Com mais um ouro, Daniel Dias fatura sua 20ª medalha paralímpica

Maior medalhista paralímpico do Brasil, o nadador Daniel Dias conquistou mais um ouro nos Jogos do Rio 2016, na noite desta segunda-feira. Ele foi o mais rápido na prova dos 50 metros livre na classe S5. É a quinta medalha de Daniel em cinco provas disputadas na Paralimpíada, e a vigésima de sua carreira
A vitória de Daniel foi muito comemorada no Estádio Aquático, no Parque Olímpico. Praticamente cheio, o local explodiu de alegria aos gritos de “Brasil, Brasil” tão logo o nadador chegou em primeiro. Na mesma prova, Clodoaldo Silva encerrou em sétimo.
Nos Jogos do Rio, Daniel Dias já havia conquistado quatro medalhas. Ele fora ouro nos 200 metros livre, prata nos 100 metros peito e no revezamento 4×50 metros livre (20 pontos), e bronze nos 50 metros borboleta.
Com o ouro desta segunda-feira, o nadador segue com chances de se tornar o maior medalhista da história dos Jogos Paralímpicos. A marca pertence ao australiano Matthew Cowdrey, que também competia na natação, mas não veio ao Rio. Ele é dono de 23 medalhas. O brasileiro, que chegou ao vigésimo pódio, ainda deve competir em mais quatro provas nesta Paralimpíada.

agência estado

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Brasil ganha ouro com Alessandro Silva no lançamento de disco

O atleta Alessandro Silva conquistou hoje (12) a medalha de ouro no lançamento de disco na Classe F11 (cego total) da Paralimpíada 2016. Com a marca de 43,06, ele também bateu o recorde paraolímpico do esporte.
A marca recorde anterior era do espanhol Alfonso Lopez-Fidalgo, de 44.44m, atingida em Madri, em 1998.
O segundo lugar e a medalha de prata foram para o italiano Oney Tapia, com a marca de 40,89m, e o bronze foi para o espanhol David Casinos Sierra, com 38,58 m.

POR Notícias Ao Minuto

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Em noite inspirada de Janaína, Brasil bate Ucrânia e vai à semifinal no vôlei

O Brasil venceu a Ucrânia neste domingo e se classificou para a semifinal do vôlei sentado feminino, em uma noite inspirada de Janaína, maior pontuadora do jogo com 17 pontos. Apesar de ser domingo à noite, a torcida compareceu ao Pavilhão 6 do Riocentro para apoiar as meninas que buscam sua primeira medalha paralímpica no Rio de Janeiro. Depois de uma vitória arrasadora contra o Canadá na estreia, a equipe repetiu o feito e conquistou a liderança do Grupo A ao derrotar as ucranianas por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/20 e 25/14.
Esta foi a primeira vitória das brasileiras sem perderem nenhum set para a equipe europeia na história da modalidade, e o resultado foi bastante comemorado.
– A gente veio bem focado porque o time da Ucrânia já vem engasgando a gente há um tempo. Na China a gente perdeu de 3 a 0, ganhamos a outra de 3 a 1, e hoje a gente veio para fechar mesmo, porque não dá mais para ficar engasgado. Nosso objetivo é o pódio, seja qual for a medalha, nosso objetivo é esse porque é nossa segunda Paralimpíada, o time ainda é inexperiente em finais, mas a gente está focado para conseguir uma medalha – disse Janaína.
O próximo compromisso do Brasil será contra a Holanda, na terça-feira, às 10h, fechando a primeira fase da competição. Na semifinal, o adversário deve ser China ou Estados Unidos.
– Eu não sei qual é o pensamento do técnico, mas eu acho que tem mesmo que botar todo mundo para jogar, para as meninas pegarem experiência também, sentir, porque é diferente jogar lá fora e jogar aqui com a torcida, Acho que tem sim que colocar o pessoal para jogar. Como a gente já esta classificado, teoricamente a partida mais difícil seria a da semifinal, que ou é china ou Estados Unidos, os dois são difíceis, qualquer um que vier é pedreira – completou Janaína, falando sobre a possibilidade de poupar atletas diante das holandesas.
Segunda maior pontuadora da noite, Nathalie, que marcou 15 pontos, também citou a motivação extra diante das ucranianas e destacou o apoio da torcida brasileira no Riocentro.
–  A gente tinha que desengasgar, porque a gente sempre empaca em outras competições com a Ucrânia, e é a primeira vez que a gente ganha delas de 3 a 0. A gente está pisando em novos territórios para o vôlei, até então a gente não tinha chegado tão longe assim. A torcida ajuda, é o sétimo jogador, ajuda muito e muito bom jogar aqui no Brasil. Meu irmão estava aqui hoje com a cunhada, então da um up para jogar – afirmou.
O jogo
Na partida deste domingo, a Ucrânia começou pressionando logo com um ace no primeiro lance da partida, mas o que assustou mesmo foi o barulho da arquibancada a cada ponto brasileiro. No primeiro set o Brasil teve dificuldade em abrir vantagem, mas com Janaína soltando o braço, a equipe conseguiu abrir 17 a 12 e fechou a parcial em 25/19.
O segundo set foi um pouco mais equilibrado. A Ucrânia abriu o placar, soube explorar bem o bloqueio e os erros de recepção do Brasil e abriu 16 a 12. A equipe que foi quinto lugar em Londres 2012 tentou retomar o controle do jogo, pediu tempo e com um belos ataques de Camila e Janaína, as meninas fecharam a segunda parcial em 25/20.
O terceiro set começou quente com um belo rally logo no segundo ponto. Porém, as ucranianas se desconcentraram e, em um erro de saque, deixaram aumentar a diferença para 14 a 7. No final, vitória brasileira por 25/14 com um bloqueio de Jani.

