Com reservas, Palmeiras perde para o São Caetano e é vaiado

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Fonte: Gazeta Esportiva (foto: Fernando Dantas/Gazetas Press/arquivo)- Apontado por muitos como o elenco mais forte do país, o Palmeiras não conseguiu mostrar isso na prática. Nesta segunda-feira, com uma equipe alternativa escalada por Roger Machado, o Verdão foi vaiado durante e após o jogo, e acabou derrotado pelo São Caetano por 1 a 0 no Palestra Itália. Chiquinho marcou o tento do Azulão.

Quando o Palmeiras tem seus titulares em campo, o nível de atuação da equipe é refletido em grande parte pelo desempenho de Felipe Melo, Lucas Lima e Dudu. Quando o trio joga um bom futebol, o Verdão vai bem. Nesta segunda-feira, nenhum destes esteve em campo e a partida palestrina foi reflexo da (má) performance de Fabiano, Juninho e companhia.

Antes de a bola rolar, o elenco palmeirense se reuniu em um círculo no centro do campo. Se o jogo desta noite não representava muito para os torcedores no Palestra Itália – com público de 22.597 pagantes, muito abaixo de sua média – valia muito para alguns atletas. Luan e Fabiano estrearam na temporada, Gustavo Scarpa e Juninho fizeram os primeiros jogos como titular, enquanto Tchê Tchê tentava retomar essa condição, e Guerra teve a primeira chance de atuar desde o início como falso 9.

As motivações eram muitas, mas só vontade não vence partidas. A equipe de Roger Machado jogou pela primeira vez no ano sem um atleta criativo no meio-campo – Scarpa atuou pela direita – e sofreu para criar oportunidades. O São Caetano, por sua vez, precisou de apenas seis minutos para explorar a falha de cobertura de Fabiano e abrir o placar com Chiquinho.

O gol visitante fez o Palmeiras se lançar ainda mais ao ataque, literalmente. Com dificuldades para infiltrar a zaga do Azulão, e sem ter a jogada de pivô com um centroavante, o Alviverde se resumiu a bolas paradas e passes longos de Tchê Tchê e Thiago Santos, que erraram a maioria das tentativas.

Defensivamente, a situação era ainda pior. Na reta final do primeiro tempo, mesmo com o São Caetano se limitando a marcar, Fernando Prass precisou deixar a área e desarmar o atacante Erminio por duas vezes.

Ao final da primeira etapa, torcida e imprensa eram unânimes: Fabiano e Juninho – vaiados – erraram quase tudo que tentaram, o time não teve criatividade e Guerra como falso 9 não funcionou. Assim, o técnico Roger Machado sacou o apagado Tchê Tchê para a entrada de Willian, que atuou como centroavante, enquanto Guerra foi para o meio.

Em sua posição original, o venezuelano conseguiu finalmente dar trabalho ao São Caetano e deixar Keno na cara do gol em duas oportunidades claras. Mesmo assim, o gol não saiu e Roger colocou Moisés em campo na vaga de Bruno Henrique, deixando a linha de quatro do meio-campo com o camisa 10, Scarpa, Keno e Guerra – que depois deu lugar a Papagaio.

Com tamanho poderio ofensivo, o Palmeiras não criou o que se esperava, mas teve chances de empatar. As finalizações erradas e até a trave, em cobrança de falta de Scarpa nos acréscimos, porém, impediram a torcida alviverde de gritar gol no Palestra Itália.

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