Com ‘Golpe Espiritual’, quadrilha enganava idosos em cidades do interior

Grupo foi preso por inventar que os pertences das vítimas estavam amaldiçoados para conseguir roubá-los – (Foto:Divulgação / PMMG)

Nesta quarta-feira (24) uma quadrilha de assaltantes foi presa após assustar moradores de cidades de MG, entre elas Garapuava, Formoso e Buritis.

Os acusados roubavam celulares, dinheiro e objetos de valor das vítimas, na maioria das vezes idosos. O homem e as duas mulheres usavam um veículo para se deslocar entre os municípios do estado. Com eles foi encontrado uma grande quantidade de produtos e a polícia acredita se tratar de bens de mais vítimas que não procuraram fazer um boletim de ocorrência.

De acordo com a polícia, o trio morava na Bahia, mas aplicava os golpes também em Goiás. Os “golpes espirituais” aconteciam quando os acusados se aproximavam de idosos moradores do interior e falavam que estavam em uma missão divina. Com isso, eles ganhavam a confiança e atenção dessas pessoas. Para se apossar dos bens, eles inventavam que o idoso e seus objetos tinham sido amaldiçoados e que o trio havia sido enviado por entidades para as salvar.

Com os pertences em mãos para “dar a bênção”, a quadrilha despistava as vítimas e escapavam. Segundo o delegado plantonista da Delegacia Regional de Unaí, Eduardo Dantas, o roteiro para aplicar o golpe variava de acordo com as vítimas.

Caso houvesse desconfiança, uma das mulheres pedia para ir ao banheiro e furtava os objetos da casa, enquanto a outra distraía a pessoa. Se tivessem oportunidade, os acusados amedrontavam o idoso com truques, como uma folha de papel onde apareciam caixões quando se jogava água.

As mulheres foram identificadas pela PM de MG como Paulina Francisca de Jesus, de 58 anos, e Maria Santos Alves, de 37 anos. O primeiro casal de idosos enganados pela quadrilha disse que eles levaram dinheiro, alianças e outras joias. Pouco tempo depois, o trio já estava em outra cidade, Buritis, onde aplicaram mais três golpes, um deles com violência.

No momento do segundo golpe, a PM já tinha sido avisada e estava em busca dos acusados. A quadrilha agia rapidamente e já estava no vilarejo de Garapuava, seguindo para Unaí. Foram montadas barreiras na estrada estadual em que os três viajavam e eles foram interceptados. Quando presos, os golpistas negaram os crimes.“Elas dizem que são ciganas e que lêem a mão das pessoas, que é isso que elas oferecem. E que pedem apenas R$10,00 mas tem gente que dá mais.

Mas a gente sabe que não foi isso o que ocorreu. Eles foram autuados por três crimes: furto, um roubo, que foi o que teve violência, e estelionato, porque era um golpe que era aplicado nas pessoas, sempre idosas, com menos condição de reagir”, contou o delegado Eduardo Dantas à reportagem do site Metrópoles.A quadrilha está presa em Unaí. Se mais alguma vítima os identificar, podem procurar a polícia. Se houverem mais informações, o leitor pode ligar para (38) 3677-9000.

Por:Redação Integrada com informações do Metrópoles

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