Governo do Pará prepara entrega de florestas desmatadas para iniciativa privada

Foto: Banco de imagens | Modelo inédito de concessão será lançado por governo federal e Pará nos próximos meses, mas interessados cobram ajustes como contrapartida.

O governo federal e o estado do Pará devem concluir nos próximos meses a entrega de florestas desmatadas para a iniciativa privada. A ideia é conceder milhares de hectares para empresas que, em troca de restaurar florestas destruídas, poderão faturar mais de R$ 1 bilhão com a venda de créditos de carbono.

Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida ou que foi absorvida da atmosfera. Como as árvores absorvem carbono no processo de fotossíntese, a restauração de florestas ajuda na absorção desse gás –responsável pelo aquecimento global.

Esses créditos são gerados por empresas especializadas em conservar ou restaurar florestas e comprados por qualquer companhia que queira compensar suas emissões de carbono. A grande maioria é adquirida por multinacionais que consomem muita energia, como as big techs.

Até então, esses créditos eram gerados em áreas privadas arrendadas ou compradas pelas desenvolvedoras, sem interferência pública. Agora, a partir do novo modelo, os créditos poderão ser gerados em áreas públicas, desde que parte do faturamento com a venda dos créditos vá para os governos.

No caso do Pará, por exemplo, as desenvolvedoras de crédito de carbono interessadas em assumir um projeto em Altamira têm até o final de março para enviar seus lances. Vencerá a licitação quem oferecer a maior outorga variável (atrelada à receita anual da empresa).

Até agora, segundo o governo paraense, ao menos três empresas pediram para visitar a área do projeto, chamada de Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu (URTX), de 10 mil hectares.

Já o governo federal vai lançar neste semestre o edital para conceder 15 mil hectares da Floresta Nacional do Bom Futuro, em Rondônia. O governo Lula quer entregar até o ano que vem cerca de 350 mil hectares de floresta pública para a iniciativa privada.

É incerto o tamanho do apetite das desenvolvedoras pelas concessões.

O modelo é visto como arriscado pelas principais empresas do mercado, embora as empresas não tenham que arcar com a compra de propriedades, as áreas cedidas sejam maiores do que as fazendas que abrigam os atuais projetos e, por serem áreas públicas, não há dúvida sobre o proprietário, como ocorre em outras áreas.

Os riscos, segundo executivos ouvidos pela Folha, começam pela característica das áreas concedidas, muitas vezes remotas e cercadas de grileiros e madeireiros. As empresas questionam a capacidade de os governos garantirem a segurança das áreas, já que isso não foi feito nas últimas décadas (o que, aliás, gerou o desmatamento).

“Há uma questão logística e de segurança, porque são áreas que sofreram desmatamento e que têm pressão de invasores e grileiros, além de terem processos sociais complexos. Essa pressão para os projetos de restauração é um risco, porque você está plantando uma floresta”, diz Munir Soares, CEO da Systemica, desenvolvedora ligada ao banco BTG.

As duas concessões preveem que o Estado arque com os custos caso seja comprovado que eventuais danos ao projeto não foram de responsabilidade das empresas. No caso do Pará, o mecanismo envolverá uma operação com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Uma eventual inércia do poder público poderia também atrapalhar a comercialização dos créditos. Isso porque, no processo de certificação mais comum desses créditos, as desenvolvedoras precisam garantir que o carbono absorvido pelas árvores ficará retido no solo pelos próximos cem anos. Mas a legislação brasileira fixa um limite de 40 anos para concessões florestais. Assim, sem poderem se responsabilizar, as desenvolvedoras se preocupam sobre como garantir que a floresta continuará conservada após o fim do contrato.

“Essa é hoje a única ponta solta, e esse tema foi muito batido pelas desenvolvedoras durante o pré-lançamento do edital. Nós alteramos a lei que cria a Unidade de Restauração para dar mais segurança de que o estado, após os 40 anos, não poderá conceder a área para madeireiro ou para qualquer atividade que desmate”, afirma Raul Protázio, secretário de Meio Ambiente do Pará.

A localização remota dessas áreas também atrapalha. A área cedida pelo Pará, por exemplo, está a 150 quilômetros da região urbana mais próxima, o que dificulta qualquer intervenção. Segundo o executivo de uma das maiores empresas desse mercado, os bombeiros mais próximos demorariam cerca de dez horas para chegar à região caso a floresta pegasse fogo.

