Empresário responsável pela embarcação que naufragou no Rio Xingu deve ser indiciado

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De acordo com a Segup, Alcimar Almeida da Silva deve ser responsabilizado pelas mortes dos 23 passageiros de um total de 53, computados pela Defesa Civil do Estado.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou na tarde deste sábado (26), que na próxima segunda-feira (28) a Polícia Civil deve indiciar Alcimar Almeida da Silva, proprietário da Almeida & Ribeiro Ltda, empresa dona da embarcação “Capitão Ribeiro” que naufragou no Rio Xingu, no município de Porto de Moz, sudoeste do Pará na terça-feira (22).

De acordo com a Segup o empresário deve ser responsabilizado pelas mortes dos 23 passageiros de um total de 53, computados pela Defesa Civil do Estado.

Ele deve ser indiciado com base no artigo 261 do Código Penal Brasileiro (CPB). De acordo com a lei “Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea”. A pena prevista é a reclusão, de dois a cinco anos.

Depoimentos

Na tarde deste sábado (26) o delegado Elcio de Deus terminou o dia colhendo o 19º depoimento dos sobreviventes. Segundo o delegado na segunda-feira (28) o empresário será convocado a prestar novas informações referentes ao inquérito. O proprietário já está obrigado a posicionar a embarcação para ser submetida ao trabalho de perícia científica.

Sobre o possível enquadramento do empresário no crime de homicídio com eventual dolo, o delegado disse que ainda está analisando todas as informações, seja dos depoimentos e da perícia da embarcação. “Estamos analisando as informações para ver o melhor caminho que o inquérito irá levar”, disse o delegado.

Ainda referentes ao depoimento de Alcimar Almeida, cerca de 50 passageiros estariam embarcados, sendo 36 adultos, seis crianças e oito funcionários que constituíam a tripulação. Um deles, o comandante do Capitão Ribeiro (navio), acabou morrendo afogado. Alcimar teria dito que 13 bilhetes foram vendidos em Porto de Moz e contabilizando os que pagaram e os que não pagaram o aproximado seria de 20 passageiros. Ele confessou que não tinha autorização de transportar veículos.

Fonte: Dol.
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