uma ideia de sociedade pós-socialismo tradicional e pós-capitalismo histórico. Acho que [a eleição] vai ser um marco para o partido, colocando-o mais próximo de uma solução”, diz o político.

Rui Falcão, Romênio Pereira e Valter Pomar têm feito críticas ao terceiro mandato de Lula e à demora interna do PT em embarcar na disputa de 2026. Candidato de Lula, Edinho tem minimizado as críticas.

Novo presidente do partido comandará a legenda para o período da sucessão do presidente Lula.
Pomar defende que a eventual eleição de um nome dos campos de oposição à ala majoritária poderá aumentar as chances de o PT vencer as eleições de 2026. “Precisamos de um presidente e de um diretório nacional que tenham disposição de enfrentar a coalizão de direita e extrema-direita que já se formou contra nós”, afirma.

Rui Falcão avalia que o partido enfrenta “ilusões” com resultados de pesquisas que apontam preferência do eleitorado a Lula. Já Romênio Pereira argumenta que o PT precisa mudar e se atualizar para atender aos anseios de uma sociedade mais digital.

Edinho Silva diz defender não uma caminhada do partido ao centro, mas que que a sigla “amplie e fortaleça” o diálogo com aliados históricos e com as “forças políticas que garantiram a eleição do presidente Lula em 2022”.

“O que eu penso é que o PT precisa compreender a complexidade do momento que estamos vivendo. Primeiro, precisamos ampliar e fortalecer nossa capacidade de diálogo com os nossos aliados históricos. Precisamos retomar o diálogo com as forças políticas que garantiram a eleição do presidente Lula em 2022. Ou seja, criar um campo democrático de diálogo permanente, para que possamos garantir avanços para o país, para que possamos colocar os interesses do Brasil acima de quaisquer interesses”, diz.

Representatividade e sucessão

‘O sucessor de Lula é o PT, diz José Dirceu

A escolha do novo comando não representa apenas mais uma etapa da vida partidária no PT. A decisão vai colocar nos colos do eleito a responsabilidade de capitanear o partido nas disputas de 2026.

O escolhido tomará posse no encontro nacional da sigla, que ocorrerá nos primeiros dias de agosto. Desta reunião, deve sair um documento com a conjuntura e táticas eleitorais para o próximo ano.

As eleições de 2026 são colocadas como o maior desafio dos postulantes ao cargo de presidente nacional do PT. O partido defende a candidatura à reeleição ao Planalto de Lula, mas teme uma derrota.

Em agenda no Rio de Janeiro, o presidente Lula afirmou na sexta (4) que pretende governar por mais um mandato — Foto: Reprodução/Canal Gov

Dentro do partido, há uma avaliação compartilhada de que a sigla perdeu força junto a setores da sociedade e fundamentais para a legenda. Filiados também apontam que o partido não foi capaz de acompanhar as mudanças do mundo do trabalho e modernizar a sua comunicação.

“A margem de manobra do governo Lula é muito pequena, o espaço de diálogo é muito pequeno. Então, se o PT quer ganhar a eleição, ele vai ter que, de alguma forma, apelar um pouco para sua base social histórica, para suas bandeiras históricas”, afirma Lincoln Secco.

O professor da USP avalia que o PT está em uma “situação difícil” a longo prazo, com obstáculos para se conectar com a nova classe média. Hoje, segundo ele, o partido se mantém forte no eleitorado por uma “inércia”, pelo apelo histórico e por uma quase uníssona defesa de direitos sociais entre os partidos brasileiros.

“O PT tinha algum apoio de setores médios no início da sua história, mas perdeu. E ele não consegue compreender que existe uma parte da classe média, expressiva, que é de trabalhadores e renda média, é a classe trabalhadora, que paga imposto, que tem salário”, diz.

“O partido está numa situação muito difícil a médio prazo. A curto prazo, ele se mantém por essa inércia. Ele é um partido historicamente com apoio social dos trabalhadores mais pobres. Mas, a médio prazo, ele tem a dificuldade de lidar com os trabalhadores em renda média e de aprender a se comunicar com as novas formas. Saber o que comunicar e a forma de comunicar, isso atualmente ele não sabe”, acrescenta.

Diferente de outros momentos históricos em que o partido precisou combater escândalos, Tarso Genro acredita que, agora, a sigla tem como maior desafio resolver o “enigma” da sociedade atual.

“Houve uma mudança social em uma velocidade extraordinária. Acho que parte do PT não acompanhou. O partido precisa entender e saber combinar a condição de governo e ser de luta e movimento. Essa é a dinâmica. Precisa compreender o novo mundo do trabalho, as novas ansiedades do novo mundo, que vai sobrepujar o velho mundo social”, avalia o ex-governador do Rio Grande do Sul.

Reconexão com as bases

Os candidatos a presidente do PT têm defendido um realinhamento de estruturas internas para melhorar a interlocução com movimentos sociais e setores considerados como basilares para a sigla.

