Entregador é xingado por delegada após se recusar a subir em condomínio de Belém

O caso ganhou repercussão na quinta-feira (17), quando Kari Klat foi flagrada agredindo e xingando o entregador no momento da entrega do pedido em um condomínio no bairro Parque Verde, em Belém

Prints do chat entre o entregador Tiago Miranda e a delegada Kari Grazielle Klat mostram que ele, desde o início, pedia que ela fosse buscar o pedido de comida por aplicativo na portaria do condomínio em Belém. A delegada de Polícia Civil afirmou que estava com o pé machucado e exigiu que ele fosse até o apartamento.

O caso ganhou repercussão na quinta-feira (17), quando Kari Klat foi flagrada agredindo e xingando o entregador no momento da entrega do pedido em um condomínio no bairro Parque Verde, em Belém. O motivo da discussão seria porque o entregador não foi deixar a comida na porta do apartamento.

A conversa virou confusão na portaria do condomínio. Eram 12h54 da quarta-feira (16), quando Tiago pediu que a cliente aguardasse na portaria para receber o pedido. Ela respondeu dizendo que estava com pé machucado e pediu para que ele subisse.

O entregador continuou na portaria e ela foi avisada pela portaria que ele não queria se deslocar até o apartamento. Até que abriu um chamado no aplicativo, informando que o entregador se recusou a entregar o pedido. Depois disso, ele insistiu quatro vezes para que ela buscasse o alimento. Já ela disse que desceria pela segunda vez.

“Vou abrir um B.O. contra você, você delegada com uma atitude dessa“, ele disse.

A delegada respondeu: “Fique à vontade! Também vou abrir um contra o senhor, por ter retirado meu pedido, por não ter entregado o pedido”.

O caso é apurado pela Corregedoria da Polícia Civil. Imagens do momento da confusão na portaria mostram a delegada tentando tirar o celular da mão do entregador: “Bora, seu vagabundo, me dá a p**** da comida. Eu paguei.”

Os vídeos viralizaram nas redes sociais mostrando a delegada gritando com o entregador, exigindo que ele entregasse a comida, e ameaçando dar voz de prisão. Ambos registraram boletim de ocorrência.

A Associação dos Delegados do Pará (Adepol) disse, em nota, que a delegada estava com ferimento no pé e por isso pediu entrega na porta do apartamento, que o ciclista a chamou de “folgada” e não pediu o código de entrega. Ela disse ainda, que o entregador queria levar o pedido, e por isso disse que poderia dar voz de prisão. Ainda segundo ela, as imagens divulgadas não mostram a totalidade dos fatos.

Na quinta-feira, e também nesta sexta-feira (18), outros entregadores de aplicativo se deslocaram para a frente do condomínio, localizado no bairro Parque Verde, a fim de protestar contra a atitude da delegada.

A delegada registrou que está sofrendo tentativa de intimidação pelo entregador e outros colegas. O entregador nega.

Já Tiago explicou que não tem permissão para entrar em condomínios, muito menos subir para um apartamento a fim de efetuar a entrega de pedidos.

🔎 No Brasil, os entregadores não têm obrigação de ir até a porta dos clientes, segundo os principais aplicativos de delivery que atuam no país.

Em nota, o aplicativo iFood informou que “não tolera qualquer tipo de ofensas, agressões, preconceito ou assédio envolvendo entregadores, clientes ou estabelecimentos cadastrados” e que ” está à disposição das autoridades para colaborar no que for necessário”. (Com g1)

 

Fonte: Mateus Souza e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/04/2025/14:48:03

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