Feriados prolongados de 2017 forçam antecipação das aulas

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O dia de ontem foi a data escolhida por muitos estabelecimentos da capital

Os mais de 10 feriados prolongados previstos para 2017 forçaram a maioria das escolas a iniciar mais cedo o calendário letivo – já nos primeiros dias de janeiro. O dia de ontem foi a data escolhida por muitos estavelecimentos da capital para retomar as atividades escolares. Com o fim de férias, é hora de dar até logo aos desenhos, às brincadeiras intermináveis, à soneca prolongada. A chegada das aulas traz de volta a necessidade de retomar as lições de casa e as obrigações com os horários, o que inclui acordar bem mais cedo.

É tempo, no entanto, de rever amigos e conhecer novos colegas de classe, assim como de descobrir um novo universo de conhecimentos em mais um ano letivo.

A diretora pedagógica Juliana Almeida explicou que a antecipação tem por objetivo contemplar os 200 dias de aulas regulares. “A gente organiza o calendário de modo que tenhamos os dias letivos completos. Como em 2017 haverá muitos feriados, foi preciso começar as aulas mais cedo, para conseguir manter a carga horária”, esclareceu.

Nesta segunda-feira, pais e crianças se dirigiram para mais um início de calendário escolar debaixo de uma chuva fina e céu nublado a manhã inteira. A auxiliar administrativa Monike Araújo, de 30 anos, mãe de Nícolas, de 8, e Tarso, de 3, sabe muito bem o que é lidar com as dificuldades da primeira semana de aulas  depois de mais de 30 dias de férias.

Na hora de pegar o filho caçula na escola, depois do primeiro dia de aula, ela lembrou a necessidade dos ajustes nos horários das crianças para recuperar o ritmo. “Tem toda uma preparação para readaptar os filhos, principalmente quando são pequenos, para ajudá-los a retomar o ritmo de aula depois das férias. Na primeira semana sempre tem a dificuldade pra fazê-los acordar um pouco mais cedo do que estavam habituados nas férias”, explicou.

Para Monike, o segredo para melhorar o rendimento escolar das crianças após o período de férias é estabelecer horários saudáveis para dormir. “Coloco para dormir bem mais cedo já tentando fazê-los acordar dispostos, no ritmo, para estudar”, sugeriu. Acompanhando a mãe, Nícolas revelou estar dividido entre a saudade dos amiguinhos e a vontade de continuar de férias. “Eu fui pra Mosqueiro. Queria ficar de férias e também queria voltar a estudar. Na verdade, eu queria que meus amigos fossem comigo pras minhas férias”, comentou.

Na primeira semana de aulas, é comum que as crianças, sobretudo as menores, estranhem o ambiente e chorem sentindo a falta dos pais. A respeito desta dificuldade que pais e filhos enfrentam no começo das aulas, Juliana Almeida disse que a fase de entrosamento entre crianças, professores e escola é fundamental para que os alunos se sintam acolhidos. “Neste primeiro momento a gente faz um acolhimento. A criança vai se acostumando ao ambiente, aos professores, aos funcionários da escola, e só a partir disto é que iniciamos, de fato, as aulas”, apontou.

Dentre os principais contratempos enfrentados no início do ano letivo, ela destacou a falta de concentração e disposição para estudar em razão das poucas horas de sono. “Hoje em dia, as crianças querem dormir muito tarde, acompanhando o ritmo dos pais. Quando os alunos dormem tarde, eles já chegam para estudar com sono, com preguiça, indispostos, mal humorados. Os pais têm que impor horários regulares para dormir para que as crianças tenham melhor rendimento na escola”, argumentou.

Fonte: O liberal.

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