Militar morto não estava em missão pela Olimpíada, diz Rio-2016

Os organizadores da Olimpíada do Rio apontaram que o militar morto no Complexo da Maré, Hélio Andrade, não estava em uma operação relacionada com os Jogos Olímpicos. “O incidente é muito triste”, disse Mario Andrada, diretor de Comunicações do Rio-2016 nesta sexta-feira.
“Ele não estava trabalhando pela Olimpíada. Naquele momento, ele não fazia nada relacionado com os Jogos e nem estava em missão para o evento”, insistiu. “Isso não muda nada”, emendou o diretor, garantindo que a organização irá dar apoio à família e prestar homenagens.
Como sinal de respeito, as bandeiras olímpicas e do Brasil seriam colocado a meio mastro.
Andrade era de Roraima e integrava a Força Nacional de Segurança enviada ao Rio de Janeiro para ajudar a garantir a segurança dos Jogos. As forças foram chamadas diante de um apelo dos organizadores para garantir a proteção de atletas, autoridades, torcedores e jornalistas.
No total, 85 mil homens têm feito parte do esforço de segurança no Rio. Nos últimos dias, por conta de diferentes incidentes, o Rio-2016 admitiu que o esquema seria modificado, com mais presença de homens nas ruas da cidade.

Por Folha Vitõria

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Robson Conceição chega à semifinal e garante primeira medalha do Brasil no boxe

Robson Conceição garantiu, nesta sexta-feira, a quarta medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio. O baiano, de 27 anos, está classificado para as semifinais do peso leve (até 60kg) no boxe e, na pior das hipóteses, ficará com o bronze. A certeza do pódio veio com a vitória sobre Hurshid Tojibaev, do Usbequistão, dono do cinturão da APB, a liga semi-profissional da Associação Internacional de Boxe. A semifinal, no domingo, às 12h30, será contra o cubano Lazaro Jorge Álvarez, principal nome da categoria.
Dominando o centro do ringue e tomando a iniciativa, Robson aproveitou o barulho que a torcida fazia ao seu favor no Pavilhão 6 do Riocentro e venceu o primeiro round no entender dos três juízes. No segundo assalto, o usbeque foi mais agressivo, mas levou duros golpes no contra-ataque. O brasileiro era mais preciso e parecia não desperdiçar energia. Quando soltava a mão, tinha endereço certo.
Os árbitros não tiveram dúvida da vitória de Robson. Novamente os três viram 10 a 9 para o brasileiro, que só perderia a luta no terceiro e último assalto se fosse ao chão. O baiano, porém, castigou Tojibaev e garantiu a medalha com só um árbitro entendendo que ele perdeu o round.
A semifinal será contra o cubano Lazaro Jorge Álvarez, tricampeão mundial e ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (Canadá), no ano passado. Ele fez a preliminar da luta do brasileiro, passando como um trator pelo norte-americano Carlos Balderas Jr. Robson vinha de vitória na estreia contra Anvar Yunusov, do Tajiquistão. A luta, na terça, durou só um round, com o rival desistindo no primeiro intervalo.
A campanha de Robson no Rio confirma a retomada do boxe amador brasileiro, que desde 2010 vem conquistando medalhas em Mundiais e Olimpíadas. O próprio baiano vinha de prata na edição de 2013 do Mundial, disputado no Casaquistão, e bronze no ano passado, no Catar. Ele ainda é bicampeão do Campeonato Continental (o Pan-Americano do boxe), tendo vencido Álvarez na final do ano passado.
No Rio, Robson faz suas últimas lutas como amador. Ele nunca escondeu que tem o sonho de ser campeão mundial profissional, mas esperou até a Olimpíada para fazer essa migração. Everton Lopes e os irmãos Yamaguchi e Esquiva Falcão fizeram a transição durante o ciclo olímpico, deixando desfalcada a equipe que viria ao Rio.
Robson é mais um pupilo de Luiz Dórea, que esteve em seu córner no duelo desta tarde. O treinador, um dos grandes do MMA no século, trabalhou, entre outros, com o ex-campeão mundial Acelino “Popó” Freitas, com o campeão mundial amador Everton Lopes – que agora se arrisca no profissional -, e com Adriana Araújo, bronze em Londres-2012.
A boxeadora, aliás, lutou pouco antes e não passou da primeira rodada da categoria leve. Adriana, que fez uma campanha pré-olímpica muito discreta, perdeu logo na estreia para a finlandesa Mira Potkonen, em decisão dividida dos árbitros. Ela saiu do ringue inconformada com o resultado, alegando que venceu a luta.
MAIS CHANCES – O Brasil ainda tem outras cinco chances de medalha no boxe. O galo Robenilson de Jesus e o meio-médio ligeiro Joedison Teixeira estrearam com vitória e estão nas oitavas. O mosca Julião Neto faz sua primeira luta no sábado, enquanto o pesado Juan Nogueira já foi eliminado.
O mosca-ligeiro Patrick Lourenço era um dos candidatos a medalha e caiu na estreia, mas seu resultado foi compensado por outro boxeador do Vidigal, o meio-pesado Michel Borges, que no domingo encara o tricampeão mundial Julio de La Cruz, cubano, em luta que também já vale medalha.
No feminino, a peso médio Andreia Bandeira estreia no domingo contra Atheyna Bylon, do Panamá, campeã mundial em uma categoria abaixo. O confronto é válido pelas oitavas de final. As duas se enfrentaram duas vezes recentemente, no Mundial e no Campeonato Continental, com uma vitória para cada lado.

