Comércio varejista continua em queda no Pará, diz IBGE.

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O comércio varejista do Pará manteve em agosto de 2016 o ritmo de quedas de vendas. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice do volume de vendas dos estabelecimentos comerciais de varejo paraense na mensuração restrita no Estado – que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção –, caiu 1,7% na passagem de julho para agosto deste ano, mantendo a variação negativa dos três meses anteriores: julho (-1,3%), junho (-0,6%) e maio (-5%). A última alta, foi registrada em abril, quando a variação mensal foi de 1,3%.
No geral, 23 das 27 unidades da federação assinalaram recuo na vendas em agosto sobre julho de 2016, na série com ajuste sazonal. O Pará apresentou o sétimo pior resultado, sendo superado pelo  Acre (-4,2%), Amazonas (-3,3%), Pernambuco (-2,2%), Piauí (-2,1%), Santa Catarina (-1,9%) e Ceará (-1,9%). Por outro lado, Paraíba, com variação de 1,8%, registrou o maior avanço no volume de vendas, seguido pelo Rio de Janeiro (0,9%), Rondônia (07%) e Tocantins (0,4%). Em todo o País, a variação mensal registrou recuo de 0,6%.
Na comparação com agosto de 2015, a redução do volume de vendas no varejo só não alcançou Roraima e Paraíba, que fecharam com índices de 2,7% e 1,8%, respectivamente. Os destaques, em termos de magnitude de taxa negativa, foram o Amapá (-19,4%) e o Pará (-14,6%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se com as principais influências, São Paulo (-2,9%) e Rio de Janeiro (-7,8%).
O desempenho acumulado das vendas no varejo do Pará, nos últimos 12 meses (de agosto de 2015 a agosto desse ano), fechou em queda de 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado. É o pior índice desde o início da pesquisa, há 15 anos, e acima da média nacional no período, de recuo de 6,8%. Nos oito primeiros meses de 2016, o Estado contabiliza redução de 11,0%, enquanto a perda nacional no mesmo período foi de 6,7%.
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a variação de agosto no Pará sobre o mesmo mês do ano anterior foi negativa, de 14,5% para volume de vendas. Com mais esse resultado negativo, o ano já contabiliza perdas de 13,5% e nos 12 meses de decréscimo de 13,2%. No País, os recuos respectivos são de 7,7%, 10,3% e 9,2%.

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