Fazendeiro condenado por assassinato de Dorothy Stang voltará à cadeia

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“Taradão”, condenado pela morte de Dorothy Stang, deve ser reconduzido à cadeia nas próximas horas (Foto:Antônio Silva)

STF determina prisão preventiva de Reginaldo Pereira Galvão, condenado a 30 anos de reclusão pelo assassinato da missionária

A 2ª Vara do Júri da Capital, Comarca de Belém, presidida pelo juiz titular Raimundo Moises Alves Flexa, expediu na manhã desta terça-feira (16)  ordem de prisão ao fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como “Taradão”, condenado pelo homicídio da missionária Dorothy Stang, morta no município de Anapu, no Pará, em 12 de fevereiro de 2015. O condenado deve retornar ao presídio em algumas horas.
A ordem foi enviada à Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe). A unidade prisional para qual ele será encaminhado ainda não foi informada.

Habeas Corpus

Em maio de 2018, o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu o habeas corpus ao fazendeiro Regivaldo Galvão, que foi preso em setembro de 2017. O decreto de prisão preventiva foi determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para cumprimento provisório da pena pela morte da missionário Dorothy Stang, em sentença de 30 de abril de 2010, quando ele foi condenado a 30 anos de reclusão, mas aguardava julgamento de recurso em liberdade.

No dia 19 de fevereiro de 2019, a 1ª turma do STF, presidida pelo ministro Luiz Fux, indeferiu a ordem e revogou a liminar anteriormente deferida, determinando o cumprimento da decisão do STJ.

Além de Regivaldo, outros quatro acusados foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 27 anos de reclusão. Foi compravada a participação deles, alguns executores, outros mandantes. A missionária foi morta a tiros.

Os julgamentos começaram um ano após os assassinatos, em 2006. De acordo com a investigação da Promotoria, Dorothy defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas. Essas terras eram reivindicadas por fazendeiros e madeiros da região, o que gerou conflito por terra. Ainda segundo a promotoria, essa teria sido a motivação do crime.

Fonte:Redação Integrada

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