Mulheres indígenas do Pará protagonizam defesa da Amazônia em conferência nacional

(Foto: Reprodução) – Em Brasília (DF), até o dia 8 deste mês, com o apoio da Secretaria de Estado dos Povos Indígenas, elas participam da Conferência e da IV Marcha das Mulheres

Brasília (DF) recebe, entre os dias 2 e 8 de agosto, a 1ª Conferência Nacional e a IV Marcha das Mulheres Indígenas, um dos maiores eventos nacionais de mobilização e articulação das mulheres dos povos originários no Complexo Cultural Funarte.

Com o tema “Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade pelas Raízes Ancestrais”, a programação reúne lideranças de todas as regiões do país para debater questões urgentes como mudanças climáticas, proteção de territórios e valorização da representatividade feminina nos espaços de decisão.

“Para mim, que sou uma jovem mulher indígena é muito importante estar aqui mantendo viva a luta das que vieram antes de mim e ensinando as que estão crescendo a importância de fortalecer e garantir o direito das mulheres indígena e também do nosso movimento dentro e fora do território”, afirmou Minuy Tembé, juventude Tenetehar.

O Pará marca presença com delegações das oito etnorregiões indígenas do estado, que já estão a caminho da capital federal. Mulheres das regiões de Altamira, Marabá, Belém, Santarém, Oriximiná, Paragominas, Jacareacanga/Itaituba e Redenção levam ao evento suas experiências, saberes e demandas, mostrando ao Brasil o protagonismo dos povos paraenses na defesa da Amazônia.

A participação conta com o apoio do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (SepiI), parceria da Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA), Secretaria de Estado das mulheres do Pará (Semu), Ministério dos Povos Indígenas, Anmiga, Funais de Tucumã, Baixo Tocantins, Altamira, Dsei Guamá e Tocantins, Instituto Kabu e Greendata.

A ação reafirma o compromisso institucional em fortalecer o papel das mulheres indígenas na formulação de políticas públicas voltadas para o clima, a proteção da floresta e o fortalecimento das comunidades tradicionais.

A secretária de Estado dos Povos Indígenas, Puyr Tembé, destaca que o momento é histórico e estratégico. “Estar em Brasília com as mulheres das oito etnorregiões do Pará significa levar nossa voz unida para mostrar que a Amazônia também é feminina, forte e resistente. Vamos falar de clima, de território, de cultura e de vida”.

Puyr Tembé acrescentou: “Vamos dizer ao Brasil e ao mundo que a demarcação das terras indígenas é essencial para enfrentar a crise climática e proteger a biodiversidade. A nossa luta é pelo presente e pelo futuro”.

A programação inclui rodas de conversa, plenárias, painéis temáticos e a grande marcha pelas ruas de Brasília, onde milhares de mulheres indígenas vão caminhar juntas para reafirmar a defesa dos seus direitos e da Amazônia.

Além da marcha, a conferência nacional será espaço para articulação com gestores, representantes da sociedade civil e organismos internacionais.

O evento é promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e conta com uma série de atividades formativas e políticas que fortalecem as lideranças femininas em seus territórios e no cenário nacional.

 

Fonte: Jaelta Souza (SEPI),  Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/14:54:23

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




O que seu cocô diz sobre você: conheça os sinais que seu intestino envia

 (Foto: Shutterstock) – Fezes precisam de alerta Crédito

Aparência das fezes revelar muito sobre o funcionamento do seu intestino – e da sua saúde como um todo, alertam especialistas

Pode parecer nojento, mas prestar atenção nas suas fezes pode salvar sua vida. O formato, a cor e a consistência do cocô revelam desde uma alimentação desregulada até sinais de câncer.

Segundo a Escala de Bristol, uma ferramenta desenvolvida por médicos britânicos, o “cocô ideal” tem formato de salsicha, superfície lisa ou levemente rachada, e sai sem esforço. Isso indica um bom trânsito intestinal e equilíbrio entre fibras, hidratação e hábitos saudáveis.

Já fezes duras, em bolinhas ou muito líquidas podem apontar constipação, má absorção de nutrientes, intolerâncias alimentares ou até doenças intestinais mais graves.

Fezes muito duras ou em pedaços secos: podem indicar prisão de ventre crônica, falta de fibras ou sedentarismo.

Fezes pastosas ou diarreia frequente: podem ser sinais de infecções, síndrome do intestino irritável ou intolerâncias alimentares.

Fezes muito finas (como fita): podem sugerir obstrução intestinal — e até tumores.

Presença de sangue, cor muito escura ou amarelada são sinais de alerta. Ela pode indicar desde hemorroidas até problemas no fígado, vesícula ou sistema digestivo superior.

Especialistas lembram que o intestino é conhecido como “segundo cérebro” por estar diretamente conectado ao sistema nervoso. Estresse, ansiedade, mudanças hormonais e noites mal dormidas podem interferir na digestão e refletir nas fezes.

Como ter fezes saudáveis?

Coma mais fibras (frutas, verduras, grãos integrais)

Beba bastante água ao longo do dia

Mexa-se: atividade física regular melhora o funcionamento intestinal

Consulte um médico se notar mudanças persistentes

 

Fonte: Macajuba Acontece e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/14:48:44

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Ex-funcionário de construtora quebra parte de obra após ser demitido

Ex-funcionário quebra parede de obra da UFT após alegar que construtora o demitiu e não pagou os valores devidos — Foto: Reprodução/Clifton Morais

Caso aconteceu em uma obra da UFT de Gurupi. Universidade informou que a construtora é responsável pela obra e trabalhadores, e que entrou em contato com a empresa solicitando providências.

Um ex-funcionário que trabalhava em uma obra na Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Gurupi, foi filmado quebrando parte da construção com uma marreta. Segundo a Polícia Militar, um engenheiro disse que o trabalhador alegou ter sido demitido sem receber os valores devidos. E por causa disso teria quebrado uma parede.

Quem aparece nas imagens é Fernando Rodrigues, ele disse estar com contas atrasadas devido a falta de pagamento da empresa.