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Temer lamenta morte de soldado e diz que ‘isso não deslustra’ a Olimpíada

Em rápida entrevista à imprensa, após receber no Palácio do Planalto o presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, que está em visita oficial ao Brasil, o presidente em exercício Michel Temer lamentou o “acidente” que levou à morte do soldado Hélio Vieira Andrade, da Força Nacional, no Rio de Janeiro, baleado ao entrar, por engano, na Favela da Maré.
Temer declarou ainda que este episódio “não deslustra as Olimpíadas”. O presidente em exercício lembrou que decretou luto oficial no País e que, apesar do problema, “as Olimpíadas estão transcorrendo num ritmo normalíssimo, com muitos brasileiros ganhando medalhas”. Para Temer, a morte do soldado de Roraima foi “um lamentável acidente”, mas ressalvou que o episódio “foi imediatamente combatido”.
Ele argumentou que há uma presença significativa das forças federais e estaduais no Rio e que por isso não há interferência no ritmo do evento. O presidente disse ainda ter convicção de que os Jogos vão fazer com que o Brasil “seja mais uma vez reconhecido”.

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Rafael Silva é superado por Riner e vai para a repescagem no judô

O brasileiro Rafael Silva não resistiu ao melhor judoca do mundo nos Jogos Olímpicos do Rio. Nesta sexta-feira, na Arena Carioca, o “Baby” perdeu nas quartas de final do peso pesado (mais de 100kg) para o francês Teddy Riner por wazari. Agora, terá que disputar a repescagem para buscar o bronze.
Rafael Silva havia vencido as duas lutas anteriores na Olimpíada, ambos por ippon, diante do hondurenho Ramon Pileta e do russo Renat Saidov. Mas contra Riner, não teve muitas chances, sendo derrotado pelo wazari aplicado pelo francês com 3min04 de luta.
Antes, com 1min01, ambos haviam sido punidos por falta de combatividade. Depois, com 2min21, o brasileiro foi advertido por sua postura defensiva, o que inclusive provocou o seu terceiro shidô, com 4min23 de combate. Assim, foi derrotado, enquanto o francês avançou às semifinais e manteve a sua invencibilidade diante do brasileiro – soberano entre os pesos pesados, Riner também não perde uma luta desde 2010.
Considerado o principal nome do judô na atualidade, Riner superou na sua estreia o argelino Mohammed Amine Tayeb, por ippon. E a superioridade demonstrada também diante de Baby mostra que ele está no rumo para conquistar a medalha de ouro na Olimpíada do Rio.
E isso mesmo que não tenha faltado esforço para Rafael Silva, que também contou com o apoio da torcida, o incentivando aos gritos de “Eu acredito”, que não surtiram efeito. Assim, derrotado, Baby vai disputar a repescagem, nesta tarde, quando tentará dar ao judô masculino do Brasil a sua única medalha no Rio-2016 – os lutadores do País fracassaram nos seis dias anteriores.
Bronze nos Jogos de Londres, em 2012, Rafael Silva é, assim, a última esperança de medalha do judô brasileiro entre os homens na Olimpíada. Além disso, ele foi vice-campeão mundial em 2013 e medalhista de bronze em 2014. Ainda assim, a sua presença na Olimpíada não chegou a ser uma certeza até a convocação, pois uma lesão o afastou por longo tempo dos tatames, inclusive forçando a sua ausência nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015.
Além disso, David Moura também possuía resultados expressivo recentes, tanto que está até melhor ranqueado do que Rafael Silva – é o nono melhor do mundo entre os pesos pesados, três posições à frente de “Baby”, que acabou sendo o escolhido para participar da Olimpíada.
Além de Baby, o judô brasileiro também foi representado nesta sexta-feira na Olimpíada do Rio pela peso pesado Maria Suelen Altheman (mais de 78kg). Mas ela perdeu na estreia para a sul-coreana Minjeong Kim, encerrando a participação do judô feminino brasileiro na Olimpíada, que rendeu duas medalhas, um bronze, de Mayra Aguiar, e um ouro, de Rafaela Silva.

