Britânica cai de cabeça, desiste de salto e é levada para centro médico

Elissa Downie foi amparada por sua equipe técnica e fiscais
A ginasta britânica Elissa Downie precisou ser amparada pelo seu técnico e fiscais após abandonar a prova de salto, nesta tarde.
Downie havia caído durante a apresentação e acabou desistindo. Ao deixar o espaço de competição, a atleta aparentava estar se sentindo mal.
De acordo com o GloboEsporte.com, ela foi levada para o centro médico da arena.

RIO DE JANEIRO, BRAZIL - AUGUST 07:  Elissa Downie of Great Britain walks off injured after falling on the floor routine during Women's qualification for Artistic Gymnatics on Day 2 of the Rio 2016 Olympic Games at the Rio Olympic Arena on August 7, 2016 in Rio de Janeiro, Brazil.  (Photo by David Ramos/Getty Images)

 POR Notícias Ao Minuto

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Ciclista holandesa cai de cabeça no chão enquanto liderava a prova

Ontem, no mesmo trecho, ciclista italiano também perdeu a chance de levar o ouro ao se acidentar no mesmo trecho
Annemiek Van Vleuten, ciclista holandesa que liderava a prova de estrada na Rio-2016, perdeu o controle de sua bicicleta e sofreu um grave acidente. Ela caiu de cabeça no chão e assustou os fiscais da prova.
Segundo o The Sun, Van Vleuten estava bem depois de ser socorrida, mas ainda em choque por conta da queda.
A também holandesa Anna van der Breggen  acabou vencendo a prova.
Neste sábado (6), o italiano Vincenzo Nibali caiu no mesmo trecho e perdeu a chance de levar o ouro.

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Mais de 100 filmes serão exibidos em festival durante os Jogos; confira

A diversidade da produção cinematográfica brasileira de vários períodos será exibida no Circuito Audiovisual-Brasil 2016, na cidade do Rio de Janeiro, até o dia 18 de setembro, último dia dos Jogos Paralímpicos. As informações são do Portal Brasil.
Cariocas, visitantes de outras cidades e estados brasileiros e de diversos países terão acesso a uma ampla programação, que incluirá filmes lançados em fases distintas do cinema nacional e documentários esportivos.
Organizado pelo Instituto de Políticas Relacionais, organização voltada para projetos culturais, com o apoio da Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura (MinC), o Circuito Audiovisual-Brasil 2016 engloba produções que vão desde as Chanchadas da Atlântida (1930-1960), passando pelo Cinema Novo (1950-1970) até o Cinema de Retomada (1990-dias atuais).
Ao todo serão cerca de 100 filmes, entre longas e curtas-metragens, que contarão com legendas em inglês e acessibilidade garantida em 50% das produções.
Curadora da mostra de filmes da Diversidade, que inclui todos os que não estão dentro da temática esportiva, Flávia Guerra, destaca que o público, seja brasileiro ou estrangeiro, vai poder conhecer o Brasil real.
Segundo Flávia, a intenção é criar “um diálogo entre o cinema de autor e o grande público”. Por essa razão, a curadoria fez questão de incluir filmes que mostrassem “polos de cinema pouco conhecidos, como do Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Alagoas e Mato Grosso, entre outros”, explicou.
Filmes
Entre s filmes que serão exibidos dentro da Mostra da Diversidade estão A Floresta de Jonathas (2013), de Sérgio Andrade; Branco Sai, Preto Fica (2014), de Adirley Queirós; e Cine Holliúdy (2013), de Halder Gomes. Um dos destaques dos curtas a serem exibidos é Karioca, de Takumã Kuikuro, indígena da etnia Kuikuro, povo que representa uma das maiores populações do Alto Xingu.
Outros filmes, como Casa Grande (2014), de Fellipe Barbosa, Que horas ela volta? (2015), de Anna Muylaert, O som ao redor (2012), de Kléber Mendonça Filho, e Girimunho (2012), de Helvécio Martins e Clarissa Campolina, retratam um Brasil mais profundo, mais próximo da realidade, desmistificado.
A seleção de filmes também privilegiou o trabalho de diretoras brasileiras que se destacaram ao longo da história do cinema, entre as quais Suzana Amaral, com o filme a Hora da Estrela; Lina Chamie, com São Silvestre; Laís Bodanzky, com As melhores coisas do mundo; e Georgia Guerra-Peixe, com o documentário O Samba que mora em mim.
Memória do Esporte
A programação incluirá ainda uma série de documentários do Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que resgatam a história de grandes atletas que representaram o País em diversas edições dos Jogos Olímpicos e inspiraram novas gerações.
Os 47 documentários, produzidos desde 2011, contam histórias como de Adhemar Ferreira da Silva, primeiro bicampeão olímpico do Brasil, que conquistou duas medalhas de ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque (1952) e Melbourne (1956).
Coordenadora do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, Daniela Greeb espera que o resgate da trajetória do esporte nacional possa inspirar as gerações futuras. “É apenas a partir de um olhar sobre nossa história e nossas origens que podemos compreender o presente e sonhar com as próximas conquistas”, destaca.
O projeto Memória do Esporte Olímpico traz ainda histórias de atletas nas modalidades de vôlei, iatismo, boxe, tênis de mesa, tiro, natação, ciclismo, hipismo, judô, basquete, vela, ginástica artística, halterofilismo, pentatlo moderno, vôlei de praia, remo, taekwondo e polo aquático.
Os documentários, que contaram com incentivos fiscais da Lei Rouanet, podem ser vistos também neste endereço eletrônico.
Exibição
Tanto os filmes nacionais quanto documentários do Memória do Esporte Olímpico serão exibidos em salas de cinema da cidade do Rio de Janeiro, com mais de 330 sessões. Os locais de exibição são o Dome da Casa Brasil (filmes serão projetados no teto em duas sessões diárias, às 14h e às 18h); Cine Odeon; Cinemateca do Museu de Arte Moderna; Centro Cultural da Justiça Federal; Circuito Itinerante (caminhão com tenda e ar condicionado com capacidade para 200 lugares); Ponto Cine; Centro Cultural do Banco do Brasil; Cine Joia.

