Funcionário morre após se sufocar com farelo e desmaiar dentro de silo de armazém em MT

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O funcionário teria descido em uma moega – espécie de silo onde são armazenados os grãos – para retirar o farelo que estavam no fundo do equipamento.

Francisco Carlisson da Conceição, de 29 anos, morreu na zona rural de Santa Rita do Trivelato — Foto: Arquivo pessoal

Um funcionário morreu nessa sexta-feira (22) depois de se sufocar e desmaiar dentro de um silo de um armazém de uma fazenda na zona rural de Santa Rita do Trivelato, a 445 km de Cuiabá.

Segundo a Polícia Militar, a vítima foi identificada como Francisco Carlisson da Conceição, de 29 anos.

O proprietário da fazenda relatou que Francisco trabalhava no armazém onde eram colocados os produtos usados para fabricação de ração.

O funcionário teria descido em uma moega – espécie de silo onde são armazenados os grãos – para retirar o farelo que estavam no fundo do equipamento.

Ainda de acordo com o dono da fazenda, Francisco teria se sufocado com os produtos – compostos por farelos de milho usado para fazer ração para porcos – e desmaiado.

Os outros funcionários sentiram falta do colega e começaram a procurá-lo. Francisco foi encontrado desmaiado debaixo do farelo. Eles gritaram por socorro enquanto tentavam reanimar o colega.

Francisco foi colocado em um carro e levado para um Pronto-Socorro na Comunidade Pacoval, a 7 km da fazenda onde estava. O enfermeiro da unidade, percebendo a gravidade, ajudou a encaminhar o funcionário para o hospital da cidade.

A fazenda fica a 37 km de Santa Rita do Trivelato, em uma região sem asfalto, a 30 minutos da comunidade onde Francisco foi levado.

O enfermeiro disse aos trabalhadores que o médico do posto só atende no local duas vezes por semana e não estava na unidade.

Francisco foi transferido para o hospital da cidade. Durante todo o trajeto os colegas e o enfermieor tentaram reanimá-lo.

O médico do hospital, ao receber a vítima, constatou que Francisco já estava morto. O corpo dele foi encaminhado a uma funerária da região.

Por Denise Soares, G1 MT
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