Fapespa lança Boletim Agropecuário do Pará 2021

Criação de bovinos é um dos destaques do Boletim (Foto:Divulgação/Agência Pará)

Publicação traz diagnóstico sobre o setor, com dados e números da agropecuária em todo o Pará

Foi apresentado nesta terça-feira (7), durante o 56º Encontro Ruralista, no Palácio da Agricultura, o Boletim Agropecuário do Pará 2021, que tem como objetivo auxiliar o agronegócio paraense, com um diagnóstico do setor que considera os indicadores disponíveis no Pará sobre quantidade produzida dos cultivos agrícolas, taxas de produtividade, valores da produção, níveis de empregabilidade, investimentos disponibilizados pelas linhas de créditos rurais e níveis de comercialização externa. A publicação é organizada pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

Um dos destaques do documento é o crescimento da pecuária nacional e paraense nos últimos 10 anos, que aponta um crescimento do rebanho do Pará proporcionalmente acima da produção total brasileira.

Enquanto o rebanho nacional obteve variação média anual no período de 0,6%, o paraense obteve 2,7%. Entre 2011 e 2020, o rebanho paraense registrou um crescimento global da ordem de 37,1%.

O município de São Félix do Xingu, no sudeste paraense, possui o maior rebanho bovino do país, com cerca de 2,4 milhões de cabeças, enquanto Marabá está em terceiro no ranking nacional, com 1,3 milhão de cabeças.

O rebanho bubalino do Pará é o maior do país, com pouco mais 600 mil de cabeças, segundo o Boletim, portanto, correspondente a 40% do total encontrado no Brasil e praticamente o dobro da produção do estado do Amapá, que possui o segundo maior rebanho, com pouco mais de 300 mil cabeças.

Entre 2019 e 2020, o efetivo paraense cresceu cerca de 11%. No entanto, no mesmo período, o maior crescimento proporcional foi verificado no Mato Grosso, no total de 44,3%.

Entre os municípios paraenses, a região marajoara segue como sinônimo da criação de búfalos, com o município de Chaves sendo o detentor do maior rebanho do estado, com uma parcela de 31,5% do total do Pará.

Ele é seguido pelos municípios de Soure (15,4%), Cachoeira do Arari (8%) e Porto de Moz (6,8%). Em termos proporcionais, o Boletim destaca uma “forte expansão produtiva de Prainha e Porto de Moz, que aumentaram seus rebanhos em 30% e 26%, nesta ordem, entre 2019 e 2020”.

O Boletim chamou atenção ainda para os crescimento de outras criações na comparação entre 2020 e 2019, como o rebanho galináceo (1%), o suíno (2,8%) e o equino (2,8%). Já a criação de codornas registrou retração de 72,5%. O Boletim completo está disponível em www.fapespa.pa.gov.br.

Por:Eduardo Laviano

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