Esse executivo aponta que na área cedida pelo Pará o desmatamento é recente, com árvores grossas caídas e algumas mortas de pé. Com isso, a expectativa é de um grande custo logístico e operacional para limpar a área.

Esse problema não deve ser encontrado em São Paulo, onde o governo estadual anunciou no fim do ano passado a intenção de ceder 37 mil hectares de áreas de proteção. As áreas passíveis de restauração no estado, porém, são bem menores do que na Amazônia.

Devido a essas complexidades, outro desafio apontado pelos executivos é a garantia do modelo econômico das concessões. Nas apresentações feitas aos investidores antes do lançamento do edital, os governos federal e do Pará apresentaram as estimativas de receitas e custos dos projetos –neste último, estão inclusas as outorgas.

No caso do Pará, a concessionária precisará pagar anualmente no máximo 6% de sua receita bruta, que em 2042 pode chegar a R$ 143 milhões, segundo as projeções do governo paraense. Já no modelo federal, a outorga discutida até agora pode chegar a 5,34% da receita bruta, que somando os dois lotes a serem negociados chegam a R$ 1,2 bilhão.

Para impedir que empresas sem capacidade financeira ganhem a concessão, os dois modelos exigem o pagamento de uma outorga fixa no início do projeto caso o vencedor ofereça uma outorga variável acima do máximo estipulado.

grafico

Fábio Galindo, CEO da Future Carbon, desenvolvedora que tem Luciano Huck como um dos acionistas, defende que os governos reduzam ao máximo as outorgas. “Em uma concessão de ônibus, metrô ou água, já há uma tarifa prefixada e um consumidor ativo daquele serviço, então a empresa tem previsibilidade de receita. Mas no mercado de carbono, só há receita potencial, porque não existe um tomador efetivo daquele carbono. Ou seja, se o governo não for conservador na modelagem, o projeto não vai ser viável”, diz.

“Se ninguém participar da primeira concessão, a política pública vai naufragar. Então, como não dá pra errar, a outorga tinha que ser zero”, acrescenta.

Para ele, o BNDES precisa oferecer linhas de financiamento para a vencedora e atuar ativamente na compra dos créditos, seja garantindo a compra de parte dos créditos gerados ou fazendo a intermediação com potenciais compradores. Executivos do banco, porém, defendem que as últimas duas ações se alinham a uma parceria público privada e não a uma concessão.

“Não estamos fazendo a venda de créditos, o que estamos fazendo é uma avaliação de mercado para o governo como um todo. Nosso projeto de concessão de manejo ou restauração de floresta não depende da existência de uma demanda prévia pelos créditos”, diz Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES.

O banco é responsável pela modelagem da concessão federal e deve enviar até o início de fevereiro o modelo do edital para o Tribunal de Contas da União, que pode sugerir alterações. Após esse processo, o governo federal estará autorizado a publicar o edital.

“A parte mais difícil, ao meu ver, foi elaborar o primeiro projeto, porque é muito difícil definir uma curva de precificação de carbono. Para cada uma dessas etapas, a gente teve que encontrar um consultor específico e conversar com as empresas para ver se tava todo mundo falando a mesma língua. Mas agora a gente já tem bastante experiência com isso”, diz Renato Rosenberg, diretor de concessões do Serviço Florestal Brasileiro. O órgão já projeta outras sete concessões do tipo na Amazônia.

CONCESSÕES PARA RESTAURO FLORESTAL

Legalidade

  • A lei de concessão florestal, de 2006, autoriza a iniciativa privada a explorar florestas, mas até então isso era feito para madeireiros.

Quem vai estender para restauro florestal

  • Governo federal e governos do Pará e SP

Receita estimada

  • Governo federal: R$ 1,22 bilhão; Pará: R$ 949,5 milhões; SP: ainda não estimado

Custo estimado

  • Governo federal: R$ 658 milhões; Pará: R$ 290 milhões; SP ainda não estimado

Fonte: Folha de São Paulo  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/09:40:49

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Bebê sequestrada por falsa agente de saúde é encontrada em Curitiba

(Foto: Reprodução) – A bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 ano e seis meses, foi encontrada em um cativeiro, nesta sexta-feira (24), em Campo Largo, em Curitiba.

Ela foi sequestrada, nesta quinta (23) por uma falsa agende saúde.

A polícia recebeu informações de que o carro da suspeita teria sido visto em Campo Largo. Durante as buscas, a mulher foi encontrada sozinha com a criança.