Por Folha Vitória

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Etíope ganha 1º ouro do atletismo e quebra recorde mundial nos 10 mil metros

A primeira medalha de ouro do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio veio acompanhada de recorde mundial. A etíope Almaz Ayana venceu os 10 mil metros com um tempo espetacular: 29min17s45. O triunfo entra para a história nesta sexta-feira, no Engenhão, sobrepondo a marca de 29min31s78, que era da chinesa Junxia Wang e perdurava desde 1993.
A coroa dos 10 mil metros continua na Etiópia, mas trocou de mãos. Ayana superou a compatriota Tirunesh Dibaba, campeã em Londres-2012 e recordista olímpica em Pequim-2008. Mas Dibaba também teve o que comemorar ao conquistar a medalha de bronze. As etíopes colocaram a bandeira do país sobre os ombros e deram a volta olímpica pelo Engenhão. A prata ficou com a queniana Vivian Jepkemoi Cheruiyot.
Ayana assumiu a liderança na metade da prova e saiu em disparada. A vantagem foi tanta que ela teve de desviar das competidoras no fim. A brasileira Tatiele de Carvalho completou a prova em 32 min38s21 e terminou na 31ª posição, a mexicana Marisol Romero foi a última a cruzar a linha de chegada, em 35º lugar, e arrancou aplausos do público.
GEISA AVANÇA – No arremesso de peso, tem brasileira na final. Geisa Arcanjo voltará para a sessão noturna desta sexta-feira, às 22 horas, para a disputa de medalha. Com a marca de 18,27 metros, a atleta da casa fez o seu melhor resultado da temporada e garantiu o sétimo lugar na fase preliminar. A favorita ao título é a neozelandesa Valerie Adams, que arremessou 19,74m em sua primeira e única tentativa.
Seis atletas conseguiram a vaga direta pela marca mínima de 18,40 metros. Geisa se aproximou do número exigido em sua primeira tentativa (18,27 m), fez apenas 17,67 m na segunda chance e queimou a terceira oportunidade. O objetivo da brasileira é alcançar os 19 metros na final do arremesso de peso.
“Estou muito feliz com a final. Foi um grande feito. Meu objetivo era passar entre as 12 e agora vou me concentrar para a final. Vou tentar melhorar minha marca e ficar entre as oito”, festejou. Geisa também exaltou o apoio da torcida no Engenhão. “Nunca saí de um estádio em que as pessoas gritassem tanto o meu nome. Isso incentiva para que a gente dê mais orgulho para eles.”
800 METROS – Tem brasileiro também nos 800 metros. Na fase preliminar, os três melhores de cada bateria garantem a vaga direta para as semifinais e os outros três mais rápidos se juntam ao grupo. Na primeira, Kleberson Davide acabou em quarto lugar, com 1min46s14,e buscou a classificação por tempo na décima posição.
Ele foi mais rápido que alguns atletas já classificados. O argelino Taoufik Makhloufi, por exemplo, foi o primeiro da quinta bateria e avançou apenas com 1min49s17 no cronômetro. “Eu queria ter passado entre os primeiros nos 600 metros, mas fiquei brigando só lá atrás. Fiquei com pouco tempo para reagir. Não saio decepcionado, saio de cabeça erguida. Dei o meu melhor”, avaliou Kleberson.
Já Lutimar Paes começou forte na prova, mas viu o rendimento cair e terminou sua bateria apenas na sétima posição, com 1min48s38. No geral, ficou com o 32º lugar. Ele disputou ao lado do atual campeão olímpico e mundial. “Foi uma série muito puxada, com ritmo forte desde o começo. Tentei acompanhar, mas senti um pouco. Valeu o apoio da torcida, mas não deu”, lamentou.
O queniano David Lekuta Rudisha fez o melhor tempo da prova classificatória: 1min45s09. Os destaques Amel Tuka, da Bósnia-Herzegovina, Ayanleh Souleiman, de Djibuti, também se classificaram para a próxima fase sem dificuldade. O polonês Adam Kszczot chamou a atenção e se colocou no páreo ao deixar Ferguson Cheruiyot Rotich, do Quênia, para trás.