“Até agora estou com minhas contas todas atrasadas, pensão, aluguel, mercado, tudo. Mandou a gente embora no dia do pagamento que nunca saiu”, contou.

O caso aconteceu nesta quinta-feira (31). No vídeo, cedido pelo jornalista Clifton Morais, o homem aparece quebrando parte de uma construção que está sendo realizada no campus de Gurupi. A Polícia Militar foi acionda e retirou o homem do local.

A PM informou que a marreta usada não foi encontrada e que foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) em desfavor do ex-funcionário. A polícia informou que o trabalhador se comprometeu a comparecer perante a Justiça quando intimado, assinando o termo de compromisso de comparecimento.

A obra é feita pela Vanconcelos Engenharia LTDA, contratada pela UFT, que está responsável pela execução do serviço e despesas com os funcionários.

A UFT informou que a empresa foi licitada no final de 2024 e que não possui vínculo direto com os trabalhadores contratados pela construtora. A universidade ainda disse que entrou em contato com a empresa, solicitando providências imediatas quanto à resolução da situação (veja nota completa abaixo).

Fernando Rodrigues disse que atuava como mestre de obras e que os pagamentos eram feitos de acordo com as medições dos serviços realizados, que eram descritos em um cronograma.

“São R$ 4.575 da primeira e R$ 12.857 dessa última medição. Eles só chegaram e me mandaram embora, e falaram que ia pagar a gente só que nunca mais deu resposta. Eu fiquei sem dinheiro e sem nada até minha água está cortada, energia, estou comendo na casa da minha noiva por que tive que desfazer das minhas coisas para poder não acontecer nada comigo”, contou.

Segundo Fernando, ele iniciou na obra em maio de 2025, quando foi contratado por uma outra empresa. Posteriormente essa construtora saiu do projeto e a Vasconcelos Engenharia assumiu. O ex-funcionário informou que não teve problemas com pagamento na primeira empresa.

Segundo a UFT, o contrato é com a Vasconcelos e não tem conhecimento sobre outros intermediários nos registros.

O trabalhador contou que foi abordado no início de julho pela Vasconcelos e que o contrato era para que ele ficasse até o fim da construção. No dia 15 de julho ele foi demitido, junto com outras pessoas.

“Eles me perguntaram se eu ainda tinha interesse de terminar a obra que tinha começado. Que era para eu esquecer o que tinha combinado com a primeira empresa e que eu ia receber por medição. Que era pra eu contratar umas pessoas e por para trabalhar lá. Aí eu fiz isso. Só que eles, no dia que era para pagar, mandaram eu e os meninos embora. E como nós fizemos muita coisa essa última quinzena, eles falaram que não iam pagar”.

Íntegra da nota da Universidade Federal do Tocantins

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) tomou conhecimento, por meio de reportagem veiculada recentemente, da ocorrência de um incidente nas obras da Clínica Veterinária em construção no Câmpus de Gurupi, no qual um trabalhador aparece em vídeo danificando parte dos serviços, alegando não ter recebido pagamento pelos serviços prestados.

Esclarecemos que a referida obra foi regularmente licitada no final do ano de 2024, tendo como vencedora a empresa Vasconcelos Engenharia Ltda, responsável por toda a execução, incluindo a contratação e gestão da mão de obra envolvida. Conforme a legislação vigente e o contrato firmado, a UFT não possui vínculo direto com os trabalhadores contratados pela empresa, sendo esta integralmente responsável pelas obrigações trabalhistas decorrentes.

Tão logo teve ciência do ocorrido, a UFT entrou em contato com a empresa, solicitando providências imediatas quanto à resolução da situação e à garantia da segurança e continuidade da obra.

Importante destacar, por fim, que a UFT não possui nenhuma pendência de pagamento com a Contratada relacionada a este contrato de obra.

A Universidade segue acompanhando o caso com atenção e cobrando da empresa as devidas providências.

 

Fonte: Macajuba Acontece e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/14:42:23

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Nova gasolina já está valendo: veja os cuidados ao abastecer o carro

(Foto: Reprodução) – Gasolina E30 já está nos postos de todo o país, mas em alguns casos é preciso ter cuidado ao abastecer

Está valendo a partir desta semana a nova formulação da gasolina chamada E30. Antes com 27% agora a gasolina comum é aditivada tem 30% do combustível vegetal. A mudança foi uma decisão do governo federal para reduzir emissões, a dependência do combustível fóssil que em parte é importado e também um aumento sensível na octanagem. Mas por que o alerta?

Embora a gasolina comum receba a partir de agora 3% a mais de etanol, muitos veículos são sensíveis a alta quantidade do combustível especialmente modelos importados, modelos de alto desempenho como esportivos e também modelos antigos.

 que mudou na gasolina E30?

A gasolina tinha 27% de etanol anidro (sem adição de água) e agora passa a ter 30%. Essa proporção é válida para gasolina do tipo comum ou aditivada. Nesses casos a octanagem (resistência à detonação) que era de 93 passa a 94RON.

Quais os cuidados?

Os carros flex não precisam de nenhuma adaptação. Os motoristas mais atentos podem perceber sensível aumento no consumo de combustível por conta da maior proporção de etanol que rende em média 30% menos que a gasolina.

A gasolina E30 foi testada?

Sim, a nova fórmula da gasolina foi testada pelo Instituto Mauá incluindo veículos antigos fabricados entre 1994 e 2024. Porém, quase todos os testes foram feitos com veículos com injeção eletrônica e cujo desenvolvimento na época já previa o uso de uma pequena porção de etanol (até 20% nos anos 1980 e 1990, depois foi subindo). Um veículo equipado com carburador foi testado mas os modelos não foram divulgados.

Os donos de carros importados que previam uso de gasolina pura e foram só ajustados para uso com o nosso combustível devem ficar atentos. Estes veículos não foram desenvolvidos para rodar com muito etanol no tanque. O ideal é evitar deixar que combustível fique muito tempo parado – o que aumenta a chance de corrosão e desgaste no motor – ou optar pela gasolina premium que é cerca de 20% mais cara e mantém entre 22 e 25% de etanol adicionado.

