Dona de clínica de estética denunciada por clientes sofrerem lesões graves é indiciada pela polícia e investigada pelo Conselho de Farmácia no Pará

Foto atual de uma das vítimas que realizou o procedimento em agosto de 2020 na clínica “Face a Face Estética” — Foto: Arquivo pessoal/ Reprodução

Ela é ré em processo após mulheres relatarem lesões sofridas em tratamento com enzimas redutoras em clínica de Capitão Poço. ‘Elas foram submetidas a verdadeira sessão de tortura’, dizem advogadas.

O Conselho Regional de Farmácia (CRF) abriu neste mês uma investigação para apurar o caso de uma dona de clínica estética ré após ser denunciada pelo Ministério Público do Pará (MPPA) e indiciada pela Polícia Civil por lesão corporal conta pacientes. Ela é farmacêutica e está em liberdade à disposição da Justiça. (As informações são de Débora Soares, g1 Pará — Belém).

Cinco mulheres sofreram lesões graves após se submeterem a procedimento estético com uso de enzimas redutoras de gordura feito pela profissional denunciada.

As pacientes relatam “verdadeiras sessões de tortura” e problemas vivenciados até hoje por causa dos traumas causados pelos procedimentos.

O caso ocorreu na clínica de estética Face a Face em Capitão Poço que, segundo a denúncia, funcionava sem CNPJ, e sem licenças oficiais. O MP não pediu suspensão dela ao CRF por entender que, “em relação ao exercício profissional e qualquer suspensão cautelar, a responsabilidade fica por parte do conselho de classe da acusada”.

Questionado pelo g1, o CRF informou que seria constituída a Comissão de Ética para julgar o caso. “Em caso de comprovação das acusações e encontro das irregularidades, as sanções podem variar de advertências, multas, suspensão até a perda definitiva do registro profissional”, informou em nota.

O MPPA não solicitou suspensão profissional da acusada. Durante as investigações, a farmacêutica alegou que não era culpa de seu procedimento e sim de um lote errado enviado pelo laboratório PHD do Brasil.

Ao g1, a profissional Tayna Aguiar informou que as pacientes faziam um tratamento longo e que o problema ocorreu após a última sessão por erro no lote. Ela diz que entrou com processo contra o laboratório responsável, mas que mesmo assim, fez o que estava ao seu alcance e que fechou a clínica e vendeu os equipamentos para custar o tratamento das clientes.

Ainda segundo a denunciada, no momento, ela não está atuando como esteticista, mas trabalha como farmacêutica, em uma farmácia comunitária que pertence a sua mãe na cidade de Capitão Poço.

O caso delas não é isolado. Em novembro, no Pará, uma mulher perdeu um rim depois de aplicar enzimas para emagrecer, caso semelhante ao da cantora Paulinha Abelha que faleceu em fevereiro deste ano.

Jornal Folha do Progresso em 13/04/2022/08:50:11

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