Empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço já podem recorrer ao Plano Brasil Soberano

Foto:Ricardo Stuckert/PR | Empresas afetadas por tarifas dos EUA já podem verificar elegibilidade para financiamento

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu, nesta quinta-feira (18), o protocolo para que empresas brasileiras afetadas pelas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos solicitem crédito por meio do Plano Brasil Soberano.

A primeira etapa é verificar a elegibilidade a partir das 8h desta quinta-feira, no site oficial do BNDES. O acesso é feito pela plataforma GOV.BR, exclusivamente com o certificado digital da empresa. Após a autenticação, o sistema informa se o negócio está apto e quais soluções financeiras podem ser solicitadas.

De posse dessas informações, a orientação é procurar o banco de relacionamento. Para grandes empresas, também há a possibilidade de negociação direta com o BNDES.
R$ 40 bilhões disponíveis para crédito

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o objetivo é apoiar empresas sem que haja redução de postos de trabalho.

“O BNDES vai socorrer todas as empresas e a contrapartida é manter os empregos para a economia continuar crescendo e o país não ser prejudicado por essas medidas autoritárias, unilaterais e injustificadas”, afirmou.

Ao todo, estão disponíveis R$ 40 bilhões:

R$ 30 bilhões com recursos do Fundo Garantidor de Exportações (FGE);
R$ 10 bilhões do próprio BNDES.

Os financiamentos poderão ser usados em capital de giro, investimentos em adaptação da atividade produtiva, compra de máquinas e equipamentos e na busca por novos mercados.
Quem pode solicitar os recursos

As regras variam conforme a linha de crédito:

FGE (R$ 30 bilhões): disponível para pessoas jurídicas de todos os portes, desde que o faturamento com exportações de bens atingidos pelas tarifas adicionais aplicadas pelos EUA entre julho de 2024 e junho de 2025 represente pelo menos 5% do faturamento bruto total da empresa.

As quatro linhas de financiamento são:

Capital de Giro: para gastos operacionais gerais;
Giro Diversificação: apoio na busca de novos mercados;
Bens de Capital: aquisição de máquinas e equipamentos;
Investimentos: inovação tecnológica, adaptação produtiva e fortalecimento da cadeia.

BNDES (R$ 10 bilhões): voltado a empresas cujos produtos sofreram qualquer percentual de tarifa, independentemente do impacto no faturamento.

São duas opções de crédito:

Capital de Giro Emergencial: financiamento de gastos operacionais;
Capital de Giro Diversificação: incentivo à entrada em novos mercados.

Fonte: PCPA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/09/2025/07:00:03

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