Por Marcella DottlingRio de Janeiro

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Daniel Martins bate recorde mundial e leva ouro no atletismo

O Brasil faturou mais uma medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 nesta sexta-feira (9). Desta vez, o cara foi Daniel Martins, que levou a melhor nos 400m T20 para deficientes intelectuais e ainda bateu o próprio recorde mundial, com 47s23.
Segundo o Globoesporte.com, essa é a primeira participação de Daniel, de 20 anos, em Paralimpíadas.
O pódio foi completado por Luis Paiva, da Venezuela, e Gracelino Barbosa, de Cabo Verde, completam o pódio.

Esporte ao Minuto

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Suposta irregularidade de queniano pode render ouro a brasileiro

Medalha de prata nos 5.000m T11, para deficientes visuais, o brasileiro Odair Santos pode ganhar ouro caso uma reclamação do Comitê Paralímpico do Brasil (CPB) seja acatada pela arbitragem.
De acordo com o presidente da CPB, Andrew Parsons, o vencedor da prova, o queniano Samuel Kimani, teria infringido uma das normas relacionadas ao uso da venda, que não teria sido colocada em frente aos olhos do atleta, mas um pouco mais acima.
“Isso vai contra as regras porque ele pode ter alguma percepção de vulto e se beneficiar dessa situação. É (por) isso que o Brasil entrou com protesto e outros países entraram com protesto também. Agora, a gente tem que aguardar o resultado do protesto na arbitragem e, posteriormente, se o protesto for negado, ainda há a possibilidade de ir para o júri de apelação, que é a instância final”, explicou o dirigente à SporTV.
A medalha de Odair foi a primeira do Brasil nos Jogos Paralímpicos.

Notícias ao Minuto

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Meninas do basquete dão passeio de 85 a 19 e vencem argentinas

