Em audiência de custódia, juiz mantém prisão preventiva do vereador Mano Dadai

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O vereador e sua ex-esposa foram presos na sexta fase da Operação Perfuga, denunciados por peculato e associação criminosa.

O juiz titular da 1ª Vara Criminal da comarca de Santarém, no oeste do Pará, Alexandre Rizzi, decidiu pela manutenção da prisão preventiva do vereador Mano Dadai e da ex-esposa do parlamentar, Patrícia Gomes, em audiência de custódia realizada na manhã desta quinta-feira (19), no Fórum de Justiça.

A defesa dos acusados pediu ao juiz a conversão da preventiva em prisão domiciliar, mas Alexandre Rizzi não acolheu o pedido. A defesa tem 15 dias a contar de 18 de abril, para apresentar defesa prévia na tentativa de convencer o juiz de que não há elementos para a manutenção da prisão de seus clientes. Após o recebimento da defesa prévia, o juiz terá de 15 a 20 dias para se manifestar sobre o recebimento ou não da denúncia. Caso receba, Mano Dadai e Patrícia Gonçalves passarão a condição de réus. Por enquanto, eles figuram como indiciados pela polícia e denunciados pelo MP.

Operação Placitum
Mano Dadai que está recolhido em sala especial do Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura, e Patrícia Gonçalves, que está recolhida na Central de Triagem Feminina, foram presos preventivamente no final da manhã de quarta-feira (18), pela sexta fase da Perfuga, batizada como “Operação Placitum”, em razão de acordo político que teria sido firmado com o ex-vereador Reginaldo Campos, resultando em desvio de recurso público.

A polícia civil apurou que em 2015, quando era apenas líder comunitário e presidente de partido político, Dadai fez acordo com Reginaldo Campos para lotação de sua esposa à época, como chefe de gabinete. Lotada no cargo, Patrícia recebeu durante 14 meses entre 2015 e 2016, o valor mensal de R$ 4 mil, sem nunca ter trabalhado efetivamente na Câmara Municipal de Santarém.

A Câmara Municipal de Santarém ainda não foi comunicada oficialmente do afastamento do vereador. Mas, a assessoria do parlamentar informou que vai protocolar o pedido de afastamento do vereador pelo prazo de 30 dias ainda nesta quinta-feira.

Segundo o vereador Tadeu Cunha, que está respondendo interinamente pela presidência da Câmara Municipal, a legislação permite que o vereador fique afastado pelo prazo máximo de 120 dias, sem remuneração. Após esse prazo, a Câmara pode chamar o segundo suplente para assumir o cargo.
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Por Sílvia Vieira, G1 Santarém, PA
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