Especialistas anunciam: Pará vai ajudar Brasil a dobrar produção de cacau

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Produção de cacau no Pará é destaque -Especialistas em agronegócios reunidos na última semana em São Paulo afirmaram: a produção de cacau no Pará vai ajudar o Brasil a superar muitos concorrentes no mundo. A afirmação foi feita na semana passada durante o mais recente “Fórum Estadão – A Importância do Cacau na Economia Brasileira”. O secretário de Agricultura, Hildegardo Nunes, e técnicos da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira do Pará (Ceplac/PA), representaram o estado no evento.

A cada safra, o Pará mostra cada vez mais potencial produtivo. A produção paraense já é três vezes maior que a da Bahia, até então o maior e mais tradicional produtor de cacau no país. Segundo os técnicos da Ceplac, a safra 2015/2016 no Pará está com previsão para 120 mil toneladas – média de 900 quilos por hectare plantado – enquanto a da Bahia tem uma previsão de ficar entre 107 e 110 mil toneladas.

Desde julho o Pará passou a ser considerado o maior produtor de cacau do Brasil. Ano passado, produziu entre 105 e 110 mil toneladas, enquanto a Bahia produziu 160 mil. A forte estiagem prejudicou a produção baiana na safra seguinte.

Cerca de 80% da produção cacaueira paraense vem de pequenas propriedades. A última pesquisa Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), informou que o valor bruto da produção de cacau no Pará dobrou em dez anos, passando de R$ 245 milhões para R$ 496 milhões.

Convidado para ser um dos palestrantes do Fórum Estadão, Hildegardo Nunes afirmou que na última safra, o cacau deixou nos cofres paraenses mais de R$ 600 milhões. “Estamos incentivando os produtores, investindo em novas e modernas tecnologias, num projeto que começou no atual governo. O resultado agora começa a aparecer, e tem tudo para ser ampliado cada vez mais”, destacou.

Para Hildegardo, a boa produção acontece graças a uma peculiar combinação de esforços cooperados e condições muito oportunas para a produção paraense. “Além de parcerias entre o governo do Estado e entidades governamentais, privadas e do terceiro setor para que a assistência técnica chegue às lavouras, o protagonismo da rede de pequenos produtores – que é a grande força da produção paraense -, as boas experiências do cacau em modelos agroflorestais de plantio e as condições geográficas, de solo e clima da Amazônia, são hoje os grandes trunfos da virada do cacau paraense, esperada para breve”, afirmou Hildegardo Nunes.

Alem do Pará, outros estados que até então apresentavam pouca tradição na cultura começam a aparecer com mais força na produção. Entre eles, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Sergipe, Ceará e Rio Grande do Norte.

Fonte: RG 15/O Impacto e Agência Pará

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