Força-tarefa resgata adolescentes de trabalho infantil em fazendas no sudoeste do Pará
(Foto:Divulgação/PFPA) – Uma força-tarefa integrada por representantes do Ministério Público do Trabalho PA-AP (MPT), Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), fiscalizou seis propriedades rurais nos municípios de Rurópolis, Uruará e Medicilândia, no sudoeste do Pará. Não houve resgate de trabalhadores em condições análogas às de escravo, porém os fiscais flagraram dois adolescentes em situação de trabalho infantil.
Em um dos alvos em Uruará, uma adolescente de 16 anos foi encontrada trabalhando como cozinheira em uma fazenda de cultivo de pimenta, há 7 meses. Já o outro adolescente, de 17 anos, estava há 1 ano atuando no cultivo de cacau em uma propriedade em Medicilândia. As atividades estão entre as piores formas de trabalho infantil, segundo lista TIP, instituída pelo Decreto nº 6.481 de 2008, que regulamentou os artigos 3 e 4 da Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), pois os expõem a diversos riscos e prejudicam a saúde e a segurança.
As vítimas foram retiradas imediatamente do local, tiveram seus contratos de trabalho rescindidos e devem retornar às suas cidades de origem. Os empregadores foram identificados e firmaram Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MPT para o pagamento das verbas rescisórias pelos dias trabalhados.
Durante a fiscalização, houve interdição de três alojamentos e foi encontrada uma espingarda. A arma localizada foi apreendida e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil do Pará em Uruará. Essa medida visa possibilitar o cumprimento dos procedimentos necessários para o indiciamento e responsabilização do proprietário da arma por posse ilegal.
Fonte: O Diário do Pará/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/10:25:43
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Venezuelanos transportaram ilegalmente R$ 130 milhões em ouro a partir de Santarém
(Foto:Reprodução) – Um esquema criminoso que transportou ilegalmente cerca de 400 kg de ouro a partir de Santarém foi desbaratado pela Polícia Federal (PF).
Nas primeiras horas da manhã de sábado (11), os agentes da polícia judiciária federal foram a campo, deflagrando a operação “FlyGOLD” para desarticular uma associação criminosa majoritariamente composta por cidadãos venezuelanos.
De acordo com a PF, a Justiça Federal expediu 6 mandados de prisão preventiva e 5 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos na região metropolitana de Santarém.
Conforme as investigações, os criminosos utilizavam artifícios para o transporte ilegal de ouro, como despachar bagagens com excesso de peso, ocultando barras de ouro dentro de garrafas térmicas de alumínio amarradas à estrutura das malas.
“Suspeita-se que a associação criminosa tenha transportado mais de 400 kg de ouro (cerca de R$130 milhões) somente durante o último mês de outubro, por meio de voos comerciais de grandes companhias aéreas”, informou a corporação.
O início
As investigações tiveram início após a apreensão de 21 kg de ouro (aproximadamente R$7 milhões) transportados ilegalmente por um venezuelano em 28 de outubro deste ano.
O flagrante ocorreu durante ação de rotina realizada no Aeroporto Internacional de Santarém Maestro Wilson Fonseca.
Em abordagem à bagagem de um venezuelano, foi constatado que o mesmo estava transportando minério de ouro de Santarém para Manaus. O indivíduo foi preso e o minério foi apreendido.
Origem e destino
De acordo com o delegado federal Pedro Melo, responsável pela operação FlyGold, as investigações seguem com objetivo de identificar a origem e o destino do ouro.
“As investigações terão segmento para identificação de todos os participantes dessa associação criminosa, especialmente a origem e o destino do minério, e também os financiadores”, disse a autoridade policial, acrescentando:
“No cumprimento dos mandados foram localizados diversos itens utilizados para o armazenamento de ouro, fitas crepes, malas com fundo falso, garrafas térmicas onde o ouro era armazenado e amarrado em mochilas e malas, indicando que os participantes estavam envolvidos nesse transporte ilegal de ouro”.
A operação “FlyGOLD” recebe esse nome em alusão ao modal aéreo utilizado pela associação criminosa para a prática dos crimes de transporte ilegal de ouro.
Poluição do rio Tapajós
O garimpo ilegal foi apontado, em laudo da Polícia Federal finalizado neste ano, como a principal causa da poluição do rio Tapajós, que teve suas águas cristalinas invadidas por grande quantidade de lama. Em janeiro de 2022 a mudança da cor da água ocorreu até em Alter do Chão, localidade conhecida como Caribe Amazônico.
Com a deflagração desta operação, a Polícia Federal reforça o compromisso de combater incansavelmente os crimes ambientais e preservar a Amazônia Legal.
Conclusões do laudo
PERGUNTA: Através da análise de imagens de satélite é possível constatar diferenças de coloração das águas do Rio Tapajós, no trecho entre as sedes das cidades de Itaituba e Jacareacanga, que possam indicar hipotética poluição por resíduos ou sedimentos decorrentes de ação antrópica (ação humana)?