A suspeita foi presa e bebê será levada ao conselho tutelar. A polícia continua as investigações para apurar se a mulher agiu sozinha e qual a motivação para o sequestro.

 

Fonte: Portal do Holanda e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/09:40:55

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Presos fazem buraco em banheiro e tentam fugir de penitenciária em Peixoto de Azevedo (MT)

Foto: Reprodução | Trio não conseguiu fugir e retornou para o banheiro pelo buraco que fizeram.

Três presos tentaram fugir da Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, na terça-feira. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), os detentos estavam no banho de sol quando fizeram um buraco na parede do banheiro e chegaram ao pátio da unidade, mas foram flagrados pelos policiais penais.

A direção informou que os presos correram em direção a um alambrado, que tinha passado por uma reforma, mas não conseguiram completar a fuga. O trio retornou para o banheiro pelo buraco que fizeram.

Fonte: Olho no Araguaia e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/08:30:03

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Após furtar moto, ladrão se arrepende e devolve veículo ao dono no Paraná

Foto: Reprodução | A Polícia Militar registrou uma ocorrência inusitada na manhã desta quinta-feira (23) em Campo Mourão. O dono de uma motocicleta Honda CG 125 Titan teve o veículo furtado na data de quarta-feira (22).

Ele já não tinha muitas esperanças em recuperar o seu bem quando foi surpreendido nesta manhã pela ligação do próprio indivíduo que praticou o furto dizendo estar arrependido.

O ladrão disse que queria devolver o veículo e assim o fez. A vítima acionou a Polícia Militar que foi até o local e encaminhou ambos para a delegacia para os procedimentos cabíveis.

Fonte: Tá Sabendo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/08:27:50

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Vídeo flagra sobrinho executando tio dentro de bar em MT

Foto: Reprodução | Câmeras de segurança flagraram o momento em que Willian Costa Lopes, 37 anos, chegou ao estabelecimento comercial do tio, Florentino Rodrigues do Nascimento, 64 anos, e o matou com tiros na cabeça na tarde desta quinta-feira (23), em Santo Antônio de Leverger (35 km de Cuiabá). A motivação do homicídio está relacionada a uma briga por causa de gado e herança.

As imagens mostram Willian atacando o tio, que tenta correr, mas cai baleado. Após os disparos, o sobrinho foge em um carro branco.

Florentino era proprietário de um bar na cidade e era conhecido pelo apelido “Nhonho”. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a cena do crime foi alterada antes da chegada das equipes.

O suspeito foi identificado como sobrinho da vítima. Segundo informações, ele chegou ao local e disparou contra Florentino.

Depois, fugiu em direção a um matagal, deixando um veículo Corsa, de cor branca, na residência dele. Ainda segundo o registro policial, vigilantes responsáveis pela segurança da Fazenda Experimental informaram que o suspeito teria ido ao local por volta das 15h.

Ele havia trabalhado no passado na fazenda e tinha conhecimento da senha do cofre. Ele furtou um revólver calibre .38 com 16 munições, que provavelmente foi usado no assassinato.

https://twitter.com/i/status/1883127708206682300

Policiais militares estão fazendo rondas na região para localizar o suspeito. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Fonte: Folha MAX e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/07:12:51

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Vídeo: filho carrega corpo da mãe em decomposição pelas ruas Rio de Janeiro (RJ)

Filho carrega corpo da mãe em decomposição pelas ruas da Zona Oeste do Rio | crédito: Reprodução/Redes Sociais

Foto: Reprodução | De acordo com o homem, a mãe morreu na terça-feira (21) após passar mal.

Bombeiros do quartel de Campinho foram acionados na manhã desta quarta-feira (22/1) para uma cena que chamou a atenção dos moradores da comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Um filho estava carregando a mãe morta, já em estado de decomposição, em uma cadeira de rodas, nas proximidades da rua Cândido Benício. Aurora Marques, de 100 anos, morreu nesta terça-feira (21) de causas naturais e o filho estava andando com ela pela comunidade, o que chamou a atenção dos moradores, que ficaram chocados.

https://twitter.com/i/status/1883126748960981151

De acordo com o homem, a mãe morreu na terça-feira (21) após passar mal. Ele informou então que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) demorou a atender ao chamado, comparecendo ao local somente após um segundo contato. Uma médica teria atestado o óbito, informando que o Serviço Social faria a remoção do corpo.

