Em oito anos, 10 pessoas morreram por febre amarela no Pará

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Maioria dos registros foram em 2017, com 11 diagnósticos, sendo sete mortes. O Pará não adota o esquema fracionado de vacinação.

A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) registrou, entre 2010 a 2017, 20 casos confirmados de febre amarela em seres humanos, desses 10 evoluíram para óbito. A maioria dos registros foram em 2017, com 11 diagnósticos sendo sete mortes.

Em 2016, houve um caso no município de Monte Alegre. Em 2015, a febre amarela foi diagnosticada em três pessoas, nos municípios de Afuá, Gurupá e Brejo Grande. Em 2014, houve um caso; e em 2013, também. Em 2012, não houve casos. Em 2011, dois casos, com um óbito. E em 2010, um caso com óbito.

Segundo a Sespa, o Pará, assim como os demais Estados da Região Norte, não adota o esquema fracionado de vacinação contra a doença por estar em área endêmica. Essa medida é adotada pelo Ministério da Saúde em outras regiões devido a ocasiões específicas. Diferente da habitual, a dose fracionada não protege durante 10 anos.

No Pará, a prevenção contra a febre amarela continua da mesma forma. Assim, a única forma de evitar a doença é a imunização. A vacina é gratuita e está disponível nas unidades básicas de saúde em qualquer época do ano.

Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença, como matas e zonas rurais. Pode ser aplicada a partir dos nove meses de idade e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes, pessoas com o sistema imunológico debilitado e pessoas alérgicas a gema de ovo.

Em 2018, o Pará ainda não registrou casos confirmados de febre amarela em macacos. Mas em 2017, do total de 434 macacos que foram a óbito, 20 morreram com diagnóstico confirmado para febre amarela. Os macacos infectados eram dos municípios de Alenquer, Belém, Concórdia do Pará, Curuá, Marituba, Monte Alegre, Novo Repartimento, Oriximiná, Óbidos, Piçarra, Placas, Rurópolis, Santarém e Tucuruí.

Em 2015 e em 2016 não ocorreram mortes de macacos por febre amarela. Ocorrências anteriores a 2015 registram que houve a possibilidade de coleta de amostra no primata encontrado na ilha do Combu, em Belém, quando foi descartada a infecção pelo vírus. Em 2014, não houve nenhum caso confirmado de óbito de primatas não humanos.

Por G1 PA, Belém
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