Ex-candidato a vereador é preso acusado de mandar matar casal

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(Antônio Santos nega a autoria do crime Foto| Divulgação/Polícia Civil) –  Ex-funcionário do casal era pressionado para comprovar uma compra de gado que afirma ter feito anos atrás, mas que nunca pagou pela suposta aquisição.
O ex-candidato a vereador, Antônio Carlos Alves dos Santos (PTB), de 53 anos, foi preso na quarta-feira (2) em Parauapebas, sudeste do estado, acusado de mandar matar o casal Arlindo Setúbal dos Santos e a esposa dele, Francisca Lucirene Alves do Nascimento. O crime ocorreu no último dia 11 de agosto, na chácara de propriedade das vítimas, zona rural de Curionópolis.

O motivo da execução estaria relacionado a uma compra de gado não paga pelo suspeito anos atrás. “Ele pegou algumas cabeças de gado há alguns anos e esse casal insistia em ver esse gado, o que foi se prolongando durante um tempo. No dia que foram encontrados os corpos do casal ele teria marcado de mostrar o gado”, informou o delegado Élcio de Deus, diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil.

Antônio Santos, entretanto, nega a autoria do crime. O acusado chegou a ser preso, no início das investigações, porque foi encontrada uma espingarda na casa dele, mas a arma não tinha relação. Ele pagou fiança, foi solto e respondia o processo em liberdade.

Com o avanço das investigações, o delegado fez a representação da prisão preventiva de Antônio Carlos Alves dos Santos, que foi deferida pela justiça de Curionópolis.

 Casal foi executado dentro da própria casa (Foto: Reprodução)

Casal foi executado dentro da própria casa (Foto: Reprodução)

CRIME

O casal Arlindo Setúbal dos Santos e a esposa dele, Francisca Lucirene Alves do Nascimento, foram assassinados em sua chácara, onde teriam ido tentar se refugiar da covid-19. Os corpos foram encontrados pelo caseiro na manhã do dia 12 de agosto deste ano.

Cápsulas de pistola 380 e revólver foram encontrados no local do crime. Arlindo, de 56 anos, estava amarrado com as mãos para trás e a esposa Francisca, de 65, ao lado, com a cabeça em um travesseiro.

Das vítimas nada teria sido levado. O casal era bastante conhecido, pois eram pioneiros em Parauapebas. Apesar da prisão, as investigações ainda não foram encerradas.

Autor: Alessandra Gonçalves/Diário do Pará em Marabá/quinta-feira, 03/12/2020, 20:09

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