Insatisfeito com a espera, o filho decidiu colocar o corpo da mãe em uma cadeira de rodas e transportá-la até o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Praça Seca, também na Zona Oeste. No entanto, ao sair de casa, ele foi abordado por criminosos da região que, desconfiados da situação, o acusaram de ter matado a própria mãe. O homem afirma ter sido agredido pelos bandidos durante a abordagem.

O corpo da idosa foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) nesta manhã. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Caso parecido repercutiu no ano passado

No dia 16 de abril do ano passado, Paulo Roberto Braga, conhecido como Tio Paulo, um idoso de 68 anos, foi levado pela sobrinha Érika de Souza Vieira Nunes supostamente morto à uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio, para sacar R$ 17 mil referente a um empréstimo no nome do idoso.

Na chegada de Érika ao banco, o idoso estava desacordado em uma cadeira de rodas, imóvel e com os olhos fechados, o que levantou suspeitas dos funcionários do banco, que acionaram a polícia.

Agentes do Samu foram ao local e confirmaram que Paulo já estava morto. Imagens de segurança mostraram Érika tentando manter a cabeça do idoso levantada e conversando com ele, que não respondia.

Fonte: Estado de Minas e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/08:01:04

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Degradação da Amazônia teve recorde histórico em 2024, diz Imazon

(Foto: Reprodução) – AMAZÔNIA Em outubro, de cada cinco hectares queimados três eram da floresta: queimada foi maior em vegetação nativa do que em pastagens (Evaristo Sá/AFP)

O ano de 2024 foi de recorde histórico de degradação na Amazônia, que é quando há remoção total da vegetação por meio de queimadas ou extração de madeira. Foram degradados 36.379 km², um percentual de 497% a mais do que em 2023, quando foram atingidos 6.092 km². É a maior área degradada registrada em 12 meses desde que o instituto começou a fazer esta medição, em 2009.

Até então, o recorde negativo era 11.493 km² de área degradada, registrado em 2017. Os dados referentes ao ano de 2024 foram divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) nesta sexta-feira, 24. Os números alarmantes de degradação na Amazônia em 2024 já vinham sendo apontados em relatórios parciais divulgados pelo Imazon.
Gráfico mostra área degradada ano a ano
Gráfico mostra área degradada ano a ano, desde 2009 (Imazon/Divulgação)

Pesquisadores do instituto apontam como causa para o aumento expressivo da degradação o crescimento das queimadas, principalmente nos meses de agosto e setembro, associada a uma seca extrema que atinge a região desde 2012. “Foram dois anos consecutivos de seca extrema na Amazônia, o que levou inclusive à ocorrência de queimadas em áreas úmidas da região. Esperamos que esse padrão não se torne o novo normal”, disse o pesquisador Carlos Souza, coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do Imazon. “As emissões de carbono da degradação florestal associada às queimadas de 2024 superaram as emissões do desmatamento”.

Líder

O estado que mais degradou a Amazônia em 2024 foi o Pará: 17.195 km². O volume é 421% a mais do que em 2023.

Os municípios que mais contribuíram para este índice no ano passado foram: São Félix do Xingu (5.298 km²), Ourilândia do Norte (1.937 km²), Altamira (1.793 km²), Novo Progresso (1.593 km²), Cumaru do Norte (1.083 km²), Itaituba (857 km²) e Parauapebas (753 km²).

Também estão no Pará as maiores áreas degradadas em terras indígenas e unidades de conservação: o território Kayapó, com 4.928 km² degradados, e a APA Triunfo do Xingu, com 1.426 km².

Apesar dos dados alarmantes, para o início de 2025 a expectativa é de redução da degradação, “Por causa do período de chuvas na Amazônia, as áreas de floresta afetadas tanto pelo desmatamento quanto pela degradação são historicamente menores nos primeiros meses do ano”, disse Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.

 

Fonte: Valmar Hupsel Filho – Veja abril  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/09:14:39

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Decisão judicial pode destravar maior mina de ouro a céu aberto do Brasil

(Foto: Reprodução) – Projeto Volta Grande

Decisão do Tribunal Regional Federal da 1a. Região (TFR1) nomeia a SEMAS-PA como autoridade competente para licenciar o Projeto de Ouro Volta Grande da Belo Sun, no estado do Pará.

