Datafolha: Ciro e Haddad crescem, Marina despenca e Alckmin estaciona

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O Datafolha de segunda (10) é ruim para Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB), bom para Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT) e um pouco melhor para Jair Bolsonaro (PSL), embora o episódio do esfaqueamento não tenha se convertido num aumento expressivo de apoiadores. É Bolsonaro quem comanda a disputa com 24% de intenções de voto, já que Lula, o favorito nas pesquisas até então, era quem liderava com um patamar de 30%.

Como Lula foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral – que deu ao PT até esta terça (11) para fazer a substituição de candidato – os institutos de pesquisas, como o Datafolha, recuaram dos cenários estimulados com o ex-presidente, que está preso em Curitiba.

No atual contexto, portanto, os números mostram que Bolsonaro se mantém estável desde o início da campanha oficial, inclusive a despeito da propaganda eleitoral em rádio e TV, onde ele tem poucos segundos. Em relação à pesquisa anterior, ele oscilou para cima dentro da margem de erro, que é de 2 pontos, indo de 22% para 24%.

Os únicos candidatos que cresceram desde o dia 22 de agosto um pouco além da margem de erro são Ciro Gomes (que saiu de 10% para 13%) e Fernando Haddad (de 4% para 9%).

Geraldo Alckmin, que precisa acelerar para desbancar Bolsonaro da liderança, praticamente não saiu do lugar. Tinha 9% no final de agosto, agora tem 10%.

Já Marina está em queda. Na pesquisa anterior, ela tinha 16% dos votos, apenas 6 pontos de distância de Bolsonaro, ocupando virtualmente o segundo lugar. Agora, ela perdeu o posto numericamente para Ciro, e ficou tem 11%. A distância de Marina para Bolsonaro mais que dobrou: é de 13 pontos.

Na prática, dentro do limite da margem de erro, há empate técnico entre Ciro, Marina, Alckmin e Haddad. Mas os dados de rejeição mostram que o cenário não está bom para a mentora da Rede, indicando tendência de queda.

REJEIÇÃO

Entre os principais candidatos, apenas Marina e Bolsonaro têm feito a rejeição aumentar expressivamente de uma pesquisa para outra. Antes, ela tinha 25% de rejeição. Agora, 29%. Bolsonaro é o mais rejeitado, com 43%. Em agosto, tinha 39%. O salto, nos dois casos, foi de 4 pontos.

A rejeição de Haddad oscilou na margem de erro, de 21% para 22%. A rejeição a Alckmin caiu, também na margem, de 26% para 24%. A de Ciro, de 23% para 20%.

SEGUNDO TURNO

Apesar das dificuldades, Marina venceria Bolsonaro no segundo turno por 43% a 37%, respectivamente.

Marina, contudo, caiu no cenário de segundo turno contra Alckmin. Na pesquisa anterior, ela ganharia por 41% a 33%. Agora tem 38% e o tucano, 37%.

Com Alckmin, Bolsonaro também perderia por 43% para o tucano ante 34%.

Entre Ciro e Alckmin, a vitória seria de Ciro, por 39% a 35%. Na pesquisa anterior, Alckmin ganhava por 37% a 31%.

Contra Bolsonaro, Ciro venceria com 10 pontos de diferença (a maior vantagem entre todos os candidatos), por 45% a 35%. Na pesquisa anterior, o placar era 38% para Ciro e 35% Bolsonaro.

Haddad contra Alckmin perde por 43% para o tucano, contra 29% do petista. Com Bolsonaro, o ex-prefeito sai com 39% e o ex-capitão, 38%.

ESPONTÂNEA

Segundo a Folha desta terça (11), Lula caiu na pesquisa espontânea. Na anterior, ele foi citado por 20% dos eleitores. Mas depois que foi barrado pelo TSE, este número caiu para 9%.

Bolsonaro, por sua vez, saiu de 15% para 20%. Alckmin, de 2% para 3%. Haddad, de 0 para 4%. Ciro, de 2% para 5%. Marina tem 2% das menções.

Por:Jornal GGN

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