Com proibição de receber visitas, Hospital Regional do Tapajós possibilita familiares interagirem com pacientes por videochamadas

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Após as interações todos os cuidados de desinfecção são tomados com os aparelhos eletrônicos.

Por conta dos protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde a pacientes internados com COVID-19 que veta visitas presenciais, o setor de psicossocial do Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba, tem utilizado da criatividade para que a saudade não se torne mais um dos sintomas no tratamento dos pacientes. Com troca de mensagens de mídia (áudios, fotos e vídeos) por aplicativo e com videochamadas, os internados tanto dos leitos da clínica médica e também na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão em constante diálogo com os familiares.

A coordenadora do setor, Patrícia Mesquita, explica que a ação visa atenuar o sofrimento neste momento em que visitas e o contato físico não é indicado. “O objetivo é humanizar o atendimento, trazendo saúde emocional e possibilitando aos familiares a participação no processo de recuperação dos pacientes”, destacou.

 

A iniciativa, além de ajudar a fortalecer a saúde mental dos pacientes, preserva as relações familiares e diminui a ansiedade e a preocupação da família que está distante. “As videochamadas ou ‘visitas online’ aproximam a relação entre eles, tendo em vista que o isolamento social é o principal critério desta pandemia. É primordial que a família participe deste processo. O paciente se sente acolhido e amado o que ajuda até na evolução do tratamento”, ressaltou a psicóloga.

 

As videochamadas só são realizadas com os pacientes orientados e com a autorização do médico responsável. “Os pacientes assistidos ficam emocionados quando acolhidos por estes familiares mesmo que de forma remota”, completou.

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Segundo o diretor geral da Unidade, Silvério Cardoso, a realização dessas ações faz parte do trabalho de humanização do Hospital que busca tratar os pacientes ajudando no processo de recuperação dos internados e, acima de tudo, cumprir um importante papel preventivo e de segurança com a saúde. “A ação minimiza a saudade e se mostra eficaz, pois com menos pessoas circulando dentro da Unidade, menor é o risco de transmissão do Coronavírus e de outros agentes de contaminação”, pontuou.

 

Rotina

 

O envio das mídias e videochamadas são realizados e ajustados de acordo com o cenário e a rotina do HRT. Duas vezes na semana a equipe do setor psicossocial entra em contato com o médico responsável e, após autorização do paciente e do profissional, faz o contato com a família.

Devido o sinal de internet na cidade ser instável, isso faz com que algumas chamadas de vídeos não sejam completadas com sucesso. Mas quando a equipe percebe que é por esta razão, outras medidas são executadas, entre elas a gravação de vídeos e áudios ou mesmo o registro de uma fotografia, para então enviar aos familiares, que permanecem em casa torcendo pela cura de seu ente querido.

Outro fator destacado pela psicóloga é sobre a ação ser realizada na UTI. Devido o quadro clínico de alguns pacientes, a interação é realizada apenas unilateral ou seja, atende a um só lado, no caso apenas o familiar envia sua mensagem para que a equipe repasse ao paciente, incluindo as videochamadas, onde o familiar consegue ver em tempo real o internado.

Todos os cuidados de desinfecção são tomados com os aparelhos eletrônicos, utilizando álcool 70% e filme plástico no tablet e celular a cada ação.

 

Conforto

O paciente A. J. S, de 66 anos, foi o primeiro paciente a ser internado no HRT, há 21 dias. Ele conta que já está com saudade da família. Pai de cinco filhos, avô de 13 netos e bisavô, fica emocionado após ver a esposa por videochamada. “O pessoal aqui é muito especial, só de estar me recuperando já é bom”, falou.

Outras medidas também estão sendo adotadas neste momento da pandemia para humanizar o atendimento e ajudar no tratamento. Além do momento de interação virtual com os familiares, a equipe de assistência social do HRT encaminha todos os dias os boletins médicos onde consta o quadro clínico de cada paciente.

Fonte:ASCOM HRT/Com Fotos

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