Favorito na disputa, Edinho Silva reconhece que a legenda passa por “dificuldades” e que houve um afastamento de setores sociais em relação ao partido. Para ele, a sigla tem de reconstruir pontes e “priorizar o diálogo com o Brasil real”.

Ele menciona que o partido precisa discutir novos modelos sociais e avançar em debates econômicos, como a redução da carga tributária e cortes em isenções e benefícios fiscais. Edinho também avalia que o PT precisa ter uma proposta própria para a segurança pública, um dos temas apontados como centrais nas eleições de 2026.

“Precisamos de uma orientação clara da direção partidária para que possamos retomar o trabalho de base, retomar a política de nucleação e voltar a disputar corações e mentes junto à base da sociedade, especialmente nas periferias, que sempre deram sustentação política às mudanças que o PT defende para a sociedade brasileira. Essa relação precisa ser fortalecida onde ela ainda existe e precisa ser reconstruída onde o partido se afastou”, afirma.

Pomar afirma que, entre os desafios da sigla, está a luta por um “Brasil soberano, democrático, com igualdade e bem estar social, desenvolvido, industrializado, integrado à América Latina e Caribe, comprometido com outra ordem mundial, um país socialista”.

O dirigente petista também defende que o partido tome lado em uma disputa de “pobres contra ricos”. “Vamos ganhar se desde agora estivermos do lado dos pobres contra os ricos, que vão apoiar outra candidatura em 2026”, diz.

Romênio Pereira afirma que o partido precisa se reencontrar com suas “raízes” e que a sigla tem como desafio atrair e mobilizar a militância. O atual secretário de Relações Internacionais da sigla argumenta que a sigla precisa fortalecer conexões com movimentos sociais e atualizar o seu discurso.

Ex-presidente do PT, o deputado Rui Falcão defende que o partido precisa fortalecer suas bases ideológicas e evitar discursos que empurrem a sigla para o centro — o oposto do que tem defendido Edinho Silva. Ele também afirma que a sigla tem de voltar a ser um partido de “massas”, com capilaridade em setores religiosos.

Fonte:g1/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/07/2025/09:01:41

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Paraná Pesquisas: Lula é reprovado por 56,7% no terceiro mandato

Foto:Reprodução | O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva 

Às vésperas de completar dois anos e meio de seu terceiro mandato à frente do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é rejeitado por 56,7% dos eleitores brasileiros e aprovado por 39,8%. É o que indica um levantamento publicado nesta quarta-feira, 25, pelo instituto Paraná Pesquisas.

De acordo com a pesquisa, chega a 37,9% a parcela do eleitorado que avalia a terceira gestão de Lula como “péssima”, enquanto 9,6% classificam que o trabalho do presidente é “ruim”. No extremo oposto da tabela, há 8,8% dos entrevistados que consideram a atual administração federal “ótima” e outros 16,8% que afirmam que a gestão é “boa”. Para 25,8% dos participantes, o terceiro mandato presidencial do petista tem sido “regular”.

Levantamento Paraná Pesquisas sobre a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicado em junho de 2025 (Paraná Pesquisas/Reprodução)
Levantamento Paraná Pesquisas sobre a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicado em junho de 2025 (Paraná Pesquisas/Reprodução)

Os números indicam que a popularidade de Lula pouco mudou desde abril, quando foi publicado o levantamento anterior pelo Paraná Pesquisas.

Em cerca de dois meses, a parcela favorável à administração petista oscilou 0,6 ponto percentual (pp) para cima, passando de 39,2% para 39,8% — no mesmo período, os críticos à gestão federal recuaram ligeiramente em 0,7 pp, de 57,4% para 56,7%.

No primeiro ano de seu terceiro mandato à frente do Executivo nacional, em agosto de 2023, o presidente ainda contava com a aprovação da maioria, com 54,3% de avaliações positivas, enquanto os opositores representavam 40,1% do eleitorado. Desde então, a curva se inverteu, e Lula passou a ser rejeitado pela maior parcela dos brasileiros em novembro de 2024, quando a opinião negativa chegou a 51% da população.

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 eleitores em 162 municípios brasileiros, distribuídos por todos os vinte e seis estados e pelo Distrito Federal, entre os dias 18 e 22 de junho de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,2 pontos percentuais (pp), para mais ou para menos, em relação aos resultados gerais.

 

Fonte: veja.abril e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/14:24:08

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Inelegível, Bolsonaro reafirma em vídeo que tentará ser candidato em 2026

Foto: Reprodução | Na ocasião, Bolsonaro perguntou se “estamos no ritmo da Venezuela”, quando questionado se a inelegibilidade decidida pelo STF o impediria de participar do pleito.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo nesta quarta-feira, 21, em que declara sua intenção de tentar disputar a Presidência da República em 2026, apesar de estar inelegível por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A declaração foi feita em março deste ano, quando questionado por jornalistas, mas foi republicada por Bolsonaro em sua conta na plataforma X (antigo Twitter).