Os carros antigos tendem a ser mais problematicos. Modelos fabricados antes do começo dos anos 1980 quando a gasolina ainda era pura tendem a sofrer problemas nos injetores, no carburador e na admissão por conta da nova mistura. Também é recomendado o uso de gasolina premium ou gasolina apenas na quantidade adequada para o uso instantâneo, evitando deixar o carro parado com combustível no tanque.

 

Fonte: Macajuba Acontece e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/14:39:54

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Relâmpago recorde cruzou o céu por 829 km – o mesmo que ir de São Paulo a Porto Alegre

(Foto: Mike Hollingshead/Getty Images) – Um único relâmpago atravessou o céu de parte dos Estados Unidos com uma distância inédita de 829 quilômetros – o equivalente a ir da cidade de São Paulo a Porto Alegre.

A descarga elétrica, agora reconhecida como a de maior extensão já registrada, ocorreu em outubro de 2017. Ela aconteceu durante um extenso sistema de tempestades que cobriu o leste do Texas até a região próxima a Kansas City, no Missouri.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou o recorde com base em dados obtidos por satélites de última geração e anunciou a descoberta em publicação no Bulletin of the American Meteorological Society. A marca superou em 61 quilômetros o recorde anterior, registrado em 2020, quando uma descarga percorreu 768 quilômetros no sul dos EUA.

Em comunicado, o professor Randy Cerveny, da OMM, explicou que o relâmpago de 2017 foi identificado só agora, oito anos depois, devido ao avanço das tecnologias e métodos computacionais. “É provável que existam extremos ainda maiores, que poderemos identificar à medida que novas medições de alta qualidade forem sendo acumuladas”, disse.

Relâmpagos são descargas elétricas que acontecem durante tempestades. Eles surgem quando há um desequilíbrio de cargas dentro das nuvens – ou entre as nuvens e o solo. Esse desequilíbrio é resultado da movimentação intensa do ar.

Tudo começa com o calor. O ar quente sobe e leva vapor de água com ele, formando nuvens muito grandes e escuras chamadas cumulonimbus. Essas nuvens são típicas de tempestades e podem chegar a mais de 10 quilômetros de altura.

Dentro da nuvem, o ar se move para cima e para baixo constantemente. Com isso, gotículas de água, gelo e granizo batem umas nas outras. Essas colisões fazem com que as partículas troquem cargas elétricas.

Aos poucos, a parte de cima da nuvem fica carregada positivamente e a parte de baixo, negativamente. O solo, por sua vez, reage à presença dessa carga negativa, acumulando carga positiva na superfície – especialmente em objetos altos como árvores, prédios ou torres.

Essa separação de cargas cria um campo elétrico muito forte. Quando ele fica intenso demais, o ar deixa de funcionar como isolante e ocorre uma descarga elétrica para equilibrar as cargas. Essa descarga é o relâmpago.

A maior parte dos relâmpagos acontece dentro da própria nuvem, sem chegar ao solo. Mas, quando a descarga toca o chão, ela recebe um nome específico: raio.

O raio segue um caminho bem definido. Primeiro, uma carga negativa desce da nuvem em etapas rápidas, como uma escada invisível. Quando chega perto do chão, encontra uma carga positiva que sobe de algum objeto. No momento em que elas se conectam, a corrente elétrica passa – e é isso que forma o clarão que vemos.

Esse processo libera uma enorme quantidade de energia. O ar ao redor aquece de forma muito rápida, chegando a temperaturas maiores que as da superfície do Sol. Esse aquecimento súbito faz o ar se expandir de forma explosiva, produzindo o som do trovão.

Na maioria dos casos, os relâmpagos percorrem distâncias curtas, geralmente menos de 16 quilômetros. Eventos tão longos quanto o novo recordista são extremamente raros – menos de 1% das tempestades é capaz de produzi-los – e só ocorrem em situações atmosféricas muito específicas. São conhecidos como megaflashes.

No caso da tempestade registrada em outubro de 2017, sua estrutura correspondia a um Sistema Convectivo de Mesoescala (MCS), ou seja, um conjunto de tempestades interligadas que se estendem por milhares de quilômetros quadrados e duram muitas horas.

Em entrevista à CNN, o pesquisador Michael Peterson, do Georgia Institute of Technology, explicou que megaflashes costumam ocorrer nas regiões periféricas e mais frágeis dessas tempestades, onde há camadas amplas de nuvens planas e carregadas que facilitam a propagação horizontal da eletricidade.

Na ocasião do recorde, a descarga se deslocou por uma camada extensa de nuvens posicionada atrás de uma frente fria, em áreas com alta capacidade condutora. Durante esse tipo de relâmpago, múltiplas descargas podem atingir o solo em diferentes pontos ao longo do trajeto.

“Você pode ter o equivalente a toda uma tempestade de raios concentrado em um único megaflash”, disse Peterson. Ele define esse tipo de evento como “um cenário de pior caso”: ocorre à distância do núcleo da tempestade e pode atingir locais onde as pessoas já acreditam estar seguras.
Brasil: terra dos raios

O Brasil lidera o ranking mundial de incidência de raios. Entre 2018 e 2022, foram registradas 590 milhões de descargas elétricas no território nacional, segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Isso representa uma média anual de 118 milhões, somando tanto as descargas que tocam o solo quanto as que ocorrem apenas entre nuvens.

Amazonas, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul foram os estados com maior número absoluto de ocorrências. Já ao considerar o número de raios por quilômetro quadrado, os líderes são Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.

Todos os anos, cerca de 110 pessoas morrem no Brasil atingidas por raios, e mais de 200 ficam feridas. A maioria das vítimas é do sexo masculino e tem menos de 30 anos. Entre as circunstâncias mais comuns estão atividades rurais, lazer ao ar livre, presença próxima a corpos d’água e até o uso de aparelhos ligados à rede elétrica dentro de casa.

As mudanças climáticas também preocupam. Estima-se que, com o aquecimento global e o aumento da umidade atmosférica, a frequência e intensidade das tempestades aumentem nas próximas décadas. Projeções do Inpe indicam que o Brasil pode chegar a registrar até 100 milhões de descargas elétricas por ano até o final do século.