A decisão do Tribunal Regional Federal da 1a. Região (TRF1) de nomear a SEMAS-PA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e  Sustentabilidade, do estado do Pará) como autoridade competente para licenciar o Projeto de Ouro Volta Grande, fez as ações da mineradora alcançarem o mais alto patamar em 52 semanas, atingindo 58,8% de valorização, o que leva a capitalização de mercado da empresa para aproximadamente US$ 37 milhões.

Em uma decisão judicial de setembro de 2023, a autoridade licenciadora ambiental foi alterada da SEMAS para o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, órgão federal). Com a decisão anunciada agora pela Justiça Federal, os arquivos voltam a ser transferidos para a SEMAS e o avanço do PVG começa a ganhar fôlego.

Antes da decisão em setembro de 2023, a SEMAS vinha conduzindo o licenciamento do PVG e, nessa qualidade, emitiu as Licenças Preliminares (“LP”) e de Instalação (“LI”) do PVG em 2014 e 2017, respectivamente. Embora a LI permaneça suspensa, a LP foi revalidada pela SEMAS em 2022 após a aprovação, pela FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), do Estudo do Componente Indígena (ECI) da Empresa.

A Presidente Interina e CEO da Belo Sun, Ayesha Hira, recebeu a notícia de forma positiva: “a SEMAS já está familiarizada com o PVG e tem trabalhado no licenciamento de projetos de mineração nesta importante jurisdição de mineração no estado do Pará. A empresa tem um relacionamento construtivo e transparente com a SEMAS, e esperamos trabalhar com a agência para avançar no processo de licenciamento do PVG, em conformidade com todas as leis e regulamentos relevantes, para o benefício de todas as partes interessadas, em particular as comunidades locais e os Povos Indígenas.”

Entrada da La Mancha

Recentemente a Belo Sun anunciou a entrada da La Mancha como seu principal acionista, ocasião em que Ayesha esteve no País para encontro com autoridades e atores locais e recebeu com exclusividade a Brasil Mineral para um bate-papo, onde reforçou “os princípios de responsabilidade, transparência, boa-fé e objetividade” da companhia.

Há dez anos a Belo Sun concluiu o Estudo de Viabilidade do Projeto Volta Grande, no município paraense de Senador José Porfírio. O empreendimento compreende uma mina de ouro a céu aberto, em Volta Grande do Xingu, com produção estimada em 5 toneladas por ano e custos operacionais de quartil inferior, dentro de práticas de mineração sustentáveis e responsáveis, um investimento superior a R$ 1,2 bilhão. A vida útil do projeto, estimada em 12 anos, pode se estender, devido ao potencial mineral da região. Sem sombra de dúvidas, o projeto significa uma oportunidade de diversificação econômica da região centro-oeste do Pará.

Outro diferencial apontado por ela é que o PVG terá suas necessidades de água atendidas por meio de um sistema de captação e reciclagem de água da chuva e um processo projetado para garantir que nenhuma água seja retirada ou despejada no Rio Xingu.

Em 2003, a Belo Sun Mineração assumiu o controle do projeto. Em 2015 concluiu os estudos de viabilidade. Nove anos depois, em junho de 2024, a Belo Sun tomou conhecimento de uma denúncia enviada por ONGs ao Relator Especial das Nações Unidas de Defesa dos Direitos Humanos sobre intimidações e abuso de poder econômico ao adquirir terras da reforma agrária de maneira ilegal, violando assim os direitos de comunidades que vivem na região. Em comunicado oficial publicado em sua página na Internet, a Belo Sun afirma que “nunca houve nenhuma ação criminal referente à conduta do contratante de segurança na PVG e, até onde sabemos, o contratante de segurança nunca foi acusado pelas autoridades de um delito em relação à PVG. Portanto, as acusações são infundadas e sem mérito”.

A empresa informa que o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, que monitora o PVG no âmbito do “Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Jornalistas e Ambientalistas (PPDH)”, afirma não ter recebido solicitações de inclusão no programa de líderes indígenas ou de comunidades locais relacionadas à situação de intimidação e que o mesmo acompanha de perto o progresso do PVG, “relativas ao nível de consulta com povos indígenas e comunidades locais, bem como sua avaliação de impacto ambiental”.

De acordo com a Belo Sun, o PVG conta com o apoio do Ministério de Minas e Energia, autoridades locais, lideranças indígenas e povos dos dois principais Territórios Indígenas, e das aldeias de Ressaca, Ilha da Fazenda e Galo na área de influência do projeto. Em 2022, o povo indígena Juruna e o povo indígena Arara da Volta Grande do Xingu ratificaram o processo de consulta da empresa em conformidade com a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (Convenção 169 da OIT) e o ECI da empresa (Processo SEI-FUNAI 08620.019136/2012-40, documentos SEI-FUNAI 3928398 e 3956044).

