El Niño causará seca durante o período de chuva no Pará

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Chuva que começou a cair no início da tarde é prenúncio de estiagem forte

A tendência é de que 90% dos municípios do Pará fiquem mais secos que o normal, até janeiro de 2016, e o tempo chuvoso seja também o mais seco dos últimos anos. É o que aponta a previsão do tempo, feita pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Belém. Mesmo que neste mês tenham ocorrido alguns focos isolados de chuvas em Belém, com tarde mais nublada e céu coberto, que devem permanecer até 10 de novembro, o tempo depois voltará à estiagem.

Em novembro, no Pará, a média dos índices pluviométricos são de 118 milímetros (mm) e devem ficar entre 10% a 70% abaixo da média histórica dos últimos 30 anos. Em Belém, deve ficar abaixo entre 30% e 40%. Ainda este mês a temperatura mínima ficará entre 22º e 25º e máxima de 31º a 38º no Estado.

Segundo Raimundo Abreu de Souza, coordenador do Inmet, tudo se deve ao fenômeno do El Niño, caracterizado por meteorologistas e pesquisadores no mundo como um dos mais fortes dos últimos tempos. “Monitoramos o El Niño, que é o aquecimento anômalo das águas do Pacífico Equatorial, e o Oceano Atlântico, para analisar quem vai ser determinante para resolver o problema da estiagem prolongada. Tudo é consequência direta deste fenômeno, que interage com a atmosfera mudando a circulação dos ventos, e, fatalmente, causa no Norte e no estado do Pará a redução de chuvas, porque há descida de ar seco nos altos níveis, que inibem a formação de nuvens e, em consequência, temos dias mais claros. Nossos sistemas de escala que produzem grandes chuvas mudam também junto com a circulação. Então, no Brasil só tem chuvas no extremo Sul e Sudeste. Mas no Pará persiste o período seco”, explica.

Assim, o especialista reitera que, por enquanto, predomina o fenômeno El Niño e a tendência é que persista até fevereiro ou março de 2016, influenciando no clima do Pará. “A previsão no Estado, com base no Oceano Atlântico, é que até janeiro de 2016 haja algumas pancadas de chuvas, aumentando o índice pluviométrico em relação a outubro e novembro de 2015, mas não atingirá a média histórica dos últimos 30 anos. Ou seja, é muito provável que teremos um período chuvoso, conhecido como inverno amazônico, mais seco que nos últimos anos. Até janeiro do ano que vem, não teremos chuvas em abundância, talvez somente a partir de fevereiro e março aumenta o índice pluviométrico, mesmo assim deverá ser mais seco que o normal”, afirma Raimundo Souza.

Ela ressalta que fazer um prognóstico dentro de uma situação atípica com esse fenômeno é difícil, mas em Belém a tendência é que haja redução de chuvas em relação à média histórica dos últimos 30 anos, entre 30% e 40%. “Pela manhã, deverá predominar céu claro, parcialmente nublado, e à tarde, por vezes, por efeitos convertidos, a liberação de umidade e evaporação, causar pancadas de chuvas em áreas isoladas em alguns dias somente. Mas a tendência é um período seco e iniciar dezembro também seco, porque não existe nenhum fenômeno que possa trazer chuvas para a região em novembro e dezembro”.

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SUL DO PARÁ

Conforme o coordenador do Inmet ressalta, em geral, o Pará estará com redução de chuvas de novembro a dezembro, no entanto, alguns lugares com menos intensidade e outros com intensa seca, como o sul do Pará, região na qual não choveu em setembro e em outubro. “Agora em novembro começarão as primeiras chuvas nesta região e os produtores da área poderão aproveitar para plantar um pouco”. É totalmente diferente a regularidade das chuvas do sul para o norte do Pará, onde se estabelece Belém, a região nordeste do Pará e ilha do Marajó.  “Nesta ilha terá mais seca e as chuvas não devem chegar lá até janeiro, somente porque acabaram as chuvas lá desde agosto de 2015”.

De um modo geral, ele afirma que visualiza que a ilha do Marajó terá menores índices pluviométricos, chegando até zero milímetro de chuvas em alguns meses, como novembro e dezembro, em especial o norte do Marajó, onde se localizam os municípios de Chaves, Afuá e Soure, e centro. Quanto ao sul da ilha, próximo de Breves, a tendência é que acompanhe a climatologia de Belém. “Porque as nuvens passam na capital, se formam devido a um corredor de umidade que entra pelo Oceano Atlântico, favorece o deslocamento pelos ventos de leste/nordeste e chega na parte sul e sudoeste do Marajó. Mas essas chuvas não atingirão a média e predominantemente ficarão secas”.

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Também serão atingidas pelas secas a região oeste do Pará, como Santarém, Monte Alegre e Óbidos. “Mesmo com a formação das linhas de estabilidades isoladas, as chuvas que acontecerem não atingirão a média e será seco em todo o Pará. A tendência é que até janeiro do ano que vem 90% do Estado fique mais seco que o normal, tudo consequência do El Niño”.
Por: O Liberal
Foto: Arquivo (O Liberal)
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981171217 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)  (093) 35281839  E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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