RESPOSTA: Sim. Conforme exposto no corpo do laudo, e ilustrado nas figuras 2 a 13, verificam-se diversas plumas de sedimentos oriundos de afluentes do rio Tapajós, em especial os rios Crepori e Jamanxim. Tais plumas, com alteração de cor bastante visível, se iniciam na foz dos principais afluentes com garimpos em sua bacia, e prolongam-se, pelo menos, até as cachoeiras de São Luiz do Tapajós, a montante da cidade de Itaituba. Após as cachoeiras a resposta espectral típica de sedimentos se reduz um pouco, porém continua significativamente superior às partes do rio que ainda não receberam despejo de sedimentos e atingem, ao final, as praias de Alter do Chão e a cidade de Santarém.
PERGUNTA: Esses sinais são também perceptíveis após a cidade de Itaituba, na direção da foz do Rio Tapajós?
RESPOSTA: Sim. Conforme resposta ao quesito anterior, mesmo após as cachoeiras de São Luiz do Tapajós, que ficam a cerca de 40 km a montante da sede do município de Itaituba, o rio permanece com um comportamento espectral distinto daquele onde não há aporte de sedimentos, e típico da presença dos mesmos, ainda que numa intensidade menor do que a montante das cachoeiras.
Verifica-se inclusive que tal comportamento espectral se mantém até a foz do rio Tapajós, na cidade de Santarém, indicando que, ao menos uma parcela dos sedimentos de granulometria mais fina, atingem a foz do rio Tapajós. No momento das coletas (fevereiro/março de 2022) a pluma de sedimentos já havia parcialmente se dissipado, porém em Itaituba é nítida a influência dos sedimentos aportados pelos rios Crepori e Jamanxin, bem como a presença de contaminantes.
PERGUNTA: Esses resíduos ou sedimentos mencionados no quesito primeiro são decorrentes da prática de atividade garimpeira (caso positivo, informar qual tipo específico)?
RESPOSTA: Sim. Verificou-se que os sedimentos têm origem em alguns afluentes, especialmente aqueles com maior concentração de garimpos de aluvião às suas margens, e que esses sedimentos passaram a ser carreados pelo rio conforme a ocupação garimpeira tornou-se mais significativa.
Dessa forma, e considerando também que o garimpo artesanal de aluvião, em especial em áreas remotas, é baseado no jateamento dos barrancos com bombas d’água, produção de polpa do sedimento aurífero por jateamento e lavagem do sedimento aurífero com posterior descarte do mesmo, e considerando ainda a ausência de lagoas de decantação nos garimpos visualizados, fica claro que os sedimentos carreados até o leito do rio Tapajós são oriundos da atividade garimpeira em seus afluentes.
PERGUNTA: O lançamento de citados resíduos ou sedimentos em cursos de água natural podem conduzir à poluição do mesmo, com riscos que possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora (caso positivo, especificar quais os principais focos de contaminação do Rio Tapajós)?
RESPOSTA: A alteração das características físicas e químicas da água necessariamente significa impacto na fauna e flora, tanto do rio como do seu entorno. Por exemplo, existem peixes que se adaptam melhor em águas barrentas e outros em águas cristalinas, e a alteração do habitat significa reduzir a população da fauna que depende de água cristalina e, por sua vez, aumentar aquela adaptada a águas barrentas.
Porém, para conhecer exatamente o impacto da lama na fauna e flora locais há que se realizar um estudo detalhado no local, estudo esse impossível de ser realizado dentro da estrutura da criminalística federal.
Já em relação à saúde humana, as tabelas 3 e 4 apresentam resultados de contaminação por mercúrio e cianeto, insumos da garimpagem que são altamente prejudiciais à saúde humana.
Ainda que tais contaminações não atinjam os níveis críticos em todos os pontos, apresentam-se acima do limite tolerável em vários deles, sendo esses locais áreas de habitação tradicional de populações ribeirinhas e indígenas, que dependem da pesca para sua subsistência. Ou seja, as contaminações observadas ultrapassam os níveis críticos e colocam em risco as populações de seu entorno.
Mesmo nas áreas mais distantes dos pontos com maior contaminação, existe o risco de contaminação da ictiofauna, com crescente aumento da concentração de mercúrio na cadeia trófica, levando peixes carnívoros a possuírem teores muito maiores do que outros, dada a bioacumulação, pelo consumo de outros peixes. A pesca desses peixes, e comercialização dos mesmos nos grandes centros leva toda a população da região a se sujeitas aos riscos de contaminação por consumo de peixe com altos índices de mercúrio.
PERGUNTA: No tocante à atividade garimpeira levada a efeito na Região do Rio Tapajós, há normalmente a utilização de produtos químicos para viabilizar a extração do ouro?