 

Fonte: Juan Gabriel, Patrick Marques, g1 AM e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/14:29:52

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Buracos misteriosos em cachoeira no Amazonas surgiram há milhões de anos e formam ‘banheiras’ naturais

Turistas tomam banho em um dos “buracos” na Cachoeira do Mutum. — Foto: Michael Dantas/Governo do Amazonas

Formações naturais ficam na Cachoeira do Mutum, localizada no município de Presidente Figueiredo, interior do Amazonas. ‘Poço’ mais fundo chega a 6,3 metros.

Em meio à Amazônia, o Rio Mutum corre por uma formação rochosa que encanta tanto quanto intriga. Sob as rasas águas escuras, mais de 10 buracos misteriosos dão forma ao que parecem “banheiras” naturais que viraram atração para turistas. Segundo especialistas, os buracos são frutos da ação da própria natureza e existem há cerca de 5 milhões de anos.

As formações naturais ficam na Cachoeira do Mutum, no município de Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas. O local integra um geossítio que compõe a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Adão e Eva. A entrada da propriedade fica no quilometro 54 da rodovia AM-240 – distante cerca de 175 quilômetros de Manaus (AM).

Contexto: as RPPN são unidades de conservação criadas em áreas privadas e têm como objetivo proteger a biodiversidade e os recursos naturais do local. Essas reservas são estabelecidas por iniciativa do proprietário da terra, reconhecidas pelo poder público, e regulamentadas pelo decreto federal 5.746/2006.

Uma vez dentro da propriedade, para chegar aos buracos é necessário percorrer uma trilha de 6 km em uma estrada de terra. O trajeto pode ser feito a pé ou de carro.

Buracos milenares

Segundo a pesquisadora e mestra em geociências pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Isabela Apoema, os buracos são chamados na geologia de marmitas ou panelas – que são cavidades formadas em rochas por ação da água com movimento circular.

Eles são formados por meio da força das correntes de água que escava o solo rochoso, que na Cachoeira do Mutum é formado por arenito. Com ajuda de grãos presos dentro do buraco, a erosão se intensifica, tornando o espaço mais profundo e largo.

“O tempo de formação leva milhares anos, mas não possuímos expressivamente o quanto elas alargam e aprofundam a cada ano”, afirma a pesquisadora.

Não há também como precisar a idade exata dos buracos, mas Apoema afirma que eles começaram a se formar há cerca de 5 milhões de anos.

“Essas feições começaram a se formar provavelmente a partir do final do Neógeno, período em que a atividade tectônica moldou a paisagem de Presidente Figueiredo, criando vales encaixados, cachoeiras e corredeiras”.

Na parte destinada aos banhistas é possível observar ao menos 11 buracos. A pesquisadora, no entanto, afirma ter medido 27 cavidades na área que compõe a Cachoeira do Mutum. Segundo ela, os buracos:

📐 Têm o diâmetro médio em torno de 2 metros
📐Têm a profundidade média de 2,3 metros
📐O mais fundo tendo a profundidade de 6,3 metros

“Por conta da profundidade, não recomendamos que os visitantes fiquem mergulhando a ponto de deixarem suas vidas correndo risco de afogamento por conta de vórtex dentro dos buracos, que pode estar ocorrendo”, alerta Apoema.

🌀Vórtex: rotação de água em rios e oceanos, ou até mesmo na formação de redemoinhos em poças de água.

Apesar de incomum, formações semelhantes podem ser encontradas em outras partes do país, como no Geoparque Seridó, em Acari, Rio Grande do Norte, e no Distrito de Fazenda Nova, em Pernambuco.

Além dos banhistas, os buracos também são frequentados por outros seres vivos que fazem parte do ecossistema da região. Eles podem abrigar plantas e algas, que aproveitam para se desenvolver, além de animais como:

     Sapos
     Cobras
     Peixes

Embora protegido pela lei, por se tratar de uma RPPN, os buracos misteriosos da Cachoeira do Mutum não estão isentos de sofrer riscos de degradação.

“Como toda feição natural, elas podem se alargar e se unirem, tornando-se um buraco só. A ação humana também pode degradar, como acúmulo de lixo e mal uso dos buracos”, afirma a pesquisadora.

Ao g1, o secretário de Meio Ambiente de Presidente Figueiredo, Olavo Angiolis, afirmou que ainda não houve ação para fiscalizar se há danos ou crimes ambientais cometidos na RPPN Adão e Eva, onde fica a cachoeira, o que deve acontecer nos próximos meses. O objetivo, além da verificação de irregularidades, é realizar ações de educação ambiental.

“Nós vamos fazer uma visita lá. A gente vai buscar a orientação, para que essas pessoas que hoje trabalham, explorem o turismo de forma racional, estando dentro da legislação. A gente está trabalhando muito mais na questão de buscar a conscientização”, afirma.

O secretario também explica que a fiscalização no local não é de responsabilidade apenas do município, podendo ser feita pelo governo estadual e federal.

“A União, o Estado e o município têm competência para verificar o que está ocorrendo e fazer a notificação. Então se tiver algum crime acontecendo, lá na frente a gente vai buscar informação e mandar fiscalização pra ver”.

Atrativos

A Cachoeira do Mutum fica aberta de segunda-feira a domingo, das 8h às 18h. Para acessar a propriedade é cobrado o valor de R$ 20 por pessoa.

O local funciona durante todo o ano, mas para aproveitar bem o espaço, a recomendação é visitar entre os meses de agosto e setembro, quando inicia o “verão amazônico” e as águas baixam devido ao período da seca. Durante a cheia, no primeiro semestre do ano, o nível do Rio Mutum sobe e as águas escondem os famosos buracos.

Além das ‘banheiras’ naturais, os visitantes podem tomar banho em uma queda d’água de aproximadamente seis metros. Para chegar até lá é necessário percorrer uma trilha de 100 metros a pé. No período do verão amazônico, o baixo nível das águas também revela uma pequena praia para os turistas.