Notícias ao Minuto

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Conheça Rebeca Andrade, a ginasta que arrasou ao som de Beyoncé

Ela arrancou aplausos da plateia nas classificatórias deste domingo (07) ao ter uma apresentação excelente nos quatro aparelhos
Rebeca Andrade, ginasta de 17 anos que faz parte da nova geração brasileira, arrancou aplausos da plateia nas classificatórias deste domingo (07) ao ter uma apresentação excelente nos quatro aparelhos.
Ela chamou a atenção pela precisão de seus movimentos e levantou o público no solo, quando dançou ao som de Beyoncé.
Separamos algumas imagens para mostrar todo o estilo da atleta natural de Guarulhos, em São Paulo.

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POR Notícias Ao Minuto

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Dani Hypolito cai sentada durante apresentação no solo

A série está sendo liderada pela italiana Vanessa Ferrari
Daniele Hypolito, após uma sétima colocação na classificatória para a final da trave, entrou no solo ao som de Anitta. Apesar de uma apresentação boa, a ginasta sofreu uma queda que lhe rendeu muitos pontos.
A série está sendo liderada pela italiana Vanessa Ferrari. Flavia Saraiva e Rebeca Andrade, também brasileiras, estão em 11º e 12º, respectivamente.
Após a apresentação, ao aparecer no telão, Dani Hypolito se desculpou com a torcida e foi ovacionada pelo público presente.

POR Notícias Ao Minuto

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Funcionário da Rio-2016 chega bêbado no estádio e é preso por injúria

Ele foi detido pela Polícia Militar e levado à 5ª Delegacia de Polícia, na área central de Brasília, onde foi indiciado por injúria e ameaça
Um funcionário do bar interno do Estádio Mané Garrincha foi preso pela Polícia Civil, neste domingo (7), após apresentar sinais de embriaguez no controle de entrada.
De acordo com os seguranças da arena, membros do Comitê Organizador Rio-2016 pediram que ele entregasse a credencial, no entanto, depois de negar o pedido, o funcionário passou a ofender e ameaçar os seguranças.
Segundo informações do G1, ele foi detido pela Polícia Militar e levado à 5ª Delegacia de Polícia, na área central de Brasília, onde foi indiciado por injúria e ameaça.

