Fotógrafo é agredido e sindicalista ameaçado de morte em Barcarena

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Repórter denunciou ação da empresa Bunge, acusada de dano ambiental e da morte de três pessoas

O repórter fotográfico e cinematográfico Herlon Peres de Oliveira, de Barcarena, que presta serviço para a RBA, foi agredido e ameaçado de morte naquele município, na última quinta-feira, 11. O crime se apresenta como flagrante retaliação ao exercício profissional. O repórter tem documentado a ação da multinacional Bunge, empresa de transporte e armazenamento de soja, acusada de dano ambiental que teria levado três pessoas à morte e cerca de 200 pessoas ao adoecimento devido à contaminação ocasionada pelo despejo de soja estragada no rio. Veja a Nota Pública na íntegra:
NOTA PÚBLICA
O repórter fotográfico e cinematográfico Herlon Peres de Oliveira, de Barcarena, que presta serviço para a RBA, foi agredido e ameaçado de morte naquele município, na última quinta-feira, 11. O crime se apresenta como flagrante retaliação ao exercício profissional. O repórter tem documentado a ação da multinacional Bunge, empresa de transporte e armazenamento de soja, acusada de dano ambiental que teria levado três pessoas à morte e cerca de 200 pessoas ao adoecimento devido à contaminação ocasionada pelo despejo de soja estragada no rio.

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A matéria publicada pelo jornal Diário do Pará no último domingo, 7, assinada pelos jornalistas Carlos Mendes e Paulo Jordão com fotos de Herlon Oliveira, traz à tona a denúncia da comunidade ribeirinha do Furo do Arrozal e da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf). A notícia foi repercutida na Câmara Federal pelo deputado Edmilson Rodrigues (Psol), que cobrou providências das autoridades.
Herlon registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Barcarena, na sexta-feira, 12, dando conta que às 22 horas da véspera, ele foi abordado na rua por dois homens armados de revólveres que estavam numa motocicleta e com os rostos ocultos por capacetes. Um deles disse para o outro: “acaba logo com ele (Herlon)”, conta a vítima. A dupla imobilizou o jornalista agarrando-o pelo braço esquerdo que foi colocado nas costas e, em seguida, teve o rosto encostado na grade de uma escola. Um conhecido do repórter avistou a agressão e gritou, momento em que Herlon notou a presença de um Corsa prata que possivelmente dava cobertura à dupla.
Os bandidos avisaram o jornalista para ele “não se meter onde não devia” e deram uma coronhada na cabeça da vítima, abandonando-a ensanguentada e semi consciente no chão. Ele será submetido a exame de corpo delito em Abaetetuba, na próxima semana. O líder da Fetraf de Barcarena, Bosco de Oliveira Martins Júnior, entrevistado na matéria do Diário, também registrou boletim de ocorrência dando conta de ameaças de morte sofridas.
O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), cumprindo o papel de defensor dos Direitos Humanos, da Liberdade de Imprensa e do livre exercício da profissão, vem a público repudiar essa sequência de crimes e cobrar a manifestação pública do secretário estadual de Segurança, Jeannot Jansen. O Sinjor enviará ofício cobrando a adoção de providências urgentes a fim de investigar e deter a ação dos criminosos.
Também exigimos explicações da Bunge sobre todas as denúncias de domínio público que recaem sobre a empresa, especialmente, considerando as circunstâncias que colocam essa multinacional como a única suspeita de autoria da ameaça e agressão ao jornalista e ao líder da Fetraf.
É inadmissível que a Democracia duramente conquistada neste país venha a ser ameaçada pelo autoritarismo de empresas que venham se instalar no Pará, com a anuência do Estado, para usurpar a dignidade e o direito à informação do nosso povo. Não vamos tolerar tentativas sorrateiras de calar o jornalista em nosso estado.
SINDICATO DOS JORNALISTAS DO ESTADO DO PARÁ
Fonte: Carlos Mendes

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