Os visitantes também podem explorar as trilhas que cercam a cachoeira. É importante ressaltar que, ao realizá-las, é recomendada a orientação de guias experientes para garantir a segurança dos visitantes.

Turista se encantam com a beleza natural

O gerente da Cachoeira do Mutum, Nilson Marques, disse ao g1 que o local recebe turistas do Amazonas, de outros estados e de fora do país, que chegam por meio de pacotes de turismo e se encantam com a paisagem natural.

“Tem pessoas que vêm nos conhecer e, quando saem, agradecem por toda a beleza. Se encantam com o lugar e saem felizes da vida. Nossa cachoeira é bastante conhecida, é uma das melhores de Presidente Figueiredo. É gratificante poder trabalhar com a floresta amazônica e oferecer essas belezas para tantas pessoas”, afirmou.

Segundo Nilson, o maior movimento de visitantes ocorre durante a vazante, quando as banheiras naturais ficam mais visíveis, especialmente nos fins de semana e feriados, durante o verão amazônico.

Ele destacou que, apesar de ser uma área de natureza, o espaço conta com câmeras de segurança e presença de bombeiros militares.

O turista paulista Arthur Zanolli conheceu a cachoeira durante uma viagem de trabalho ao Amazonas, em 2024, e ficou surpreso como a beleza do local.

“Nunca tinha ouvido falar. Perguntei o que dava pra fazer na região e a primeira coisa que disseram foi Presidente Figueiredo. Não sabia que tinha tudo isso aqui. A gente posta nas redes sociais e muita gente pergunta. Digo que tem que vir, tem que experimentar, sentir a mata e a energia do lugar”, disse.

 

Fonte: Juan Gabriel, Patrick Marques, g1 AM e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/14:29:52

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Bailarino maranhense assina contrato vitalício com a Ópera de Paris

(Foto: Amanda Braide/Divulgação) – Trajetória começou dançando quadrilha no interior do Maranhão

O bailarino Marcos Sousa, 18 anos de idade, é o primeiro brasileiro a ter um contrato vitalício para integrar o corpo de baile da tradicional Ópera Nacional de Paris, uma das companhias de balé mais destacadas do mundo. A notícia chegou no dia 28 de junho, e agora Marcos se prepara para voltar à capital francesa e começar uma nova etapa da sua carreira de sucesso.

Antes dessa vitória, no entanto, precisou enfrentar muitos desafios, mas sempre com a certeza de que o balé era fundamental na sua vida e era assim que poderia conquistar plateias fora do Brasil. Perseverança foi algo que nunca faltou ao jovem maranhense.

Quando ainda menino, na cidade de Grajaú, interior do Maranhão, Marcos Souza já dava sinais de como seria o seu futuro: se divertia dançando em quadrilhas juninas.

Descoberto por Timóteo Cortez, coreógrafo da quadrilha da cidade, foi convidado a dançar em uma academia da sua cidade quando tinha 10 anos. Chegou a parar por um ano, até que recebeu novo convite para voltar à dança e fazer aulas na academia, com possibilidade de participar de uma pré-seleção, em São Luís, da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em 2019. Agora, com 12 anos.

“Fui para São Luís para a pré-seleção, passei para a seleção final em Joinville [Santa Catarina]. Em outubro de 2019, fiz essa audição, passei, e deu tudo certo”, disse à Agência Brasil.

Em 2020, começou os estudos na Escola Teatro Bolshoi no Brasil, e no primeiro ano estava sozinho porque a mãe não pôde ir. Era a primeira vez que ficava distante da família.

“Morar longe da minha família, com novas pessoas, pessoas diferentes, e distante, foi bem difícil para mim”, lembra.

Pandemia

Marcos enfrentou outra barreira no período da pandemia da covid-19. Com apenas dois meses de aulas, teve que enfrentar tudo sozinho.

“Nessa época, eu já estava sem minha família, lugar novo, pessoas novas, escola nova e pandemia, foi bem difícil, mas deu tudo certo nesse primeiro ano”, disse.

Passada essa fase, já integrado na escola, passou a ter a companhia da mãe, que se mudou para Joinville em 2021.

Em setembro de 2023, Marcos realizou um grande sonho, que era estudar na École de Danse de l’Opéra National de Paris, escola vinculada à tradicional Ópera Nacional de Paris, que junto com o Escola do Teatro Bolshoi estão no topo da sua classificação pessoal como as melhores.

O bailarino percebeu que naquele momento estava pronto e queria explorar novos horizontes. E decidiu enviar um e-mail “bem abusado mesmo”, porque, segundo ele, na verdade, não é esse o procedimento.

Na mensagem, em inglês, enviada em 2022, perguntava à direção da Escola de Dança da Ópera Nacional de Paris, se teria possibilidade de fazer uma audição. Mesmo sem receber resposta, não perdeu a esperança e enviou outro e-mail, dessa vez, em francês, em fevereiro de 2023, novamente perguntando sobre a possibilidade de fazer uma audição e dizendo que tinha interesse na escola que era seu sonho. Finalmente recebeu uma resposta, com um pedido dos franceses que encaminhasse um vídeo com uma série de exercícios que deveria fazer, para avaliarem.

“A resposta veio no dia do meu aniversário, em 5 de abril de 2023. Recebi a resposta dizendo que eu tinha uma audição em Paris, e aí, eu soube que ia para Paris. Cheguei na lua muito, muito, muito. Foi tipo de manhã, abri no meu telefone a caixa de e-mail e tinha lá a notificação, em francês. Eu falei que já sabia o que era”, contou, animado, em detalhes.

A ida para a capital francesa para a audição foi na companhia de Germana Saraiva, a primeira professora que teve na Escola Teatro Bolshoi no Brasil.

“Convidei ela, porque é uma pessoa que tenho muita confiança. Foi minha primeira professora no Teatro Bolshoi, uma pessoa que tenho um vínculo muito grande. Ficamos cinco dias em Paris, fiz a audição e deu tudo certo”, disse.

Obstáculo

Como o caminho era sempre com muitos percalços, nesse momento também enfrentou um grande problema. Quatro dias antes da audição teve uma entorse no pé direito.