Como a LI da empresa ainda permanece suspensa, não há construção em andamento no PVG, nem há uma mina em operação. Quando autorizada, a implementação do projeto deverá levar entre 24 a 30 meses até a etapa de comissionamento da mina.

 

Fonte: Mara Fornari – Brasil Mineral e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/08:42:03

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Ex-diretora de presídio investigada por facilitar fuga na Bahia estava no cargo há nove meses; defesa alega gravidez para pedir soltura

Ex-diretora de presídio é presa suspeita de facilitar fuga de 16 detentos na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Joneuma foi presa em Teixeira de Freitas, durante operação policial. Nesta sexta-feira (24), o ex-coordenador de segurança da unidade também foi alcançado pela polícia.

A ex-diretora do Complexo Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, trabalhava no cargo há apenas nove meses, quando aconteceu a fuga da qual ela é suspeita de participação. Ao assumir a função, em março do ano passado, Joneuma Silva Neres se tornou a primeira mulher na chefia de um presídio masculino no estado.

Nesta sexta-feira (24), um dia após ser presa, a investigada teve a prisão preventiva mantida em audiência de custódia. Durante a sessão, a defesa da suspeita alegou que ela estava grávida para pedir a soltura à Justiça. No entanto, o argumento não foi aceito.

Após passar por exames legais, Joneuma será transferida para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, na mesma região do estado. A unidade é o local onde a investigada atuou como agente penitenciária antes de ser promovida ao cargo de chefia.

Segundo apurou a TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia na região, a suspeita passou por uma crescente profissional desde essa época. Em 2023, ela chegou a substituir uma colega, de férias, no cargo de coordenadora no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas.

Já em agosto do ano passado, quando já atuava como diretora da unidade de Eunápolis, Joneuma foi promovida “por merecimento” da classe dois para a três. Apesar disso, pouco menos de um mês após ser afastada do cargo, por causa da fuga, ela foi exonerada. A decisão foi anunciada no dia 7 de janeiro.

Joneuma foi presa na noite de quinta-feira (23). Segundo a Polícia Civil, ela foi encontrada por volta das 21h, perto de uma agência bancária, na Avenida Getúlio Vargas, em Teixeira de Freitas. Durante a abordagem, a polícia apreendeu celulares, chips telefônicos, um caderno de anotações e R$ 8 mil em espécie.

As investigações apontaram que além de facilitar da fuga, a ex-diretora do Conjunto Penal de Eunápolis tinha ligação com uma organização criminosa da cidade.

Procurada pela reportagem, a defesa de Joseuma informou que ela irá se posicionar em momento oportuno.

Nesta sexta-feira, pouco antes de Joneuma passar por audiência de custódia, o ex-coordenador de segurança da mesma unidade penal também foi preso por suspeita de envolvimento com o caso. Ele também tinha sido afastado do cargo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Welington Oliveira Souza, de 51 anos, foi alcançado em um trecho da BR-101, na cidade de Governador Mangabeira, a mais de 500 km de Eunápolis.

Com o suspeito, foram apreendidos um carro e um celular. O homem e o material foram levados para a Delegacia Territorial (DT) de Santo Antônio de Jesus, onde a prisão foi registrada. Não há detalhes sobre a audiência de custódia dele.

Fuga

A fuga dos detentos aconteceu no dia 12 de dezembro de 2024, depois que homens armados invadiram a unidade prisional. As investigações apontam que o objetivo libertar Edinaldo Pereira Souza, o “Dadá”, apontado como chefe da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis (PCE). Os outros 15 foragidos também integram a organização, segundo a polícia.