RESPOSTA: Sim. Os principais métodos de separação do ouro na atividade garimpeira dependem ou da lixiviação por cianeto, ou da amalgamação com mercúrio. Ambos são bastante tóxicos ao meio ambiente e à saúde humana, e foram encontrados nos principais afluentes do Tapajós, em especial aqueles com intensa atividade garimpeira. (com informações da PF)
Fonte:O Impacto/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/10:22:45
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Maior ponte do Brasil sobre um rio, a Ponte Xambioá conecta Tocantins e Pará e contou com um investimento de 93 milhões de reais; o megaprojeto está 90% concluído
(Foto:Reprodução) – Maior ponte do Brasil sobre rio: conectando Tocantins e Pará, a Ponte Xambioá conta com 93 milhões de reais em investimentos; megaprojeto está 90% concluído
Preparados para uma novidade de peso? A região Norte do Brasil, aquela gigante em extensão territorial e rica em biodiversidade, tá prestes a ganhar um novo cartão-postal: a maior ponte do Brasil sobre rio!
Isso mesmo, a maior ponte do Brasil sobre rio, a Ponte Xambioá, ligando Tocantins a São Geraldo no Pará, promete ser um verdadeiro espetáculo de engenharia.
Sabe aquela história de depender de balsa pra cruzar o Rio Araguaia? Então, pode começar a se despedir! A Ponte Xambioá, com seus impressionantes 1727 metros de extensão e um orçamento de 193 milhões de reais, vai dar um chega pra lá nessa dependência.
E não é só isso: o projeto é um dos maiores investimentos da região, beneficiando não só o Norte do Tocantins, mas também o Sudoeste do Pará.
Uma década de espera e agora realidade, o megaprojeto começou em 2010
VEJA AO VÍDEO:
https://youtu.be/YySa3k6PBE4
A ideia de construir essa ponte não é de hoje, não. Lá em 2010 já rolava essa conversa, mas só agora, depois de muita água rolar, é que o megaprojeto tá virando realidade. E olha que não foi fácil: entre licitações, readequações e disputas judiciais, o projeto teve que ralar pra sair do papel.
Além de facilitar a vida de quem precisa cruzar o rio, a Ponte Xambioá tem um papelão na logística da BR-153. Essa rodovia é vital pra escoar a produção local, principalmente de agropecuária e mineração.
E a ponte vai dar aquele gás na economia da região Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que responde por 10% da safra do país.
Desafios de engenharia da maior ponte do Brasil sobre rio
Construir uma ponte desse tamanho não é moleza, não. Teve que rolar um trabalho pesado nas fundações, com estacas escavadas em rocha e um monte de técnica avançada.
E o vão central? Foi um desafio e tanto, construído com um método de balanço sucessivos. É a engenharia brasileira mostrando que manja dos paranauê!
E claro, com um projeto desse tamanho, a preocupação com o meio ambiente tá em alta. Tem treinamento ambiental pros profissionais, monitoramento da qualidade da água e um papo reto com as comunidades locais. Tudo pra garantir que a natureza continue linda e preservada.
Depois de um bocado de atraso, a expectativa é que a Ponte Xambioá seja inaugurada em 2023. E a galera tá na maior ansiedade, porque essa ponte não é só uma obra de engenharia, é um símbolo de progresso e desenvolvimento. Vai ser um antes e depois na região, pode apostar!
Fonte:Escrito por Bruno Teles/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/10:17:11
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MMA aprova R$ 371,8 milhões de compensação ambiental para Unidades de Conservação
Parque Nacional do Jaú, no Amazonas. (Foto: Meyriane de Mira Teixeira).
Recursos são provenientes de 131 empreendimentos licenciados pelo Ibama
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) aprovou a destinação de R$ 371,8 milhões de compensação ambiental para Unidades de Conservação (UCs) federais, estaduais e municipais em 2023.
Retomado neste ano, o Comitê de Compensação Ambiental (CCAF) é integrado pelo secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco, e pelos presidentes do Ibama, Rodrigo Agostinho, e do ICMBio, Mauro Pires.
Os recursos são provenientes de processos de licenciamento realizados pelo Ibama, e o objetivo da medida é apoiar a implementação e manutenção de UCs no país.
A Lei Federal N° 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), determina que, em processos de licenciamento de empreendimentos de significativo impacto ambiental, o empreendedor é obrigado a destinar recursos para apoiar áreas protegidas no país.
Neste ano foram analisadas as destinações de recursos de 131 empreendimentos licenciados pelo Ibama.
As decisões do CCAF têm como base critérios definidos pelo Decreto Federal n° 4.340/2002, e os integrantes do comitê decidem a partir da análise técnica do Ibama e da priorização proposta pelo ICMBio, quando se trata de áreas federais.
