Exército se dirige para trecho da BR-163, no Pará, para iniciar a pavimentação da rodovia

O Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro foi convocado para ajudar na pavimentação do trecho de 65km da rodovia que virou um grande atoleiro durante às chuvas do mês de fevereiro no sudoeste do Pará.

O Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro saiu do estado de Minas gerais com destino ao distrito de Morais Almeida, em Itaituba, no sudoeste do Pará, com a missão de ajudar no asfaltamento do trecho de 65 quilômetros da rodovia BR-163, entre os municípios de Trairão e Novo Progresso, no sudoeste do Pará.

Um comboio com 20 militares e 13 caminhões transportando dezenas de equipamentos e maquinários pesados deixou do estado de Minas Gerais demorará seis dias para chegar à Morais Almeida, onde será a base dos militares para o asfaltamento do trecho da rodovia que virou um grande atoleiro em fevereiro de 2017, devido às fortes chuvas na região.

“A missão desse comboio, das viaturas e equipamentos militares, que estão seguindo para a BR-163, é justamente colaborar com a missão do Exército de conservação e pavimentação de 65 quilômetros da BR-163, no Pará”, disse o coronel Fábio Lincoln, Comandante do 2º Batalhão Ferroviário.

O atoleiro no trecho não asfaltado da BR-163 deixou mais de quatro mil caminhoneiros parados na rodovia por três semanas, esperando que as condições de tráfego melhorassem. Eles tinham como o destino o porto de Miritituba, em Santarém, para escolar a produção de grãos e óleos vindos do estado do Mato Grosso.

As associações exportadoras de óleos e cereais disseram que o prejuízo com os caminhões parados na rodovia foi de R$ 1,2 milhão por dia, com o atraso do escoamento da safra de soja e milho pelo porto de Miritituba.

De acordo com o economista Nélio Bordalo, com a pavimentação de 65 quilômetros da BR-163 vai facilitar o escoamento da produção de grãos e óleos da região centro-oeste do país, além de redirecionar os caminhões que estava despejando as cargas nos portos da região sul e sudeste para o porto de Miritituba.

“Essa produção estava sendo escoado nos portos do sul e sudeste, e isso está sendo direcionado para cá, para a região norte, através do porto de Miritituba. Com isso, há uma redução, principalmente em função da distância. Isso reduz significativamente o frete “, completou o economista.

Fonte: G1 PA.
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