Os fugitivos são 👇

Liste de detentos que fugiram de penitenciária da Bahia. — Foto: Reprodução/Seap
Liste de detentos que fugiram de penitenciária da Bahia. — Foto: Reprodução/Seap

As identidades dos 16 fugitivos foram confirmadas pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização. São eles:

Ednaldo Pereira Souza, conhecido como Dadá (chefe da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis)
Sirlon Risério Dias Silva, conhecido como Saguin (sub líder da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis)
Rubens Lourenço dos Santos, conhecido como Binho Zoião (da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis)
Altieri Amaral de Araújo, conhecido como Leleu (sub líder da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis)
Mateus de Amaral Oliveira
Geifson de Jesus Souza
Anderson de Oliveira Lima
Anailton Souza Santos, que foi localizado e acabou morto nesta quinta)
Fernandes Pereira Queiroz
Giliard da Silva Moura
Valtinei dos Santos Lima
Romildo Pereira dos Santos
Thiago Almeida Ribeiro
Idário Silva Dias
Isaac Silva Ferreira
William Ferreira Miranda

Morte em confronto

Pouco mais de um mês depois da fuga, no dia 16 de janeiro, um dos 16 detentos morreu após uma troca de tiros com policiais civis. Outros 15 detentos seguem foragidos.

Segundo informações da Polícia Civil, equipes da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (23ª Coorpin/Eunápolis) fizeram uma operação para recapturar Anailton Souza Santos, conhecido como “Nino”, que estava escondido em uma casa no bairro Alecrim, em Eunápolis.

Durante as ações, houve uma troca de tiros e Anailton foi baleado. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Regional de Eunápolis, mas não resistiu aos ferimentos. Com o foragido, foi apreendida uma arma de fogo, colete balístico, drogas, anotações e celulares.

 

Fonte: g1 BA e TV Santa Cruz e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/08:42:03

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Crânio brasileiro levado para Harvard será repatriado após 190 anos

(Foto: Reprodução) – Sociedade Nagô – O Resgate

O crânio de um escravizado muçulmano foi roubado durante a Revolta dos Malês, que ocorreu na Bahia. Entenda o que foi esse evento e a importância da repatriação

No dia 24 de janeiro de 1835, a cidade de Salvador presenciava o que mais tarde seria considerado umas das insurreições mais importantes da história. Era a Revolta dos Malês, um levante de africanos muçulmanos, muitos deles escravizados, que demandavam liberdade – não só dos trabalhos forçados, mas também liberdade religiosa.

O termo “malê” deriva de “imale”, que significa muçulmano na língua iorubá – ou nagô. Eles eram, em sua maioria, nativos do litoral de onde hoje estão Benim, Togo e Nigéria. Os malês eram alfabetizados em árabe, o que permitiu que escrevessem planos e coordenassem ações de forma discreta, sem que as autoridades coloniais compreendessem facilmente suas comunicações.

Além disso, a alfabetização em árabe facilitou a disseminação de ideias e a mobilização de outros escravizados e negros livres para a causa da revolta. Na madrugada entre 24 e 25 de janeiro, eles iniciaram um levante que acabou sufocado pelo governo antes de atingir seus objetivos.

Entre os 600 amotinados, cerca de 20% morreram assassinados pela polícia, enquanto outros foram punidos com açoitamentos e exílio. Um dos homens feridos foi levado ao Hospício de Jerusalém de Salvador, instituição cristã que cuidava de doentes e necessitados de atenção médica.

Esse não foi o único homem nagô (ou seja, da cultura iorubá) a morrer lá, mas sua história é diferente das outras. Não se sabe exatamente como, mas o seu crânio terminou nas mãos de um norte-americano, que o contrabandeou até a Universidade de Harvard, nos EUA, onde está até hoje.

A história piora: o homem que levou o crânio, Gideon T. Snow, não era um comerciante ou contrabandista qualquer, mas um proeminente diplomata que havia ocupado vários cargos consulares entre Pernambuco, Alagoas e a Bahia. O material foi enviado para a universidade porque, naquela época, a ciência ocidental tentava encontrar relações entre a biologia e comportamentos culturais – uma prática hoje considerada racista e eugênica.

Ainda hoje, o crânio está no Peabody Museum, da Universidade de Harvard. A instituição é responsável por uma coleção de materiais antropológicos vindos de todas as partes do mundo, formada por mais de 1,2 milhão de “itens culturais individuais”, além de cerca de 500 mil fotografias e outros tipos de arquivos.

A existência do crânio nagô no acervo de Harvard só foi revelada em 2022, após o mapeamento do acervo de restos mortais humanos na instituição. Esses materiais não são do tipo que é utilizado em escolas de medicina, laboratórios e hospitais, por exemplo. A lista identifica apenas restos mortais localizados em coleções museológicas de Harvard, estando em exposição ou não.