Resumo dos valores destinados:
UCs de proteção integral: R$ 67.757.721,37
UCs de uso sustentável (quando diretamente afetadas pelo empreendimento): R$ 304.074.613,59
Destinação por finalidade de ação
Regularização fundiária
R$ 224.779.917,46
Bens e serviços
R$ 114.991.899,41
Critério do órgão gestor
R$ 18.248.050,65
Plano de manejo
R$ 11.989.969,83
Pesquisa de manejo
R$ 1.410.233,19
Educação ambiental
R$ 288.253,00
Viabilidade econômica
R$ 74.011,42
Pesquisa de Manejo
R$ 50.000,00
A destinação dos recursos será fundamental para aprimorar e fortalecer a implementação de áreas protegidas já criadas. A maior parte (60% do valor total) será aplicada em ações de regularização fundiária.
“A criação e implementação de Unidades de Conservação é estratégia central da política ambiental brasileira. Trata-se de uma das ações fundamentais para que o Brasil avance rumo à meta de desmatamento zero até 2030”, afirmou Capobianco.
As Unidades de Conservação são criadas após um processo detalhado de estudos técnicos que avaliam os atributos naturais de cada território, garantindo os serviços ecossistêmicos prestados por essas áreas, em especial para a conservação da biodiversidade e o controle do desmatamento.
A criação de novas áreas protegidas e a implementação das já criadas estão entre as prioridades do governo federal.
O CCAF voltará a se reunir para dar continuidade à destinação de recursos financeiros para UCs afetadas direta ou indiretamente por empreendimentos licenciados.
Ainda há pelo menos R$ 330,8 milhões de compensação disponíveis, e mais recursos deverão se somar ao longo de 2024.
Fonte:www.gov.br// Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/08:50:50
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Policia Militar e SEMA fazem operação de Fiscalização à Poluição Sonora em Novo Progresso
A Polícia Militar de Novo Progresso em parceria com Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA-NP), realiza, uma Operação de Fiscalização e Combate à Poluição Sonora. – (foto:Jornal Folha do Progresso via WhatsApp)
A operação teve inicio nesta quinta-feira, 16 de novembro de 2023. A ofensiva ocorrerá na cidade, visando desenvolver ações conjuntas na execução de combate à prática de poluição sonora, como também orientar a população em geral sobre o cumprimento da legislação referente ao horário de silencio e uso de “paredões automotivos” no intuito de fazer cumprir a legislação vigente.
Fonte: Jornal Folha do Progresso/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/08:57:51
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Fogo avança no Pantanal, atravessa rodovia e provoca evacuação de pousadas e fazendas
Incêndios no Pantanal atingem rodovia Transpantaneira em Mato Grosso — Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil
Hóspedes e brigadistas precisaram deixar pousada às pressas. Em Mato Grosso do Sul, as chamas invadiram a BR-262 e a fumaça tirou a visibilidade de motoristas.
Ventos fortes, temperatura alta e tempo seco fez com que o fogo atravessasse a Rodovia Transpantaneira, principal via de acesso ao Pantanal em Mato Grosso, e ameaça atingir pousadas da região. Hóspedes e brigadistas que estavam trabalhando no combate ao fogo nessas áreas precisaram sair às pressas. Em Mato Grosso do Sul, as chamas invadiram a BR-262, na região do Buraco das Piranhas – a cerca de 150 km de distância da área urbana de Corumbá. A fumaça atrapalhou a visibilidade dos motoristas que passavam pela região.
O fogo já consumiu mais de milhão de hectares do Pantanal neste ano, o triplo do registrado em 2022, de acordo com dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa/UFRJ). Nos primeiros 15 dias de novembro, foram 3.024 focos, o pior registro para o mês na série histórica desde 2002.
A Rodovia Transpantaneira liga o município de Poconé, a 104 km de Cuiabá, a Porto Jofre, na divisa com Mato Grosso do Sul. A estrada tem 150 km de extensão e é conhecida por ser um atrativo turístico da região. Ela cruza a maior planície alagável do planeta.
Na quarta-feira (15), o incêndio invadiu a rodovia e mobilizou bombeiros, brigadistas e voluntários para o combate. Durante o dia e parte da noite, as equipes controlaram as chamas e construíram aceiros. Contudo, as chamas continuaram a avançar pelo local. Pessoas que estavam em uma pousada foram retiradas pelos bombeiros por causa do fogo.
“Recebemos um alerta de que o prédio [da pousada] vai precisar ser evacuado. As equipes estão correndo, pois o fogo já está muito próximo e a fumaça aqui na área já é intensa. O corpo já está sentindo, a gente sente o nariz e os olhos irritados, pois o fogo está muito próximo”, descreveu a repórter da TV Centro América, Letícia Paris, que está no local.
Fogo atravessa a Transpantaneira no Pantanal de MT — Foto: Wilson Ribeiro/TVCA
Agora, além de trabalhar na evacuação dos locais de risco, as equipes tentam resfriar essas áreas para evitar que o incêndio não avance para áreas construídas.
