Dona de boate é presa por suspeita de torturar garota de programa por 5 meses no RS; mulher alegou ter sido incentivada por ‘entidade religiosa’
Dona de boate é suspeita de torturar e manter garota de programa em cárcere por 5 meses após advertência de “entidade religiosa” — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Mulher foi presa e contou que entidade teria dito que vítima planejava matá-la. Outras três pessoas foram presas sob suspeita de participar dos crimes.
A Polícia Civil prendeu preventivamente a dona de uma boate no interior de Vista Alegre do Prata, na Serra do Rio Grande do Sul, suspeita de torturar e manter em cárcere privado uma garota de programa por cinco meses no local.
Segundo a polícia, a mulher de 45 anos disse que fez isso porque foi advertida por uma “entidade religiosa” de que a vítima planejava matá-la. A vítima, após ser resgatada, ficou hospitalizada por 14 dias.
Além da dona da boate, foram presas preventivamente outras três mulheres que trabalhavam no local e que teriam participação nos crimes. Elas respondem por supressão de liberdade, tortura e violência psicológica. Duas têm 31 anos, e uma 32. Todas foram levadas para o Presídio Estadual de Nova Prata.
A ação da polícia aconteceu na última sexta-feira (24), e a vítima estaria em cárcere na boate desde maio deste ano.
“A proprietária disse que vinha sendo advertida por sua ‘entidade religiosa’, no momento de incorporações espirituais praticadas na própria boate, de que a garota de programa arquitetava um plano de morte contra ela”, conta a delegada Liliane Kramm, responsável pela investigação.
A partir disso, “passaram a impor castigos e cercear a liberdade [da garota de programa] para que fosse feito o pagamento de suposta ‘obrigação religiosa'”, conta a delegada Liliane. A investigação indica que as lesões que ela sofria eram encobertas e que a vítima seguiria trabalhando, mas sem ser remunerada.
O caso foi descoberto depois que houve denúncia à polícia. Uma pessoa percebeu os ferimentos na vítima. A Polícia Civil conseguiu acessar telefones celulares das suspeitas, e neles havia fotos e vídeos da vítima agredida.
“Trata-se de um crime grave, com contornos de violência e perversidade que chocam até mesmo os policiais acostumados com a violência. A motivação é macabra e causa surpresa que as demais profissionais da casa tenham aderido a esta brutalidade sem qualquer ganho”, afirma a delegada Liliane.
A vítima ficou hospitalizada por 14 dias, recebeu acolhimento da rede de assistência social e, depois, voltou para a cidade onde mora a família dela, no Nordeste do país.
A boate foi fechada e teve o alvará cancelado.
Fonte: g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/10/2025/09:07:03
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