Delegada da PF diz que servidores públicos são suspeitos de integrarem esquema para fraudar Sisflora

Delegada PF Rubia Fontes Meciano – Créditos: Reprodução/Divulgação PF

A operação, ‘Hardwood’ deflagrada na manhã desta quarta-feira (26), pela Polícia Federal cumpriu vários mandados de prisão temporária e de busca e apreensão nos municípios de Uruará, Senador José Porfírio, Anapu, Mojuí dos Campos e Santarém, no oeste do Pará, além de alvos na cidade de São Bento, na Paraíba. Há envolvimento de servidores públicos no ‘esquentamento’ de madeira que era comercializada pelos criminosos.

De acordo com a delegada da Polícia Federal, Rubia Fontes Meciano, até o presente momento foram apreendidos diversos veículos, documentos, equipamentos eletrônicos e algumas pessoas presas temporariamente. A investigação segue sob o comando da delegacia da PF em Santarém. As informações são do PORTAL OESTADONET

Autorizada pela Justiça Federal e apoiada pelo Ministério Público Federal (MPF), que também participa das investigações, a operação mira o desmatamento ilegal, corrupção e fraudes no sistema público de controle do comércio de madeira no estado.

A delegada informou que há envolvimento de servidores públicos no esquema que facilitava a inserção de dados no sistema do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora). “Com isso busca se dar ares de regularidade à madeira clandestina retirada irregularmente de áreas da União, inclusive de terras indígenas”, completou.

As investigações continuam sendo realizadas durante esta quarta-feira.

O grupo criminoso alvo da operação também é suspeito de ter emboscado equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e da Força Nacional de Segurança em Uruará, em maio de 2020. No ataque, a rodovia Transamazônica foi bloqueada, um fiscal do Ibama foi ferido com uma garrafa de vidro e veículos apreendidos pelos agentes públicos foram levados pelos criminosos.

Os criminosos são investigados por associação criminosa, invasão de terras da União, desmatamento ilegal, desobediência a ordem legal de funcionário público, coação no curso do processo e receptação, transporte, industrialização e comercialização de madeira de origem clandestina, crimes para os quais a legislação prevê penas que, se somadas, podem ultrapassar os 15 anos de prisão e multa, punição que pode ser aumentada de acordo com o número de vezes que os crimes foram cometidos, entre outros agravantes.

Jornal Folha do Progresso em 27/01/2022/10:08:53

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