DNIT restringe tráfego na ponte do Itacaiunas em Marabá após identificar rachaduras

Foto Reprodução| A ponte sobre o Rio Itacaiunas, em Marabá, entrou novamente em atenção máxima após técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) identificarem sinais preocupantes de deformação no trecho central da estrutura, levando o órgão a adotar medidas emergenciais para reduzir o peso sobre a obra.

A primeira decisão foi retirar o tráfego de caminhões da ponte nova e desviá-los para a ponte antiga, que agora opera em sistema de “vai e vem”. Apenas veículos leves, de até quatro toneladas, podem seguir pela ponte mais recente, sentido aeroporto.

Segundo o analista de infraestrutura do DNIT, Jairo de Jesus Rabelo, a intervenção é preventiva, mas necessária. A flexão, curvatura natural prevista em projeto ultrapassou o limite considerado seguro e agora passa por avaliação aprofundada. “Estamos restringindo a carga para preservar a estrutura enquanto avançamos nas análises técnicas”, explica.

Técnicos retiraram testemunhos de concreto e aguardam, na próxima semana, a chegada de uma equipe especializada em pontes para examinar o comportamento da obra. A previsão inicial é que o desvio dure pelo menos 15 dias, podendo ser estendido conforme a necessidade de reforços estruturais.

A sinalização para o redirecionamento dos caminhões começa nas proximidades da Velha Marabá, e a PRF apoia a operação. Placas serão instaladas ainda na Folha 33 para orientar motoristas a utilizar a pista da esquerda antes de acessar a ponte antiga.

A ponte é acompanhada pelo DNIT desde 2017, quando depressões na pista e uma trinca na parte inferior chamaram atenção. À época, técnicos de Brasília confirmaram que a rachadura se tratava de uma junta de concretagem, sem risco imediato, mas a flecha (curvatura) permaneceu sob observação contínua. Com a evolução dessa deformação, o nível de alerta aumentou.

Tragédia da Ponte JK deixa alerta

A preocupação atual também é reforçada pela memória ainda recente da tragédia da Ponte Juscelino Kubitschek, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), que desabou em dezembro de 2024. O colapso matou 14 pessoas, deixou três desaparecidas e derrubou veículos e cargas químicas no Rio Tocantins.

Um laudo da Polícia Federal apontou que reformas mal executadas e negligência na manutenção podem ter contribuído para o desabamento da ponte, que já tinha mais de 60 anos de uso. Hoje, uma nova estrutura está em construção no local, com prazo de conclusão previsto para o fim deste ano.

A lembrança do episódio reforça a importância das ações preventivas no Itacaiunas: intervir a tempo evita perdas humanas e desastres ambientais.

Fonte: Portal Debate Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2025/15:34:00

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