O local era a mesma Arena Carioca 1, assim como a adversária Argentina, pelo mesmo torneio de basquete, só que desta vez era em cadeira de rodas. As recordações dos brasileiros não eram boas. Ali mesmo, semanas antes, o sonho da medalha olímpica para a equipe de Rubén Magnano praticamente acabava com a dura derrota para o arquirrival na segunda prorrogação. Mas as meninas do Brasil venceram e vão em busca do pódio inédito nos Jogos Paralímpicos.  Jéssica, Vileide, Lia e Perla foram os destaques no “passeio” por 85 a 19 (40 a 8).
Desde o início as brasileiras mostraram que a partida seria de uma equipe só e levantaram as diversas crianças e jovens de colégios e projetos sociais na arquibancada. Mais intenso, procurando os espaços, abriram rápida vantagem. Lia e Perla se destacavam em um primeiro quarto que terminou 22 a 4. O panorama seguiu o mesmo no segundo. Destaque para o crescimento de Vileide e Jéssica (40 a 8).
O papo no vestiário com o técnico Martoni Sampaio serviu para manter a concentração e não deixar o ritmo cair. A cada cesta, a Arena Carioca 1 vinha abaixo com agudos e graves enlouquecidos. No banco, as reservas também faziam sua parte. A cada ataque canarinho, os gritos de “defesa, defesa”. Um cenário bastante favorável ao Brasil, que mostrou estar no caminho certo em busca da primeira medalha paralímpica do esporte.
Assim como no basquete convencional, a disputa em cadeira de rodas também acontece com cinco atletas de cada lado, com 24 segundos de posse de bola para cada ataque e quatro períodos de 10 minutos. Toda a vez que a bola sai ou há uma infração, o cronômetro é paralisado.
Os atletas são classificados de 1.0 a 4.5, de acordo com sua capacidade funcional, sendo que quanto menor for o número, maior é o grau de deficiência. A soma dos pontos dos jogadores de um time em quadra não pode ultrapassar 14.

Por Fabio LemeRio de Janeiro

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Com seis gols de Victoria, Brasil goleia EUA na estreia do goalball feminino

Seleção controla as americanas, rivais da final do Parapan de Toronto, e vencem por 7 a 3; arbitragem segue pedindo silêncio e pede até que bebê seja retirado da arena
A seleção feminina volta a jogar na sexta-feira, 9, às 18h45, contra o Japão. Depois, pega Israel, na segunda-feira, às 10h15. Na terça-feira, a equipe fecha a primeira fase contra a Argélia, às 11h30. As quartas de final serão na quarta-feira, dia 14. Os quatro melhores times de cada chave avançam para o mata-mata.
O Brasil dominou completamente os Estados Unidos. No primeiro tempo, a seleção fez 5 a 1, com três gols vindo de cobranças de penalidade, todos com Victoria Amorim, que marcou mais um em lance normal de jogo. Ana Carolina anotou um. O gol americano foi marcado por Asya Miller, que naquela altura fazia 1 a 1. No segundo tempo, a seleção deslanchou com mais dois gols rápidos de Victoria Amorim, abrindo 7 a 1. Asya Miller descontou em seguida. Os EUA ainda fizeram mais um gol com Amanda Dennis, mas a seleção brasileira controlou e venceu.
A segunda etapa também ficou marcada pelo insistente pedido por silêncio. Durante o início do segundo tempo, as árbitras canadenses Dawna Christy e Joelle Boulet, que usam microfones ligados ao sistema de som do ginásio, voltaram se irritar com as arquibancadas. Em determinado momento, Christy interrompeu a partida sistematicamente e pediu que a organização retirasse das arquibancadas um bebê que estava chorando e atrapalhando o andamento do duelo que precisa de completo silêncio para que os deficientes visuais ouçam o guizo e se orientem para saber para onde a bola está indo.
a modalidade
O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hans Lorenzen e pelo alemão Sepp Reindl. A ideia era ajudar na reabilitação de combatentes da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. O esporte entrou no cenário paralímpico em 1976, nos Jogos de Toronto. A modalidade é a única exclusivamente paralimpica, ou seja, não é adaptada de um esporte convencional. As regras e o jogo estão baseados na audição e no tato. A disputa acontece com duas equipes com três times cada, em uma quadra de 10m de comprimento por 9m de largura. As linhas são táteis, para que os jogadores se localizem. Em cada extremidade há um gol gigante, de 9m. Os atletas lançam a bola, que contém um guizo, e tentam marcar o maior número de gols possível.

