Falta de internet em prédio do Ibama aprofunda crise do setor madeireiro no Pará

Contrato de fornecimento de banda larga expirou em meio a problemas de atraso na emissão de autorizações de exportação (Foto:Divulgação)
Contêineres para exportação se acumulam enquanto solução não aparece
A crise do setor madeireiro com a superintendência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) no Pará ganhou um novo capítulo esta semana.

O contrato de fornecimento de internet do órgão expirou, obrigando todos os funcionários a reestabelecerem o regime de trabalho remoto.

Os representantes do setor produtivo de base florestal madeireira do Pará enfrentam há três meses prejuízos por conta da lentidão do Ibama na emissão de autorizações de exportação, com contêineres parados e produtos estragando.

Os contratos expirados englobam a sede do órgão na capital, Belém, além das gerências executivas de Santarém e Marabá, bem como a Unidade Técnica de Altamira, a base avançada de Novo Progresso e a unidade localizada dentro do Aeroporto Internacional Val-de-Cans.

Os pontos de acesso à internet via cabo nos seis locais custarão aproximadamente 220 mil reais e serão válidos por um ano.

Já a instalação dos pontos de internet, a serem pagas no primeiro mês do novo contrato, custará 8 mil reais.

Nas últimas semanas, o setor acumulou tentativas de reverter o quadro que já gerou um prejuízo bilionário: reuniu com o vice-presidente Hamilton Mourão, realizou greve no porto de Vila do Conde, em Barcarena, e até chegou a acordar com o Ibama uma ordem de serviço para que 39 analistas ambientais constituam força tarefa para analisar os processos pendentes, mas a iniciativa não resultou na celeridade esperada.

“Não fazem nada. Tem saído 20 autorizações por semana. Deveriam ser 120”, conta o diretor executivo da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará, Eduardo Leão.

Em nota, o Ibama informa que a licitação para contratar um novo serviço de internet no Pará já está em andamento.

“O pregão foi homologado na última sexta-feira (15) e o processo segue para fins de assinatura do contrato. O Ibama reforça que as atividades continuam sendo realizadas com base no Plano de Providências da superintendência”, afirma.

Sobre os atrasos na expedição de autorizações, o Instituto diz que tem trabalhado para retomar o fluxo habitual e que as especificidades regionais estão sendo resolvidas dentro das possibilidades do órgão.

Fonte:O Liberal /Eduardo Laviano
20.10.21 15h50
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