 Por Folha Vitória

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Duas atletas testam positivo para antidoping na Rio 2016

Após o massivo escândalo de doping russo, os casos de testes positivos para os exames não ficaram de fora dos Jogos Olímpicos do Rio. Na manhã desta sexta-feira, duas atletas tiveram o doping confirmado, a chinesa Xinyi Chene a búlgara Silvia Danekova.
A nadadora chinesa Xinyi Chen foi flagrada em exame antidoping por consumo de um diurético proibido
A agência de notícias chinesa Xinhua divulgou que Xinyi, da natação, testou positivo para um diurético que pode servir como máscara para outras substâncias. O exame foi realizado no último domingo, quando a nadadora chegou na quarta colocação da prova dos 100m borboleta.
Xinyi apelou ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização de mais exames de contraprova. A Associação de Natação da China (CSA) exigiu que a atleta coopere da maneira correta com as investigações. “Cooperaremos com a Corte Arbitral do Esporte e respeitaremos sua decisão final”, afirmou a entidade.
Danekova, por sua vez, anunciou por ela mesma os resultados de seus testes. “Soubemos que meu quarto teste foi positivo. O choque para mim é inacreditável. Estou certo de que isso não pode ser verdade. A única explicação pode ser os aditivos alimentares que consumo”, afirmou a atleta especialista nos 3000 metros com barreiras à televisão BNT.
A búlgara também reforçou que três de seus quatro testes foram negativos. “Não violei as regras. Não me sinto culpada. É humilhante”, completou. Apesar da negação, Danekova foi suspensa após testar positivo para a Eritropoietina (EPO).
Boiko Borisov, primeiro-ministro da Bulgária, se mostrou muito irritado por mais um caso de doping no país. “Não entendo por que os atletas não tiraram as conclusões necessárias. Sabem bem que, nós, os búlgaros, somos observados de perto, depois de tantos búlgaros eliminados”, declarou à outra rede televisiva do país.
Diversos atletas, com ênfase para os halterofilistas, da delegação foram expulsos do Rio 2016 após uma sequência de testes positivos serem divulgados em 2015. O ministro dos Esportes do país, Krasen Kralev, responsabilizou totalmente a corredora.
“Fizemos análises em várias ocasiões com nossos atletas, e todos estavam limpos. Ao chegar ao Brasil, ela foi testada de novo, com resultado negativo. Dois dias depois, esta substância aparece. Não podemos controlar o que cada um ingere”, afirmou Kralev, que em seguida diminui a atleta. “Não vejo por que ela teria feito doping, não tinha chance de medalha”, completou.

 Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva

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Após bronze, Mayra Aguiar diz que pódio no Rio tem “sabor muito melhor”

Nesta quinta-feira, Mayra Aguiar conquistou o bronze na categoria peso-meio-pesado (até 78kg) do judô. Foi a segunda medalha olímpica da carreira da brasileira, que já tinha ficado na mesma posição em Londres-2012. Em entrevista ao SporTV, Mayra afirmou que, apesar de ter a mesma cor, a medalha conquistada no Rio de Janeiro, diante da família e da torcida, é diferente.
É um sabor muito melhor, é muito maravilhoso. A torcida toda está de parabéns, foi lindo. Eu senti a emoção na hora, aquela torcida dava um gás a mais na hora da luta. Saber que minha família estava ali, todo mundo acompanhando, pessoal que treina comigo, todo mundo estava ali apoiando. Foi maravilhoso, foi uma experiência que marcou de verdade, foi muito gostoso – disse a atleta.
Depois de vencer a cubana Yallenis Castillo na decisão do bronze, Mayra correu para a arquibancada.
Eu fui para a galera. Foi uma loucura. Quando eu olhei, estavam meus pais, o pessoal que treina comigo. Então, tinha que dividir esse carinho com eles, foi demais. É muita gente por trás de um atleta. Um atleta não tem como se formar sozinho. Foi uma delícia, foi a melhor parte da competição.
Na Olimpíada do Rio, Mayra teve três vitórias e uma derrota, para a francesa Audrey Tcheumeo, na semifinal. Segundo a brasileira, o momento mais difícil foi após ser batida.
O momento da derrota é o mais difícil. A gente chega com um objetivo na competição e perde esse objetivo. E era muito pouco tempo, foi muito rápido. Conseguir controlar a cabeça, tirar o pensamento negativo, porque só vem coisa negativa na cabeça, e transformar em positivo. Eu tive em Londres essa experiência de perder a medalha de ouro e voltar. Eu vi o quanto valeu a pena. Não tinha como sair sem medalha. Eu dei o sangue dentro do tatame.
Em Londres, Mayra também foi derrotada na semifinal e precisou se recuperar a tempo da decisão do bronze e lembrou dos conselhos do judoca Leandro Guilheiro e também de “tapas” no rosto.
É muito rápido mesmo, você tem que respirar, porque está cansada, está com um monte de sentimento ruim e tem que transformar em algo positivo, porque ainda tem competição. Em Londres, eu tive essa experiência e saí chorando, abalada. Meu mundo tinha caído e eu não conseguia me recuperar. Aí tomei uns tapas na cara. Foi literalmente, tapa na cara. Lembro também do Leandro Guilheiro falando comigo, ele me sacudiu: “Mayra, vai buscar essa medalha, porque isso vale ouro. Você não vai se arrepender, você vai se arrepender se não der o seu melhor”.
A derrota de Mayra Aguiar para Audrey Tcheumeo foi definida por punições: a brasileira teve duas, contra uma da francesa. A segunda teria sido porque Mayra teria segurado a calça da adversária, o que não é permitido.
Eu tenho que avaliar de novo, tenho que ver o vídeo. Mas eu achei que demorei para entrar na luta também. Eu fui pensando muito na pegada dela, que estava me incomodando muito. Eu tenho a impressão de que eu não peguei (na calça). Mas faz parte do esporte, aprender com os erros, com as situações.

