Combate às drogas é discutido em sessão na Câmara de Vereadores em Santarém

A sessão, de tribuna livre, foi realizada na manhã desta terça (27). Foram discutidos diversos segmentos e ações para combater o uso de álcool e drogas na região.

O Dia Internacional de Combate às Drogas, lembrado na segunda-feira (27), foi amplamente discutido por organizações e membros da sociedade civil organizada em Santarém, oeste do Pará. Nesta terça-feira (27), o tema voltou a ser discutido em uma sessão na Câmara de Vereadores. Foram debatidos diversos segmentos e ações para combater o uso de álcool e drogas na cidade.

A sessão, de tribuna livre, reuniu vereadores, membros de conselhos e associações comunitárias, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Semtras), Polícia Militar (PM), o bispo da Diocese de Santarém, Dom Flávio Giovenale e comunidades terapêuticas da região.

Estiveram presentes ainda, coordenadores de projetos que atuam na prevenção e combete ao uso de drogas, entre eles o Proed, que é o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência da PM, o CAPS-Ad, que é o Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas, assim como o Centro Pop, espaço que atende moradores de ruas.

O bispo da Diocese, Dom Flávio Giovenale, falou da responsabilidade do governo em atuar diretamente com políticas públicas que beneficiem a sociedade santarena, especialmente os jovens e aquelas pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Ele destacou ainda papel da igreja no processo de condução dos jovens a “fugir” do mundo das drogas.

O consumo de drogas é um drama recorrente que atinge milhares de famílias em todo o país. Em Santarém, também é possível encontrar famílias “devastadas” pelo ciclo vicioso, que não livra crianças, idosos, ninguém. É um desespero total para as famílias. Há aqueles que perderam a vida tão cedo, em função das drogas.

Em cada casa onde há um dependente, os depoimentos são os mesmos. A família sofre não só com as atitudes agressivas da pessoa sob o efeito de drogas ou com os pequenos furtos. Mas também por ver alguém querido deixar sua rotina de estudo ou trabalho para viver em função do vício. O pior é a sensação de impotência, de não conseguir ajudar a quem ama.

Programas e projetos sociais ajudam a levar informação e até afastar jovens a adultos da criminalidade. O Proed, por exemplo, debate o assunto nas escolas, forma multiplicadores de informações e agentes de desenvolvimento. Em 12 anos, o programa já formou mais de 30 mil alunos na região oeste do estado, cerca de 22 mil apenas Santarém.

Não há números precisos da quantidade de pessoas que fazem tratamento para vencer o vício das drogas. Mas, as comunidades terapêuticas e os centros que atuam no apoio a dependentes destacam que a procura tem sido satisfatória. Pessoas que buscam mudar de vida, tomar um novo rumo. Apesar de ser um processo difícil, há solução.

Fonte: G1 PA.
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