Descrição da imagem: brasileira arremessa de costas durante o jogo contra os Estados Unidos (Foto: André Durão)
Descrição da imagem: brasileira arremessa de costas durante o jogo contra os Estados Unidos (Foto: André Durão)

Por Thierry GozzerRio de Janeiro

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Voo para história! Ricardo Costa leva o ouro no salto em distância para cegos

Pulo no escuro e para história. Ricardo Costa é o primeiro brasileiro a conquistar medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio. Cego por conta da Doença de Stargardt, que causa perda da visão de forma degenerativa, o sul-mato-grossense de Três Lagoas se tornou campeão paralímpico do salto em distância T11 em prova cheia de emoção na manhã desta quinta-feira. Líder na maior parte do tempo, foi ultrapassado pelo americano Lex Gillete no penúltimo salto, mas manteve a frieza para fazer 6.52m na tentativa derradeira e liberar o barulho até então proibido para o torcedor presente no Estádio Olímpico. Ruslan Katyshev, da Ucrânia, ficou com o bronze.
A festa pelo ouro foi uma espécie de alívio para Ricardo e para os torcedores. Ao mesmo tempo em que tentavam incentivar com aplausos e gritos de incentivo, como “eu acredito” após o salto do americano que colocou o ouro em risco, o público precisou aprender a lidar com o silêncio necessário para concentração dos atletas sem visão. Já o novo campeão paralímpico leva para casa mais uma medalha para família Costa, que transformou a escuridão imposta pelo destino em ouro.
Ricardo é irmão de Silvânia Costa, campeã mundial do salto em distância T11 no Mundial de Doha, no Qatar, em 2015, e que também competirá no Rio de Janeiro, no dia 16, sexta-feira. Ambos perderam a visão em decorrência da Doença de Stargadt, que atua de forma degenerativa.

salto

Por Cahê Mota e Carol FontesRio de Janeiro

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Odair Santos é prata nos 5.000m T11, e abre contagem para o Brasil no Rio

Já tem medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio! Em disputa com final emocionante até os metros finais, Odair Santos ficou com a prata nos 5.000m da classe T11, na manhã desta quinta-feira, no Estádio Olímpico. Com um sprint na reta final, o queniano Samuel Kimani tirou o tão esperado ouro do brasileiro, que coleciona agora oito pódios em Paralimpíadas. Também do Quênia vem o terceiro colocado, Wilson Bill (veja os melhores momentos da prova no vídeo acima).
Bicampeão campeão mundial, Odair deixou para trás qualquer trauma pela hipertermia que impediu o tri em Doha, no Qatar, no ano passado e voltou a figurar entre os melhores. O brasileiro já tinha ficado com a prata na mesma prova em Atenas 2004 e o bronze em Pequim 2008, mas competia na classe T12, para atletas com baixa visão. Desde 2010, no entanto, ele perdeu a visão completar por conta de uma retinose pigmentar, que começou a afetá-lo aos 9 anos.
A gente fica frustrado por não ter ganho, mas feliz por ter conquistado a primeira medalha. Tenho tempo de 15m11s e não consegui repetir
Odair Santos, medalha de prata nos 5.000m
A prata deixou Odair com uma mistura de sentimento. Apesar do orgulho pela primeira medalha do Brasil em uma Paralimpíada em casa, o fundista não escondeu a frustração pela derrota na reta final, mas reconheceu o mérito do queniano.
– A gente fica frustrado por não ter ganho, mas feliz por ter conquistado a primeira medalha. Tenho tempo de 15m11s e não consegui repetir (fez 15m17s55). Como eram três quenianos, eles são pedras no sapato em provas de fundo. A estratégia era não se desprender do grupo. Eles ditariam o ritmo e tinha que me manter no pelotão dosando um pouco no início para finalizar o mais forte possível. Infelizmente, ele acabou me superando, mas fico feliz pela medalha.
Com a imagem das filhas Júlia, de quatro anos, e Milena, de dois, nas lentes dos óculos, Odair falou sobre a homenagem:
– Elas correm sempre comigo sempre, ainda mais em uma competição importante como a Paralimpíada. Não só na lente, mas no coração também.
No próximo dia 12, Odair Santos volta à pista do Estádio Olímpico para a final dos 1.500m T11. Atual campeão mundial da prova e prata nos Jogos de Londres 2012, o brasileiro é favorito para, enfim, subir ao topo do pódio paralímpico pela primeira vez na carreira.
Estratégia quase perfeita
Um dos principais candidatos ao ouro, Odair foi paciente apesar da gritaria da torcida cada vez que passava pelo setor leste, o que concentrava maior parte do pequeno público presente no Estádio Olímpico. Sem deixar o trio queniano desgarrar, o brasileiro manteve o ritmo em cinco das sete voltas e meia da prova até acelerar nos últimos 800 metros. De uma só vez, pulou de quarto para primeiro e levantou a torcida. O ouro parecia questão de tempo.
Samuel Kimani, entretanto, fazia a melhor prova de sua vida e voltou a apertar. Na curva dos 200m, ultrapassou Odair, que ainda se manteve emparelho até a entrada na reta final, mas não conseguiu se recuperar contra o queniano, que fez sua melhor marca pessoal: 15m16s11. Pouco mais de um segundo depois (15m17s55), o brasileiro cruzou a linha de chegada, seguido por Wilson Bill (15m22s96). Nada que impedisse a festa da torcida que ainda se acomodava no Engenhão.
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Terezinha perde bateria, mas avança
Deu Liu Cuiqing no primeiro duelo com Terezinha Guilhermina na Rio 2016. Depois de tirar os títulos mundiais da brasileira nos 100m, 200m e 400m T11 no Qatar, no ano passado, a chinesa venceu o duelo em bateria pela primeira fase dos 100m, no Estádio Olímpico, e fez o melhor tempo da manhã desta quinta-feira: 12s03. Com 12s19, Terezinha está classificada para semifinal com a quarta melhor marca, atrás da britânica Libby Clegg e da também chinesa Zhou Guohua, que fizeram 12s17.