A região concentra as belezas da maior região alagada das Américas e possui diversas pousadas que movimentam o turismo. A chegada do fogo na Transpantaneira também é uma preocupação para os fazendeiros.
Fogo toma conta da BR-262 e surpreende motoristas
Fogo toma conta da BR-262 e surpreende motoristas
Ainda nesta semana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, o fogo consumiu a vegetação às margens BR-262, na região do Buraco das Piranhas – a cerca de 150 km de distância da área urbana de Corumbá, e assustou quem passava pela estrada. A fumaça invadiu a pista e impediu que condutores passassem em segurança pela área.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as queimadas nos municípios de Corumbá (74,8%), Aquidauana (12,8%) e Porto Murtinho (10%), correspondem a 97,6% dos focos de incêndio no Pantanal.
Bombeiro trabalha para conter as chamas em Paconé (MT), na região do Pantanal, nesta quarta-feira (15). — Foto: Andre Penner/AP
Fogo consome áreas próximas da Transpantaneira, principal via de acesso ao Pantanal, em Mato Grosso. Imagem é do dia 15 de novembro de 2023 — Foto: Andre Penner/AP
Emergência em MT e MS
Na última terça-feira (14), os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul decretaram ambiental devido aos incêndios que avançam.
Em Mato Grosso, o decreto vale para todo o estado, levando em consideração as condições climáticas nos próximos dias, como altas temperaturas e baixa umidade. A decisão prorroga o período proibitivo para queimadas até 30 de novembro, e atende à exigência do Governo Federal no pedido de apoio para combate aos incêndios.
Já em Mato Grosso do Sul a situação de emergência é para as cidades de Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana e Porto Murtinho, por conta dos incêndios florestais.
A fauna
O incêndio também gera consequências desastrosas para fauna da região. A zoóloga americana Abigail Martin, fundadora do projeto Jaguar Identification, que estuda o comportamento das onças-pintadas na região de Porto Jofre, registrou o momento em que duas antas fogem das chamas.
sucuri e jacaré são vítimas do incêndio
sucuri e jacaré são vítimas do incêndio
Uma sucuri foi encontrada morta junto com seus ovos em meio as brasas de um incêndio no Pantanal mato-grossense. No vídeo, é possível ver a sucuri queimada pelas chamas e ao seu lado, cerca de 5 ovos. Além da sucuri, imagens também mostram um jacaré que morreu queimado pelas chamas.
Uma onça-pintada também foi flagrada acuada em uma área de mata para tentar fugir do incêndio. O vídeo gravado pelo fotógrafo Erisvaldo Guilhermino de Almeida mostra a onça ofegante, em um ‘abrigo’ embaixo de uma árvore, às margens do Rio 3 Irmãos.
O Instituto SOS Pantanal também registrou imagens que mostram dezenas de animais mortos no Parque das Águas, no Pantanal mato-grossense, que está localizado entre os municípios Poconé e Barão de Melgaço.
Fonte:Kessillen Lopes e Letícias Paris, g1 MT/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/08:50:50
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Por briga entre torcidas, STJD determina que Coritiba e Cruzeiro joguem sem público até o fim do Brasileirão
(Foto: Reprodução/Premiere) – O STJD acatou parcialmente o pedido da Procuradoria no processo envolvendo Coritiba e Cruzeiro e os clubes terão que jogar sem suas torcidas até o fim do Campeonato Brasileiro. A decisão se dá por conta da briga entre as duas torcidas na partida entre os times no último sábado, na Vila Capanema, no Paraná. A medida é válida para jogos dos clubes como mandantes e visitantes.
Antes mesmo da decisão do STJD, o Cruzeiro suspendeu, na segunda-feira, a venda de ingressos para a partida contra o Vasco, no próximo dia 22.
Confira a decisão do STJD:
Por todo o exposto, defiro, parcialmente, os pedidos liminares da Procuradoria, para determinar que os próximos jogos cujos mandos de campo sejam do Coritiba/SAF, bem como aqueles que sejam do Cruzeiro/SAF, válidos pelo Campeonato Brasileiro Série A 2023, ocorram com os portões fechados (artigo 175, §2º do CBJD c/c artigo 79 do RGC), suspendendo, outrossim, o direito de ambas as agremiações de adquirirem para suas respectivas torcidas, carga de ingressos de visitante, até o julgamento da futura denúncia a ser protocolada pela Procuradoria por uma das comissões disciplinares do STJD.
Por outro lado, o STJD indeferiu o pedido de interdição da Vila Capanema, com a justificativa de que o Coritiba não costuma sediar suas partidas no estádio. Além disso, José Perdiz também não aceitou ao pedido da Procuradoria em suspender as organizadas de Coritiba e Cruzeiro uma vez que essa medida cabe ao MP.
