El Niño provoca seca e deixa 36 milhões enfrentando fome

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Foto: Mulugeta Ayene / AP- Situação é particularmente grave na Etiópia, onde 10 milhões estão em situação de insegurança alimentar

Os efeitos do El Niño sobre o continente africano estão sendo devastadores. De acordo com um documento da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 36 milhões de pessoas estão em condição de insegurança alimentar em países no Sul e Leste da África. As alterações no clima pegaram as autoridades de surpresa. Normalmente, o fenômeno que provoca o aquecimento das águas do Pacífico leva chuvas para a região. Mas, neste ano, causou a pior seca em décadas, com temperaturas recorde.

Em relatório sobre o Sul do continente, o Programa Alimentar Mundial afirma que “a seca relacionada ao El Niño sem precedentes e o estresse climático provocaram o segundo ano de fome e sofrimento para as pessoas pobres e vulneráveis, com sérias consequências que vão perdurar ao menos até a próxima colheita, em 2017”. O El Niño causou, entre outubro de 2015 e janeiro deste ano, a pior seca dos últimos 35 anos, com as maiores temperaturas dos últimos dez anos.

“Previsões de curto prazo indicam alta probabilidade de as chuvas abaixo do normal continuarem na região, sinalizando que esta pode se tornar uma das piores secas da História recente”, diz a agência da ONU. “É evidente que a safra de milho 2015-2016 será insuficiente para cobrir todas as necessidades do cereal para a região sem importação significativa”.

Na região, formada por 13 países, a estimativa é que 15,9 milhões de pessoas já estejam passando fome, sem contar a África do Sul. Zimbábue, Malaui, Lesoto e Madagáscar são os mais afetados, mas outros países, incluindo Suazilândia, Angola e Moçambique mostram sinais preocupantes. A falta de chuva afeta particularmente os pequenos produtores, atingidos pela segunda perda consecutiva na safra. E a queda na produção provoca inflação nos preços, afetando as populações mais pobres tanto no campo como nas cidades.

A República Democrática do Congo é o país com maior número de pessoas em situação de insegurança alimentar, cerca de 4,5 milhões, mas em relação à população, a situação mais crítica é no Zimbábue, com 2,8 milhões de pessoas passando fome, de um total de 9,5 milhões de habitantes. No mês passado, o presidente, Robert Mugabe, declarou Estado de Desastre por causa da seca, que gerou perdas de até 75% da safra em algumas regiões do país.

Foto: Mulugeta Ayene / APFoto: Mulugeta Ayene / AP

— Nós estamos vendo isso como uma crise regional, uma crise humanitária que ultrapassa fronteiras — disse Victor Chinyama, representante da Unicef no Zimbábue, em entrevista ao “Guardian”.

Outro relatório, elaborado pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA), aponta que nos quatro países na Península Somali, ao Leste do continente, a seca relacionada ao El Niño já deixa 20 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar. E há o risco crescente de epidemias de doenças relacionadas à contaminação da água, dada a combinação de falta d’água, saneamento e condições de higiene, altos níveis de desnutrição e deslocamento de populações.

SITUAÇÃO CRÍTICA NA ETIÓPIA

A situação é particularmente grave na Etiópia, onde mais de 10 milhões de pessoas estão precisando de ajuda para se alimentarem, além das 8 milhões que já recebem apoio do governo. Redes de proteção humanitária pedem US$ 228 milhões em fundos para evitar que a fome se alastre ainda mais. A estimativa é que 5,8 milhões de pessoas precisem de ajuda emergencial com água e saneamento. O governo do país está iniciando distribuição em massa por caminhão para áreas onde o consumo per capita diário está em menos de 5 litros. Países vizinhos, Djibuti, Eritreia e Somália, também são afetados, mas em menor escala.

— A Etiópia está sendo atingida por um gole duplo, tanto pelas mudanças nas estações chuvosas relacionadas às mudanças climáticas de longo prazo e, agora, pelo El Niño, que está levando o país para uma das piores secas em décadas — disse Gillian Mellsop, representante da Unicef no país.

Para Beatrice Mwangi, da organização World Vision, existe a necessidade imediata que distribuição de água e alimentos para os necessitados, mas a crise atual alerta para mostrar como comunidades estão vulneráveis às mudanças climáticas e precisam de planejamento de longo prazo para se adaptarem.

— Está se tornando de conhecimento geral que vamos experimentar cada vez mais secas — disse Beatrice. — No passado, acontecia uma grande seca a cada dez anos, depois tínhamos uma seca de cinco em cinco anos, agora as tendências mostram que elas vão acontecer a cada três a cinco anos. Então, nós estamos em uma crise, é verdade, mas isso será a nova norma. Dessa forma, nossas respostas precisam considerar que existe a mudança climática.
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