Coronel lavava dinheiro em casa de luxo

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O documento revela um repasse de R$ 150 mil feito no dia 16 de junho de 2014

Um ano depois de ser preso acusado de chefiar uma organização criminosa que cobrava propinas de comerciantes, mototaxistas e motoristas de van no 14º BPM (Bangu), o coronel Alexandre Fontenelle continua na mira do Ministério Público. Atualmente em liberdade, o oficial ainda é investigado por usar um praça com quem trabalhou em várias unidades da corporação para lavar dinheiro sujo.

O novo inquérito foi aberto a partir de um extrato de conta corrente em nome da mãe de Fontenelle encontrado com ele no dia da prisão. O documento revela um repasse de R$ 150 mil feito no dia 16 de junho de 2014 da conta do sargento Wallace Heiser para Maria Mércia Fontenelle de Oliveira, mãe do coronel. No dia seguinte, segundo o documento, o dinheiro foi sacado.

Um documento da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança (Ssinte), que faz parte das investigações, aponta a proximidade entre os dois. De acordo com agentes da Ssinte, Fontenelle “possui enorme movimentação financeira em suas contas bancárias, possuindo também conta conjunta com sua genitora, onde há diversas, sucessivas e suspeitas transferências bancárias eletrônicas, inclusive no valor de R$ 150 mil para a conta de seu motorista e ‘fiel escudeiro’, o sargento PM Wallace Heiser”. O praça acompanhou Fontenelle quando esteve lotado no Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE), no 24ºBPM (Itaguaí), no 41º BPM (Irajá), no 2º Comando de Policiamento de Área e no Comando de Operações Especiais (COE) — unidade que Fontenelle comandava na época de sua prisão.

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O documento revela um repasse de R$ 150 mil feito no dia 16 de junho de 2014
O documento revela um repasse de R$ 150 mil feito no dia 16 de junho de 2014

O sargento também é apontado pelos investigadores como responsável por intermediar a venda de um apartamento em nome da irmã do coronel na Rua Oliveira Lima, no Grajaú. Segundo a Ssinte, Heiser intermediou “a venda do referido imóvel, inclusive de manter contatos com corretores de imóveis, fornecendo-lhes todas as informações necessárias e fotografias”, além de ser responsável por uma obra feita no local. De acordo com os agentes “há fortes suspeitas de que o mesmo possa ser o que se denomina coloquialmente ‘laranja’ do coronel”.

Enquanto isso, o processo contra o coronel e mais 26 PMs pelo crime de organização criminosa está parado na 1ª Vara Criminal de Bangu. Na quinta-feira, um habeas corpus impetrado pela defesa do oficial para suspender o processo será julgado pela 5ª Câmara Criminal.

Procurado pelo EXTRA, Fontenelle preferiu não se manifestar. O coronel foi afastado pelo comando e responde a um Conselho de Justificação, que pode excluí-lo da corporação. Já o sargento Wallace Heiser, que segue trabalhando normalmente, não foi local.

Bens de PMs impressionam

As novas investigações da Ssinte e do MP também revelaram uma vida de luxo levada pelos PMs sob suspeita. O sargento Wallace Heiser tem uma mansão no condomínio Village Del Mare 2, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Segundo o inquérito, o local tem taxa condominial mensal de cerca de R$ 1,6 mil. Já de acordo com o MP, o salário líquido do policial é de R$ 2.291,63. Em novembro de 2014, foram cumpridos no local mandados de busca e apreensão. Com base nessas informações, foi solicitada a abertura de uma sindicância patrimonial contra o praça na Corregedoria Geral Unificada (CGU).

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Os bens do major Carlos Alexandre de Jesus Lucas — ex-subcomandante do 14º BPM, que responde a processo junto com Fontenelle — também impressionaram os investigadores. O oficial mora no condomínio Península, na Barra, também na Zona Oeste. O imóvel, segundo documentos obtidos pelo EXTRA, custou R$ 1,3 milhão ao major, sendo que R$ 589 mil foram pagos de entrada, e foi comprado em março de 2014. Segundo investigadores que estiveram no local para cumprir mandados de busca, o apartamento é “muito bem mobiliado”. Lucas tem rendimentos líquidos de R$ 7.147,48.

O major e o capitão Walter Colchone Netto já foram denunciados por lavagem de dinheiro, junto com Fontenelle, por serem coproprietários, com a mãe do coronel, de um apartamento em Jacarepaguá, na Zona Oeste.

Em setembro de 2014, a Operação Amigos S.A prendeu 26 policiais, sendo seis oficiais do Estado-Maior do 14º BPM , sob a acusação de receberem propinas de comerciantes e motoristas de van. No dia 20 de dezembro, beneficiados por um habeas corpus, todos os policiais foram soltos. Em agosto de 2015, Fontenelle e outros três oficiais foram denunciados por lavagem de dinheiro.

Por: Extra

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