Fonte:oglobo.globo/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/07:49:12
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Trabalhador, cavalo e burro morrem em pastagem após queda de raio em MT
(Foto:Reprodução) – O homem e os animais estavam próximos de uma cerca quando ocorreu a descarga.
Um trabalhador de 56 anos, um burro e um cavalo morreram após serem atingidos por um raio, no Distrito de Nova União, em Cotriguaçu, a 920 km de Cuiabá, nessa quarta-feira (15). De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi identificada como Gilson de Souza.
A polícia informou que o homem estava em uma pastagem, próximo a uma cerca de arame, quando ocorreu a queda do raio. A descarga elétrica causada no local matou o homem e os animais na hora.
De acordo com os militares, a unidade foi informada sobre o acidente por volta de 16h40. Uma ambulância foi enviada até o local e confirmou os óbitos.
A Polícia Civil também foi acionada para perícia e registro da ocorrência.
Fonte: g1 MT/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/07:58:53
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Alvo da PF por garimpo ilegal, Gana Gold opina sobre manejo de área de proteção
APA do Tapajós – (Foto: DW/N. Pontes)- Suspensa, mineradora opina sobre manejo de área de proteção –
Alvo da PF por garimpo ilegal na Amazônia, Gana Gold está na lista dos participantes dos debates sobre o plano de manejo da APA do Tapajós, unidade de conservação mais desmatada em 2022 no Brasil.
Embargada por órgãos ambientais e suspensa pela Justiça por explorar ilegalmente mais de R$ 1 bilhão em ouro na Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, no sudoeste do Pará, a mineradora Gana Gold está na lista de participantes consultivos para a elaboração do plano de manejo da unidade de conservação na qual ela causou dano ambiental.
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão que faz a gestão de unidades de conservação federais, a escolha da mineradora foi por “votação dos conselheiros” e se deu “por sua atuação no território, conforme previsto na legislação.”
Mineradoras estrangeiras e grupos garimpeiros também estão na lista de participantes das reuniões finais do plano de manejo, que serão realizadas entre 20 e 24 de novembro, em Itaituba (Pará), e definirão o destino da unidade de conservação (UC) mais desmatada do Brasil em 2022.
A Gana Gold foi suspensa por ordem judicial em julho de 2022, após ser alvo de três operações da Polícia Federal (PF). Algumas semanas depois, a Agência Nacional de Mineração (ANM) também interditou a mina da empresa que está localizada dentro da UC. O empreendimento já tinha recebido embargos e mais de R$ 15 milhões em multas do ICMBio e do Ibama em 2021 por extrair ilegalmente mais de R$ 1 bilhão em ouro de dentro da APA sem o licenciamento ambiental correto.
À DW, o ICMBio informou que a Gana Gold foi escolhida pelo conselho gestor da APA do Tapajós, grupo que define os participantes das reuniões do plano de manejo, e “é formado por instituições públicas e pela sociedade civil”. A nota reforça que a escolha da empresa foi “por sua atuação no território, conforme previsto na legislação.”
“O Conselho da APA do Tapajós é formado por uma variedade de membros – no total, 49 – que representam diversos setores como: ensino, indígenas, pesquisa e extensão, serviços, florestal, agricultura, pecuária, dentre outros. As manifestações desses setores têm caráter consultivo, não sendo o ICMBio obrigado a seguir as considerações”, cita a nota. Unidade de conservação mais desmatada do Brasil
Em 2022, a APA do Tapajós perdeu 11,2 mil hectares de floresta, se tornando a UC do país com maior desmatamento no período, de acordo com o sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Boa parte desse dano ambiental está ligado à exploração de ouro.
Pesquisas do Mapbiomas também identificaram que a APA do Tapajós já perdeu 51,6 mil hectares de floresta para garimpos, uma área maior do que Maceió, capital do estado de Alagoas. Os pesquisadores apontam ainda que a UC concentra 65% do desmatamento por garimpo dentro de unidades de conservação do país.
São esses números que ajudam a compreender o interesse da Gana Gold na elaboração do plano de manejo da APA do Tapajós. E ela não está sozinha, outras três grandes mineradoras de ouro, estas ligadas a grupos estrangeiros, e 12 representantes de grupos de garimpeiros participarão das reuniões do plano de manejo da unidade de conservação.
As grandes mineradoras são a inglesa Serabi Gold PLC, e as canadenses Brazauro (do grupo G Mining Ventures) e Magellan (do grupo Cabral Gold Inc). A DW entrou em contato com as empresas, mas apenas a Serabi respondeu. A mineradora não informou se vai participar das reuniões do plano de manejo e disse apenas que “não possui atividades de mineração dentro da APA do Tapajós”. Porém, a reportagem encontrou ao menos dois processos de pesquisa de ouro da empresa sobrepostos à UC, ambos ativos e com autorização da ANM.