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Cotado para acender a pira olímpica, Pelé diz que está fora da Abertura

Por comunicado oficial, Pelé afirmou que está fora da Cerimônia de Abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro. O Rei do Futebol disse que não está em condições físicas de participar do evento nesta sexta-feira à noite, no Maracanã. Apesar de não confirmado oficialmente, ele era o mais cotado para acender a pira olímpica, numa das partes mais esperadas do evento.
Confira a nota oficial:
“Queridos amigos, Só Deus é mais importante do que minha saúde!
Em minha vida tive fraturas, cirurgias, dores, internações em hospitais, vitórias e derrotas, e sempre respeitando aqueles que me admiram. A responsabilidade das decisões é minha onde sempre procurei não decepcionar a minha família e o povo brasileiro.
Neste momento, eu não estou em condições físicas de participar da abertura da Olimpíada.
E como brasileiro, peço a Deus que abençoe a todos”.
Pelé tem sentindo fortes dores no quadril – região pela qual passou por duas cirurgias nos últimos anos. Na quinta-feira passada, foi a uma consulta com um de seus médicos para exames de rotina, em São Paulo.
O Rei do Futebol não consegue se locomover com facilidade sem uma bengala e, por ordem médica, precisa usá-la constantemente. Familiares chegaram a incentivar Pelé usando como exemplo Muhamad Ali – que acendeu a pira olímpica em 1996, em Atlanta, mesmo com Mal de Parkinson em estágio avançado, gerando grande comoção.
Na quinta-feira passada, José Forno Rodrigues, o Pepito, assessor do Rei do Futebol, disse que não havia pendência a resolver com a empresa Legends 10, responsável por gerir sua imagem – o que vinha sendo apontado pelo próprio ex-jogador como obstáculo para participação no evento.
Maior nome do esporte do Brasil, o Rei do Futebol jamais disputou uma Olimpíada – uma vez que se profissionalizou muito cedo, e o COI só permitia a participação de atletas amadores no passado. Em julho, durante a passagem da tocha olímpica pela Baixada Santista, Pelé chegou a segurar o símbolo em uma sacada e acenou para o público – sem conduzir a chama, como de praxe.

Globo Esporte

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Atleta marroquino do boxe é preso por suspeita de estupro na Vila Olímpica

Hassan Saada, de 22 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira.-Ele teria estuprado duas camareiras brasileiras na quarta-feira.

O atleta marroquino de boxe Hassan Saada, de 22 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (5) suspeito de ter estuprado duas camareiras brasileiras na Vila dos Atletas, na quarta-feira (3).

A prisão temporária do boxeador foi decretada pelo Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, com base em provas reunidas por investigadores da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes).

O atleta iria competir neste sábado (6), às 12h30, no Pavilhão 6 do RioCentro, com o turco Mehmet Nadir Unal, mas pode estar fora da competição porque estará preso por 15 dias. (Saiba mais detalhes sobre o lutador)

De acordo com a polícia, ele teria chamado as duas camareiras como se quisesse uma informação. Quando elas entraram no quarto dele para verificar o que o boxeador queria, ele as atacou e passou a apertar as coxas de uma delas e os seios da outra. Hassan Saada estava com mais dois atletas no quarto, que nada fizeram com as duas mulheres. Elas conseguiram se desvencilhar e saíram do quarto.

Natural de Casablanca, maior cidade marroquina, Saada conseguiu a classificação para a Olimpíada na categoria meio-pesado apenas em junho deste ano no torneio qualificatório em Baku, no Azerbaijão. Ele foi nono colocado no Mundial de boxe de 2015, em Doha.

O Comitê Rio 2016 afirmou que está ciente do caso, que a prisão extrapola o âmbito esportivo e que vai colaborar com as investigações no que for necessário.

Outra suspeita de estupro
No domingo (31), o segurança Genival Ferreira Mendes, funcionário da empresa Gocil, que presta serviços ao Comitê Rio 2016, foi autuado em flagrante suspeito de praticar ato libidinoso contra uma bombeiro civil dentro do Velódromo, no Parque Olímpico.

De acordo com o Comitê Rio 2016, a empresa Gocil foi notificada de que o funcionário “infringiu o código de conduta e ética do Comitê”.

hassan
Por G1
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Sabia que sede olímpica do Rio foi local de tortura e morte?

