‘Fiquei em choque e mal consegui socorrer ela’, diz motorista de caminhão onde estava sargento morta por criminosos na BR-163

Eden contou sobre ação criminosa que aconteceu na noite de terça (20) na BR-163 — Foto: Bena Santana/94 FM

O motorista contou que após abordarem e atirarem na PM, os criminosos ainda tentaram roubar outro caminhão que fazia o transporte de mercadorias da mesma empresa.

O motorista que estava no caminhão abordado por criminosos no KM 129 da BR-163, no oeste do Pará, falou sobre os momentos de terror vivido na noite de terça-feira (20). Éden Gilberto Bairros de Lima viajava com a sargento Maristela Gomes Pantoja que acabou sendo atingida e morta na ação criminosa.

Em entrevista ao repórter Bena Santana, da 94 FM, o motorista contou que os criminosos abordaram o caminhão por volta das 21h30 e que a troca de tiros durou menos de 2 minutos. Tempo suficiente para atingir a sargento pelo menos 4 vezes.

“Inexplicável. Foi tudo muito rápido, questão de um minuto, um minuto e meio, vários tiros. Fiquei sem reação nenhuma. Eu mesmo fiquei em choque e mal consegui socorrer ela [Maristela]”, contou Éden.

Éden viajava com Maristela com destino à Altamira, porém iriam pernoitar em Rurópolis e seguiriam viagem pela manhã. O carro com os criminosos seguia na mesma direção do caminhão. A sargento estava trabalhando como segurança particular.

“Desceram dois indivíduos armados para próximo ao caminhão e ao abrir a porta do carro, eles devem ter percebido que ela estava armada e começou uma troca de tiros entre eles”, contou o motorista.

O motorista contou que após a troca de tiros, os criminosos acabaram desistindo do roubo e voltaram para o carro deles. Éden acredita que um dos criminosos foi atingido.

“Eles desistiram de roubo, não sei se ela [Maristela] acertou um deles e eles voltaram para o carro. A gente saiu pela porta do motorista, até então eu não havia percebido que ela estava alvejada, e ao ver que eles tinham desistido do roubo eu fui atrás dela e só aí que fui ver que ela havia sido atingida”, continuou.

Depois de trocar tiros com a sargento, os criminosos seguiram o outro caminhão que fazia o transporte de mercadorias da mesma empresa, mas também não conseguiram roubar a carga e acabaram fugindo pelo Travessão do KM 130.

“Nenhum dos dois caminhões não foi mexido em nada da mercadoria. Não conseguiram efetuar o roubo”, completou Éden.

O caso
sargentaMaristela Gomes Pantoja tinha 49 anos de idade e estava na reserva da corporação, mas estava trabalhando como segurança — Foto: Redes Sociais

Maristela Gomes Pantoja tinha 49 anos de idade e estava na reserva da corporação, mas estava trabalhando como segurança — Foto: Redes Sociais

A 2ª SGT Maristela Gomes Pantoja estava na reserva, mas estava trabalhando como segurança em um caminhão quando foi abordada por 2 criminosos. Eles trocaram tiros e 4 deles acabaram atingindo a policial.

Maristela foi atingida no queixo, tórax, abdome e coxa. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu em Belterra, mas morreu a caminho do hospital em Santarém.

Por Dominique Cavaleiro e Bena Santana, G1 e 94 FM — Santarém, PA

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