Clima de medo em Novo Progresso, “assaltantes aterrorizam a cidade”

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Eles assaltam de dia, a noite,  fazem reféns em residências, roubam carro, lojas, residências, agridem e fogem.

O clima é de medo entre os moradores do pequeno município de Novo Progresso, as margens da rodovia BR-163  distante 400 quilômetros de Itaituba.

A policia trabalha para prender os bandidos, mas infelizmente muitos deles menores são presos e no outro dia liberado.

Para muitos “Falta policiamento aqui”. Novo Progresso é terra sem lei. “A sensação é de pânico e de impotência”, afirma vitima de sequestro seguido de assalto, nas redes sociais (facebook- WhatsApp).

Uma senhora que foi vitima na manhã desta segunda-feira (11), em sua residência, chegou ao  choro após ser assaltada e ter seus pertences levados pelos bandidos. “Minha cidade não era assim. Hoje eu tenho medo até de dormir”, lamentou.

Não temos dados  concretos mas nos últimos meses os assaltos são diários, nesta terça-feira  (12) um homem quando voltava do trabalho nas proximidades do Chopão, foi abortado por dois delinquentes em uma motocicleta, Augusto Alves Bassetto  teve  o celular, dinheiro furtado e levou uma coronhada na cabeça. Augusto teve que ir para hospital, foi atendido na emergência e recebeu alta, o caso foi registrado na delegacia de Policia civil.

Os bandidos não poupam nem os mais religiosos, o Pastor Timóteo foi assaltado e feito refém com demais amigos em sua residência, todos tiveram seus pertences roubados,(celular, dinheiro, pulseira, relógio etc), outro empresário pecuarista Sergio Florentino , viveu momentos de tortura, quando teve sua casa invadida por dois homens armados, foi duas horas de terror, relatou  a vitima.

Ninguém esta livre destes marginais, comerciantes e moradores (cidadães), todos estão apreensivos com a situação de medo e terror.

Assaltos causam medo e mudam o dia a dia das pessoas

As histórias de assaltos se repetem com personagens e ambientes diferentes. Se o episódio não é pessoal, é com alguém próximo. O dano material pode não se comparar com a perda de uma vida, mas a incidência e o medo de que a violência se torne mais grave assustam e alimentam o clima de insegurança. Em Novo Progresso neste ano de 2016 fazemos uma estatística, baseada em impressões e histórias, o número aumentou e com ele, cresce também o medo.

“Eu só ando assustada porque sei que essas coisas acontecem em qualquer lugar”, diz Noeli Goes  de  44 anos, do lar , ela já contabiliza dois assaltos,  um na volta do supermercado enquanto andava a pé e outro  de carro, hoje se diz “traumatizada”. Nas últimas semanas, três tiveram o carro levado e outros  a casa arrombada. “Dá é medo de viver”, nossa cidade mudou,  resume.

(Imagem FACEBOOK)
(Imagem FACEBOOK)

Enquanto o tráfico, por exemplo, pode ser considerado uma violência mais prejudicial à população por ser responsável por maior número de mortes, ele é, muitas vezes, “invisível” por acontecer em território específico e, muitas vezes, distante.

Por isso, assaltos interferem mais na sensação de insegurança. Eles acontecem perto e sem hora e lugar determinados. E, conforme aumenta o medo cresce, a população se aprisiona em respostas. “Eu só me sinto segura na minha casa. No momento em que eu saio pra rua, já começa a preocupação”, descreve Raimunda Macedo, 51, que teve a bolsa roubada pela segunda vez em abril deste ano. Desde a ocorrência, Raimunda, que é cabeleireira, mudou a rota que faz entre trabalho e casa tentando se expor menos na rua. “Temos que ficar sempre de olho. Não dá mais para se arriscar,disse.

A policia não divulgou nenhuma ação especifica para combater estes crimes, no cotidiano, muitos ladrões são presos pela policia militar, mas a reclamação que também são soltos, isto tira o incentivo do nosso trabalho, comentou um PM.

Para os progressenses, a sensação de insegurança total, só pode diminuir quando a insegurança propriamente dita diminuir.  Enquanto isto fica o alerta, não podemos dizer que uma pessoa não vai correr um risco ao sair de casa porque pode acontecer. “Quando se vive uma situação de violência urbana, é difícil retirar o sentimento do medo”. Quem será a próxima vitima!

Por Redação Jornal Folha do Progresso

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