Feminicídio- Homem é condenado a 25 anos de reclusão por matar ex-mulher

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Jurados acolheram qualificadoras de motivo fútil e por feminicídio. (Foto:Reprodução)

Jurados do 4º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Cláudio Henrique Lopes Rendeiro, votaram pela condenação de Erlon Cardoso Gerhardt Manfredo, de 45 anos, egresso do sistema penal em processo de reabilitação com trabalho na fábrica Esperança. Ele confessou esfaqueado a ex-mulher Ana Paula Gomes do Nascimento, de 32 anos, diarista e vendedora de comida regional, por não ceitar o fim do relacionamento.

A pena aplicada ao réu de 25 anos, que será cumprida em regime inicial fechado. O sentenciado vai permanecer preso para cumprimento de pena provisória e por antecedentes criminais de tráfico de drogas.

A decisão acolheu a acusação do promotor do júri Alexandre Manoel Rodrigues, que sustentou a autoria de homicídio qualificado por motivo fútil e pela condição do gênero da vítima mulher, caracterizando o feminicídio, causa de aumento da pena.

Em defesa do réu atuou a advogada Nathalia Carmen Rodrigues e Silva, que sustentou a tese, excludente de ilicitude da legitima defesa putativa, não acolhida pelos jurados. A advogada também sustentou a tese desclassificatória de homicídio qualificado para lesão seguida de morte, também não acolhida pelos jurados.

Uma irmã da vítima compareceu para depor e relatou que nunca presenciou situação de violência contra sua irmã, que estava separada do marido há três meses. A depoente disse que a irmã foi morar na sua casa e sabia que o acusado não aceitava o fim do relacionamento de dez anos, mas, na véspera do crime, o réu havia ligado para o celular da vítima que estava no “viva voz”, ocasião em que ouviu o réu ameaçou a irmã se não reatasse o relacionamento.

Outra testemunha que compareceu para depor trabalhava na mesma barraca de comidas da vítima e confirmou o esfaqueamento na vítima. O depoente disse que antes viu o ex-marido circulando na área.

No interrogatório o acusado confessou ter feito cinco golpes de faca na vítima, alegando que a faca estava com a vítima que tentou lhe ferir, tendo este tomado a arma. O réu disse que, após desferir o primeiro golpe com a faca, a vítima tentou correr, sendo alcançada pelo réu que desferiu mais facadas na mulher. Socorrida por populares, a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu na Unidade de Pronto Atendimento da Ilha.

O crime ocorreu no começo da madrugada do dia 15 de julho de 2018, próximo ao local onde a vitima vendia comida regional, na Ilha de Mosqueiro, na Região Metropolitana de Belém.

Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Glória Lima/02/10/2019 16:27
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