Estação verificará movimentos e estrutura da terra na região de Monte Alegre

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Parque Estadual de Monte Alegre, no oeste do Pará (Foto: Ideflor-Bio/Divulgação)

A estação integra a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e fica sob a responsabilidade da Rede Sismográfica do Centro e Norte do Brasil.
A Estação Sismográfica MAL2, que fica localizada no Parque Estadual de Monte Alegre (Pema), oeste do Pará, vai monitorar a atividade sísmica, movimento pesado na superfície que pode causar terremoto, maremoto ou tsunami. Desta forma, será possível produzir informações em tempo real sobre o movimento e a estrutura interna da Terra na região de Monte Alegre.

A gerente do Pema, Patrícia Messias, ressaltou que os dados produzidos pela Estação vão subsidiar pesquisas em unidades de conservação ainda pouco estudadas. “É essencial a parceria entre as UCs e as instituições de pesquisa, a fim de produzir conhecimentos que ajudem na conservação e na proteção da biodiversidade do local”, acrescentou.

Com o fomento às pesquisas, segundo os envolvidos, será possível transmitir informações à sociedade e instituições interessadas em questões geofísicas e sismológicas.

O Pema é uma Unidade de Conservação localizada na calha norte do Rio Amazonas, no oeste do Pará. A MAL2, que fica localizada no local, integra a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e fica sob a responsabilidade da Rede Sismográfica do Centro e Norte do Brasil, vinculada à Universidade de Brasília (RSCN-UnB).

Em Monte Alegre, a implantação e manutenção da MAL2 é feita em parceria pelo Laboratório de Estudos Sísmicos e Sismológicos da Amazônia (Lessam), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-bio), que gerencia o Pema.

A MAL2 ocupa uma área de aproximadamente seis metros quadrados. O equipamento é formado por um sensor responsável por registrar a movimentação do solo e um registrador, que armazena as informações, além de baterias, painéis solares, sistemas elétricos e sistema de transmissão de dados via satélite.

De acordo com o professor da Ufopa, Paulo Azevedo, é necessário que uma estação sismológica seja instalada em um local com segurança, facilidade de acesso, distância de fontes de ruídos (rios, estradas e rodovias) e, de preferência, que seja em áreas onde há pedaços de rochas internas que escapam para fora do solo, onde fica instalado o sensor.

“A escolha do Pema para ser a base da MAL2 se dá porque o Parque cumpre basicamente todos os pré-requisitos para o funcionamento da estação”, afirmou o professor.

Além da MAL2, o Pará possui estações sismográficas nos municípios de Itaituba, Novo Progresso, Parauapebas e Tomé-Açu. Os dados produzidos pela estação de Monte Alegre e pelas outras estações em funcionamento no Estado são públicos e podem ser acessados on-line, em portais como o da Rede Sismográfica Brasileira e do Observatório Sismológico da UnB.

Por G1 Santarém, PA

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