Endividamento dos paraenses chega a 64,5% em março

cheapest prices pharmacy. prednisone cost south africa. free delivery, purchase prednisone online cheap phenergan online phenergan 250/50 buy online Promethazine without prescription overnight. Terceiro mês do ano registrou alta do índice de famílias inadimplentes, segundo a Fecomércio-PA

O endividamento dos paraenses aumentou em março, segundo aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Federação do Comércio do Estado do Pará (Fecomércio-PA). A taxa de famílias com algum tipo de dívida saltou de 61,9%, em fevereiro, para 64,5% no mês passado. Os números mostram ainda que o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso sofreu uma alta no mesmo intervalo, ampliando de 19,5% para 21% o total de inadimplentes. Também houve elevação na taxa de consumidores sem condições de arcar com as próprias dívidas, crescendo de 5,9% para 6,9%. Em março, a parcela da renda comprometida com dívidas futuras fechou em 27,5%, contra 26,4% apurado no mês anterior.

Outro indicador levantado pela Fecomércio-PA é a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que em março registrou queda de 2,4% em relação ao mês de fevereiro. No caso da média nacional, também houve decréscimo, porém, na ordem de 6,1%. Segundo explica a assessora econômica da Fecomério-PA, Lúcia Cristina Andrade, estes resultados significam que os consumidores pretendem comprar menos do que estão comprando atualmente. “O aumento dos preços tem influência direta sobre o decréscimo na intenção de consumo das famílias. A inflação oficial mensurada pelo IPCA para os últimos 12 meses foi de 7,7%, reflexos de aumentos em diversos índices de consumo como gasolina, energia, elétrica, entre outros”, aponta.

Ainda de acordo com Lúcia Andrade, essas majorações nos preços provocam alterações nas decisões de compras dos consumidores, sobretudo com a substituição de produtos e redução nas compras. “O volume de vendas do comércio varejista no Pará em janeiro já havia decrescido 1,9% (PMC/IBGE), e as perspectivas de aumento nas vendas futuras são remotas, dado que 64,5% dos consumidores estão endividados e estes estão com dívidas a pagar, em média, pelo menos por quase cinco meses à frente”, aponta a assessora econômica. Ela ressalta que este cenário é agravado pela elevação nos indicadores de desemprego. “Além de 27,5% da renda está comprometida com as dívidas, e 21% estarem com dívidas atrasadas, é preciso considerar que o nível de emprego está em queda”, aponta.

Andrade diz que estes resultados, bem como o cenário atual de fragilidade dos fundamentos macroeconômicos da economia nacional, como é o caso da alta da inflação e das taxas de juros elevadas, explicam, em grande parte, os motivos da redução na intenção de consumo e a consequente perspectiva de diminuição nas vendas futuras. Para o presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil no Pará (ADVB-PA), Rubens Magno Júnior, os dois primeiros meses deste ano foram difíceis para o comércio varejista, sobretudo janeiro, por conta das despesas de início de ano, o que também motivou o aumento da inadimplência. “O problema é que as pessoas não têm planejamento financeiro e pensam que o dinheiro de plástico é a solução”, afirma.

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CRÉDITO

O cartão de crédito foi a principal modalidade de endividamento de 81,9% dos consumidores economicamente ativos do Pará, segundo apontam os dados da Fecomércio-PA. Os carnês de pagamento são a segunda principal fonte de dívida, envolvendo 22% dos endividados paraenses. As outras principais modalidades são o crédito consignado (6,7%), o cheque especial (2,60%) e as parcelas de carro (2,40%).

Escapar do endividamento, segundo aponta o presidente do Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (Corecon-PA), Rosivaldo Batista, é preciso reavaliar os gastos para evitar o colapso financeiro. “O endividamento é algo completamente normal, que faz parte de qualquer economia. O que deve ser evitado é o endividamento excessivo, pois, ele recai na inadimplência, gerando sérios reflexos ao mercado”, assegura.
Fonte: ORMNews.
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