No levantamento, a universidade identificou restos mortais de mais de 7 mil indígenas da América do Norte, assim como de 19 africanos escravizados vindos do Caribe e do Brasil. O mapeamento de Harvard faz parte de iniciativas que buscam compreender o legado da escravidão na estrutura universitária e reparar danos históricos.

“Sem dúvida, os padrões éticos e morais sobre o corpo morto e seus restos mortais variaram ao longo do tempo. No entanto, os restos humanos examinados neste relatório representam um caso específico de apropriação: foram obtidos sob os regimes violentos e desumanos da escravidão e do colonialismo; e representam o envolvimento e a cumplicidade da Universidade com esses sistemas categoricamente imorais.”, diz o relatório da Universidade de Harvard sobre o caso.

“Além disso, sabemos que os restos de esqueletos foram utilizados para demonstrar diferenças espúrias e racistas para confirmar as hierarquias e estruturas sociais existentes.”, acrescenta o relatório. “Nossa coleção desses restos humanos específicos é uma representação impressionante do racismo estrutural e institucional e sua longa meia-vida.”

O relatório da Universidade veio acompanhado da intenção pública de devolver os restos mortais dos escravizados aos seus descendentes. O anúncio repercutiu entre pesquisadores da história da escravidão e chegou até o Sheik Ahmad Abdul, líder do Centro Cultural Islâmico da Bahia.

Crânio de volta ao Brasil

Desde 2022, ele encabeça o retorno dos restos mortais do homem nagô, que foi carinhosamente apelidado de Arakunrin pelo Sheikh – palavra do iorubá que significa “irmão”, “companheiro”. Em entrevista à Super, Abdul explica que o respeito e a igualdade são princípios fundamentais do islamismo, e que isso independe da pessoa estar viva ou morta.

Por isso, nenhum muçulmano pode ter partes do seu corpo expostas em museus, transformadas em mercadoria ou imagem de adoração. Em 2025, a Revolta dos Malês completa 190 anos, e o crânio homem nagô pode retornar ao país. Para Abdul, essa repatriação é uma forma de lembrar a luta pelo fim da escravidão e pela liberdade e igualdade.

Hoje, pesquisadores brasileiros e do exterior, especialistas em comunicação e memória negra, e membros do Ministério das Relações Exteriores do Brasil se juntam no Grupo de Trabalho Arakunrin para discutir a repatriação do crânio. O Grupo de Trabalho Arakunrin organizou um seminário internacional sobre o caso na Universidade de Toronto, ocasião em que o Comitê para o Repatriamento de Restos Humanos da Universidade de Harvard se comprometeu a dialogar com as partes envolvidas para devolver o crânio à comunidade muçulmana baiana.

O historiador Bruno Véras, professor da Universidade de Toronto e membro do GT, tem a expectativa de que o crânio seja repatriado ainda em 2025. Para ele, o retorno no aniversário de 190 anos da Revolta dos Malês carrega um simbolismo importante para a construção da memória sobre os povos africanos, muçulmanos e escravizados na Bahia e no Brasil. “Imagina, se conseguirmos o retorno desse crânio agora, a festa vai ser ainda maior”, disse o Sheik Abdul.

“Essas rebeliões de pessoas pretas, muçulmanas e numa condição de opressão, que se organizaram e tiveram um impacto na história do Brasil são um lembrete.” afirma Bruno Véras. “O povo organizado tem possibilidades de impactar, de criar mudanças na sociedade.”

Ao retornar, o crânio deverá ser brevemente estudado por cientistas brasileiros. Segundo Véras, o plano é realizar uma análise da idade de Arakunrin a partir de sua arcada dentária, e realizar uma tomografia computadorizada do crânio. Com a tomografia em mãos, será possível recriar o rosto de Arakunrin digitalmente – outro elemento que pode ser utilizado para contar a história de um homem morto por lutar pela liberdade no século XIX.

Os processos devem ser breves, já que os próprios cientistas concordam que o crânio pertence verdadeiramente à comunidade muçulmana e nagô da Bahia, que irá seguir com as providências religiosas.

Segundo o Sheik Ahmad Abdul, os rituais fúnebres são os mesmos para corpos inteiros ou fragmentos, como é o caso. O crânio deve receber um banho, perfumes especiais e orações que pedem perdão à Deus em nome do falecido. Então, finalmente Arakunrin será enterrado segundo a tradição islâmica, depois de quase dois séculos de espera.

Fonte: Bela Lobato – Super Interessante e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/08:22:59

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