Detentos recebem capacitação no interior do Estado

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Foto: Ascom / Susipe – A Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) intensificou as ações de reinserção social com cursos, palestras e oficinas em parceria com o “Sistema S”, que integra o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), entre outras instituições. Ao longo do ano de 2016, 1.123 internos foram beneficiados.

Em Parauapebas, detentos tiveram a oportunidade de se qualificar em cursos de panificação, processamento de chocolate, artesanato e confecção de sandálias. O último do semestre foi o curso de derivados de leite.

“Estamos indo de acordo com o objetivo do sistema penal. Após os inícios dos cursos na unidade houve uma significativa redução na reincidência e a ociosidade foi deixada de lado. É uma iniciativa onde todos ganham. Ganha o sistema penitenciário, a polícia, o jurídico e principalmente a sociedade”, explicou o diretor da Carceragem de Parauapebas, Murilo Souza.

No Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI), no sudoeste do Pará, 26 internos desenvolvem de forma contínua a produção de vasos e abajur com papel reciclado, ursos de brinquedo com sacolas plásticas, bonés, redes de pesca e de descanso com linha, além de cofres, abajur, brinquedos e maquetes com caixas de papelão e palito de picolé.

Os cursos e oficinas possuem uma carga horária que variam entre 40 e 60 horas e ao final todos recebem certificados, além de remir parte da pena.

Já no Centro de Recuperação de Salinas (CRRSAL), teve cursos de material de limpeza e higiene, os detentos aprenderam a fazer detergente. “O que nós oferecemos a eles são cursos que são úteis enquanto eles estão dentro do cárcere e que quando saírem pode ser transformado em fonte de renda para garantir o sustento da família”, ressaltou o diretor do CRRSAL, Alexandre Moura.

“Todo o material produzido aqui dentro as famílias levam, nos dias de visita, e comercializam lá fora. Muitos mesmo estando aqui dentro ajudam e são os responsáveis pelo sustento da família, mesmo presos. Então para eles é muito bom, pois percebem que são capazes de manterem a sua família com um trabalho honesto”, finalizou a diretora do CRRI, Socorro Oliveira.

Por ORM
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