Por SporTV

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Brasileira Mayra Aguiar fatura bronze no judô

Mais cedo, Mayra havia perdido para a francesa Audrey Tcheumeo
A judoca brasileira Mayra Aguiar, 25, venceu a luta contra a cubana Yalennis Castillo e garantiu o bronze para o Brasil na categoria meio-pesado (até 78 kg). A brasileira venceu com um yuko, garantindo seu lugar no pódio.
Bronze também em Londres-2012, Mayra era uma das favoritas ao ouro. Ela foi campeã mundial em 2014, em torneio disputado na Rússia.

POR Notícias Ao Minuto

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Boxeador marroquino responderá por tentativa de estupro em liberdade

Hassan Saada terá que entregar o passaporte.
Ele não poderá deixar o Rio sem autorização nem se aproximar das vítimas.

O ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu liminar para colocar em liberdade o boxeador Hassan Saada, da delegação do Marrocos nos Jogos Rio 2016. O atleta está preso desde o dia 4 de agosto pela suspeita de tentar estuprar duas camareiras na Vila Olímpica.

Segundo o site do STJ, a decisão do ministro impõe ao marroquino uma série de medidas cautelares diversas da prisão: ele não poderá frequentar a Vila Olímpica nem se aproximar das supostas vítimas ou das testemunhas do caso, não poderá deixar o Rio de Janeiro sem autorização judicial e terá de entregar o passaporte.

As camareiras disseram à polícia que a tentativa de estupro ocorreu no dia 2, quando faziam a limpeza no alojamento da delegação marroquina na Vila Olímpica.

Ao decretar a prisão temporária do boxeador, a juíza de primeiro grau afirmou que ele poderia interferir nas investigações e que outras funcionárias da vila correriam o mesmo risco. Disse ainda que o atleta poderia deixar o Brasil e frustrar eventual aplicação da lei penal.

Medidas alternativas
Ao analisar pedido de habeas corpus apresentado pela defesa, Rogerio Schietti observou que o fato de se tratar de um atleta reconhecido mundialmente, que disputa os Jogos Olímpicos do Rio, não é impedimento à prisão cautelar. Para ele, “não importa se nacional ou estrangeiro, famoso ou desconhecido; releva analisar se sua segregação cautelar é amparada em lei e se é necessária, à luz dos dados constantes dos autos”.

De acordo com o ministro, a prisão temporária só é cabível quando imprescindível para as investigações. “Não se trata de conveniência ou comodidade para o bom andamento do inquérito, mas de verdadeira necessidade”, afirmou.

No entanto, assinalou, nem a juíza nem o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que negou a liberdade para o atleta, examinaram a possibilidade de adoção de medidas cautelares alternativas à prisão, como manda a lei.

“Não houve indicação de que sua periculosidade seria tão exacerbada a ponto de não poder ser ilidida ou controlada por outras medidas cautelares idôneas e suficientes à proteção das vítimas e de terceiros”, disse Schietti, acrescentando que a prisão provisória é excepcional e “só deve ser imposta quando outras medidas se mostrarem inadequadas ou insuficientes”.

Por G1
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Brasil goleia a Dinamarca e vai às quartas no futebol

Jesus não conteve a emoção ao afastar a má fase.
Neymar comandou a criação da Seleção, com ótimos passes.
Repito: quarenta e seis chutes a gol bloqueados, para fora ou que pararam nos goleiros adversários.

Se preferir, foram mais de 200 minutos até que a seleção olímpica desencantasse e, enfim, estufasse as redes em chegada de Douglas Santos pela esquerda, cruzamento rasteiro e desvio de Gabigol no segundo pau para abrir o placar na goleada de 4 a 0 sobre a Dinamarca, nesta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Com o resultado, o time comandado por Micale afastou o risco de um fiasco histórico e de dar adeus precoce ao sonho do inédito ouro.