Em 2022, a APA do Tapajós perdeu 11,2 mil hectares de floresta Foto: Christian Braga/Climainfo/Divulgação
“Privatização de uma área pública”
Para Bruna Rocha, professora de Arqueologia e Antropologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a presença de tantos grupos interessados em explorar a unidade de conservação levanta um alerta sobre o destino de uma área que deveria ser protegida.
“Um plano de manejo precisa ser feito acompanhado de estudos ambientais sobre a região, indicando o impacto de cada atividade econômica. Esse cenário com tantos representantes do setor de mineração nas reuniões apontam para a privatização de uma área que é pública”, diz a professora.
Bruna Rocha também ressalta que os impactos da atividade garimpeira podem ultrapassar os limites da APA do Tapajós, já que há terras do povo munduruku vizinhas da área da UC.
“Quando um rio da APA é afetado, não apenas a área próxima sofre as consequências dessa atividade, mas todas as comunidades e povos indígenas que estão no seu entorno e também usam esse rio. Isso atinge principalmente a cadeia alimentar dessas comunidades”, afirma a professora.
Pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em povos munduruku em Itaituba já apontaram que eles apresentam níveis de mercúrio acima do permitido. O metal é usado no garimpo para separar o ouro da terra. Despejado nos rios, o mercúrio é ingerido por peixes que depois são consumidos por indígenas e populações ribeirinhas. Segundo a Fiocruz, pesquisas médicas indicam que níveis altos de mercúrio no organismo estão relacionados a casos de autismo, malformações congênitas e doenças cardiovasculares.
Liderança Munduruku do território Sawré Muybu e presidente da Associação Indígena Pariri, Alessandra Korap Munduruku lembra que os povos da região do Tapajós, no sudoeste do Pará, sofrem constantemente com a degradação provocada pela atividade mineradora.
“Os garimpos estão acabando com os rios e igarapés por causa do mercúrio. Por isso a gente fica preocupado, pois queremos a floresta em pé”.
Entre os 49 assentos para participar das reuniões, há duas vagas direcionadas aos munduruku. No entanto, Alessandra Munduruku explica que seu povo dificilmente vai a Itaituba para as reuniões em razão das ameaças que sofrem de garimpeiros na região.
“Foi uma surpresa ver que há tantos garimpeiros e mineradoras para participar do plano de manejo. Esses grupos estão diretamente ligados a ameaças que o nosso povo sofre, então não vamos sentar do lado deles, pois é perigoso”, diz.
CGU critica autorizações de garimpos dentro da APA
A APA do Tapajós é uma unidade de conservação de uso sustentável, o que permite atividades econômicas como mineração e turismo. O plano de manejo é justamente o documento que cria regras sobre quais partes da unidade deverão ser protegidas e quais serão exploradas, indicando também as características únicas da área.
“Um plano de manejo é como um plano diretor para a unidade de conservação. Não podemos generalizar e dizer que não é possível minerar na região, mas isso exige um cuidado ainda maior”, diz André Guimarães, diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
Mesmo sem plano de manejo, a APA do Tapajós já é alvo de 8,5 mil requerimentos de mineração de ouro, sendo que quase 700 já foram aprovados pela ANM, segundo um levantamento exclusivo da DW que cruzou dados de processos minerários da agência reguladora com a área da UC.
De acordo com a resolução 428/2010 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), esses empreendimentos só poderiam ser autorizados com o aval do órgão que administra a área protegida, algo que nunca foi feito.
Em novembro do ano passado, a Controladoria-Geral da União (CGU) apontou falhas nessas aprovações da ANM e recomendou à agência reguladora “levantar os processos minerários que estão localizados na APA Tapajós e exigir a comprovação da autorização do órgão ambiental que administra a unidade”. O parecer técnico da CGU também criticou as autorizações que a ANM deu à Gana Gold para a empresa explorar ouro dentro da UC.
Em nota, a ANM reconheceu apenas 203 processos minerários aprovados dentro da APA sem a documentação necessária, e disse que comunicou os responsáveis sobre as exigências. A agência informou ainda que os processos restantes “possuem licença ambiental e outras peças técnicas que os qualificam para outorga”.
No entanto, o ICMBio informou via Lei de Acesso à Informação que nunca autorizou qualquer atividade mineradora dentro da APA do Tapajós. Ou seja, de acordo com a legislação vigente, não é possível que os outros processos minerários estejam com “peças técnicas” corretas, como afirma a ANM.
A DW entrou em contato com sócios e advogados da Gana Gold, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Fonte: DW/Hyury Potter/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/05:16:37
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Pesquisadores acham no Pará ave rara, quase extinta, e desaparecida há 40 anos
Mutum-pinima está criticamente ameaçado0 — Foto: Leonardo Victor Soares Pinheiro/Arquivo pessoal
Eram 4h da manhã na várzea do rio que banha a Terra Indígena Mãe Maria, no município de Bom Jesus do Tocantins (PA). O canto de pássaro surge de forma surpreendente para dois pesquisadores ornitólogos, no décimo dia da expedição da pesquisa em que buscavam a ave mutum-pinima, criticamente ameaçada de extinção. Eles quase não acreditavam no que ouviam. E depois no que enxergavam. Havia 40 anos que nenhum pesquisador via o bicho de perto. E aconteceu.