“Me desmotivou muito. Fiquei muito triste, mas como estava tudo comprado, hotel, passagem de avião, eu não ia desistir assim no meio do caminho. Ia de qualquer forma. Lutei muito para conquistar, e disse ‘vamos’ tentar o meu sonho. Fui depois de muitos cuidados dos terapeutas da Escola Bolshoi, que sempre me ajudaram, sou muito grato”, revelou.

A formação técnica baseada na metodologia russa realizada em 5 anos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil o permitiu mostrar à escola francesa a sua capacidade no balé clássico.

“Cheguei lá e era um método diferente, língua diferente, pessoas diferentes, e foi bem difícil a audição. Fiz a aula, no final a diretora da escola, Elizabeth Platel, me chamou na salinha dela e me falou que eu tinha sido aprovado. Eu pensava que não seria aprovado nessa audição, porque não tinha sido boa a minha aula, estava com o pé torcido, tinha tomado medicamentos para não sentir dor no pé, e aí veio a resposta que eu ia começar em setembro, na terceira divisão”, lembrou, explicando que pelo sistema da escola os pequenos bailarinos começam na sexta divisão e seguem até a primeira, onde estudam os bailarinos de mais idade.

De acordo com Marcos, o primeiro ano na escola parisiense foi de grande dificuldade, em um lugar em que tudo era novo.

“Batalhei muito. Nos primeiros meses chorava de saudade dos meus amigos de Joinville, mas mesmo assim não me desmotivava. O primeiro ano passou, comecei a falar francês, fiz vários amigos”.

Pelo esquema da escola, o ano letivo começa em setembro e vai até o mês de julho seguinte. Por causa do seu talento, o bailarino, que começou na terceira divisão, conseguiu reduzir o tempo de duração do curso de 3 para 2 anos.

“No meio do ano letivo, a diretora da escola e meu professor da época me informaram que eu tinha pulado de série, porque estavam muito felizes com minha evolução. Ela via que eu estava querendo evoluir e fazer parte, realmente, desse trabalho que eles faziam comigo. Fiquei muito feliz, porque via que meu trabalho estava sendo recompensado e na direção correta”, disse.

Na temporada 2024/2025, último ano da escola, novamente Marcos teve que enfrentar problemas. Em novembro de 2024, teve uma lesão no ligamento do tornozelo esquerdo, que o obrigou a ficar sem dançar durante 2 meses.

Apreensivo, com esforço e vontade de recuperar o tempo perdido, Marcos voltou a dançar no final de janeiro de 2025.

“Mas não era sobre isso, era sobre eu me acalmar, fazer as coisas direitinho, no meu tempo. Aí depois veio o espetáculo de fim de ano em abril de 2025, dancei com um outro brasileiro, no palco da Ópera Garnier, em Paris, o João Pedro Silva, a gente fez um duo. A diretora disse que nos colocou juntos porque via que tínhamos uma energia diferente, tinha uma sintonia ali”, lembra, acrescentando que João Pedro, um paulista que morava em Goiânia antes de ir para Paris.

Com 18 anos e em fim de curso na Escola de Paris, veio a preocupação de ter que arranjar um emprego para se manter na capital parisiense.

“A escola aconselha a gente a fazer audições externas em outras escolas e eu fiz com as minhas amigas. A gente foi para Amsterdã, eu fui, inclusive, para Moscou, para o Teatro Bolshoi. Aí chegou o concurso para a entrada para corpo de baile do Balé da Ópera Nacional de Paris, que foi no dia 28 de junho de 2025”, detalhou.

Para a apresentação, um professor da Ópera Nacional de Paris passa uma aula para o pretendente fazer uns exercícios em 45 minutos, sem utilizar as barras, só fazendo centro e saltos, além de uma variação, que significa um trecho de um balé dançado sozinho, um solo. No caso dele, foi de A Bela Adormecida, da versão do famoso e renomado bailarino e coreógrafo russo Rudolf Nureyev.

Marcos contou emocionado que, no final, o resultado é exposto em uma folha colada na parede com a lista dos aprovados.

“Esse ano passaram três meninos, eu e mais dois, e quatro meninas da minha turma. Foi uma emoção muito grande e eu estava com muita ansiedade”, recordou.

“Na hora que veio o resultado não conseguia acreditar de tanta emoção. A primeira pessoa que eu liguei foi minha mãe, obviamente, que é minha rainha, a pessoa que sempre me apoiou. Depois liguei para a professora Germana Saraiva. Até hoje estou sem acreditar que sou o primeiro homem brasileiro com contrato vitalício com o corpo de baile do Balé da Ópera Nacional de Paris. Passa um carrossel na minha cabeça”, revelou.

Marcos entrou em férias para rever amigos em Joinville, e na sequência encontrar a mãe na cidade de Grajaú, no Maranhão.

Para o diretor-geral da Escola Bolshoi, Pavel Kazarian, ao considerar que mais de 70% dos alunos formados na instituição no Brasil estão empregados na área de dança, é possível “perceber que a arte muda a vida de crianças, de seus familiares e da comunidade ao redor”.

A próxima temporada da companhia da Ópera Nacional de Paris começa no dia 26 de agosto, e Marcos tem retorno previsto para o dia 20 de agosto, quando vai se preparar para o começo do trabalho no seu lugar de sonho. O balé de abertura da temporada será o Giselle, mas o bailarino ainda não sabe o papel que representará.

“Eu gosto muito desse balé Giselle, mas nunca dancei na minha vida. Sempre assisti. Vai ser uma experiência ótima”, avalia.

Escola Bolshoi

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é um projeto cultural que tem influência social, cultural e educacional, representando uma ponte na área cultural entre o Brasil e a Rússia. Começou a funcionar em 15 de março de 2000, em Joinville, sendo a única extensão do Teatro Bolshoi fora da Rússia, e a primeira vez que o Bolshoi transfere o método de ensino de balé, que o tornou uma das mais destacadas instituições do mundo, a outro país.