O Brasil assegurou o primeiro lugar do grupo A, deixou o Iraque em segundo e agora enfrentará a Colômbia nas quartas de final dos Jogos Olímpicos, no próximo sábado, às 22h (de Brasília), na Arena Corinthians, em São Paulo.

Não resta dúvida após a exibição desta noite: chegará com outra aura.

Foi outra equipe. A iniciar por sua entrada em campo, saudando, ao contrário do que aconteceu nas duas rodadas anteriores, mais de 50 mil torcedores que, em resposta, jogaram ao seu lado e tiveram participação decisiva no placar.

Desculpe repetir, mas o desempenho nas partidas anteriores foi tão decepcionante que a confirmação da vaga soava tão distante quanto a distância que separava a Dinamarca de sua casa.

Mas ela veio – e com estilo.

Com o volante Thiago Maia suspenso, Micale promoveu a entrada Walace no meio-campo e sacou Felipe Anderson para lançar Luan, do Grêmio, formando um quarteto na linha de frente com Neymar, Gabriel Jesus e Gabigol. O caos defendido pelo treinador baiano de 47 ano finalmente se materializou.

Com Douglas Santos e Zeca avançando, Renato Augusto chegando e finalização de Gabigol, o Brasil deu o recado logo nos primeiros 10 minutos de que seria diferente.

E foi.

Não sem antes, claro, cumprir a sua dose de chances desperdiçadas com Rodrigo Caio, duas vezes, e Gabriel Jesus.

Não foi exatamente numa bola trabalhada, mas o gol, enfim, saiu aos 26 em tentativa de cruzamento de Douglas Santos, bloqueio e insistência do lateral esquerdo do Atlético-MG, que passou rasteiro para Gabigol completar no contrapé. Ele é o artilheiro da era Micale, com oito gols.

Pouco depois, aos 40, Gabriel Jesus, que havia deixado passar outras três oportunidades, aproveitou tabela entre Gabigol e Luan para tirar todo o peso de suas costas e ampliar.

Na comemoração, o artilheiro palmeirense chegou a se emocionar e abraço ou colegas.

O Brasil manteve o ritmo na volta do intervalo e chegou ao terceiro, aos quatro minutos do segundo tempo, em belíssima enfiada de Neymar para Douglas Santos cruzar e encontrar Luan sozinho para conferir.

Golaço.

A seleção olímpica diminuiu o ritmo e cozinhou o jogo na sequência.

Ainda houve espaço, no entanto, para Gabigol fechar a conta aos 35, transformando o vareio em goleada após combinação brilhante entre Neymar e Gabriel Jesus.

No estádio ao lado do presidente Marco Polo Del Nero e do diretor Edu Gaspar, o técnico do time principal, Tite, deve ter ficado satisfeito com o que viu.

Os donos da casa fecham a fase de grupos na liderança, com 5 pontos, um a mais que a Dinamarca, 4, que também se classifica para as quartas de final mesmo com a derrota. Iraque, 3, e África do Sul, 2, se despedem mais cedo.

FICHA TÉCNICA:
BRASIL 4 X 0 DINAMARCA

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 10 de agosto de 2016 (Quarta-feira)
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Alireza Faghani (Irã)
Cartões amarelos: Gabriel Jesus (Brasil) e Andreas Maxsø (Dinamarca)
GOLS: Gabigol, duas vezes, Gabriel Jesus, Luan

BRASIL: Weverton; Zeca (William), Rodrigo Caio, Marquinhos e Douglas Santos; Walace e Renato Augusto; Neymar, Luan Gabriel Jesus e Gabigol. Técnico: Rogério Micale

Dinamarca: Højbjerg; Desler (Kasper Larsen), Edi Gomes, Pascal Gregor e Blåbjerg; Andreas Maxsø e Jens Jønsson; Frederik Børsting (Nielsen), Lasse Vibe, Jacob Larsen e Nicolai Brock-Madsen. Técnico: Niels Frederiksen
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