Consumo de peixe do rio Amazonas é suspenso para prevenir ‘doença da urina preta’ em Vitória do Xingu, no Pará

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Peixaria em Vitória do Xingu, no PA — Foto: Reprodução / Prefeitura Municipal de Vitória do Xingu

Comerciantes e transportadores foram orientados pela prefeitura municipal.

O consumo de peixes do rio Amazonas foi suspenso na cidade de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, como prevenção à Síndrome de Haff, conhecida como “doença da urina preta”.

Comerciantes e transportadores de peixes foram orientados por uma equipe da prefeitura municipal. A prefeitura informou que os peixes de rios da cidade e em cativeiros são seguros para consumo. Apenas os de fora da cidade estão proibidos de venda.

A coordenadora de fiscalização, Jessica Suzane, explicou que a partir de uma reunião nesta quinta (9) com a secretaria de Saúde, foi feita a orientação com todos os vendedores de pescado no município, como também nos barcos que transportam peixes para a cidade.

Segundo a coordenadora, as fiscalizações devem ser intensificadas. Comerciantes afirmam que já perderam cerca de 30% das vendas.

No Pará, há ao menos dois casos suspeitos em investigação. Um em Belém e outro em Santarém. Este é o único caso em investigação na capital.

Materiais foram coletados e encaminhados para o Laboratório Central do Estado do Pará. O prazo para conclusão da análise não foi detalhado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

O que é Síndrome de Haff?

A síndrome está associada ao consumo de peixes como arabaiana, conhecido como olho de boi, badejo, tambaqui ou crustáceos (veja vídeo abaixo).

A doença é causada pela ingestão de pescado contaminado por uma toxina capaz de causar necrose dos músculos.

Outros sintomas da doença são decorrentes desse quadro, como dores e rigidez no corpo, dificuldade de respirar e a urina escura, e podem aparecer entre 2h e 24h após o consumo. “A hidratação é fundamental nas horas seguintes ao aparecimento desses sintomas”, detalha a Sesma.

“A Secretaria informa que em caso de sintomas é necessário buscar atendimento imediatamente na rede pública de saúde do município”, orientou a Secretaria estadual de Saúde em nota.

Para prevenir a doença, a recomendação é não ingerir alimentos com origem, transporte e também armazenamento desconhecidos. No oeste do estado, alguns municípios emitiram alertas sobre o consumo de peixes.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sespa) informou ao G1 que o monitoramento dos casos é de responsabilidade dos municípios e não informou sobre medidas a serem tomadas.

Por G1 PA — Belém

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