As instalações militares de Deodoro, zona norte do Rio, vão abrigar o basquete, o hóquei, o hipismo, o tiro e outros esportes olímpicos. Mas suas dependências já receberam presos políticos que foram presos, torturados e mortos por lá. Já o Parque Radical, onde acontecem as competições de canoagem e mountain bike, divide muro com cemitério vizinho em que foram enterrados como indigentes opositores do regime militar (1964-1985).
A Vila Militar serviu de prisão para dezenas de opositores nas unidades que formam o maior complexo bélico do Brasil, mas o quartel mais temido era o da 1ª Companhia de Polícia do Exército. Quem for às disputas de lá é só olhar para um prédio baixo, logo à esquerda da entrada do público no Parque Olímpico. Lá era o centro de tortura, onde aconteciam inclusive aulas práticas de técnicas usando pau-de-arara, choques elétricos, palmatória e latas abertas, segundo o relatório final das investigações.
O levantamento da comissão apontou a morte de, pelo menos, três oposicionistas após sessões de tortura por lá. Um deles foi o estudante de medicina Chael Charles Schreier, integrante da VAR-Palmares (mesmo grupo da presidente afastada, Dilma Rousseff). Outro foi Lourenço Camelo de Mesquita, filiado ao Partido Comunista Brasileiro. O terceiro foi Severino Viana Colou, um dos fundadores da guerrilha Colina (Comando de Libertação Nacional). Oficialmente, eles se suicidaram no cativeiro.
Em uma diligência em janeiro de 2014, a comissão percorreu a Vila Militar de Deodoro, com quatro sobreviventes de lá, que reconheceram, apesar das reformas das últimas décadas, os pavilhões onde foram presos e torturados.
Um deles falou ao UOL. “Naquelas paredes de Deodoro ecoam gritos de dor. E naquele solo há sangue de brasileiros. Esse astral de festa que querem criar ali esconde a memória de um local de barbaridades”, afirmou Francisco Celso Calmon, que ficou preso por quatro meses ali, sendo diversas vezes torturado.
O jornalista Álvaro Caldas ficou preso um ano e meio no início da década de 1970 em dois regimentos de lá, mas foi torturado em outro local militar: a sede do COI-CODI no bairro da Tijuca, prédio localizado a sete quarteirões do estádio do Maracanã. “Não dá para comparar Deodoro com Auschwitz, mas ali houve concentração, tortura e morte de presos. E não há uma placa que lembre isso por lá”, afirma Caldas.
A posição oficial das Forças Armadas é negar que houve tortura e morte em suas dependências durante a ditadura. Já Estado brasileiro, mesmo nos mandatos de presidentes civis e democraticamente eleitos, nunca pediu desculpas formais pelas mortes causadas por ações dentro de instalações oficiais.
“Não houve excessos de determinados agentes como os militares chegam a admitir: o que houve foi um política de Estado de tortura e extermínio”, diz Damous. Ele também estranha o slogan da Olimpíada Rio-2016, “Um Mundo Novo”, espalhado pelos locais de competições. “Soa como uma mentira falar em mundo novo em um país que nega seu passado”, completa.
O Parque Radical, criado para os Jogos, é colado ao cemitério Ricardo de Albuquerque, onde foram identificadas 14 ossadas de opositores, enterrados como indigentes entre 1970 e 1974 em valas comuns com outros 2.000 corpos identificados como indigentes. Lá, há um memorial que lembra essa história e foi erguido pelo grupo “Tortura Nunca Mais”.
Em seu relatório final, a Comissão Nacional da Verdade chegou ao número de 434 mortos e desaparecidos entre os opositores ao regime, e responsabilizou 377 militares e policiais pelos crimes. Já os clubes militares divulgaram uma lista de 126 mortos em ações das guerrilhas.

