Cheia do Amazonas obriga famílias a deixarem casas

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Moradores perdem produção rural e têm prejuízos.

A cheia do Rio Amazonas obriga famílias que vivem à margem do rio a saírem de suas casas. Alguns moradores estão resistentes à ideia de deixar as residências, mas muitos já se mudaram para terra firme. Na comunidade Pinduri,  distante cerca de 30 minutos de lancha de Santarém, no oeste do Pará, a igreja, a escola e o barracão comunitários estão com água a mais de um metro sobre o piso.
A moradora Zilma Pantoja teve que demolir sua antiga casa, onde vivia há mais de 12 anos, e construir uma nova, com assoalho mais alto, capaz de ramazonasesistir à cheia. “A maresia estava destruindo a casa. Fizemos a casa nova também para proteger dos paus que baixam no Amazonas”, conta.
O pescador José Neres precisou levantar o assoalho de sua casa, mas não conseguiu salvar as plantações. O bananal foi perdido e nada pôde ser colhido do milharal. “Daí para frente é só prejuízo. Perde tudo, bananal, milharal, morre tudo. Antes nós prosperávamos ter isso. Pinduri já exportou manga. Os moradores foram embora, alguns para Santarém, outros para a terra firme”, relata Neres.

Muitas pessoas já se mudaram para a terra firme. O morador Francisco Diogo, que havia ficado sozinho na casa quase tomada pela água, resolveu ir para a cidade. “Eu estou querendo ir até lá na cidade. Volto para buscar meus cachorros; vamos passar uns dias para lá”.
As famílias ribeirinhas ainda esperam por uma ajuda do poder público, como madeira e alimentos.

Por: G1 Santarém

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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