Descrição da imagem: Terezinha Guilhermina se esforça na linha de chegada de sua prova (Marcelo Regua/MPIX/CPB)
Descrição da imagem: Terezinha Guilhermina se esforça na linha de chegada de sua prova (Marcelo Regua/MPIX/CPB)

Também brasileira, Jerusa Santos venceu a última bateria com 12s34 avançou. As semifinais, que acontecem na manhã de sexta-feira, contarão ainda com Lorena Spoladora, vencedora da primeira prova das eliminatórias com 12s49. A medalha de ouro será disputada horas depois, às 18h52 (de Brasília).

Por Cahê Mota e Carol FontesRio de Janeiro

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Paralimpíada é aberta com emoção, luzes, dança e música.

A organização da cerimônia de abertura usou muitos recursos de projeção de luz para simular cenários e interagir com os figurantes
Foi mais uma bela festa no Maracanã. Com intensa participação do público, os Jogos Paralímpicos Rio 2016 foram abertos. Teve dança, muita música brasileira e momentos emocionantes. O espetáculo, dirigido por Vik Muniz, Marcelo Rubens Paixa e Fred Gelli, alternou momentos de muita intensidade com calmaria.
Assim como nas cerimônias dos Jogos Olímpicos, a organização usou muitos recursos de projeção de luz para simular cenários e interagir com os figurantes. No final, o nadador Clodoaldo Silva acendeu a pira paralímpica e deu início aos jogos.

Megarrampa

No início da festa o cadeirante norte-americano Aaron “Wheelz” desceu uma megarrampa erguida no Maracanã. Não houve qualquer pausa para aumentar a tensão. Tão logo os holofotes miraram em “Wheelz”, ele desceu a rampa e passou por dentro de um círculo. O círculo disparou fogos de artifício enquanto o atleta dava uma pirueta no ar com sua cadeira. Foi o início da cerimônia, que levou o público à loucura no Maracanã.
O Hino Nacional foi executado pelo renomado pianista e maestro brasileiro João Carlos Martins. Mundialmente reconhecido por sua habilidade, o maestro e pianista tem as mãos parcialmente atrofiadas por uma série de problemas físicos. Enquanto tocava o hino ao piano, figurantes com guarda-sóis fizeram desabrochar a bandeira brasileira no campo do Maracanã. Mais um momento de muitos aplausos no estádio praticamente lotado.
A própria organização da cerimônia admite que a entrada das delegações é um dos momentos mais difíceis, pelo desafio de manter o público interessado. Para minimizar o desafio, os idealizadores pensaram em uma interação dos atletas com a cerimônia. Entrando depois de apenas meia hora de espetáculo, cada uma das delegações trouxe uma peça de quebra-cabeça.
A delegação brasileira entrou por última, às 20h30 e o público celebrou como se fosse uma final de Copa do Mundo. Para a entrada da delegação anfitriã, última a entrar no estádio, foi executada uma música diferente de todas as outras. O Homem Falou, de Gonzaguinha. O público pulou e celebrou os atletas brasileiros ao som do refrão “a festa vai apenas começar”. Os 286 atletas e comissão técnica do Brasil revigoraram o ânimo do público.
Juntas, as peças de quebra-cabeça, que traziam os rostos dos atletas estampados, formaram um coração no meio do campo. Com ajuda de projeções de luz, o coração parecia pulsar diante dos olhos de todos. Um festival de fogos iluminou os céus do Rio de Janeiro, em mais um momento de arrepiar.