“Com 25 anos de implantação no Brasil, a primeira Escola do Teatro Bolshoi, educa cerca de 260 alunos do Brasil e países como Argentina, Panamá, Paraguai e Rússia, sendo 54% meninas e 46% meninos. A instituição concede 100% de bolsas de estudo para todos os alunos”, informou o Teatro Bolshoi no Brasil.

O projeto conta com os Amigos do Bolshoi para manter as atividades, incluindo o apoio de empresas e pessoas físicas, por meio de serviços, patrocínios diretos ou incentivos fiscais.

 

Fonte: Repórter da Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/14:24:30

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




VÍDEO: confusão é registrada dentro de shopping de Manaus: “Ela me roubou”

(Foto: Reprodução) – Imagens mostram que um cliente ainda pegou uma cadeira e tentou jogar em uma mulher no meio da confusão

Viralizou nas redes sociais um vídeo em que um mulher é acusada de ter roubado uma bolsa de um outro cliente gerando uma confusão em um shopping de Manaus, na noite de sábado (2).

Informações preliminares indicam que o homem acusou a mulher de ter roubado sua bolsa e gritou aos seguranças do centro comercial: “Ela me roubou”.

As imagens mostram que a mulher ainda tentou correr, mas foi segurada. Em um determinado momento, o cliente ainda pegou uma cadeira e tentou jogar na mulher.

A mulher foi imobilizada por seguranças e chegou a dizer que não tinha roubado nada.

Até o momento não há informações oficiais do shopping sobre a situação e nem o que aconteceu com a mulher.

VEJA VÍDEO:

 

Fonte: portald24 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/08:21:04

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Criança de 3 anos é vista andando sozinha na rua apenas de fralda procurando mãe; mulher tinha ido ao baile funk

Foto: Reprodução | Imagens de uma câmera de segurança mostram a criança procurando pela mãe sozinha e apenas de fralda.

Uma mulher de 19 anos foi presa por abandono de incapaz, nesse domingo (3), em Santo André, no Grande ABC Paulista. A prisão aconteceu após ela deixar a filha de 3 anos em casa para ir a um baile funk.

Uma câmera de vigilância flagrou o momento em que a criança caminha sozinha à procura da mãe, usando somente fralda. Segundo o boletim de ocorrência, moradores do bairro Vila Luzita acionaram a Polícia Militar quando a criança foi vista andando sozinha na rua Peró Vaz, por volta da 1h30 da madrugada.

Veja vídeo

A criança foi encontrada por funcionários da companhia de energia, Enel. Os funcionários improvisaram uma roupa para a bebê, que apresentava estar com muito frio. Posteriormente, a equipe recolheu a criança e conseguiu identificar a mãe, notificando a genitora sobre a situação.

O Conselho Tutelar foi acionado, identificou outras denúncias de abandono contra a mesma mulher e após analisar os fatos, decidiu pelo acolhimento institucional da criança.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que “a mulher retornou à residência e confessou que tinha deixado a filha dormindo para ir até um baile funk próximo”.

A mãe da criança foi encaminhada ao 6° Distrito Policial, onde permaneceu à disposição da Justiça.

Fonte: CNN Brasil/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/10:26:52

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Pix ganha impulso em locais visitados por brasileiros no exterior

Foto: Marcelo Brandão/Agência Brasil | Nas férias de julho, a dentista Tuanny Monteiro Noronha, de Brasília, viajou com o marido para o Paraguai e a Argentina.

Nos dois países vizinhos, algo em comum com o dia a dia ao qual ela já está habituada no Brasil: o pagamento de contas por meio do Pix, o sistema instantâneo de transações financeiras preferido dos brasileiros.

O modelo, criado pelo Banco Central e implantado em 2020 no Brasil, está se disseminando rapidamente em outros países por meio de soluções oferecidas por empresas privadas, especialmente as chamadas fintechs, instituições especializadas em serviços financeiros e tecnologia.

“No Paraguai, em quase todos os lugares aceitavam, nas lojas grandes aceitavam sempre”, conta a odontóloga sobre a experiência vivida em Ciudad del Este, que faz fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná, e é reconhecida como um grande centro internacional para compras de produtos eletrônicos.

“Lá eu já sabia que o Pix estava difundido porque fui com o objetivo de realizar compras, mas a presença é quase total mesmo, mais de 90% das lojas”, relata.

Já em Buenos Aires, capital argentina, Tuanny conta que quase todos os restaurantes por ela visitados também oferecem a possibilidade do pagamento via Pix. “Eram poucos que não tinham essa opção.”

A rigor, o Pix não permite transferências internacionais diretamente para contas bancárias de outros países, apenas entre contas abertas no Brasil.

Mas, ao menos desde 2023, e, principalmente no último ano, o uso do Pix como meio de pagamento no exterior está sendo viabilizado a partir de parcerias diretas entre fintechs brasileiras, que oferecem a chave Pix, e empresas credenciadoras, também chamadas de adquirentes, que são aquelas instituições financeiras responsáveis pelas maquininhas de pagamento de cartão de crédito e débito.

“Funciona assim: o lojista pega a maquininha, digita o valor em moeda local, em pesos argentinos, por exemplo, se você estiver em um estabelecimento desse país vizinho, e o QR Code do Pix sai na tela. A pessoa escaneia o QR Code do Pix e o valor é automaticamente convertido para o real de forma instantânea, com o IOF [Imposto sobre Operações Financeiras] já embutido”, conta o empresário Alex Hoffmann, CEO e cofundador da PagBrasil, empresa de Porto Alegre especializada em processamento de pagamentos digitais.

“E aquele valor que aparece no QR Code da maquinha, já em real, é o valor final da compra pelo cliente. Ou seja, o câmbio é totalmente garantido no ato do pagamento, diferente, por exemplo, do cartão de crédito, onde tu faz uma compra e não sabe qual é o valor da cotação que vai ser convertida porque é a cotação da data do fechamento da fatura”, acrescenta Hoffmann.

