Esquema de golpe em hospitais do Pará saía de presídio, aponta Polícia

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A Polícia descobriu detalhes de como agia a quadrilha que enganava parentes de pacientes internados em UTIs de hospitais do Pará e outros seis estados. As investigações apontaram que os envolvidos comandavam o esquema de dentro de presídios.
As imagens cedidas pela Polícia Civil mostram uma revista nas celas da penitenciária de Mata Grande, no Mato Grosso. Segundo as investigações, três suspeitos agiam para enganar as famílias de pacientes. Com apreensão de celulares, papéis e agendas com informações, sete suspeitos de integrar a quadrilha foram identificados, todos estão presos.
De acordo com a polícia, o esquema começava com quem estava fora da cadeia, que pesquisava na internet nomes de hospitais e de médicos. O grupo também fornecia números de contas bancárias para ajudar os presos na hora de aplicar o golpe. Em seguida, eles ligavam para os hospitais e se identificavam como médicos, convencendo os funcionários da UTI a passar informações sobre o prontuário dos pacientes internados.
Munido com os dados dos pacientes, os presos ligavam para os parentes deles. Os falsos médicos diziam que o doente estava muito mal e precisava fazer um exame urgente para não morrer. Mas a família teria que pagar.
Algumas vítimas procuraram a polícia. E desde junho deste ano, o esquema começou a ser investigado. O Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde do Pará informou que recomendou que todos os hospitais reforçem o plano de segurança de informações sobre os pacientes.

Do G1 PA

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