Rodrigo Bertolotto Do UOL

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Na véspera da Olimpíada, crise no Rio-2016 afeta organização dos Jogos

Na véspera da abertura, o Comitê Rio-2016 vive uma crise financeira e de planejamento que afeta a organização dos Jogos. Pontos como segurança, transporte e visual das instalações são preocupações como ficou claro em reunião do COI (Comitê Olímpico Internacional) na tarde desta última quarta-feira (3). E faltam recursos para cobrir todas as áreas.
“A gente fez um compromisso e a opção por Jogos sustentáveis: chacoalha muito mais. Vamos tomar decisões difíceis todos os dias”, contou o diretor de comunicação do Rio-2016, Mario Andrada, que disse que pretende não ter dinheiro da prefeitura do Rio para cobrir déficit. “A rigor, tudo pode ser cortado. Só não pode cortar segurança dos atletas, qualidade da competição, campo de jogo.”
A situação é muito diferente de Londres-2012. No Congresso antes da Olimpíada de quatro anos atrás, não houve nenhum questionamento duro aos organizadores. Pelo contrário, a direção do COI elogiou a cidade por ter concluído tudo antes do tempo. O único problema foi a troca da equipe de segurança na entrada do Parque Olímpico da cidade inglesa, o que foi resolvido com a presença do Exército.
No Rio, a diretoria do COI tem tentado ser compreensiva por conta da crise do país. Ao mesmo tempo que corta despesas, o Comitê Rio-2016 tenta um último recurso para obter mais dinheiro governamental por meio de um patrocínio estatal. Uma ideia é a Embratur ser patrocinadora dos Jogos, em um modelo que tenta ser viabilizado.
O presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman, mostra otimismo e entende que todas as questões colocadas são antigas e comuns a outros Jogos. “São as questões (feitas por membros do COI) que as pessoas às vezes querem uma repetição da repostas. Foi um ambiente extremamente calmo.”
Veja os principais pontos de problemas na Rio-2016:
Segurança
Houve atraso do governo federal na contratação de empresa para cuidar das revistas das instalações olímpicas. Por isso, não funcionaram máquinas de raio-X e scanner em vários locais às vésperas dos Jogos. A Força Nacional e outra empresa tiveram que cobrir buracos. Nos lugares onde há raio-X, a operação tem sido lenta, causando filas imensas, como na entrada do MPC (Main Press Center), no Parque Olímpico. O Comitê Rio-2016 diz que a segurança no acesso é tarefa do governo, e alega que as demoras para acesso são consequência do aumento da segurança por atentados.
Transporte
Há preocupação no transporte de atletas e oficiais na cidade por causa dos grandes problemas de tráfego no Rio de Janeiro. A cidade ficou muito congestionada após a implantação das faixas olímpicas desde o dia 31 de julho, e dirigentes manifestaram preocupação de isso afetar o transporte nos Jogos. O Comitê Rio-2016 informou trabalhar com a prefeitura para melhorar o fluxo nas faixas olímpicas para evitar atrasos de atletas.
Visual dos Jogos
A maior parte dos backdrops e faixas usadas para decoração dos Jogos ainda não foi instalada, apenas 15% estão prontos. Por economia, foram contratados na Ucrânia e o transporte deles atrasou. Assim, estão sendo instalados de última hora. Ainda há questões de que os backdrops são considerados feios e atrapalham imagens. O Comitê Rio-2016 admite o problema e diz que pretende que tudo esteja pronto nos primeiros dias dos Jogos.
Dinheiro
O Comitê Rio-2016 está tentando se manter dentro do orçamento, mas houve gastos além do previsto por conta dos problemas na Vila Olímpica. Assim, no momento, há falta de dinheiro e tiveram de ser feitos cortes. Como solução, o Rio-2016 recorre a adiantamentos de pagamentos do COI e ao mesmo tempo tenta um patrocínio de última hora de um órgão governamental, possivelmente a Embratur.
Vila Olímpica
Os problemas de estrutura na Vila Olímpica tiveram de ser resolvidos com uma força-tarefa após reclamações das delegações. Ainda há questões menores nos apartamentos. O Comitê tem usado funcionários para executar consertos, e entende que a questão está resolvida.
Energia e alimentação
Por conta da falta de dinheiro, tiveram de ser feitos cortes na energia. Inicialmente, era previsto três fontes de energia para garantir o abastecimento de instalações olímpicas. Uma delas não ocorrerá mais. Foram cortados itens de alimentação e mimos para cartolas. Por exemplo, em evento de gala para dirigentes do COI, só havia água, o que gerou reclamações dos membros do comitê.

Rodrigo Mattos Do UOL

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