Com população de 8,7 milhões de pessoas, Pará ganha um milhão de habitantes em dez anos

Na Região Metropolitana de Belém vivem 2,5 milhões de pessoas (Foto:Fábio Costa / Arquivo O Liberal)

Estimativa para 2021 foi divulgada, nesta sexta-feira, pelo IBGE, e serve como base para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios

Em dez anos, o Pará ganhou mais de um milhão de habitantes, chegando a 8.7 milhões de pessoas vivendo no Estado, segundo as estimativas populacionais de 2021 de estados e municípios divulgadas nesta sexta-feira (27) pelo IBGE, comparadas com os dados de 2011, disponíveis no sistema de recuperação de dados do órgão (sidra.ibge.gov.br). As estimativas servem para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e de vários outros indicadores econômicos e sociodemográficos. Somente de 2019 ao ano atual, ou seja, os nos últimos dois anos, o aumento foi de 174 mil habitantes.

O Pará se manteve como o mais populoso do Norte, sendo moradia de quase a metade (46,4%) de todos os habitantes da Região, cuja população total foi estimada em 18,9 milhões de pessoas. Em 1º de julho de 2021, data de referência definida para o cálculo, o Estado tinha mais que o dobro de residentes do segundo estado mais populoso da região Norte, o Amazonas (4.269.995 residentes). Além disso, a população do Pará representa 4,1% da população do Brasil (213.317.639 habitantes).

Belém, capital, continua sendo a maior do estado e foi estimada em 1.506.420 habitantes, cem mil a mais que a dez anos. A Região Metropolitana de Belém (RMB) teve sua população estimada em 2.547.756 habitantes, cerca de 250 mil a mais que em 2011. Depois da capital, os municípios da RMB mais populosos são Ananindeua, com 540.410 residentes; Castanhal, com 205.667 pessoas; e Marituba, com 135.812 pessoas.

Os cálculos do IBGE apontam que na mesorregião do Marajó, Breves tenha 104.280 pessoas. No Baixo Amazonas, o município de Santarém teve sua população estimada em 308.339 residentes. No Sudeste paraense destacam-se Marabá (com 287.664 residentes); Parauapebas (218.787); São Felix do Xingu (135.732); Tucuruí (116.605); e Paragominas (115.838 habitantes). No Sudoeste paraense, Altamira foi estimada com 117.320 moradores; e Itaituba, com 101.541.

No Nordeste paraense, calcula-se que em Abaetetuba residam 160.439 pessoas; em Cametá, 140.814 pessoas; em Bragança, 130.122; e em Tailândia, 111.554 habitantes.

A divulgação anual das Estimativas da População é realizada pelo IBGE em cumprimento ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

Segundo o órgão, elas foram calculadas com base nas “Projeções da População do Brasil e Unidades da Federação, Revisão 2018”, e nos totais populacionais dos municípios enumerados pelos Censos Demográficos 2000 e 2010.

As populações recenseadas em 2000 e 2010 foram ajustadas e serviram de base para o estabelecimento da tendência de crescimento da população para o cálculo das atuais Estimativas da População, cuja data de referência é 1º de julho de 2021. As alterações de limites geográficos ocorridas entre os municípios após o Censo 2010 também foram incorporadas ao cálculo das estimativas de população.

Pandemia

Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que, desde março de 2020, a pandemia gerou aumento na quantidade de óbitos (quadro agravado em 2021), ao mesmo tempo em que se observou queda no número de nascimentos, entre o final do ano de 2020 e o início de 2021.

Porém, o IBGE ressalta que as Estimativas da População 2021 foram calculadas utilizando a última revisão das Projeções da População (2018), que não incorporam os efeitos da pandemia da COVID-19. O aumento das mortes e a queda dos nascimentos devem reduzir os totais populacionais em relação aos totais previstos nas “Projeções, Revisão 2018”, usado como uma das bases no cálculo das Estimativas 2021.

O órgão também lembra que quantitativo populacional atualizado de todos os municípios brasileiros só será conhecido depois de realizado o Censo Demográfico 2022, previsto para ter sua coleta iniciada em 1º de junho de 2022. Os dados do Censo 2022 também serão fundamentais para a atualização das “Projeções da População” para os anos seguintes.

Por:O Liberal

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