Nuzman exalta povo brasileiro

Em seu discurso, o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, falou em construção de um mundo novo, onde não haja diferenças entre as pessoas. “Celebramos um novo desafio, construir um mundo novo. Mais justo e fraterno, onde todos possam caminhar, lado a lado sem obstáculos. É uma lição difícil, que nos faz mais fortes. Quando todos duvidam, nós brasileiros crescemos. Somos o país das realizações impossíveis. Estamos juntos pela igualdade entre as pessoas. Gente que mesmo parecendo diferente tem o mesmo coração”, disse.
Quando agradeceu aos governos federal, estadual e municipal, o público vaiou. Foram ouvidas vaias, aplausos, gritos de Brasil, “Fora Temer” e assobios. O presidente do comitê ficou em silêncio por instantes enquanto a arquibancada mostrava diferentes tipos de reação. Ele olhava para o público e apenas esperou. Depois, retomou sua fala dizendo que terminava o discurso de coração aberto para os atletas e foi muito aplaudido.
O presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Phillip Craven, exaltou os atletas paralímpicos. “Eles vão te surpreender. Mais que tudo, vão mudar vocês. Vocês verão obstáculos como oportunidades e no Rio terão a oportunidade de fazer um mundo mais justo. Seus valores deixam claro o que vocês apoiam e quem vocês são. Com seu desempenho, contem sua história, como a esperança sempre vence o medo. Somos parte de um só mundo”.

Balé paralímpico

Ao som de Sergio Mendes tocando Edu Lobo, a atleta e bailarina norte-americana do snowboard, Amy Purdy, encantou o público com uma coreografia que incluiu samba e ritmos mais lentos. Amy dançava com graça e leveza usando próteses nas duas pernas. Seu parceiro era um robô fabricado por uma empresa alemã. A máquina conseguiu acompanhar a atleta nos passos mais lentos, mas quando o gingado tomou conta da coreografia, o robô não a acompanhou e a atleta saiu muito aplaudida.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Um dos momentos mais emocionantes da cerimônia foi o revezamento da tocha e acendimento da pira. A ex-atleta brasileira Márcia Malsar levou a tocha por parte do campo do Maracanã. Ela fez parte da delegação brasileira que ajudou a impulsionar o esporte paraolímpico com a boa campanha nos Jogos de Nova York/Stoke Mandeville-1984.
Márcia, que tem paralisia cerebral, caminhava com muita dificuldade, mesmo com auxílio de uma bengala. Chovia bastante na hora. No meio do trajeto, Márcia caiu no chão. No mesmo instante em que era ajudada a se levantar, o público ficou de pé e começou a aplaudir a ex-atleta.
A para-atleta pegou a tocha do chão e se levantou devagar, muito aplaudida. Cada passo restante era acompanhado pelas palmas do público até que ela entregasse a tocha para a ex-velocista Ádria Santos.

A pira paralímpica

O escolhido para fechar o revezamento foi o nadador brasileiro Clodoaldo Silva. Com a tocha em mãos, o nadador se aproximou da escadaria que dava acesso à pira e olhou para o público, como se perguntasse como subiria com sua cadeira de rodas. Então, a escadaria se abriu e transformou-se em uma rampa e Clodoaldo pode chegar à pira, igual à utilizada nos Jogos Olímpicos.
O nadador brasileiro, que faz sua última Paralimpíada no Rio de Janeiro, tem treze medalhas em quatro edições dos jogos. Perto das 22h, Clodoaldo acendeu a pira, sob aplausos de um público muito participativo durante grande parte do evento. A cerimônia terminou com as músicas E Vamos à Luta, de Gonzaguinha e É Preciso Saber Viver, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

ORMNEWS

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