Na gravação, o ex-presidente também afirma que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), buscará a reeleição.

“Nós dois seremos candidatos ano que vem. O Tarcísio para reeleição e eu para presidente. Se eu não aparecer como candidato é uma negação à democracia. Qual foi o crime que eu cometi? Me reunir com embaixadores? Ah, tenha santa paciência”, disse Bolsonaro.

Na ocasião, Bolsonaro perguntou se “estamos no ritmo da Venezuela”, quando questionado se a inelegibilidade decidida pelo STF o impediria de participar do pleito. Ele citou o caso da Romênia em que, segundo Bolsonaro, o candidato de direita foi retirado do pleito e a justiça confirmou sua inelegibilidade. “O povo não aceita o que a gente chama de ‘lawfare’, interferência política no destino de uma nação”, finaliza.

Como mostrado pelo Estadão, um tribunal da Romênia anulou, em 6 de dezembro de 2024, o primeiro turno das eleições presidenciais do país, dias após alegações de que a Rússia realizou uma campanha online coordenada para promover o candidato de extrema direita que venceu a disputa.

A decisão sem precedentes do Tribunal Constitucional – que é final – ocorreu depois que o presidente Klaus Iohannis tirou a confidencialidade de informações de inteligência que alegavam que a Rússia realizou uma ampla campanha envolvendo milhares de contas de mídia social para promover Calin Georgescu em plataformas como TikTok e Telegram.

As declarações de Bolsonaro, agora republicadas, foram dadas durante uma visita ao Salão Nacional e Internacional das Motopeças, localizado na zona norte da cidade de São Paulo.

Bolsonaro esteve no evento acompanhado de Tarcísio e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Durante a visita, ele percorreu os estandes da feira, experimentou um capacete feito com grafeno, desenvolvido pela empresa que fundou junto com o filho em 2024, a Bravo Grafeno. Ele ainda elogiou Tarcísio, que foi seu ministro e seu indicado ao governo paulista na eleição de 2022.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria ainda em junho de 2023, para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030. Com os incisivos votos da ministra Cármen Lúcia e do ministro Alexandre de Moraes, a Corte formou um placar de 5 votos a 2 para enquadrar o ex-chefe do Executivo por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas.

 

Fonte: Estadão Conteúdo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/05/2025/17:40:45

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Eduardo Leite confirma pré-candidatura à Presidência; PSD ventila apoio a outros nomes

Anúncio foi feito em coletiva após reunião com representantes do partido (Foto:Gustavo Mansur / Palácio Piratini).

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), confirmou na terça-feira, 20, que é pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2026. Leite se reuniu pela primeira vez com a bancada do partido na Câmara dos Deputados desde que se filiou ao PSD em 9 de maio, após deixar o PSDB.

“Sim, eu sou um pré-candidato à Presidência da República. Busco esse caminho. É uma aspiração legítima de quem foi prefeito, governador e quer contribuir para o melhor do Brasil”, declarou o governador em coletiva depois da reunião.

Questionado sobre uma eventual disputa interna com o governador do Paraná, Ratinho Júnior, também considerado como pré-candidato pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, Leite desconversou.

“Vamos estar um ao lado do outro, buscando contribuir com esse caminho alternativo. Se ele se apresentar futuramente como um candidato com maior viabilidade e for até o fim na sua aspiração, então ‘bora’, vamos juntos. Não tenho problema nenhum com isso”, disse Leite. A afirmação ressoa com outros momentos em que deu pistas de que entende Ratinho como “a frente” no processo de indicação à Presidência.

Kassab já deu declarações sinalizando apoio à pré-candidatura de Leite à Presidência. Contudo, a situação interna do partido é mais complexa, já que o governador do Paraná, Ratinho Júnior, já indicou que quer a indicação. O presidente do partido já afirmou que ambos podem ser colocados como pré-candidatos, sem manifestar preferência.

No mesmo dia, Ratinho reforçou seu interesse em concorrer, em entrevista à Jovem Pan. O governador paranaense fez elogios ao chefe estadual de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas afirmou que o PSD deveria lançar um candidato.

Nos bastidores, Kassab ainda trabalha a possibilidade de apoiar o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para a disputa da cadeira presidencial. Contudo, a indicação dele depende do aval de Jair Bolsonaro (PL), que segue afirmando que será candidato, apesar de ter sido condenado como inelegível e responder por outros processos no Supremo Tribunal Federal (STF).

A manutenção das duas candidaturas não parece gerar incômodo na cúpula do PSD, que entende que há um longo prazo para definir seu futuro. O partido deve reavaliar a questão no futuro, mas não dá indícios de que já tenha definido os critérios para avaliar qual nome será escolhido. A legenda não planeja realizar prévias ou eleições internas.

Possivelmente, Leite tenta manter seu nome em alta nas conversas de bastidores para valorizar seu capital político. O governador reeleito não descartou disputar vaga na Câmara ou no Senado.

 

Fonte: Estadão Conteúdo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/05/2025/17:35:53

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