“A gente observou e gravou o bicho por mais de dez minutos. Foi aquela felicidade”, diz o ornitólogo Gustavo Gonsioroski que atuou no estudo realizado no mês passado. Foram registrados seis indivíduos, entre eles casais, o que garante a esperança de manutenção da espécie.
Gonsioroski e outros pesquisadores preparam-se para voltar à região no mês que vem, na tentativa de encontrar outras aves mutum-pinima como essa para política de manejo e proteção. Ele participa do Plano de Ação Territorial para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Meio Norte (PAT Meio Norte).
O plano é coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão (Sema), juntamente com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do estado do Pará (Ideflor-Bio). A iniciativa faz parte do projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção, iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
“Encontrar seis indivíduos é algo inédito. Foi muita adrenalina e emoção. Um momento bem exclusivo mesmo”, afirmou Gonsioroski. Para encontrar os animais, os pesquisadores contaram com informações de indígenas da região, da etnia Gavião Parkatejê, e da tecnologia com instalação de dez gravadores de áudio e dez câmeras trap, para registro de vídeo.
Ameaças
O biólogo e ornitólogo Leonardo Victor, que também participou da expedição, relata que a identificação ocorreu quando se preparavam para desistir. “Nós tínhamos colocado as câmeras em locais que os indígenas tinham recomendado. Primeiro tomamos um susto. Há 40 anos a espécie não aparecia”.
Os pesquisadores explicam que se trata de ave restrita a uma pequena região da Amazônia, entre o leste do Rio Tocantins e a Amazônia maranhense. “O maior problema da espécie é que está restrita a uma área de mata de várzea devastada da Amazônia, muito impactada pela destruição da floresta”, afirma Gustavo Gonsioroski.
Conscientização
Além da destruição do habitat, ele explica que a caça de aves na região é cultural. Estar presente nessa região, segundo os pesquisadores, indica que a terra indígena é ainda um local mais protegido. Segundo a pesquisadora Laís Morais Rêgo, superintendente de Biodiversidade e Áreas Protegidas da Sema e coordenadora do plano de ação, a descoberta deve ser acompanhada do fortalecimento da legislação para proteger o animal ameaçado.
“O plano tem como meta proteger 12 espécies ameaçadas e melhorar o estado de conservação delas. Estão criticamente ameaçadas de extinção”, explica. Estar criticamente ameaçada é o estágio anterior da extinção. Outra meta do projeto, ressalta a superintendente, é trabalhar na conscientização das comunidades da região para ajudar na proteção do animal. “Estamos agora nessa fase de construção de material educativo para também conseguir melhorar esse aspecto da divulgação”, afirma Laís.
“Os indígenas ficaram muito comovidos com a situação da ave e se colocaram à total disposição para ajudar a difundir a mensagem de que se evite a caça”, afirma o biólogo Leonardo Victor. De acordo com os pesquisadores, há uma estimativa de que exista no máximo 50 indivíduos vivos na natureza. “Nós encontramos seis bichos lá em dez dias”.
Plantadores de açaí
Salvar uma espécie tem significados imensuráveis para o meio ambiente. Não obstante, os pesquisadores lembram que, para sensibilizar pessoas leigas, é necessário ratificar que uma espécie como o mutum-pinima colabora de forma fundamental para a vida humana. “Tento passar uma mensagem que a ave é um prestador de serviço natural”, diz Leonardo Victor.
“Não adianta só falar que a legislação trata de patrimônio natural. É preciso lembrar que a ave colabora para a plantação do açaí na região. Esse animal ameaçado leva as sementes que plantam floresta de açaí na Amazônia, um bicho que dissemina o sustento de comunidades”, acrescenta Gonsioroski.
A coordenadora da pesquisa ratifica que a importância das aves, próximas aos rios, para a plantação do açaí torna didática essa cadeia natural entre fauna e flora, por exemplo. “É uma engrenagem. Quando uma espécie deixa de existir, outras também vão começar a faltar”.
Em dezembro, os pesquisadores voltam à região para recolher os gravadores e câmeras e continuar buscando a ave em locais em que ainda não passaram. Eles vão procurar novamente o bicho de canto grave, difícil de captar até com um gravador, já que é tímido e arisco, que surge de manhã e “some”. Depois, retorna no crepúsculo. Os pesquisadores querem iluminar essa história, conhecer mais da ave para saber como preservá-la.
Fonte:Agência Brasil/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/07:49:12
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