Serviço intermediário

Para o Pix funcionar no exterior é necessário que as duas pontas da transação – o usuário recebedor e usuário pagador – tenham contas em instituições participantes do Pix no Brasil e conta em real ou, alternativamente, um estabelecimento do exterior pode receber por meio de um prestador de eFX (facilitadoras de pagamentos internacionais).

Nesse caso, o usuário pagador efetua um Pix por meio de sua conta no Brasil para este agente eFX, que então procede com uma remessa internacional para o estabelecimento, de forma instantânea. É justamente esse o serviço ofertado pela PagBrasil e outras empresas que atuam nesse mercado e que têm ajudado a expandir o uso do Pix fora do Brasil.

“Com a notoriedade do Pix e sua ampla adoção pela população brasileira, tem sido cada vez mais comum as instituições ofertarem soluções voltadas ao mercado internacional. Já vemos o Pix sendo aceito nessa formatação em diversos locais como Chile, Argentina, Estados Unidos, Portugal, França, entre outros”, afirma o Banco Central.

“Entretanto, nos modelos que atualmente envolvem o Pix em transações com outros países, o Pix é utilizado tão somente em um estágio da transação [doméstico]”, complementa a assessoria do BC.

A instituição ainda não tem planos de criar um Pix internacional, o que demanda adoção de complexos tratados internacionais com diferentes países, mas há estudos para conectar a rede Pix com o sistema Nexus, uma plataforma que está sendo desenvolvida pelo Banco de Compensações Internacionais (o Banco Central dos bancos centrais) para viabilizar transferências rápidas de recursos entre países.

Rápido e prático

Usado por cerca de 75% da população brasileira, o que dá cerca de 160 milhões de pessoas, o Pix é disparado o principal método de transferência de recursos entre contas.

Desde o ano passado, segundo dados do próprio BC, ele responde por quase metade do total de transações de pagamento realizadas no Brasil, muito à frente de pagamentos com cartões de crédito ou débito, por exemplo.

“Como não é seguro hoje em dia circular com dinheiro em espécie, o uso do Pix facilita, inclusive no exterior”, observa Tuanny Noronha.

Outra opção recorrente de uso do Pix fora do país acontece por meio de empresas financeiras que oferecem serviços de transferência internacional de dinheiro e conta multimoeda.

Neste caso, o usuário faz um pagamento Pix que gera crédito nessa conta internacional, em que é possível escolher diferentes moedas, utilizando o câmbio internacional, e gastar na forma de cartão digital de débito, usando o aplicativo instalado no celular.

A jornalista Verônica Soares, que também mora no Distrito Federal, está de férias em Paris, capital da França, e realizou transações em Pix para a sua própria conta em um desses aplicativos multimoeda.

“O Pix facilitou muito a dinâmica da conversão do real para o euro. Na primeira vez que estive aqui, tive que trocar o real por euro numa casa de câmbio no Brasil para trazer para a viagem.

Agora, faço um pix da minha conta do meu banco convencional para um aplicativo, e converto instantemente para o euro, sem precisar passar por casa de câmbio. Tudo muito prático e rápido, usando o celular para fazer os pagamentos”, destaca a comunicadora.

Expansão do Pix

Alex Hoffmann, da PagBrasil, conta que a ideia do Pix Internacional surgiu quando ele foi passar um réveillon em Punta del Este, o balneário mais famoso do Uruguai, há dois anos. “O público lá nessa época é 80% formado por brasileiros.

Fazia muito sentido ter possibilidade do uso do Pix como meio de pagamento”. Poucos meses depois, o serviço já estava em operação no país vizinho e hoje está bastante disseminado por lá, segundo o empresário

Na capital argentina e no Paraguai, em locais como lojas de departamento, restaurantes, feiras, bares e diversos pontos com alto fluxo de turistas brasileiros, também é certo encontrar a opção de pagamento no Pix, conta Hoffmann. Mas o modelo já se expandiu para países como Espanha, Portugal, França, Chile, Panamá e, mais recentemente, os Estados Unidos (EUA).

Na maior economia do planeta, a PagBrasil e a Verifone anunciaram há poucas semanas um acordo para oferecer a modalidade de pagamento via Pix com conversão em tempo real de dólar para o real.

“A Verifone é a maior adquirente dos Estados Unidos. Ela tem 75% dos lojistas dos grandes lojistas americanos, processa US$ 8 trilhões por ano.”

O objetivo é aproveitar a gigantesca presença de visitantes brasileiros nos Estados Unidos todos os anos. Só no ano passado, o número de turistas do Brasil que viajaram aos EUA chegou a 1,9 milhão, segundo dados do Escritório Nacional de Viagens e Turismo do país norte-americano. Esse número deve ultrapassar 2 milhões de visitantes este ano, com gastos superando a marca de US$ 4,9 bilhões.

A expectativa é que, nos locais mais procuradores pelos brasileiros nos EUA, como Flórida e Nova York, a opção de pagamento via Pix deverá estar cada mais disseminada, sobretudo em grandes lojas e parques temáticos.

Recentemente, o presidente norte-americano, Donald Trump, determinou a abertura de investigação contra o Brasil por supostas práticas desleais, incluindo como alvo justamente o modelo de transações do Pix. A medida, no entanto, dificilmente deve parar o avanço dessa tecnologia, avalia Alex Hoffmann.

“Eu não consigo ter uma bola de cristal, mas eu acredito e espero que não haja interferências nisso, porque a gente está falando de ingresso de divisas nos EUA. Então, se o governo norte-americano for pragmático, ele vai ver que nós estamos incentivando o turismo de brasileiros viajando pros Estados Unidos e gastando lá com Pix”, argumenta.

“E não tem como parar a história. O Pix é imparável pela qualidade dele. É o sistema de transferências e de pagamento mais versátil do mundo. O Pix tem essa camada de transferência, mas ele também é QR Code no ponto de venda, é Pix automático agora, para pagamento com recorrência.

Dá para pagar por aproximação e, em breve, vai ter o Pix garantido que vai permitir parcelamento, como acontece com cartões de crédito.

Não tem nenhum sistema de transações no mundo mais abrangente e melhor que este”, completa Hoffmann.

 

 

Fonte:  Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/07:23:41

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com